Quase
Não é grande coisa
mas foi do fundo do coração
Cada vez que eu te vejo
quase morro de paixão
As estrelas lá do céu não conseguem suportar
o brilho mais intenso do mundo.
o brilho do seu olhar.
O brilho mais intenso,
que alguém pode notar
o brilho que me encantou, e a sua pele me faz delirar.
Sou um bobo apaixonado, isso não posso negar
mas é que te quero tanto que em meus olhos , só vejo o teu Olhar
Festa junina, julhina quase agustina
lá vou eu,
já vou eu..
Sem pito,
nem chapéu de palha,
nem botina de goma.
Uma menina me ensinou
Quase tudo que eu sei
Era quase escravidão
Mas ela me tratava como um rei
Ela fazia muitos planos
Eu só queria estar ali
Sempre ao lado dela
Eu não tinha aonde ir
Mas, egoísta que eu sou,
Me esqueci de ajudar
A ela como ela me ajudou
E não quis me separar
Ela também estava perdida
E por isso se agarrava a mim também
E eu me agarrava a ela
Porque eu não tinha mais ninguém
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
Sei que ela terminou
O que eu não comecei
E o que ela descobriu
Eu aprendi também, eu sei
Ela falou: - Você tem medo.
Aí eu disse: - Quem tem medo é você.
Falamos o que não devia
Nunca ser dito por ninguém
Ela me disse: - Eu não sei mais o que eu
sinto por você.
Vamos dar um tempo, um dia a gente se vê.
E eu dizia: - Ainda é cedo
cedo, cedo, cedo, cedo.
No princípio tudo ou quase tudo era inesgotável.
O cuidado, o carinho, atenção.
O alimento do dia a dia.
Amor.
O tempo passa e fica petrificado esse sentimento.
Não há nada ou quase nada que pode abalar.
O quase nada, se ocorrer. Será passageiro.
Momentos distantes, tempestades, raios e trovões.
Retorno e calmaria.
Nem tanto.
Notícias trágicas ou quase trágicas.
Se a morte seria melhor?
Só vivendo pra saber.
O dia vai chegar.
O amor vai continuar.
E como estaremos?
O que sentiremos?
De algo tenho certeza.
Só o amor constrói.
Se é amor, tudo passará.
Tudo continuará como sempre deveria ser.
Te amo e sempre te amarei.
E você?
Beijo
Nossa cara já está dormente de tanto apanhar. Tanto que a gente quase não sente mais nada, nem por nós mesmos, que dirá pelos outros.
Café da Manhã
Um belo domingo para um café ao ar livre. O céu azul, quase sem nuvens, revela um sol de um horário inadequado para se levantar, entretanto, é domingo!
Com o café ao leite e um grande e redondo pão-de-queijo fui buscar alento sob um enorme abacateiro em frente ao jardim, para alimentar meu desejo poético de viver.
Uma daquelas cenas cômicas que costumam desabar em série a personagens patetas em filmes de categoria B veio abarcar o poeta.
Da árvore, a sua raiz exposta no chão torna-se cadeira. No súbito movimento de sentar-me, percebi um emaranhado de teia de aranha envolta ao rosto. Enquanto desvelava com uma das mãos ocupadas, a teia sem fim, a cadela inquieta espreitava o momento de acercar-me com seu focinho apurado o meu pão-de-queijo.
Prevendo o perigo, com uma das pernas procurei espantar a cachorrinha, sem sucesso. A outra perna, uma formiga, tipo cabeçuda, fez o favor de aplicar uma picada certeira, provocando meu desequilíbrio e consequente desperdício de um pouco de café, escorrido pela perna.
Um quarto de minuto, talvez... Bastara um quarto de minuto para decidir-me pelo retorno a uma cadeira rotineira com minha xícara e pôr fim ao café, inspiravelmente desastroso.
Nunca reclame do que tens, pois tem muitos que tem bem menos ou quase nada... Conformar-se? Nunca! Buscar o melhor SEMPRE!
É estranho começar a falar de mim em uma narrativa em que eu sou o centro, mas que quase não apareço. Ficarei encostada, no canto, cruzando os dedos para que as palavras escorreguem mais devagar, que possam aparecer somente em seu tempo certo. Evitar pequenas fugas de idéias é prioridade, não se pode adiantar o fim, assim como não se pode adiantar a morte. Opa! Viu aí? Já falei demais…
Acho que quase todo mundo já teve uma amiga traíra, aquela própria onça, também amiga da onça, mas como não sou rancorosa...
A vida não pode ser encarada apenas por esse prisma e que nada de achar que a amiga te traiu merecidamente, mas é que as revelações dos acontecimentos fez você conhecer aquela falsa amiga que você confiava tanto. Então, caracterizo como puro aprendizado. Em todas as situações preferi ficar quieta e me afastar, evitei a discussão, a desarmonia. Me afastei de certo modo de um mundo pleno de futilidades. Liguei meu botãozinho no modus vivendi e continuei minha caminhada sem aquela amizade. Depois de tempos e anos você percebe que aquela amizade jamais se encaixaria porque no mínimo seus valores são diferentes e suas prioridades mais ainda, vocês apenas morgavam uma conversa sem pé nem cabeça, um blá blá blá de qualquer ordem. Uma mulher linda, desejável e inteligente não precisava competir com você. Eu tenho alma romântica e é penoso ter esse tipo de alma porque você idealiza sempre o melhor e o mais lindo, o mais perfeito possível e até em relações de amizade você precisa sentir a intensidade de borboletas no estômago. Depois de tantos tombos fiquei cansada, desiludida, dura e fria, não discuti, não argumentei, não disse nada (fuja dessa característica), apenas me afastei porque a vida é uma troca, você salva meus dias e eu salvo o seu. Hoje fico pensando que foi melhor assim apesar de tudo.
A desconfiança é o algoz do coração, procurando desfazer sentimentos quase perfeitos com a falta de conhecimentos;
Será que eu devo te dizer que quase choro quando falam de você? Mas eu consigo segurar pra ter certeza que ninguém vai reparar que eu estou cada vez pior e a saudade em mim é cada vez maior.
Não vacilei, ou talvez sim mas apenas por breves instantes, permaneci anestesiada como quase sempre me acontece.
É como se não sentisse. Emocionalmente anestesiada permaneço assim durante dias ou semanas. Sem perceber o porque, não quebro mesmo tendo todos os motivos para tal.
É como se a parte emocional deixasse de funcionar e razão absorve-se tudo. Não sei como fico assim, a transição do normal para este estado dá-se sem que me aperceba. A apatia e a inércia irritam-me, nunca fui assim, mas existem momentos que quero tanto proteger-me que entro neste jogo que de fantástico e desafiante têm muito pouco. Acabo por viver no mais ou menos, detesto. Quero estar bem, feliz mas algo que desconheço faz-me viver num meio-termo que me desconforta.
Depois sem motivos aparentes acordo e volto a viver tudo intensamente como gosto de viver. Sinto o êxtase e deixo a melancolia que o estado passado me trouxe.
As coisas más ainda são controladas pela razão, mas isso já faz parte da minha maneira de ser, e as coisas boas são vividas plenamente. Volto a ouvir aquelas músicas e volto a sentir-me mesmo bem. O que nunca muda é…
Viver a vida na paz
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp