Que Saudade dos meus 15 anos
Suave cantar em meus ouvidos
Vento que te leve a bruma breve
Vento que me leve a vida leve
Vento que ascende a alma num sorriso
Vento que espalha plumas de avisos:
Hoje é o dia de tua alegria!
Hoje é o dia de tua alegria!
Prelúdio
A sincronia dos meus sonetos é perturbadora
Sonolenta
Me assusta em sua ânsia de afligir-se pelo inusitado
Na busca incansável pelo NOVO?!
O Neo é mero suplício ao engano
Redundância nata ao insucesso
Alívio efervescente ao tempo, intempestivo.
Talento para dissipar-se no intervalo lúcido de um desabafo
Ainda que se desloque
Enlouquece no passado estático, impávido de retrocesso.
A empáfia da mesmice forja novos (?!) dilemas
Ainda que teatral, a realidade emerge
Nos mesmos vultos de insanidade
Outrora decrépitos, que transformam-se em re-formas
Ainda que deformadas pelo conforto de suas escolhas
Estas são obrigações.
Dicotomia pré-estabelecida pela neura de não sucumbir ao conveniente .
Não há o que surgir
Nada além de prefixos fixados sob a farsa da diferenciação.
A exceção é o caos humano.
Nada sou além de funestos repetecos,
Com variantes aqui e acolá,
Temperados pelo equívoco do ser eu
O NEO EU
NEM EU,
NEM NINGUÉM,
É capaz de remover as sombras de tantos outros,
Hora envoltos em mantos de passividade e demência.
A genética previne-nos do engano
“Quem sai aos seus não degenera”
Nem gera
Apenas abriga uma nova seqüência de desejos esgoelados
Por velhos hábitos de festa.
Deformado pelas frestas da hereditariedade
Ergue-se um país, um conceito, uma fábula.
É bem verdade
Não há novidade, nem mesmo na idade
A bula da vaidade, diz “validade”, na invalidez.
Ainda que se desloquem
Repetem-se de três em três... Segundos?!
Enlouquecem os números
Seqüenciados, seqüelados pelo previsível
Quem inventará o inventável?
Eis o inevitável ideograma de coexistir,
À imagem, semelhança e discrepância de sobreviver à rotina
À rotina de ser o que se é,
Em si.
Execução
Queria mastigar meu ventre
Coibi-lo de gerar (e gerir)
O metabolismo de meus vocábulos
Queria arrastá-los desfigurados
Em praça pudica
Pública
Alastrados
Devastados
No cumprimento de minha tão solene e solícita pena
Em plena agonia que ojeriza minha cria extrema
E minha quarentena!
Queria esganar-te e não escrever-te um poema!
Queria entranhar-te o corpo estranho
Que irriga - que irrita – o teu olho castanho!
Mas é de fato uma pena
A pena verteu-se em meu lema
Há pena não mais que eu a tema
Apenas não mais que poemas!
Negação
A dignidade dos meus versos é posta à prova
Não hei de merecer que meus pecados sejam documentados
Tão pouco disfarçados nas hipócritas brechas do lirismo.
O dia em que o concreto do arquiteto desabou
O que sabes de mim
Se tens meus versos
Mas se a mim, de fato
Nunca tivestes?
O papel, mentiroso de berço
É um inteiro de um amor um terço
Em um terço de hora.
Agora,
O que tenho
Arquiteto?
Apenas um desenho
De resto?
Desenho...
Ou rabisco?
Nos olhos, um cisco
É o que tens,
Arquiteto,
Pois não enxergas além da tua planta
O deserto.
De certo
Do chão estás perto,
Arquiteto,
E minha cabeça no teto,
aqui,
perto.
Enquanto és arquiteto,
Sou “aquiperto”... e tão longe.
Podes construir o que quiseres de frio concreto,
Ergas os prédios com os quais sempre flerta,
Pois enfim, caro Arquiteto,
Terás poema sangrando aberto,
Mas jamais o amor concreto de uma poeta.
A Garota Dos meus Sonhos
No primeiro toque de mão ,Senti seu coração
Você me levou ao paraíso com uma simples canção.
Mostrou-me o sentido de minha vida, sem ter a noção,
Queria que o momento nunca mais acaba-se ,
Beliscava-me , pensando que no meio de um sonho eu Esta se...
Quando me deparei com a garota dos meus sonhos na realidade
Um sentimento cresceu dentro de mim ,
É estranho com tão pouco de tempo assim
Apenas sei que nada mais importa
Deixou-me louco com seu sorriso
Só quero que venha como você é
Para que eu possa fazer o suficiente, para te deixar feliz
E rezo para que um dia desses, possamos
Viver juntos do modo que sempre quis...
Queria que você estivesse aqui Para poder te abraçar
Cantar , brincar e ao seu colo deitar.
Como se fosse uma chuva de Sentimentos
Passando sobre mim,
Que dominou meus pensamentos
E me deixou assim,
Louco, inquieto, apaixonado
Que procura você , em todo lado
Que fica triste quando você não esta perto
Pensa com um futuro inesperado
E Sonha ter seu sonho realizado...
Me procuro,me procuro, mas nao consigo me encontrar,porque só me encontro quando meus olhos encontram-se com os seus!!!!
Absorta
Imersa em ti
e alheia de todo o resto,
te vejo passando
por detrás dos meus olhos
Ver-te no verde
Sorver-te nos cachos dele
Absorver-te nas diversas características
[as mais opostas
[e iguais
[daquele outro
Resumir-te,
como que numa troca,
sem nenhuma explicação
SUMIR:
fazer-te desaparecer
te trazendo pra mim
Lembrar teu som,
teu riso,
teu carinho
.
.
.
E ser teu dengo
no extravio dos meus pensamentos
se for pra calar meus lábios que seja com um beijo se for pra me segura que seja pra abraçar por que metade de mim é amor mais a outra metade é justiça se for pra me olhar que seja com amor se for pra me aponta que seja pra me ensinar porque metade de mim é esperança e a outra metade é fé se for pra levar um pavilhão pra guerrear que venha sem tremer por que metade de mim é mulher mais a outra metade é guerreira e posso lhe antecipar eu nasci pra vencer sou pequena sou baixinha sou mulher Brasileira
Apego
E ela segura minha mão como se fosse gesso
E em seguida estala todos os meus dedos
E sorri, com cara de missão cumprida
E me abraça com o braço esquerdo
E me envolve: corpo e coração
E olha como se nada fosse
E encolhe toda do frio
E ameaça me soltar
E eu peço, por
favor, segure
um pouco
mais
Os meus olhos fixos nos teus até parece feitiço escrito no papel.
Os teus olhos lindos que me enche de sorrisos e me deixa sorridente.
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