Quase Namoro
Não é prudente seguir o coração, pois quase sempre ele está onde não deveria estar, olhemos para o alto.
Poema do solito.
Sou assim, tenho muy pouco,
por sinal, quase nada;
me basta uma payada
num galpão ao anoitecer,
vendo uma estrela se perder,
quase se apagar na coxilha.
Eu, deitado na encilha,
com cheiro do colorado,
o candeeiro enfumaçado,
pendurado no travessão,
que sustenta a velha quincha,
apertada como sincha
na coberta do galpão.
Minha cama é um catre,
pelego é o meu colchão;
e nas noites de invernada
tenho a alma abrigada
e amadrinhada no xergão.
Por vezes, no imaginário,
nessa coisa de solidão,
penso em outros tempos
enquanto sopra o vento,
assoviando no oitão.
Nesse silêncio velado
de campo e alambrado,
quase no fim da pampa,
donde o gaúcho é estampa
que mantém a tradição.
Quis assim o destino:
que eu, paisano e fronteiriço,
índio, guasca mestiço,
fosse guardião destas terras.
A tropilha, o gado que berra,
o tarrã no banhado,
o quero-quero entonado
no ofício de posteiro,
desconfiado do orneiro
que segue barreando o ninho,
pra não terminar sozinho
igual este rude peão.
Não quis china nem cria,
mas me contento solito:
companheiro, o mate, o pito
e o colorado que fiz pra mim.
Enfrenei, domei e, por fim,
vivo nele enfurquilhado.
Às vezes vou ao povoado
ou no bolicho da ramada,
onde se junta a indiada
pra carpeta, algum bichinho…
E o meu pingo, ao relincho,
me espera na madrugada.
Renato Jaguarão
Era uma vez um quase-amor... Intenso, confuso, bonito, mas mal vivido. Não faltava sentimento — faltava coragem. Ela amava com presença, ele respondia com ausência. E nesse vai e vem, perderam um ao outro sem nunca terem se tido por inteiro.
Ela foi embora pra se proteger. Ele ficou, tentando disfarçar saudade com distrações. No fim, o que restou foi silêncio onde havia conexão, e um “poderia ter sido” que pesa mais que qualquer adeus.
Nem todo recomeço é bonito. Às vezes ele nasce da dor, do cansaço, do quase. Aprender a soltar o controle. Fazer a sua parte e deixar o universo agir. Tem horas que não é sobre fazer mais… é sobre soltar.
A coisa mais linda o mundo fez.
Pulou do ventre da raridade, e trouxe-me felicidade.
Quase não pude esperar que o mundo tivesse de dar algo tão belo a um simples sabiá.
Que nem proeza de cantar tivera para lhe dar.
Ainda não pudia imaginar que a Vitória viria na cor do riso mais querente.
Nobre amor virgem de alegria, era o meu e nem sabia.
No meu peito segurei o canto invasor do amar, em minhas lágrimas a felicidade caia.
O quanto tempo voei derrotado por paixões, no aterrissar encontrei-a olhando outros pássaros a voar.
Juntei-me a ela em descansar, depois do rico folego de companhia nos pusemos a voar.
Juntos em liberdade, aprendi que o amor deixa livre, deixa voar. Acompanha nos momentos tristes. O amor traz a alegria, traz palhaçada, traz acreditar, motivar. O amor é sempre ele, assim como você é sempre você, ele sempre irá te aceitar do jeito que você aprendeu a amar. O amor é matemática, esquenta um pouco a cabeça com suas bobagens, mas todo riso que vem é de verdade. O amor é cor de mar, só navega quem sabe remar. Só leva na maré da vida quem realmente ama, quem tem de ficar.
"O segredo para sair do 'quase' é trocar o 'e se' pelo 'acontece'. A vida não espera a perfeição do rascunho. Ela premia a coragem da primeira linha."
#ReflexãoDoDia#Motivação #Pensador #DesenvolvimentoPessoal #FrasesInspiradoras
Como dizia na música
"(...) soldados quase todos pretos
Dando porrada na nuca de
Malandros pretos (...)"
A história ainda continua...
- A corrupção também
Faz parte da ditadura.
Muitos do tuneis que apreciei, só existia luz na entrada. No final, além de abismos, eu quase encontrei com a morte; então, entes de entrar num túnel, procure conhece-lo!
As coisas estão mudando tão rápido que quase me assustam.
Distas de mim nada, já que quase posso te sentir em mim, a qualquer momento vivo.De cá, de dentro de mim, só lembranças, e um olhar vazio naquilo que foi. A isto, vez por outra, também chamamos... saudade.
E se de vez em quando deres de lembrar, suprimas o delírio ou a dor. Lembras que eu, por continuar sendo eu, não me alheio de ti.
Para quase toda doença existe algum tipo de cura. O único mal para o qual não há remédio, é aquele onde o doente não quer se curar.
A tradicional lucidez dos depressivos, quase sempre descrita como um desinteresse radical pelas preocupações humanas, revela-se, em primeiríssimo lugar, como falta de interesse pelas questões de fato pouco interessantes.
Vivemos num tempo de muita
tristeza, quase não enxergamos
o respeito, a consideração e a
gentileza. Na beleza da vida..
tínhamos tudo para evitarmos
o caos e a dor, mas a frieza
e a intolerância de algumas
pessoas.. passam por cima
da paz e do amor!
Nem sempre a vida é vantajosa. Na verdade, quase nunca ela é. Temos alguns flashes e podemos ver algo que nos alegra e sentimos que vale a pena continuar até aparecer outro flash e assim vai.
Havia momentos em que a pressão para alcançar a felicidade era quase opressiva, como se a felicidade fosse algo que todos deviam e podiam conquistar, e que qualquer tipo de concessão na busca por ela fosse, de algum modo, culpa sua.
E quando vier aquela vontade de chorar imensa que quase rasga a sua garganta, apenas deixe o choro sair, e se possível grite...
Os autores são quase sempre brancos. Eles contam o mundo deles. Quer dizer, não contam o mundo dos negros.
Existe um ponto quase que insano de quequando as pessoas terminam um relacionamento, passam a se envolver com muitas outras sem qualquer compromisso. Isso não é errado, façamos as vontades que temos, isso é de nossa natureza.
Contudo, parece ser uma busca por algo que sentiram falta no relacionamento anterior, algo que talvez não receberam e que agora, passam a procurar nos corpos de várias pessoas.
