Quarto Privacidade
Deus é o mesmo que está no quarto, na rua e na igreja. Não se trata de lugar, mas sim de dar lugar para que a luz de Deus reflita através da sua vida independente do lugar que você esteja.
Da janela do meu quarto nuvens me sorriem e brincam de desenhar seus olhos que miram na minha direção,cuidando de mim.
Ainda estou a cá, no meu quarto,sofrendo por essa paixão platônica.
Mas sofro mais ainda,quando tenho a certeza de que nunca será um amor recíproco.
Pensei em você
Pensei em você quando acordei. Senti falta de ouvir a porta do seu quarto batendo e ouvindo a porta do banheiro se fechando. A falta do cheiro de seu café sem açúcar fez falta quando levantei da cama. Nem quero entrar em detalhes sobre nossas conversas aleatórias sobre Japão, historia ou filmes que você assistiu.
Pensei em você na hora do almoço. Quando minha mãe fez macarrão confesso que senti falta do seu, mesmo que sem sal, faz falta. Nossas brincadeiras sobre quem vai comer mais ou aquela roubadinha simples na carne moída do outro. Era divertido. Não posso nem citar quando ela fazia batatas fritas. Não valia...você gostava muito, mas sempre deixava mais pra mim.
Pensei em você quando me arrumei e entrei no carro para ir a escola. Você não me disse ´boa aula´ e, quando abri a porta do seu quarto, o senhor não estava lá. Senti falta do seu abraço. Mas confesso que doeu mais ainda quando o sinal da escola bateu, revelando que já era hora de ir pra casa.
Pensei em você quando estava voltando para casa. No carro, comentei com minha mãe que não queria voltar para casa, pois, você não estaria lá me esperando para perguntar se meu dia foi bom. Ou não estaria no quarto assistindo, eu não poderia nem dizer que acabei chegando e que meu dia foi uma merda por que briguei com alguém e odeio pessoas, ou que meu dia foi bom e tirei nota máxima em matemática.
Pensei em você quando fui dormir. Dizia que tinha terminado alguns trabalhos e estava assistindo Netflix. Ia ficar acordado até de madrugada, pois, no dia seguinte podia dormir até mais tarde, mesmo que sempre acordasse antes da sete da manha.
Pensei em você em quanto estava dormindo. Sonhei com você enquanto estava deitada e me lembrei quando mandava eu guardar a roupa e a louça, ou quando contava a sua lembrança de que me carregava no colo quando eu era menor.
Chorei ao lembrar de tudo isso.
Pensei em você ao escrever esse texto e ao fazer esse vídeo. Perdi uma visualização, pois, o senhor sempre assistia meus vídeos.
Sei que não pode mais me ouvir, mas eu te amo. E a falta que o senhor esta fazendo é muito grande. Ainda não acredito que o senhor partiu. Ainda não acredito que fiquei sozinha sem mais algo importante. Mas acredito que o senhor esta em um lugar melhor. (-V C ).
Acordei hoje e vi o mundo por uma janela diferente, mas ainda estava no mesmo quarto da mesma casa em que acordo quase todas as manhãs. Deixei o leve toque do sol me aquecer enquanto filosofava na razão por trás de tamanha mudança. Eu certamente não fui arrebatado, nem abduzido. É algo diferente embora o mundo ainda seja o mesmo. Talvez seja mais simples do que eu queria que fosse.
Só uma coisa mudou e não foi a janela por onde olhei e nem o que eu via através dela. Somente eu mudei, estou diferente e por isso eu vejo mais luz agora, não por ter aberto os olhos, mas sim, por libertar minha alma dos medos e inseguranças. Ingenuamente eu acreditava que aquilo tudo me protegia.
Não sou mais um fruto rígido e insosso. Amadureci!
Vejo tudo diferente agora e gosto do que vejo!
