Que Saudade dos meus 15 anos
Labirinto
Acabo de completar meus 5 anos de vida,
Deparo-me com a realidade que o mundo não é como nos livros.
Que a vida é um labirinto, cheios de armadilhas.
Que há buracos, pedras e até muros impedindo sua saída.
Oh mundo, porque há de ser tão duro.
Oh vida, porque há de ser tão injusta.
Acabo de completar meus 10 anos,
Deparo-me com a realidade que amigos nem sempre são para sempre.
Que às vezes se vão, sem explicação,
Simplesmente pelo fato de que já fizeram a parte deles na sua vida.
Agora aos meus 15 anos,
Deparo-me com a realidade que temos sair desse labirinto sozinhos,
O mundo é muito egoísta para fazer uma atitude altruísta.
Penso, e aos 20 anos? 25?
A vida é um grande aprendizado, claro,
Mas será que temos que aprender sempre da pior maneira?
quando, há uns 6 anos, escolhi deixar a casa dos meus pais e morar sozinha tive que... aprender. Meu quarto tomou proporções maiores, e eu fiquei resposável pelo almoço, pela limpeza, pelas compras. Responsável por conseguir dinheiro pra manter tudo isso, sem esquecer de comprar um sofá pra me jogar no fim do dia. Fritar um ovo era tão complicado quanto ter que arrumar o vazamento da pia, mas eu aprendi a fazer os dois! Nunca dei ouvidos aos "isso é coisa de mulher" ou "isso é coisa de homem". Parece simples, bobagem, mas simboliza coisa demais pra não falar.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
O meu amor continua o mesmo
No auge dos meus 35 anos eu já perdi vários amigos para a morte, mas é incrível o tempo passa, passa, se transforma, tudo se acelera, os anos correm mas o meu sentimento por eles continua vivíssimo, do mesmo jeito, com o mesmo amor, carinho, a mesma admiração. Me pego rindo sozinha lembrando de viagens, aventuras, preferências, afetos, hábitos pessoais. Quero encontrá-los quando chegar a minha vez, quero reconhecê-los, não sei quase nada desse universo misterioso da morte, mas infelizmente e muitas vezes a morte vem de forma precipitada pela violência, pela ignorância, pela selvageria, pela vaidade, pelo orgulho, pelo desrespeito, pelo terrorismo.
Existe uma pergunta que eu trago comigo desde os meus 2 anos de idade, e essa é: ” Por que? ” Mas vejo que não importa o tempo, a frequência, a intensidade, que essa pergunta é feita; eu nunca encontrei e nunca vou encontrar a tal resposta… Muitos chegam e dizem pra mim: ” Deus precisa de pessoas boas com ele, para fazerem dela um anjo, sabia? ”. Ok, essa é uma resposta digamos até convicente, mas não a ponto de eu não sentir mais a sua falta, de fazer eu deixar de pensar em você, pelo menos uma vez ao dia; de me fazer deixar de pensar que existem tantas pessoas cometendo o mal, e ainda estão ai e continuam fazendo; fazer com que o meu maior sonho deixe de ser te encontrar; não é capaz de fazer com que eu eu deixe de pedir para sonhar contigo, todas as noites. Não é capaz de te ter aqui, pois é só isso que eu quero de volta e faria de tudo para isso acontecer. Entender? Estaria mentindo se eu dissesse que entendo, mas eu tento entender todos os dias! Algumas pessoas devem me achar estranha por sustentar esse sonho, mas se ter esse sonho é ser isso, sou sim, estranha e tudo aquilo que julgam que eu seja, mas não podem e nem tem o poder de fazer com que eu mude os meus desejos e os meus pensamentos, pois eles não são capazes de sentir um terço do que eu sinto. Não sabem como é não poder te olhar, não poder escutar mais o meu nome ser falado por sua doce voz, não poder mais tocar a sua mão e senti - la ali junto a minha, me protegendo. Eles não fazem idéia de como seja, e torço para que nunca sintam isso, pois é uma dor, um sofrimento que ninguém merece sentir. Ah, outra coisa que me dói, é ver alguns que não dão valor aquilo que as pessoas fazem por elas; não dão valor nem ao simples fato de ter a pessoa ali do seu lado, mas queria tanto que essas pessoas soubessem que não são todos que tem as pessoas que amam ao lado, e sim, eu sou uma dessas pessoas! Mas que fique bem claro, que eu ainda não sei a resposta, mas ainda estou em uma busca por ela! E esse texto não tem um final, ok? Pois eu não consigo termina - lo, assim como não consigo conter as minhas lágrimas agora, aqui. E assim também é o meu sentimento por você, não há fim.
[...]
Para meus filhos... Renan e Patrícia.
"Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo
Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer
No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais" ( NUNCA MAIS!!! RS )
AMO VCS!!!
(Ivan Lins)
O QUE SINTO?
