Quem Corre Cança
Olhar cúmplice do desejo...
Tão cúmplice é teu olhar
E confidente a tua boca
O rio corre pra o mar
Adoro a tua voz rouca
Ah! Como quero te amar
Beijar-te deixar-te louca
Quero teu corpo abraçar
Te adoro tirando a roupa
Na cama tu me enlouqueces
Com maravilhoso olor
E assim o dia amanhece
Com a gente fazendo amor
Em meus braços tu adormeces
Tão linda feita uma flor.
-Alegra-te miúdo corre depressa os teus pais voltaram para casa a guerra terminou pega nos lápis e canetas faz um desenho e mostra-lhes o quanto são importantes para ti como uma faixa de luz que as lâmpadas escondem segredando paixões.
Mano!
Corre lá na frente do espelho e pergunta pra pessoa que vai aparecer, oque tu pode fazer por ela, pra ela ser mais feliz.
já dizia Tiradentes:
"- O papel mais arriscado, quero para mim!"
e eu também quero correr o risco
percorrer os riscos traçados pelos caminhos
quero (ar)riscar meu destino
traçar meu papel fundamental, fora a fora
rabiscar os riscos no papel que tenho que interpretar
desenhar nos papéis em branco, as flores
que me encantam e meu coração que hora me desencanta
é normal, faz parte da minha (a)normalidade
são anomalias da idade
e quando escrevo traço um voo de liberdade
e então me arrisco no amor-próprio
dou-me a propriedade de ser feliz
nem que seja por um instante, numa folha alva de papel
escrevo e descrevo-me para não enlouquecer
faço de mim um diário rabiscado, a ser queimado
pois nele contém todos os meus segredos, meus desvelos,
meus excessos, meus sentimentos, escrúpulos, amor,
afetos e coisas abjetas...
dia após dia eu rio, só rio sem amar, sou um rio sem mar
e o objetivo é fazer de mim um poema
declarar-me em forma de poesia
lúdica como a alegria
ser simplesmente interessante
uma alma flutuante, ante o céu
uma criatura pensante, na vida e nas feridas
que me foram abertas na marra, no murro
e chegando à conclusão, só (me) leia se quiser
e só atreva se tiver coragem de me interpretar
no teatro da vida e se voce tiver em sã consciência
tire voce próprio (as suas conclusões
portanto não deixarei de arriscar minha felicidade
cultivo flores de verdade, que é pra não perder
o perfume e a beleza da vida!!!
Quando tudo corre bem, ninguém lembra-se de agradecer à Deus, mas quando tudo corre mal, somos os primeiros a atribuir a culpa do nosso fracasso à Deus. Não basta só pedir, a que saber ser grato.
sou como a água agreste que corre sem esgotar...em busca de abraçar o mar, ou ao encontro dum sonho maior...
Eu em campo de batalha, só paro de lutar quando a última gota de sangue não corre entre as minhas veias! Quando as minhas pernas não me deixam de pé, quando os meus braços não se levantarem!
O tempo corre porque é a finalidade dele correr...E não parar! Mas, haverá uma hora em que ele se fará jus, irá respirar, e se lembrará dos caminhos por onde já passou...Reduzirá a velocidade, e pedirá ao vento: retorna! Me traga algo que no caminho ficou.
Sobre meu aniversário:
Os anos passam mas certas coisas ficam.
A vida corre num pulsar insano e também lindo.
Tantos sonhos, tantos planos, tantos pedidos.
Não vemos a hora de ter 18, a maioridade, que risco!
Então essa idade chega, e também as preocupações, as responsabilidades, as ocupações, a busca de habilidades, o trabalho, a faculdade... Meu Deus, que fase!
Devia ter aproveitado mais a minha infância, mas é tarde!
Tarde para voltar atrás, mas a tempo de aprender com as massas:
Como super-heróis os anos voam, mas sem capa, estes “sem graças”;
Mais cedo ou mais tarde temos que tomar uma decisão, sem delongas, sem farsas.
Ou pegamos o controle do jogo e tentamos ganhar, ou entregamos logo nossas cartas.
Cá estou eu, entendendo agora estas máximas
No voo 2.7 destes anos “sem graças”.
Mas uma coisa é certa, Deus nunca me abandonou;
Mesmo na correria, e até quando não merecia, ele sempre me abençoou.
Não sou do tipo que corre atrás
Mas não deixo escapar fácil
Não me despreze, ignore
Porque você pode precisar de mim
Quando eu não precisar mas de você.
Invejo!
Eu invejo
Aquele que não se importa
Que não vê e não entende
E que corre ferozmente pela fama e o poder
Eu invejo você
Que quer tudo isso aos montes!
E que cansa, não descansa
Que só pensa em correr!
Eu invejo a tua inveja
De quem pode mais que tu
Que te faz se apequenar
Eu invejo ele também
Que de ego se completa
Dane-se o mistério, traga-me a mesmice
Eu invejo o seu amor
Pelos dramas e romances
Do John Green e da Clarice
Mais que tudo, eu invejo a ignorância
Que se furta a conhecer da própria insignificância
Tornar-se adulto é como quando você é criança e está passando por um cômodo sem luz. Você quer correr e fugir, mas tem de ter controle e andar até achar o interruptor
Lágrimas da natureza
O rio corre apressado pro mar,
sem se importar com os obstáculos,
muito menos com as impurezas
que lhe obrigam carregar.
O rio sempre escolhe,
ao contrário dos homens,
os caminhos mais simples,
ainda que mais longos.
Com paciência escava as rochas
por onde constrói passagens,
mas não ameaça o solo ou a areia
que não lhe oferecem resistência.
Se não fosse o homem
que expõe o solo,
que a chuva carrega
e assoreia seu leito,
não mudaria seu curso.
Teria as margens livres
para abrigar suas cheias,
e não chamariam catástrofes
as águas que, como as lágrimas,
os homens não contém no peito.
O rio corre apressado
como se temesse o homem,
e não soubesse que é infinita
a jornada que não termina no mar.
No seu destino deixa as impurezas,
se purifica no sal e esvanece ao sol,
para evaporar aos céus de onde despenca
como as lágrimas da natureza
que tenta, inutilmente, lavar a sujeira
que faz o homem em todo lugar.
Não sou dessas que corre para um abraço, sou orgulhosa demais, quieta demais, a verdade é que eu nem abraço… não qualquer um, melhor, só abraço umas duas pessoas das dezenas que conheço. Sou dessas que depois de não te ver por 2 meses chega ao teu pé devagar, põe um sorriso tímido no rosto e fala uma merda qualquer, sou dessas que nunca corre para o abraço por medo mas sempre abre os braços para quem corre na minha direção.
Corre livre o pensamento que não nasce de carência, necessidade ou obrigação. Mas é erro ou ilusão supor que o ato de pensar está liberto do substrato daquilo em que se pensa por vontade.
- Relacionados
- Cuide de Quem Corre do seu lado
- Corre
