Quando Suspiro meus Tristes Ais

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Era sorridente
Da dor era descrente
Era feliz
Protejer-se da ilusão não quis
Se apaixonou,
Com o amor se contaminou
Morreu
E ninguém percebeu.

Se me deixar surdo de você, Vai ficar cega de mim.

Pensamentos
Eu penso demais,
Eu tenho medo de perder as pessoas que amo
Eu tenho medo de não passar no vestibular
Eu tenho medo de fracassar na vida
Eu tenho medo dele parar de falar comigo
Eu tenho medo dos meus amigos me deixarem
Eu tenho medo de ficar sozinha
Eu tenho medo de tudo ir por água a baixo
Eu tenho medo dos meus pensamentos
Medo de ficar com eles
Eu penso demais
Tenho medo deles me controlarem
Eles me prendem no chão
E as vezes me jogam para o alto
Eu caio e bato de caro com a dura realidade
Meus pensamentos não só estão na minha cabeça
Eles estão também pelo meu corpo.

Não consigo não pensar
Enquanto todos dormem ao meu redor
Travestindo rebeldias sem causa
Esperando mudanças por si só...

Os anos passaram rápido demais
E agora os dias são todos iguais,
Como roupas velhas
Numa gaveta empoeirada,
Preservo a inocência
Intestinada na minha alma.

Vou começar com uma prece
Àqueles que ainda se vestem
De sonhos que não envelhecem,
Aos que morrerão velhos
Com alma de jovens,
Sabem que um ideal se sonha acordado,
E que a revolução não é problema
Para a sociedade
É a sociedade que é problema
Para o revolucionário.

Quero romper tua membrana,
Quero adentrar e me alojar entre seus rins.
Em seu útero eu quero estar,
Para nos unirmos pelo cordão umbilical.
Como uma mãe,
Como uma filha,
Como uma cria,
Como um embrião.

A fé contempla o que a razão não alcança
Ser brasileiro é morrer de esperança...

Pagar pra ter cultura, saúde e proteção,
Lutar para sobreviver cada dia é um dragão,
Da labuta a penúria a árdua vida da nação,
Tirar da mesa e por na igreja
Esperando salvação.

O choro preso na garganta que inflama,
O grito mudo trancafiado no pulmão,
Colhendo frutos que alimentam a esperança
Como alimentos garimpados no lixão...

Dentro de um fusca 78,
bege jangada,
com um lirismo niilista,
dentro da alma.

Não me defino substancia,
Nem mesmo substrato.
Mas sim, coisa coisificada,
Às vezes, nada nadificado.

Não sei se creio no motor imóvel,
Em demiurgo
Ou que deus esta morto.

Só creio na minha filosofia,
Escrita como poesia,
Como um pensar estético, marginal e torto.

Um cheira cola,
cheirando cola
numa garrafa
de coca cola...

Primeiro mundo,
Terceiro mundo,
eu aqui abismado
no plano de fundo.

O amor
É uma decadência poética,
O fim de toda inspiração.
A última cena da última peça.
Da última ceia,
O último pão.

Categórico,
Faço justiça poética, divina e com as próprias mãos,
Meu pessimismo é de modo grego:
De superação.

A sete palmos,
No Mineirão,
Enterraram o sonho
De ser campeão...

Nem o acorda na guitarra,
Nem o solstício de verão,
Não há Sol que de cabo,
Dessa minha Solidão.

Cheguei ate aqui,
Para no meio do caminho,
Perceber que nasci
Para seguir sozinho.

Eu sujeito,
Na ausência
De um verbo,
Me sinto tão objeto...

⁠Você é incrível!
Confia, tudo passa.

As vezes acho que não existe ninguém capaz de me compreender, as pessoas que estão ao meu redor são tão vazias quanto eu por isso prefiro não ter muitos "amigos".