Quem Gosta de Ouvir Nao quer Falar

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Eu gosto de apreciar o céu de madruga , ouvir o mundo em silêncio e escutar os sussuros de minha alma.

É melhor ouvir a reprimenda de um sábio que a canção de um tolo, porque qual o crepitar dos espinhos na caldeira, tal é o riso do insensato. E isso é ainda vaidade.

NA PELE DO CERRADO (soneto)

Pulsa mais do que se pode ouvir
Vário mais do que deve imaginar
Mas, não se pode nele se banhar
Sem nele o teu chão os pés sentir

Aqui, pois, o céu é do azul do mar
Teu horizonte na vastidão a reluzir
Num encarnado que nós faz ouvir
Tons no vento no buriti a ressonar

O contraste é somente pra iludir
Hibernando e, encantado o olhar
No árido inverno dos ipês a florir

Num espetáculo que vai embalar
Do marrom ao virente a se colorir
Pele do cerrado, agridoce poetar

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado
2017, julho
Cerrado goiano

Obrigada por me aguentar !!

Por suportar minhas loucuras, ouvir minhas filosofias, me escutar sem julgar, me animar e me apoiar sempre, dar bronca se necessário.

Por estar sempre perto, mesmo distante. Por me entender e me amar assim, do jeitinho que sou.

Obrigada por fazer parte da minha vida.

Feliz dia dos amigos

Eu acredito em milagres.
Posso vê-los sempre
que diminuo o ritmo dos passos,
para ouvir o ritmo do coração.

Aluísio Cavalcante Jr.

Vou pra algum lugar
Onde possa recordar
Ouvir o canto dos pássaros
Deitar na grama
Na sombra de uma árvore
Sonhar acordado

Lá pra onde vou
O nascer do sol leva esperança
O som do riacho me adormece
Lugar de brisa mansa
Me acalma
Ouvir o sussurro do vento
E nos sonhos mais lindos
Sonhar que posso voar

Lá onde vou
Tristeza não entra

Tire um tempo para ouvir seu coração, nem sempre a razão tem toda razão...

EU ME RENDO A TI

Deus, eu ouvir dizer que tu ampara os desprezados, que cura os angustiados... Por isso reuni as minhas últimas forças e vim. Aceita? É um coração em pedaços. Desculpa, isso é tudo o que tenho para te oferecer. Mas se quiseres, podes me refazer e me acolher naqueles braços que se abriram para o mundo. Tu estava lá suportando tudo, pois podia olhar para o futuro e contemplar o meu presente estado, sabia que um dia eu iria precisar da tua ajuda. Senhor, cá estou, me olha agora. Sei que não sou nada que desperte desejo, mas tu vês em mim algum proveito? Deus, eu preciso de ânimo para continuar e nem sei qual rumo tomar. Mostra-me o caminho, dê sentido a minha vida, eu preciso ser alguém. O que queres que eu seja? Tens algum plano para a minha vida? Não me deixe a mercê de mim mesmo, já provei que não sei me cuidar, não existe salvação noutro lugar. Acredito que não estou aqui por acaso, porque estive tão longe a ponto de não ter capacidade para te buscar. Alguém me disse que, na verdade, foste Tu que me atraíste; então dá-me o teu perdão. Em nome do teu filho Jesus Cristo, eu imploro que me aceite. Eu me rendo a ti.

— Jucelya McAllister

Só quero um rádio e um rap para ouvir
para a minha arte tropa poder evoluir.

Meu coração como de costume é gelado, mas ao ouvir tua suave voz, ele aquece como um fogão a lenha no inverno, acompanho de um bom mate amargo para cultivar nosso amor.

