Que Saudade dos meus 15 anos
Sei que devo antes de tudo, rever meus conceitos diante dos fatos que ficaram para atrás , não faço escolha por intuição, antes porém reflito e reavalio se não esta na hora de seguir outro caminho...
Outra vez eu te procuro e não a encontro, meus olhos se perdem imaginando o azul do mar, se perdem procurando o manto sedoso do céu um resquício de seu olhar, da sua necessária presença, todo o azul do mundo me remete aos seus olhos doce e profundo, toda saudade do mundo se manifesta nas lembranças que tenho de você...
Meus pensamentos caminha pela história do tempo, deixa-me sem saber o que fazer e por onde devo ir, agora que não te tenho mais presente......Meus passos não me direciona a lugar nenhum, sinto-me perdido sem saber onde vou parar.
"A menina dos meus sonhos
Ficou presa em minha memória.
Seu sorriso agora tem malícia,
A menina se foi!
E o amor que havia em mim
Se foi com ela..."
Que meus sonhos sejam maiores que meus medos e incredulidade. Que eu seja capaz de alçancar lugares altos.
Se eu colocasse em prática ao menos 40% das coisas que vi e ouvir dos meus pais, certamente seria alguém melhor e maior que sou hoje.
Meus cachorros me reconhecem e me dão atenção em qualquer circunstância, o que, infelizmente, não acontece com muitos "humanos" que permeiam a Terra.
Se tem alguém que fala mais que eu, digo que são meus lúdicos pensamentos discutindo nossa interna relação.
Às vezes eu queria poder não pensar tanto! Meus pensamentos parecem um ramister correndo em sua roda.
Se há uma mensagem metapolítica em meus romances, é sempre uma mensagem, de uma maneira ou de outra, de um compromisso, compromisso doloroso, e da necessidade de escolher a vida em lugar da morte, a imperfeição da vida em lugar das perfeições da morte gloriosa.
Você faz dos meus dias algo inexplicável. É como as estrelas. Elas estão no céu, lindas e brilhantes e não sabemos dizer o porquê de estarem lá, mas estão e nos fascinam com tamanha beleza. Assim é o meu dia: um presente iluminado dos céus quando do meu lado você está.
Sou um homem fragmentado, silencioso. Somente a escrita constrói pontes entre os meus abismos, somente ela dá voz e eco à solidão dos meus penhascos.
Onde estão os meus amigos quando eu preciso?
Quem são os meus amigos que até hoje não visualizo?
(São os novos ou antigos?), estou ainda indeciso
Não são os mortos nem os vivos (que fique o aviso)
Este monólogo não é recente e já me assombra o juízo
Quando olho-me atentamente, já virei um narciso
Embora descontente consigo soltar um riso
Vivo assim indiferente e apartado da «ISO»
Estou frustrado, zangado e sinto-me abandonado
No chão fui lançado, pisado e humilhado
Excluído, ignorado, sem motivo apartado
Quase sempre isolado, no ermo refugiado
O que fiz de errado? Por que sou desprezado?
Sei que serei mal interpretado pelo que tenho falado
Então, que fique explicado por que estou revoltado
(Males tenho enfrentado sem ninguém do meu lado)
Tudo que faço não presta, para vocês sou um falhado
Toda malta me detesta e na rua sou apontado
Tratado como a besta, de todo mal sou culpado
Mas se olhas a minha testa
Não há nenhum número marcado
Escrevo assim e assado, de como estou inspirado
Escrevo hoje estressado e amanhã mais relaxado
Escrevo o quanto sou odiado e o quanto posso ser amado
Mas escrevo preocupado se serei devidamente captado.
Não sou um chorão em busca de consolo
Se achas-me um bebezão, és mesmo um tolo
Isto sai-me do coração, digo-te, não enrolo
Estende então a sua mão, dá-me então o seu colo
É simples amigão, será que é pedir de mais?
Quero acreditar que não, sejamos cordiais
Estou sozinho na escuridão onde os demónios são reais
Afundo nesta podridão, deambulando em espirais
Conheço bem a solidão, já explorei todas vantagens
Hoje acabou a diversão, preciso de novas viagens
Sair do meu quarto, contemplar novas paisagens
Ouvir novos sons, escutar novas mensagens
Mas sozinho já não, necessito de um companheiro
Dispenso a multidão, procuro o verdadeiro
Os poucos que virão, que venham por inteiro
Está é a condição para atarmos o laço derradeiro
No Inverno, no Verão, no Outono, na Primavera
Em qualquer estação, estarei a sua espera
Serei o seu guião, seu escudo contra a quimera
E espero de si irmão que remuneres da mesma maneira
Termina assim este monólogo que inicia com uma questão
Os meus amigos quem são, os verdadeiros onde estão?
Será que aparecerão e os falsos se afastarão?
Ou nem se quer saberão por desconhecerem esta Compilação.
Meus sonhos...
Uns me dizem que é impossível, outros me acham louca, mas eu...
Eu sei que é real e que por mais que pareça "impossível", eu prefiro me alimentar das expectativas de que isso é real. A frase "nada é por acaso" é a que mais alimenta minhas expectativas hoje.
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