(Meus 20 anos)
Sinto que tudo que sinto
É a falta de ilusão
É um mito
O que sente meu coração
Sinto que tenho saudade
De tudo que já senti
Na verdade
Da vida que não vivi
Sentimentos que afligem
Esta rosa que nasceu
Que atingem
A rosa que me esqueceu
Nada tenho tudo sinto
Esperança de viver
O que sinto?
Sinto pena de morrer
"Por anos fiz uma avaliação profunda dos meus sonhos e minhas vontades!"
Sérgio, você é minha vontade, a mais linda, a mais abençoada!
sepulcro
Nos rastros da maioria dos meus anos maduros tu foste minha musa/
Nos anos imaturos era uma deusa
Uma divindade em meu zelo
Meu céu, meu inferno
Minha melhor amiga
Eu dormia com os pés fadigados como teu servo
Mas te tocava como uma pluma oriunda dos alísios
Teu sorriso renovava meu dia
Minha fonte de perversão, ódio e agonia
O platônico escoava as causas fúteis que me fez pensar estar louco/
E as noites passavam naufragando meus sonhos pouco a pouco
A não ser pela semente que germinara em seu ventre
Torna-la mãe foste uma benção aos olhos de quem ama
Apesar da linha tênue em que oscilava em meus braços e cama/
Nos rastros da maioria dos meus anos maduros tu foste minha musa/
E mesmo que os sons, os caminhos, as imagens te tragam sempre à tona/
O reflexo de minha memoria real foi meu sangue derramando a tua mente insana/
E por mais que escarre meu infortúnio paralelo a tua felicidade conjugal/
Nos rastros da maioria dos meus anos maduros tu foste minha musa/
Nos anos imaturos era uma deusa
Se outrora vislumbrei um castelo
Convivi contigo numa casa
E hoje com o sangue em brasa encerro seu sepulcro.
Eu olho aos cantos, mentalizo meus muitos livros, escritos ao longo dos anos. Em alguns, visualizo as imagens de uma figura derrubada, os tropeços em pedras, das mais diversas, em pés de outros, e às vezes nas próprias pernas.
Penso que algumas páginas poderiam ser arrancadas, jogadas em algum lugar que ninguém fosse ver, principalmente as que contam dos tombos, das vergonhas, ou qualquer situação que valha como vexatória. Mas ao ler a página seguinte, a figura que estava ilustrada caída, está se levantando; descubro que se arrancar a página que tem o tombo, terei que apagar também a página seguinte.
O livro não é uma página, é uma história, cuja alegria de se levantar só existe pelo fato de se ter sentido a dor da frustração e dos tombos. Todas as páginas valem de alguma forma, as particularidades são suas marcas, um dia feliz, outro não tão feliz assim, um dia pra se lembrar, outro pra esquecer.
O livro vai indo, virando páginas, algumas apenas com desenhos, outras cheias de poesias, outras demagogas, outras irônicas, sem contar aquelas cheias de contradições; mas todas reunidas, pra que a vida seja acrescida de aprendizagem.
Mentalizo meu livro, minha coleção, que insisto em escrever, rir de mim e dos outros, das coisas que lembro e das que esqueci, dos conhecidos e dos que nem vi, o melhor livro é o que eu escrevo de mim.
Nunca desisti dos meus sonhos, mesmo durante anos sem poder alcançá-los. Alguns realizei, outros talvez nunca, mas no fundo da minha alma tenho fé que um dia realizarei todos, por isso nunca desisti dos meus sonhos.
Sou parte de uma geração tão privilegiada que aos meus mais de cinquenta anos, ouço ainda nas rádios músicas que eu amava aos dezesseis anos e até hoje fazem sucesso!
De tudo que já presenciei ou testemunhei neste mundo ao longo dos meus 55 anos de existência, o que considerei mais forte e implacável foi o tempo!
"O que aprendi durante meus anos de vivência e convivência com o ser humano foi que, não adianta o quanto você é bom pra alguém, você sempre será pouco, não adianta o quanto você seja prestativo não podemos jamais esperar a recíproca, não adianta conviver 50 anos com uma pessoa, você jamais saberá o que se passa verdadeiramente em sua cabeça, o ser "humano" é sobrevivente e sempre optará por ser um indivíduo individual mesmo podendo ajudar seu próximo, vejo ONGs e outras instituições voltadas a ajudar os demais e todas tem um jogo de interesse por trás, então não adianta a maioria não fara nada sem esperar algo em troca, se você é a pessoa que não sabe dizer NAO aprenda por que o seu próximo sabe e usa muito bem"
'Vejo cada absurdos nesse mundo. Nesses meus anos e anos de vida, nunca compreendi os reais propósitos de Deus
Não desistir dos meus sonhos nem mudei os planos houver complicações durante os anos algo que não imaginei colhi frutos de algo qual não plantei
Na vida quem não comete erros certamente errei
hoje estou me fortalecendo percebi os valores das coisas que gosto
Assim vou deixando as que não tem importância vou tomando distância
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