Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa
Harpas
De tudo que conheço
Nada mais puro e íngreme que a altura de tua alma
Nada mais esquivo que as lembranças que não se fizeram
Perguntaria apenas se me existo.
Na noite das grandes luas
Tenho como companhia o uivar de cores berrantes
E as chamadas pastéis, não me satisfazem a fome
Ouço mais suave a cor de tua alegria.
De tudo que reconheço
Ainda me falta o ar puro do seu arfar
ao tocar leve as cordas de uma harpa eólica.
Ventos uivantes!
Caminho sempre em círculos
Evitando ângulos que possam distorcer minha visão.
Antes certo de ser o centro de algum alvo.
Tudo,porque tudo desconheço!
Jaak Bosmans 7-5-2008
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como são?
E conhece seus buracos
- só na cabeça contam-se sete-
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os outros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
Só pra dizer que conheço mais do mundo do que pensas e sei enxergar com outros olhos que não os meus. Só para as pessoas não desconfiarem e eu esquecer de como me sinto em relação a esse mundo torto. Só para gostar mais de mim. E de você.
É tempo de recomeçar... Mais uma vez.
Conheço pessoas com todo tipo de crença.
Desde os céticos, que não creem em nada;
Aos muito crentes, no amplo sentido da palavra, que possuem uma fé inabalável apesar de todas as adversidades que a vida lhes impõe;
E aqueles que acreditam que Deus é um ser sádico, que sempre dá com uma mão e tira com a outra.
Há algum tempo achei que minha vida finalmente tinha alcançado um propósito;
Que tudo iria começar a dar certo;
As coisas se organizavam profissional, financeira e afetivamente;
Que a possibilidade de ser feliz era palpável e real.
De repente tudo se desmanchou.
Desmoronou como aqueles castelos de areia que passávamos horas contruindo, quando eramos crianças;
Faziamos torres, portões, janelas e, na menor distração, a maré subia de repente, uma onda mais forte vinha, e destruia toda fantasia criada ali.
Nesse momento é isso que sinto...
Que o divino tem um "que" de sádico.
De nos apresentar a felicidade... colocá-la em nosso alcance e, de repente, tirá-la de nós.
Sei que tudo, principalmente as coisas ruins, vão passar.
Dizem que não há mal que sempre dure e felicidade que nunca se acabe;
E que ninguém carrega um fardo maior do que pode carregar.
Mas às vezes o cansaço e a dor são tão grandes...
Sempre falo de mim, pois de mais nada e de ninguém conheço.
Para falar a verdade, nem de mim sei.
Estou entre as minhas dúvidas e certezas,
como se tivesse várias pessoas dentro da minha cabeça.
Dá para ouvir aqueles conselhos loucos de amigos não tão amigos assim, ou a voz da minha mãe ecoando nas minha cabeça.
São tantas as possibilidades de uma tragédia.
Mas, reconheço que a possibilidade da vitória.
A felicidade é uma das coisas mais perigosas que conheço.
Não por ela em si, Mas, sim a condição em que ela se encontra.
Foi nos dado essa sina de procurar, busca-la a todo preço.
Porém a tendência das coisas que são perseguidas é fugir e
a aventura se torna muito danosa quando tentamos nas mais variadas formas cerca-la.
Pode até ser que eu esteja errado. Só estou dizendo o que tenho visto e até momento não me apresentaram o contrário.
Esse sentimento de frustração, precedido de uma inexplicável inquietude.
Justamente por não conseguir ser feliz e a tão desejosa paz.
Por muito nos foi dito que devemos acalentar as coisas e sentimentos mais simples que existem.
Por um outro lado, temos a vontade de querer mais a cada dia.
Isso me assemelha muito ao egoísmo, defeito que conhecemos bem.
Eis a questão o que seria felicidade?
Como um bom curioso das coisas e das pessoas, procurei saber.
Lembrando que saber nos delega algumas responsabilidades.
Avisos a parte, segue a descoberta.
DO Latim, a palavra felix genitivo felicis queria dizer originalmente: “fértil”, “frutuoso” ”que dá frutos”,
“fecundo”. Mais tarde, por extensão metafórica de sentido, já que o que é fértil é também propício, favorável, felix tornou-se sinônimo de “afortunado”, “alegre”, “satisfeito”. *dhe “amamentar” que deu também, em
DO LATIM as palavras filius,“filho”, fecundus, “fecundo” sinônimo de fértil no feminino, “fêmea” aquela que amamenta.
DO LATIM FELICITAS “felicidade”
DO LATIM nobilis, “que se deve conhecer” ,”conhecido”, “famoso” nobre.
Acho que não precisa dizer mais nada, percebemos que é muito mais que o oposto do egoísmo.
