Quem Corre Cança
É perigoso ser religioso – quanto mais religioso, mais perigo corre. A religião ensina amor e humildade. Amar os outros como a si mesmo e ser humilde são ideais muito bonitos. Praticá-los é outra coisa… Falar de amor e humildade e vivê-los são coisas distintas. Quanto mais discurso, menos prática. O amor e a humildade são silenciosos – não falam de si mesmos e não chamam atenção.
A mentira é a filha anã do Diabo, que com suas pernas curta corre, mas sempre é alcançada pela Verdade.
E deixe chover amor,
respingos de cor.
Vida que gira,que corre...
Que vai...
E a gente as vezes se atropela para alcançar.
Amando...Caindo...Chorando...Sorrindo...
Se fechando ,se abrindo.
E no fundo o que ser quer,é afago!
Ninho...Carinho...
O que não se mede...
Apenas sente...
Se percebe...
Se vê...
Guarda na alma.
Se espalha na vida!
Acolhe no tempo,
Em que descobrimos que precioso
mesmo, é amar e viver,
Em viver intensamente para o amor !
22/10/18
Essa é nossa jornada
"A vida é como um rio
Que corre para o mar
E evapora até nuvem formar
E esta nuvem ela fica carregada
Volta pro mesmo rio
Essa é nossa jornada
E este rio deságua no mar
A vida é um ciclo temos que respeitar
Não adianta nadar contra essa correnteza
Temos de saber lidar
Com os mistérios da natureza
Quando a morte chegar
Ainda poderemos estar vivos
No pensamento de alguém
Na leitura de um livro
Ou então numa bela canção
Que representa uma forma de oração."
FRIO (cerrado)
Quem o contentar dirá destas noites de frio?
Corre no cerrado de galho a galho, arrepio
Dum vento seco e bravio. E eu, aqui tão só
Em queixas caladas, calafrios, é de dar dó
Recolhido na tristeza do invernado cerrado
Cheio de solidão, de silêncio e de pecado...
Que corrosiva saudade! Esquisita e estranha
Uma está lembrança forjada na entranha
Do inverno, caída de outrem, fluindo amargor
Onde, em sombrio sonho, eu vivendo a dor
Sem querer, na ingratidão, com indiferença
No vazio da retidão, da ilusão e da crença
Que acirrado frio, sem piedade, ofensivo
Que me faz reclusivo, neste cárcere cativo
Insano, em vão, duma melancolia lodaçal
Que braveja, me abraça e me faz tão mal...
Por que, pra um devaneador esta paragem
Que ouriça, e é tão deslocada de coragem?
Ah! quem pode me dizer pra que assim veio?
Se está tortura é passageira, assim, eu creio.
E a minha miséria aberta, escorre pelo olhar
Receio... e mais gelado fica em mim o pesar.
Uma prosa alheia, uma penitencia escondida
Se é só o frio, por que esta insânia homicida?...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
14 de julho de 2019
00’17”, Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Se não for andar comigo nas nuvens me deixe só. Você corre o risco de despencar da minha ilusão para a sua realidade... “
Aqui a firma é forte
Nós corre lado a lado!
Pra um dia contar a história
Da mina que mudou tudo
Que veio da Zona Leste
Pra virar dona do mundo!
Quais conhecimento você precisa para realizar os seus sonhos? Quando descobrir, corre e vá conquista-los!
Pra que ou porquê corre-se atrás de algo uma vez que tudo é pertencente ao tempo, uma vez que só a ele é pertinente, já que o mesmo é imperecível e implacável,
"A vida me ensinou que não vale apena corre atrás do vento. Pois, mesmo que eu me esforce, sempre voltarei de mãos vazias."
_Não desperdice seu tempo com pessoas que não acrescenta nada em sua vida.
#Renatosilva.1989
Tempo: quando o passado nos assombrá e o futuro nos tira o sonho,
o presente corre de nós; mas lembre_se isto é tão somente um
ilusório de sua mente , que perdeu o foco no hoje .
Menina de rua
Ela é gente, não é grande
É pequena.
Ela brinca, pula, corre, dança
E em galhos se balança
Ela nunca perde a esperança.
Por ela muitos passos calçados passam
Mas os passos dela são descalços.
Ela é frágil ela sonha ela tem esperança
E de sorrir nunca cansa
Mesmo embora sua alma chora.
Ela gosta de bonecas mas não as tem
Ela sente fome também
E guarda as migalhas
Que ganha de alguém.
Ela quer ser médica, cantora, engenheira
Ou veterinária...
Mas dorme sobre tralhas ofendida por Canalhas que a tratam com desdém.
Ela é frágil meiga e delicada
Mas seu espirito é tão forte quanto as
Marquises e pontes que dorme com
Outros aos montes.
Ela é filha mais não tem pais
Vive nas ruas adorando casais
E sobrevivendo aos natais.
Ela é carente ela é valente
Não ganha presente mas fica
Contente se ganha das gentes
Um pouco de paz.
Ela é humana humilhada sem
Ser amparada tratada como bixo
Procurando brinquedos
No meio do lixo.
Ela é um anjo jogadas a sorte
Esperando a morte ou quem
Sabe alguém que se importe
E a ela adote, lhe abrace bem
Forte, pergunte seu nome
E descubra o amor.
...a menina de rua encontrou um lar.
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