O Menino a Mãe e o Radio
O menino que adorava ouvir rádio com sua mãe, era um radio de madeira com um passarinho e as letras ABC Voz de Ouro, era grande e demorava ligar e ficava em cima de um móvel na cozinha onde a mãe costumava passar horas ouvindo, o menino ficava ao lado de sua mãe observando ela cantar junto com o radio, o menino ficava vendo a mãe cozinhar, lavar roupas e limpar a casa, mas sempre ouvindo radio, ele adorava ver sua mãe cantar com seu olhar fraterno ensinando com muita paciência todos os deveres da casa, ele a acompanhava de mãos dadas em todos os lugares que costumavam ir e sempre ouvindo os conselhos e ensinamentos de comportamento e educação, assim o menino fora criado com sua mãe cantando com o radio, eram varias canções, várias novelas, um programa que tinha um burro (teimoso), uma vaquinha (malhada) e tinha uma voz que dizia É o Zé Bétio e batia em panelas dizendo acorda já são 06:00hs era quando o menino acordava para ir a escola, quando nas férias costumava passar na casa de uma tia e seus (10 primos (as)), sua tia também adorava ouvir radio, mas só de musicas caipira, o menino se divertia com uma Dupla de Japoneses Caipira que cantavam com sotaque muito engraçado, seus primos tinha radinho de pilha e costumavam dormir com ele na beirada da cama, o menino achava legal e queria ter um também, mas sabia que sua mãe não podia comprar, era um artigo de luxo e caro, mas o menino aproveitava o radio do primo quando ele não estava, durante o dia costumava brincar em campo de futebol do outro lado da rua e aos fundo do campo uma mata fechada onde junto com seus primos costumavam explorar, mas só até uma nascente de água onde se refrescavam, não iam muito adiante com medo de se perderem, brincavam de cipó nas árvores feitos tarzam, em uma de suas férias o menino não brincou na mata por medo de um acampamento Cigano que lá estavam, ele ficava por horas na janela do quarto da sua tia que dava pra ver melhor o acampamento, seus primos mais velhos lhe contou histórias sobre os Ciganos pegarem criancinhas, foi a primeira vez que o menino viu um acampamento e ficou com medo, mas era muito bom a convivência com seus primos e primas, a noite o menino era o último a pedir a benção de sua tia que também era sua madrinha, o menino deitava em um dos quartos e contava para si esperando sua vez da benção 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10 e então ele gritava benção madrinha e ficava esperando “Deus lhe Abençoe, era uma vida simples que o menino tinha, mas era muito feliz com tudo que tinha, com o amor de sua família e assim o menino se divertia, escutava radio e até decorava algumas musicas, como a que tocava todos os dias na radio (RONNIE VON - A PRAÇA), foram muitas canções, o menino queria escrever musicas ou até cantar tocando seu violão de plástico com poucas cordas, mas tinha mesmo era vontade de ter seu próprio radinho de pilha para embalar seu sono, apesar de ouvir todos os dias ao lado de sua mãe que cantava com o radio, ela tinha a voz bonita e um longo cabelo preto com tranças que o menino ajudava fazer, nesta época era comum ver os homens (Operários) com um radinho de pilha segurando contra a orelha e o menino observava as cores, modelos e tamanho, comparando com o grande radio de madeira de sua mãe, e como uma caixinha tão pequena podia tocar as mesmas musicas já que não tinha fio para ligar na tomada, eram muitas coisas que se passava na cabeça do menino que não conseguia entender e tudo era, “Como, porque”, no mundo de uma criança há inocência, curiosidade, querem ser muitas coisas, querem saber o que não entendem, não há maldades as que têm foram posta por adultos, assim o menino passava seus dias ao lado de sua mãe com um radio de madeira ABC, até que um dia sua mãe parou de cantar, o radio parou de tocar e o menino parou de ouvir “A Praça” e sem ter tido a oportunidade de ter o seu próprio radinho de pilha, mas o menino sabe que sua mãe ainda gostaria de se sentar ao seu lado e ouvir e cantar o seu velho radio de madeira, assim como o menino adoraria ouvir sua Mãe cantar:
“A mesma praça, o mesmo banco, as mesmas flores, o mesmo jardim, tudo é igual, mas estou triste porque não tenho você perto de mim”...
(mas o menino sempre visita sua mãe).
(Ricardo Cardoso)

Gosto de pessoas que sabem sentir e ouvir o vento, gente que sabe sentir os cheiros das coisas, pessoas que sabem capturar a alma.
Porque são pessoas de verdade, que tem doçura, que tem sensibilidade e que tem amor.