É nosso dever exercer a felicidade e não busca-la.
Isso me faz lembrar de uma passagem "Deus abençoou Noé e seus filhos: "Sede fecundos, disse-lhes ele, multiplicai-vos e enchei a terra." Gen.9:1.
Quando escrevo me conheço um pouco mais, e me dar até um certo prazer ler algo que escrevi a algum tempo atrás.
Eu conheço a sua dor, nós somos apenas humanos. Mas, não se preocupe eu estou mais amável e mais feliz agora que não tenho coração. E isso de condenar o passado é tão retrógrado quanto achar que um amor nunca acaba. Contando que sou mais fraca e inútil agora que sou madura. Era engraçado achar que tudo seria como era antes mas, o passado continua vivo e você não é capaz de matá-lo, não consigo lembrar claramente do que você era capaz, acho que você nunca foi. É engraçado como os defeitos aparecem depois que o amor acaba, quase como se nem tivesse existido. Mas, eu te espero e te admiro mais agora que não te amo. Eu não consigo lembrar claramente quais os seus defeitos, acho que você nunca teve. A não ser o fato de... Sempre voltar pra mim.
Passos falsos me levam até você, e eu já não quero mais te perder. Não te conheço, mas ainda tenho a idéia fixa de te ter. Seu sorriso me tira da escuridão, seu abraço me tira da solidão. Você está tão longe ainda, e isso me dói. Você me toca, e eu não te tenho. Você consegue me amar e me sentir, e eu não te enxergo aqui. Eu caio e eu não consigo me levantar, eu já não sei aonde posso te encontrar. Eu precisava do seu beijo, precisava do seu carinho sobre o meu rosto, eu precisava do afago que você fazia nos meus cabelos, eu precisava de tudo aquilo que você não podia me dar, simplesmente por não estar aqui.
Garota a qual eu conheço
Mais que ao mesmo tempo desconheço
Pois do seu lado eu venho a conhecer
A cada dia um mundo novo
Onde eu quero viver.
O amor é o sentimento mais magnífico que conheço,
Quando ele é correspondido,
Mais também o mais dolorido , quando a pessoa amada,
não sente o mesmo por ti, por isso que com o passar do tempo
aprendi, que antes de qualquer coisa tenho que me amar,
fazer o que eu quero, o que mim der vontade,
pois se eu não fizer isso por mim, quem irá fazer?’
Agora, olho para a essência das pessoas e das coisas, e por mais que elas mudem, sempre as conheço. Para mim, tem sido bom, meus conflitos foram embora pela porta, saíram pela mesma porta que entraram, e a sensação é de um prazer sublime, notável.
O medo trás sonhos mais próximo da realidade...realidade essa que não conheço,pois,minha vida parece um pesadelo por mais que queira acorda desperto com o coração acelerado e com medo de fechar os olhos novamente e sabe que por dentro sempre estarei vazio.
PALMA DA MÃO
Eu não conheço a palma da minha mão.
Entre tantos cruzados de linhas,
E mais de um veio principal
Onde descambam as águas dos meus dias.
Não tenho noção do que seja a palma da minha mão,
Reconheço, e já é volumoso
As coisas que toco, a embaralhar meu destino.
Reconheço, quando a espalmo frente aos olhos,
Alguns poros suados, o anel centenário,
A cor, que coincide com a cor do meu corpo inteiro.
Na aventura a que me lancei,
Em me procurar e me achar,
Em algumas partes de mim deu pra ver
Outras nem que eu virasse o mundo o contrário
Daria para medir, saber, esboçar.
Alguém, como eu, desconhece, numa vista frontal
O seu crânio, seu cabelo, tal como tal, são?
Ou conhece seus buracos
Que só na cabeça contam-se sete,
Afora os outros por onde se mete
Nosso temor, dizer explorar.
E os seus encontros de mãos e pernas,
Como uma árvore, quem conhece?
O por trás todo, ninguém sabe o que é.
Sabemos dos outros, também minúcias,
Nada de definido se sabe
O que conhecemos de nós mesmos
Também os ouros conhecem,
E somos mais conhecidos por eles,
Do que por nós, da mesma forma inversa.
Se por fora de nós pouco sabemos,
Imagine um devaneio por dentro.
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naeno*comreservas
Quando estou com dúvidas, faço assim mesmo, bem mais criterioso talvez, mas não conheço meio mais eficaz de realização!
As vezes penso que te conheço bem, mais pode ser que não,
as vezes acho que te faço bem, mais pode ser que não.
Só sei que não importa o que pense, o que quero é ver o seu lindo sorriso nos seus lábios doces e meigos.
Porque ai sim sei que tudo está da forma certa.
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