Sonho um dia em acordar e te ver a meu lado na cama, ter sua presença no quarto pra fazer muito amor, ver tv, e conversar. E já não ter o vazio da ausência de alguém a meu lado pra esquentar os pés (como dizem) Aí vou dizer como foi boa a espera por estar naquele momento completa, pode ser aqui ou ai, o importante vai ser; estar,e quem sabe; permanecer..... Sonho acordada com isso, pois plenitude, entrega, cumplicidade na relação não se acha por ai, essa coisa boa que temos de respeito, de idéias,faz valorizar e sonhar. Mas quero e preciso do cheiro, o sabor, o toque, o gosto do beijo, andar de mãos dadas naquela praia, e manter-te sempre comigo, na minha cama, nos meus dias, nos pensamentos acima de tudo e pra sempre na minha vida, eternamente enquanto dure!
"Você realmente leu todos aqueles livros em seu quarto?".
Alaska rindo: "Oh Deus, não. Eu talvez tenha lido um terço deles. Mas eu vou ler todos. Eu os chamo de Biblioteca da minha vida. Todos os verões, desde que eu era pequena, tenho ido às vendas de garagem e comprado todos os livros que parecem interessantes. Assim eu sempre tenho algo para ler".
Da janela do quarto todas as manhãs o mar se mostra com a sua imensidão. Agora a noite eu o olho da mesma janela e parece que ele não está lá, não mais existe, pois meus olhos não o pode comtemplar. Mas eu sei que ele está lá. Não é por causa da escuridão da noite que ele deixou de estar presente. Eu tenho certeza, o mar está no mesmo lugar. Eu também, estou no mesmo lugar. O que mudou? A escuridão que sobreveio obscureceu minha visão, mas não a minha convicção. Eu sei, o mar está lá. Aí pensei... Assim é o nosso Deus. Se revelando por sua criação. Como uma parábola, mostrando-nos verdardes eternas. Assim é Deus. Ele está presente. No mesmo lugar dos tempos aureos da minha fé. Ele está aqui, bem perto. EU também estou no mesmo lugar. Porque não o vejo? Pelo mesmo motivo. As trevas tentam nos impedir. Mas creiamos, não há escuridão para Deus. Não é porque não o vemos que algo no coração de Deus mudou ao nosso respeito. Ele continua lá. (salmos 139.12 Nem ainda as trevas me encobrem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa;) O amor de Deus, sua graça infinita, sua misericórdia, seu perdão, continuam a nos contemplar, com a mesma intensidade, com a mesma força, com o mesmo mover. Ainda que estejamos cercados por trevas (espirituais), creiamos que mesmo na Escuridão Deus está presente. Ele está no mesmo lugar, nos comtemplando e agindo em nosso favor, por seu amor eterno e leal. Por esse motivo. Mesmo em trevas, na escuridão, sei que posso confiar na sua doce presença a me comtemplar. Por isso aprendi o significado: ( Ele me guiou e me fez andar em trevas e não na luz.) Lamentações 3:2.
Quando Deus é a nossa Luz, ainda que as trevas nos sobrevenham, Ele nos fará andar em meio a elas. As trevas jamais nos imobilizará quando confiarmos que Deus está no mesmo lugar que prometeu. (Estarei convosco, todos os dias...Mt.28.20b)
Este é o segredo da fé. Confiar não nas circunstancias, mas naquele que é imutável, que é o mesmo ontem, hoje e para sempre. Confie na Imutabilidade de Deus, confie no seu amor e na sua presença, no seu poder, e nada o impedirá de proseguir mesmo em meio a escuridão. As trevas são passageiras... agora entendo... O choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã. Salmos 30:5b. a enfase não está nem no choro nem na alegria, mas na mutabilidade da noite, e na certeza do amanhecer. Amanhã quando eu acordar, e olhar pra pela minha janela, tenho certeza, o mar estará lá, porque ele do seu lugar nunca saiu. Isso é uma certeza irrefutável. Isso é a fé. Ora, a fé é o firme fundamento das coisas que se esperam, e a prova das coisas que se não vêem. Hebreus 11:1
Que nesta noite possamos nos alegrar por crer, que Deus mesmo diante das trevas que de vez em quando vem nos assolar, continua no mesmo lugar, cuidando e amparando-nos em seus braços eternos. Amém
Um momento de reflexão. (Rejane Marques - 02/06/2017 às 20.11 em Natal RN.
