Que Saudades eu tenho da Aurora da minha Vida
[...]
Ele é aurora
Ela é fim de tarde
Ele é tempestade
Ela é garoa
Ele é furacão
Ela é redemoinho
Ele é dia
Ela é noite
Ele é prosa
Ela é poesia
Ele é ponto
Ela é virgula
Ele é bomba
Ela é pena
Ele é realidade
Ela é sonho
Ele é gestos
Ela é palavras
Ele é olhar
Ela é sorriso
Ele é silêncio
Ela é falatório
Ele é momento
Ela é eternidade
Ele é vivência
Ela é lembranças
Ele é memórias
Ela é fotografias
Ele é ação
Ela é reflexão
Ele é exato
Ela é exagero
Ele é agora
Ela é um pouco mais tarde
E todo mundo diz que ele completa ela e visse versa que nem feijão com arroz.
Nossa Amizade
Meus sentimentos vêm aurora
E transforma-se em utopia,
Que se transforma em realidade.
A harmonia que vem do meu interior
Favorece a felicidade que tenho.
O osculo da nossa amizade em mim,
Me enamora pela vida,
Fazendo com que eu jamais esqueça tua face.
BOA NOITE
Sempre lembrando que os bons sonhos da noite
serão realizações do novo dia e aurora!
Isso somos nós, que exercemos nossos dons de vida e amor.
Bom é viver e amar!
"Ao despontar a aurora, faça estas considerações prévias:
Depararei com um inconveniente, com um ingrato, com um insolente, com um mentiroso, com um invejoso, com um solitário. Tudo isso lhes acontece por ignorância do que é bom e do que é mal. Mas eu, que observei que a natureza do bem é o belo, que a natureza do mal é o vergonhoso, que a natureza do pecador é parente da minha própria natureza, porque participa não do mesmo sangue ou da mesma semente, mas da inteligência e de uma parcela da divindade, não posso sofrer dano de nenhum deles, pois nenhum me cobrirá de vergonha; nem posso zangar-me com meu parente nem odiá-lo […]. Agirmos, pois, como adversários uns dos outros é contrário à natureza. E o fato de manifestar indignação e repulsa é atuar como adversários". (Marco Aurélio, imperador)
Apolo
Vens do fundo desta noite
Como uma aurora vibrante
Trazes-me o sol e o tempo
Doces
Como mel a escorrer
Da memória
Vens do fundo desta noite
E do centro da glória
Lavar-me o olhar
De silêncios e deserto
Desperto
Sou a tua seara em flor
O teu azul do mar
O teu céu
Sou o Apolo que viaja
Nos teus olhos
Perfume
O vento corrupia
Sobre as rosas
Trazendo o cheiro da aurora.
Viva o dia, com sua aurora,
Ilumina e irradia como outrora
Viva o dia, com sua pintura,
Amostra e mostra, benção pura.
O Brilho da Aurora
Desde sempre fico abismado com o brilho da aurora de um novo dia.
Não entendia como era possível sua beleza, o jogo de cores.
Até me perdi entre os tons de cinza e azul.
Mas foi no dia em que te vi pela primeira vez,
que tudo fez sentido.
Deus se inspirou no brilho dos teus olhos,
para criar o surgimento de um novo dia.
Então concluí que Se eu a tivesse comigo,
o dia sempre iria amanhecer ao meu lado.
Nossa!... Como posso ser tão egoísta...
Sem você para anunciar a aurora com seu olhar,
os pássaros não cantarão pela manhã,
as gotas de orvalho do sereno noturno,
não refletirá seu brilho em milhões de pequenos arco-íris.
Então me conformo de não poder te-la.
Mas saiba que sem você ficarei preso na escuridão da noite,
para sempre.
Que tal se eu a dividisse com o resto da natureza?
E o quanto antes ficarmos juntos,
mais tempo a eternidade durará.
Os pássaros podem voar porque têm asas,
e os poetas podem voar porque transformam sonhos em palavras...
Vamos voar juntos com seus sonhos,
assim mostrarei o lugar que guardei para nós,
lá no céu.
AURORA BOREAL
Não há distância,
nem tempo e nem espaço.
Existindo o verso,
haverá a poesia
neste mundo de magia.
Rimas se casam,
versos se abraçam.
Pela noite...
só estrelas e luares
em ternos olhares,
poetas enamorados!
O vento sussurra palavras,
qual uma linda sinfonia.
E, de seus versos, em cada linha
simbiose perfeita!
O brilho das estrelas,
em seu olhar traz
a luz que falta fazia.
Nada existirá mais...
Somente os dois, poeta e musa
- unidos numa só poesia!
Por entre vales floridos,
sob um límpido e claro céu,
surge no horizonte
tingido por bela aquarela
um enorme arco-íris.
A primavera, ainda tímida
chegando de mansinho,
entre velhos muros, devagarinho,
de alecrim, canela e jasmim
seu cheiro adocicado traz.
...
e a mais bela aurora boreal
no céu dos enamorados se faz!
