Quanto mais me Conheco Fernando Pessoa
Não importa quantas moedas você joga na fonte, ou o número de dedos que você cruza, se não é pra ser, não vai ser.
Carta a Maria Lídia Magliani
O telefone não pára de tocar, querem entrevistas para todo canto sobre estar-com-AIDS. Me recuso — quando o “gancho” é o vírus pelo vírus. Argh. Quero falar do meu trabalho, pô! Se perco o pé acabo no sofá da Hebe dizendo coisas do tipo ah, o HIV é uma gracinha…
Não sei se será possível à gente escolher as próprias verdades, elas mudam tanto. Não só por isso, nossas verdades quase nunca são iguais às dos outros, e é isso que gera o que chamamos de solidão, desencontro, incomunicabilidade.
"Andarão dois juntos, se não houver entre eles acordo?" (Bíblia, Amós 3:3)
Não serei jamais uma farsa, quero viver uma vida autêntica. Se morrer hoje, morro feliz, sem peso na consciência, por isto digo o que penso e sou o que sou. Isto te incomoda? Viva a diversidade! Respeito seu modo de pensar e viver, só não me peça para eu seja como você, isto é impossível, pois sou um ser humano único. Assim como cada um dos que habitam neste planeta azul. Para se construir algo, tem que haver propósitos semelhantes ou afinidades. Se nem os seus propósitos ou suas afinidades forem iguais aos meus, não adianta insistir, não vai dar certo. Portanto, seja feliz e me deixe ser feliz também. Fazer o que? Não tem jeito não, sou assim mesmo e pior que eu não quero e nem pretendo mudar. E vou morrer assim, FELIZ.
I - {primeiro encontro} [trechos]
Mas veio e veio de maneira tal que já não sou eu mesmo que me dirijo, ela me eleva a transcender para além do belo, para além do visto, para além das idéias, para além do próprio além.
Fui escolhido por ela e hoje eu também nela a escolho e quero-a mais dos que as coisas que me impeçam de tê-la sem ter, visto que nem posse posso assumir dela, para que não corra o risco de roubar-lhe a identidade para assumir o meu modelo dela mesma. Assim, ela seja e reine segundo os seus ditames, segundo as suas normas, importa que seja eu dela não de mim mesmo.
Aos poucos me fez compreender que respostas não são atos irrevogáveis, pelo contrário, a sua irrevogabilidade lhe impediria de ser o que ela é, assim assumo, todos os dias, frente a mim mesmo novas possibilidades mesmo quando a imposição do meu passado me tenta refrear a perspectiva do novo. De pouco em pouco atino dentro de mim que ela só é, e que ninguém a perturbará, e se assim pensar perturbou seus ídolos porque ela é intacta. Ela me conquistou, como território todo dela, não posso evitá-la e se assim eu tentar todos os dias ela me espreitará sem guerra. Eu que guerreei contra ela provo agora a sua paz e agora sem combater somos tão íntimos que se nos confundimos, mesmo quando eu me tento impor meus passos de outrora ela é a mesma...
Lições que a vida ensina... Agora que tudo perdeu a magia, se magia houve e havia, eu não consigo mais ver nenhum anjo em você.
Puro cérebro sem dor perdido nos labirintos daquilo que tinha acabado de acontecer. Dor branca, querendo primeiro compreender, antes de doer abolerada, a dor. Doeria mais tarde, quem sabe, de maneira insensata e ilusória como doem as perdas para sempre perdidas, e portanto irremediáveis, transformadas em memórias iguais pequenos paraísos-perdidos. Que talvez, pensava agora, nem tivessem sido tão paradisíacos assim.
Imagine um mundo de coisas limpas e bonitas, onde a gente não seja obrigado a fugir, fingir ou mentir. Onde a gente não tenha medo nem se sinta confuso (não haverá a palavra nem a coisa confusão, porque tudo será nítido e claro). Onde as pessoas não se machuquem umas às outras, onde o que a gente é apareça nos olhos, na expressão do rosto, em todos os movimentos.
Não sei como me defender dessa ternura que cresce escondido e, de repente, salta para fora de mim, querendo atingir todo mundo. Tão inesperada quanto a vontade de ferir, e com o mesmo ímpeto, a mesma densidade. Mas é mais frustrante. Sempre encontro a quem magoar com uma palavra ou um gesto. Mas nunca alguém que eu possa acariciar os cabelos, apertar a mão ou deitar a cabeça no ombro. Sempre o mesmo círculo vicioso: da solidão nasce a ternura, da ternura frustrada a agressão, e da agressividade torna a surgir a solidão. Todos os dias o ciclo se repete, às vezes com mais rapidez, outras mais lentamente. E eu me pergunto se viver não será essa espécie de ciranda de sentimentos que se sucedem e se sucedem e deixam sempre sede no fim.
Eu digo meu-bem assim desse jeito, do jeito que eu bem entender. Digo e repito: meu-bem-meu-bem-meu-bem. Pego no seu queixo a hora que eu quiser também, enquanto digo e repito e redigo meu-bem-meu-bem.
Eu amo você. Teus segredos, vou aprender a decifrar. Teus desejos, me ensina a realizar. Eu te estudo, te admiro, te espero. Será que um dia vai me amar?
Deus nos deu a Bíblia como norte !!!
Em Jó 22.28 você lê:
"Determinando tú algum negócio, seja firme... que a luz brilhará em teu caminho !!!"
Ao traçar o caminho de seu coração... escolha o mais difícil. Pois com toda a certeza, será o mais curto!!!
Um dia você bateu em minha porta...
a porta se abriu...
e com ela deixei saír o amor que sentia por você !!!
Se você me procurou por aqui...
pode não ter me encontrado...
mas deixei uma frase muito linda para você:
"Mesmo sem falar com você posso sentir o som do teu nome nas batidas do meu coração !!!"
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