Quase
O sentimento verdadeiramente puro, quase sempre fica oculto no silêncio do olhar, mas nem por isso perde o seu real valor, pois quem o recebe é capaz de senti-lo com mais intensidade do que se viesse ornado com palavras ensaiadas.
O problema, aqui no Brasil, é que quase toda a classe média, baixa e alta, salvo exceções, faz de conta que não é "povo", e que o seu telhado não é de vidro. Talvez por isso, pelo excesso de soberba, não esteja nem um pouco preocupada com a democracia.
Ser um adulto feliz é ter gratidão com o quase nada, um pouco mais, ou quase tudo, é ser grato com tudo o que Deus lhe deu.
22/11 - Dia do Músico
Seria uma quase heresia se eu citasse o nome de cada músico que admiro, seja por seu talento, seja pelo conjunto de sua obra, mas, especialmente, por ser músico! Numa melhor tradução, se pode afirmar, MÚSICO: “aquele que talha e constrói a arte, com paixão, devoção e talento. É o artista que conhece cada fibra da emoção viva no coração do outro e, por bem conhecê-las, as toca com delicadeza, e deixa sua marca tatuada em quem o ouve, emanando encanto e magia nos versos musicados que entrega, com graça e desejos de bem!
Meu carinho, respeito, admiração e gratidão a cada músico, operário da arte!
Tudo é
O que ali está
E o que ali está
Nunca mais acaba
É o concreto absoluto
E quase insuportável
De quem viu claramente visto
Como um danado
Cada detalhe vive
Inteiro
Íntegro –
Sua importância é igual
Ao inteiro mundo
O mistério dos mistérios
Ali está
Visível
Manifesto
Mas ninguém sabe o que é
Era assim...
Tinha quase tudo...
Vacilou, escorregou...
Deixou-se levar pela emoção...
Tomou uma rasteira...
Escolheu mal a semente
Hoje vive reclamando,
Cultivando o que plantou.
Grande observador, detalhes, coisas que quase ninguém nota, esses detalhes tome cuidado, ele pode ser o grande Causador
Para quem já perdeu quase tudo, é insuportável a ideia ou a realidade de que perdeu novamente. Eu não sei perder pessoas. Eu não aguento mais perder pessoas! Ah Deus!
Dos primórdios da civilização até quase os dias de hoje – e ainda hoje na China e no Japão – os pais têm sacrificado a felicidade de seus filhos no casamento ao decidir com quem se casarão, escolhendo quase sempre a noiva ou noivo mais rico disponível. No mundo ocidental (exceto em parte na França) as crianças libertaram-se dessa escravidão pela rebelião, mas os instintos dos pais não mudaram. Nem a felicidade nem a virtude, mas o sucesso material é o desejo de um pai médio para seus filhos. Ele quer que seja de tamanha relevância que ele possa se vangloriar dele para seus amigos, e esse desejo domina em grande parte seus esforços para educá-los.
As vezes não é fácil fazer o melhor, pois fazer o melhor não é fácil. Porque quase sempre implica paradoxos e contradições.
MÓ, O NOSSO GATO.
Foi quase uma lenda. Oito quilos e tanto do mais puro charme e dengo que jamais habitaram outro gato querido.
Com certeza ter esperado para escrever sobre ele fez com que minhas maiores emoções perdessem muita força. Foi necessário. Seria impossível lembrar a Mó e não chorar, por dentro e por fora a sua falta e sua lembrança.
Ninguém pode duvidar que o Mó foi mais que um gato. Foi um ícone, um símbolo de amor, carinho, afeto, vida em comum de pessoas e animais que só vivem coisas boas, todo o tempo.
Todos que o conheceram renderam-se aos seus encantos, charme e carisma.
Provavelmente não foi muito diferente de outros gatos queridos de outros donos saudosos. Eu mesmo li muitos lamentos escritos por gente que sabe escrever e escreveu da saudade do seu gato.
Mais importante do que as diferenças que poderiam existir entre o meu gato e dos outros, é saber que existe um laço fortíssimo entre um gato e o dono que transcende o amor pelos animais. Talvez seja isso.
Na verdade sinto agora que estou escrevendo exatamente como gostaria de lembrar hoje e sempre do Mó. Com uma saudade gostosa de quem aprendeu muito com ele, gostando dele, tendo tido dele o melhor que se pode ter de um gato e agora ao escrever do Mó, para o Mó, saber que nem todas as palavras do mundo vão expressar o meu amor pelo Mó.
Eu vou morrer sem entender essa vontade descontrolada, e quase desesperada, que grande parte dos ateus tem, de tentar (em vão) provar a não-existência de Deus...
Por que se incomodam tanto com um Deus que "acreditam piamente" não existir?
Minutos antes de..
Minutos antes de estar acordada, olhando um céu quase que vazio e só uma lua, esperando que a minha noite não diminua..
Minutos antes, de imaginar que por minhas cordas vocais só saíssem palavras tortas, que por horas mais tardes se perderiam no céu da minha boca..
Minutos antes, eu pensava em algo mais que isso.. Eu pensava apenas em olhar a sua sombra eficaz e o seu sorriso cruzando suas palavras..
Mas, minutos depois, eu não estava mas do seu lado, eu estava só, esperando que meus olhos camuflados, se despertassem como uma fênix na água.
Há certos momentos em que quase todos entramos em contato com a verdade mas nem sempre estamos preparados para vê-la mais de perto. Outras vezes, quando a percebemos já passou o tempo de agarrá-la e junto com ela a felicidade que poderíamos ter tido se tivéssemos aproveitado a oportunidade.
