Que meus Pes me Levem
”Firmes estão os pés daquele que anda na luz, pois a mão que o susteve no deserto é a mesma que o guia no caminho. Não se curva ao engano, nem teme a jornada, porque carrega no peito a Alma que tem um novo alicerce na pedra angular com olhos fitados numa única direção.”
Balsa cruzando as auroras
do nosso Hemisfério Sul,
tu me busca e enamoras
com o teu olhar de pesca sutil.
Assim vamos nós dando
conta da mata ciliar
que não pode ao Rio D'Una
faltar do jeito que está.
Enquanto a tua palavra e o rio
forem doces: nós mesmos
a tudo o quê vier sobreviveremos.
Por isso no cuidado devemos
insistir para que nós, o amor, o rio
e vire ouro tudo o quê tocaremos.
"Nunca ficaremos de pé diante das adversidades, se não permanecermos de joelhos aos pés de Cristo."
Jardim do Nosso Amor
Você me confunde da cabeça aos pés
Quando me deixa esperar
Com sua fala mansa e o brilho no olhar
Já não sei o que faço, pra agora pensar
Naquilo que antes me fazia lembrar
E o que, todavia, entendia, irei explicar:
O nosso único jardim do amor
Mas eu sou o pecado humano
Que busca a luta e o desumano
Um desastre em pessoa
Quase me encanto, de tanto cantar a canção
Hoje compus mais uma emoção
De tanto pensar no jardim do nosso amor
Pés no chão, sempre! Mas... Sabendo aproveitar cada momento feliz e de olho nas entrelinhas. Este é o segredo.
Que as mulheres convençam a CBF a parar de pensar com os pés, e que nossos futebolistas voltem a usá-los com a cabeça!
Amém!
Não sou nem serei o que fui no passado de ontem. Irei voltar para onde eu vou e deixar de ser a pessoa que era.
1 SAMUEL 2:9. "O meu Deus guardará os pés dos seus santos, mas os sem fé permanecerão na ignorância, porquanto é pelo meu Deus divino que o ser humano vencerá."
Por que essa cara de tristeza? Há um oceano de petróleo debaixo dos nossos pés! Ninguém pode extraí-lo, além de mim.
Série
Poemas de marcio melo
____Na vida andamos por caminhos empoeiramos os pés em meio aos tropeços tristezas e sorrisos pelo caminho a vida é uma caminhada longa com acertos e desacertos a quentura do sol queima os pés e o Fusca os olhos assim tudo que buscamos é o que encontramos e deixamos pela estrada já longe não se pode voltar pois o tempo segue sempre adiante e quem caminha pela vida sabe o que ficou lá atrás não se pode recuperar mais é assim a vida é estrangeira e o tempo seu guia a vida nunca acaba somente aquele que caminha
A caminhada
Não mergulhe fundo em quem só sabe molhar os pés.
Intensidade não cabe em corações rasos,
e quem vive na superfície jamais entenderá tua profundidade.
- Priscila de Araújo
Não mergulhe fundo em quem só sabe molhar os pés.
Intensidade não cabe em corações rasos, e quem vive na superfície jamais entenderá tua profundidade.
Talvez seja um erro afirmar que algumas pessoas não sabem amar!
A verdade é que existem pessoas que não sabem como oferecer ou retribuir oque elas nunca tiveram.
CARTA DE SOCORRO
A quem ainda pode me ouvir,
Aos que ainda sentem a terra sob os pés,
Aos que ainda se lembram que sem natureza não há futuro:
Socorro!
Eu sou a Caatinga.
Sou o único bioma exclusivamente brasileiro.
Nasci do calor, cresci na escassez, floresci na resistência.
Durante séculos, abriguei povos inteiros, curei feridas com minhas raízes, alimentei famílias com meus frutos, e dancei com o vento seco sob o sol ardente.
Hoje, estou morrendo.
Tenho sido queimada, arrancada, esquecida.
Espécies que guardava como tesouros — como o pau-ferro, a baraúna, o umbuzeiro, o mororó, o juazeiro e o mandacaru — estão sendo levadas embora, uma a uma.
Meus filhos verdes, meus espinhos de proteção, meus galhos retorcidos de luta, estão sendo transformados em cinzas, carvão e silêncio.
Me chamaram de pobre, de seca, de lugar sem vida.
Mas nunca perguntaram o quanto dei de mim para que a vida sobrevivesse aqui.
Nunca olharam com carinho para o que fui capaz de sustentar, mesmo com tão pouco.
Eu sangro em silêncio, mas agora grito: me recatinguem!
Me curem.
Me deixem respirar de novo.
Não quero virar lembrança em livros didáticos.
Não quero ser só nome em relatório de extinção.
Quero ver de novo as folhas do umbu se abrindo depois da chuva.
Quero ouvir o barulho das ararinhas-azuis que quase não existem mais.
Quero acolher de novo o vaqueiro, o sertanejo, o viajante.
Peço socorro aos cientistas, aos agricultores conscientes, às escolas, aos jovens, aos povos originários e tradicionais. Peço socorro a quem ainda me reconhece como vida.
Plantem o que sou.
Ensinem quem fui.
Preservem o que restou.
E devolvam-me o que me tiraram: o direito de continuar existindo.
Eu sou a Caatinga.
E eu ainda resisto — se vocês resistirem comigo.
Com dor e esperança,
Caatinga a voz esquecida do sertão.
Emmanuel.limap
Mesmo que os nossos pés já não encontrem forças e firmeza para continuar a marca da vida, devemos sempre lembrar que não se atravessa um rio, sem que haja uma ponte submerge entre os dois lados de terra firme, assim é a vida e a morte, ninguém morre, sem que antes esteja vivo.
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