Verluci Almeida
221108
Adeus!Adeus! A estrela matutina
Pelos clarões da aurora deslumbrada
Apaga-se no espaço,
A névoa desce sobre os campos úmidos,
Erguem-se as flores trêmulas de orvalho
Dos vales no regaço.
Tu não mais ouvirás os doces versos
Que nas várzeas viçosas eu compunha,
Ou junto das torrentes;
Nem teus cabelos mais verás ornados,
Como a pagã formosa, de grinaldas
De flores rescendentes.
Ela é daquelas
Que tem o cabelo ondulado
Estilo aurora boreal
Dos cabelos que escorrem
Pelos teu rosto.
Ela é daquelas
Que tem teus dias de flor
Que tem teus dias de caos.
Ela é daquelas, que o mundo desaba
Mas ela não.
Entre brumas, ao longe, surge a aurora.
O hialino orvalho aos poucos se evapora,
Agoniza o arrebol.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu risonho,
Toda branca de sol.
E o sino canta em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O astro glorioso segue a eterna estrada.
Uma áurea seta lhe cintila em cada
Refulgente raio de luz.
A catedral ebúrnea do meu sonho,
Onde os meus olhos tão cansados ponho,
Recebe a bênção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
Por entre lírios e lilases desce
A tarde esquiva: amargurada prece
Põe-se a lua a rezar.
A catedral ebúrnea do meu sonho
Aparece, na paz do céu tristonho,
Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
O céu é todo trevas: o vento uiva.
Do relâmpago a cabeleira ruiva
Vem açoitar o rosto meu.
E a catedral ebúrnea do meu sonho
Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
E o sino geme em lúgubres responsos:
“Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!”
A certeza de seguir em frente, não faz você duvidar que por trás das altas montanhas, há uma aurora prestes a surgir e consigo trazer o deslumbrante sentimento de vitória.
Deus conhece o tamanho exato da sua capacidade e sabe que suas forças sempre se renovarão todas as vezes que chegarem ao seu limite; se renovarão porque você não optou a percorrer sozinho os percursos da vida. Você escolheu sempre consagrar seus projetos ao Senhor, antes mesmos de iniciá-los. Por isso a certeza que em breve você alçará voos altos sempre fez parte da essência do seu ser.
Velha Lágrima
Solidão. Que mágoa na aurora!
Senso ao vento, paira pelos ares
Em suspiros, lágrima que chora
De antigos e buliçosos pesares.
Pulsa uma dor, deveras se sente
É tal tristura que no peito diviso
Versos, que de teu verso ausente
Vazios poéticos do teu doce sorriso.
Ah! Por que tu assim fizesses
Meu eu dum eterno teu escravo
Se outras eram minhas preces
E com o descaso fez conchavo?
Por que então ainda insiste
Nesta trama tão alvoroçada
Como quem ama, assim, triste
E com a alma fria e calada?
Se clamo ao infinito celeste
Por um olhar manso e sensível
Por que é que não me disseste
Palavras ao coração inteligível?
Se terrível, era a dor impiedosa
Me livra desta coroa de espinho
Se bom é ter-te em verso e prosa.
Por que deserto é o nosso ninho?
Porém, melhor a outra figura
De ter a sofreça em segredo
Do que conhecer a tal ventura
E deixá-la ao leu tão cedo...
Assim, então pouco a mim seria
Em pranto a face, de sua partida
Antes os desafetos que nos alivia
Do que fuçar na aberta ferida...
Tem pena de mim! Tem pena
Desta velha lágrima. Caridade!
A paixão não me é tão pequena,
Secará. Pois tanta é a saudade...
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Agosto de 2018
Cerrado goiano
Olavobilaquiando
Eu ainda prefiro apreciar o meu silêncio. Nele eu consigo escutar a voz da minha alma, a única que devo obedecer.
Sinto saudades...
De mim antes de te conhecer,da minha luz que você apagou,das amizades que se afastaram de mim por sua causa, dos lugares que parei de frequentar porque você preferia ficar em casa.
Abri mão de tanta coisa pra te ter na minha vida,abri mão até da minha felicidade pra ficar contigo,nessa vidinha vazia,sem graça.
Já perdi outras coisas nos meus antigos relacionamentos,mas você foi o pior deles,me fez perder o que tenho de mais precioso,meu tempo.E isso,eu não recupero mais.infelizmente.
DESPERTO...
Vem, sereno da noite
Vem e depois não me conte
Vem orvalhar das manhãs
mas por favor nem me note
Quero nuvens de anseio
longe de meu travesseiro
espero que tudo que quero
não encontre meu desespero
E com toda essa angústia
Que ainda assim eu durma...
Quero tudo longe de meu dia
tudo que não me alivia
Lá, bem alto...nas brumas.
Vem segredo das fontes
Vem, aura dos montes
Vem esconder as maçãs
Simuladas de meu semblante.
Quero tantos devaneios!!!
(dentro de meu traveseiro)
E quero tudo que anseio,
encontrando-me primeiro.
E com toda essa espera
Ainda assim, que eu desperte...
Quero tudo perto de mim,
tudo que enfim...
Aqui me des-concerte!
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