Quanto Vale um Abraco

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Quando o criador é original por natureza, pouco importam os meios de que se vale para fixar seu pensamento.

Mais vale ser-se parvo do que morto.

Nós, os pobres, somos como o algarismo zero, que por si só nada vale e faz valer a cifra que a ele se junta - tanto mais quanto mais zeros lhe forem acrescentados.

Pouco vale a crítica que acredita só poder julgar uma obra de arte conhecendo as circunstâncias em que ela nasceu.

Toda a pessoa vale mais que as suas maneiras de se exprimir.

É possível doar muito sem criar obrigações: / a maneira de dar vale muito mais do que o donativo.

É que há tantos malvados neste mundo, que nem vale a pena reter aqueles a quem apetece sair dele.

Vale mais a clemência do que a justiça.

O medo tremendo de viver, apesar de todo, vale mais que a recusa de viver.

Quando se persiste em seguir o caminho que a nada conduz, é que se estima esse caminho pelo que vale.

Quanto mais sublimes forem as verdades mais prudência exige o seu uso; senão, de um dia para o outro, transformam-se em lugares comuns e as pessoas nunca mais acreditam nelas.

Em geral, quanto mais um povo é civilizado, educado, menos os seus costumes são poéticos; tudo se atenua ao se tornar melhor.

O ingrediente crítico é arregaçar as mangas e fazer algo. É tão simples quanto isso. Um monte de pessoas tem idéias, mas existem poucas que decidem fazer algo em relação a elas agora. Não amanhã. Não na semana que vem. Mas hoje. O verdadeiro empreendedor é um realizador.

Um homem sábio viverá tanto nos limites da sua presença de espírito quanto nos dos seus próprios rendimentos.

A gula é um vício que nunca acaba, e é aquele vício que cresce sempre, quanto mais o homem envelhece.

Um erro é tanto mais perigoso quanto mais verdade contém.

Tirar a batuta de um maestro é tão fácil quanto difícil é reger com ela a quinta sinfonia de Beethoven.

Quanto mais um pessoa pode fazer, mais se pode motivá-la.

Um Estado é tanto mais forte quanto pode conservar em si mesmo o que vive e age contra ele.

O coração é um solo. Vale onde brotam as paixões, como os outros vales da natureza inanimada, ele tem suas estações, suas quadras de aridez ou de seiva, de esterilidade ou de abundância.
Depois das grandes borrascas e chuvas, os calores do sol produzem na terra uma fermentação, que forma o húmus, a semente, caindo aí, brota com rapidez. Depois das grandes dores e de lágrimas torrenciais, forma-se também no coração do homem um húmus poderoso, uma exuberância de sentimento que precisa expandir-se. Então um olhar, um sorriso, que aí penetre, é semente de paixão e pulula com vigor extremo.

José de Alencar
A Pata da Gazela