Enchi a cara. Amanheci na farra. Fui pra casa, entrei no meu quarto e chorei ao fechar a porta. E tudo isso porque bares são lotados de pessoas vazias e somente o seu calor trazia a paz que meu coração precisa.
“Por um instante a morte soltou-se a si mesma, expandindo-se até às paredes, encheu o quarto todo e alongou-se como um fluido até à sala contígua, aí uma parte de si deteve-se a olhar o caderno que estava aberto sobre uma cadeira, era a suite número seis opus mil e doze em ré maior de Johann Sebastian Bach composta em Cöthen e não precisou de ter aprendido música para saber que ela havia sido escrita, como a nona sinfonia de Beethoven, na tonalidade da alegria, da unidade entre os homens, da amizade e do amor. Então aconteceu algo nunca visto, algo não imaginável, a morte deixou-se cair de joelhos, era toda ela, agora, um corpo refeito, e por isso é que tinha joelhos, e pernas, e pés, e braços, e mãos, e uma cara que entre as mãos escondia, e uns ombros que tremiam não se sabe porquê, chorar não será, não se pode pedir tanto a quem sempre deixa um rasto de lágrimas por onde passa, mas nenhuma delas que seja sua. Assim como estava, nem visível nem invisível, em esqueleto nem mulher, levantou-se do chão como um sopro e entrou no quarto.”
(José Saramago, “As intermitências da morte”)
O Moribundo
Ao olhar para janela do quarto, pode-se ver lá fora a luz que invade o espaço vazio.
Um espaço de um mundo sombrio de um moribundo qualquer que só sonhava em ser feliz.
Tinha uma vida de inveja a muitos mortais, mas o que faltava a ele não eram coisas reais.
Queria tudo o que pensava que todo mundo tinha, mas só sonhava com aquilo no seu mundo de mentirinha.
Até que não suportou mais não receber o que a vida lhe prometeu, de tanto pensar naquilo se perdeu completamente do seu eu.
Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.
Na redoma onde se esconde surgem pensamentos não filtrados.
Todo dia na sua cama tem seus sonhos torturados.
Cada vez que algo parece perto e fácil ele consegue e comemora, mas mal ele sabe que em pouco tempo isso vai embora.
Cada vez seus prazeres diminuem até não restar mais nada, tudo que ele gostava agora é uma cena congelada.
O mundo perfeito do moribundo fica em sonhos, enquanto vive o nada em um mundo de demônios.
Ele disse chega!
Não quero mais essa lambança, lembro dos meus tempos de criança, onde eu parecia feliz.
Sonhava com um futuro onde o mundo me quis.
Agora nada faz sentido, o que eu quero parece irreal.
Talvez isso porque eu não seja um normal.
Hoje queria poder escutar minha voz, mas tá difícil. O silêncio no meu quarto é tão profundo que, por mais que grite, não escuto. Minha mente foge de mim, com medo de não poder mais pensar, meus ombros cansados do peso que a vida colocou sobre eles. Mas sei que tudo na vida passa, passa o tempo, passa as pessoas, passa sentimentos, só não passa o amor de Deus por mim.
E na parede do meu quarto ainda está o seu retrato.
poema nos meus 43 anos
(Tradução: Jorge Wanderley)
terminar sozinho
no túmulo de um quarto
sem cigarros
nem bebida—
careca como uma lâmpada,
barrigudo,
grisalho,
e feliz por ter um quarto.
…de manhã
eles estão lá fora
ganhando dinheiro:
juízes, carpinteiros,
encanadores , médicos,
jornaleiros, guardas,
barbeiros, lavadores de carro,
dentistas, floristas,
garçonetes, cozinheiros,
motoristas de táxi…
e você se vira
para o lado pra pegar o sol
nas costas e não
direto nos olhos.
Quarto escuro, respiro fundo me aventuro, no meu pequeno mundo, questiono as respostas a cada segundo
A Morte
Em frente à janela
De meu quarto,
Sentada em minha cama,
Eu espero o meu fim.
Creio que muito longe
Já não está.
Eu consigo vê-la no horizonte dos prédios
Que bloqueiam a minha visão do céu.