Poeminha da vida

Quero um jardim em versos e a vida cheia de flores...
Ouvir o cantar dos passarinhos, flores belas nas janelas, borboletas a voar,joaninhas sobre as folhas ,e as cigarras a cantar...
Ver o sol brilhar ou a chuva banhar as flores de todos os tipos e multicores...
Quero ver casais cheio de amor e o voar do beja-flor...
Quero ver a vida em cores de aquarelas,quero ver a vida toda bela... E todos que amo presente nela.

A gente precisa se dar a oportunide de conhecer, sentir, tocar, ouvir o novo. As vezes fixamos a mente em determinada situação ou pessoas, e estagnamos, deixamos de seguir a lei natural que é sempre em frente, com isso, com essa desconfiança, estagnados perdemos oportunidades maravilhosas, como é bom viver, seguir em frente, sem medos, sem miasmas, seguir em frente, receptivos e com o peito aberto pra viver essa estadia maravilhosa aqui, é simplesmente hilariante o que o universo pode nos proporcionar. Mude o foco, o novo pode ser maravilhoso, e se não for, não se rebaixe, não aceite nada menos que the best.

A poesia da amada...
(Nilo Ribeiro)

Banho de luz,
alma lavada,
é isso queproduz,
ao ouvir tua palavra

o espírito eleva,
a paz enebria,
a mente sossega,
tua voz é poesia

mulher delicada,
doce beleza,
mulher equilibrada,
humilde nobreza

tem carência,
tem insegurança,
tem benevolência,
tem perseverança

mulher materna,
mulher que brilha,
mulher que se supera,
é mãe, é filha

mulher menina,
mulher diva,
é vida que ilumina,
ilumina a vida

tecer qualidade,
é o óbvio exaltar,
é a mais linda divindade,
que Deus pode criar

mulher a todo momento
ocupa os versos meus,
é uma deusa com sentimento,
uma deusa filha de Deus

banho de luz,
alma lavada,
assim o poeta produz,
a poesia da amada...

- Beijo de saudade -

É ouvir o coração dizer que a hora chegou
A do encontro e também da despedida
É sentir o doce da sua boca misturado ao salgado das nossas lágrimas
Quando nossos lábios se apertam na ânsia de ficar
E se afrouxam na esperança de que um dia possam se reencontrar.

As pessoas veem o que querem ver ...ouvem o que querem ouvir ...a verdade pouco importa!!

As vezes eu prefiro ficar calado, pois o mundo prefere ouvir a melhor mentira, a ouvir as pessoas que falam a verdade. (lexgrafia)

O último suspiro

A vida esvai lentamente
Enquanto meus olhos começam a fechar
Começo a ouvir a doce sinfonia do silêncio
Tudo está passando tão depressa
Cada lembrança da infância ao presente que já não mais me pertence
Não sei se dói
Agora que tudo se acaba
Queria um pouco mais de tudo o que me fez feliz
Seu olhar profundo
Seu sorriso irradiante
Sua ternura singular
Tudo se encaixa perfeitamente em todos os cenários da minha felicidade
Adeus luar prateado
Adeus crepúsculo tristonho
Adeus praias e campos
Adeus amada
Adeus rebentos

Muitos falam, sem ao menos ouvir, muitos falam querendo ter razão, muitos falam pra serem reconhecidos... Em quanto isso for regra, jamais haverá crescimento, pois a sabedoria estar no ouvir e não no falar.