Eu a vejo, sim.
Eu a vejo em frente a mim
E dentro de mim.
Eu a vejo em minha pele
E em meu coração.
A vejo em minha mente
E em todos os lugares.
Eu consigo senti-la.
Eu sinto sua presença.
Em poucos instantes,
Talvez segundos,
Nós nos encontraremos.
Você e eu.
Morte.
Saudades daquele Tempo
Deitado no quarto olho por sobre a janela e vejo o céu cinza da chuva que acabara de cair. Então começo a lembrar da minha infância, da minha antiga casa, onde eu e meus irmãos fomos criados com todo esmero e carinho de nossos pais.
Lembro-me daquele grande quintal onde brincávamos o dia inteiro com nossos primos, amigos e vizinhos. Terra abençoada era aquela. Tudo que era plantado vingava, e tudo com um sabor a mais. Tangerina, laranja, cacau, açaí... Ah o açaí!!! Como era doce. Chego até a sentir o gosto em minha boca neste exato momento em que escrevo. Lembro como se fosse ontem meu pai me chamando daquele jeitinho dele: Leaaanndroooo... Me chamava para apanhar um cacho de açaí parou que acabara de ver naquela árvore perto da cerca do vizinho (a mesma que eu pulava quando fazia alguma travessura), mas não tirávamos o seu vinho, e sim ruíamos com farinha como originais caboclinhos.
Tínhamos duas árvores de manga: uma dita “comum” e a outra “bacuri”. A primeira ficava logo na entrada do quintal, a segunda nos fundos, perto das pupunheiras. Ambas com frutos de sabores inigualáveis.
E aquelas pupunheiras... Altas, mas não nos impedia de colher seus frutos. Parece que estou vendo meu irmão catando ripas para amarra-las umas as outras e fazendo um gancho de ferro para alcançar os cachos.
Nossa casa não era muito grande, mas o suficiente para acolher todos nós. Adorava ouvir o barulho da chuva caindo no telhado, o som do vento batendo nas folhas das árvores,
Um dia um grande escritor disse as seguintes palavras: “Não importa que a tenham demolido, a gente continua morando na velha casa em que nasceu”. De veras creio nisso, continuo morando sim, mas eu meu coração, em meus pensamentos.
Não vou dizer que sinto falta, porque hoje sou feliz com tudo que tenho, mas sim que sinto eterna saudade daquele tempo, daquela casinha de madeira na Rua Lauro Sodré, onde passei mais da metade da minha vida, onde meus pais deram duro e não mediram esforços para nos criar, onde eu e meus irmãos aprendemos o verdadeiro valor que tem uma família.
São tantos momentos bons. Coisas simples que não damos importância no momento em que a vivemos, mas depois de tempos percebemos o quão foram importantes em nossas vidas. É como se flores se abrissem aos nossos olhos... E isso se chama Felicidade!!
(Leandro Maciel, Moju, 2014)
Título: Menina sem igual.
Autores: Daniel Muzitano e Ricardo Teixeira.
No teu quarto navego a bruma de teus seios tão quentes,
nunca vi nada assim, assim, tão eloquente.
Teu corpo, teu gosto, teu cheiro,
são assim, para mim tão diferentes.
Menina de olhos castanhos, castanhos presentes,
em meus sonhos abarco teu beijo, poesias ardentes.
Teu choro, teus olhos, tuas lágrimas,
me fazem assim, um presente sem fim.
Refrão
Menina sem igual,
teu papel é minha escrita.
Teu cabelo reluz,
as cores mais lindas.
(2X)
Poema nos meus 43 anos
Terminar sozinho
no túmulo de um quarto
sem cigarros
nem bebida—
careca como uma lâmpada,
barrigudo,
grisalho,
e feliz por ter um quarto.
…de manhã
eles estão lá fora
ganhando dinheiro:
juízes, carpinteiros,
encanadores , médicos,
jornaleiros, guardas,
barbeiros, lavadores de carro,
dentistas, floristas,
garçonetes, cozinheiros,
motoristas de táxi…
e você se vira
para o lado pra pegar o sol
nas costas e não
direto nos olhos.
