Quando Morremos Sorrimos
A melhor coisa das viagens, é lembrá-las...
Principalmente quando as recordações são boas...
E o lugar realmente valeu a pena...
Principalmente como estamos agora, quando viajar é
algo desaconselhável, em nome do bom senso, que nem todos tem,
pois parece que bateu o desespero para viajar agora...
Osculos e amplexos,
Marcial
Texto escrito depois de um passeio que deixou saudade, em 11/2004,
quando este texto foi escrito...Era outra época, sem pandemia...
HAJA SAUDADE LEMBRANDO PARATY
Marcial Salaverry
Uma viagem a uma cidade como Paraty, tem que ser encarada sob diversos pontos de vista, pelo muito que se há para ver, e tudo de uma beleza impar. Um espetáculo agradável para os olhos. A cidade propriamente dita, é toda ela uma autêntica memória viva. Principalmente o chamado “Centro Histórico”. É bem o centro da cidade mesmo, e em tudo e por tudo, é um mergulho em nossa história.
Antes que a ganância imobiliária transformasse tudo aquilo em prosaicos e confortáveis “boulevards”, para gáudio apenas dos turistas consumistas, o Condephaat houve por bem promover o tombamento de todo aquele casario, bem como a conservação do calçamento em pedras, (chamada de “pedras pé de moleque”) que já é uma autentica relíquia histórica. Pouco confortável para quem percorre suas ruas, mas vale a pena faze-lo. Vale a pena ver e procurar mergulhar nas histórias, e muitas estórias que existem. Não se sabe onde termina a história do que realmente aconteceu, das estórias criadas em torno do que é real. Mas é verdadeiramente fascinante escuta-las todas, seja através dos guias de turismo, seja através dos habitantes.
É interessante ouvi-las in loco. Uma das mais peculiares, fala da noiva que morreu na hora do casamento, e o noivo sonhou que estava viva e quis abrir o caixão, o que foi recusado. Anos depois, o tumulo foi aberto, e notaram horrorizados, que a moça estava com o braço do lado de fora do caixão. História? Estória? Sabe-se lá...
Outro detalhe interessante pode-se notar no meio fio, pois existe um desnível vindo dos dois lados da calçada para o meio da rua. Existem duas explicações, ambas plausíveis, pois uma fala que é para o escoamento natural da subida da maré, que sempre invade esse lado da cidade, e outra, para o escoamento das águas servidas, pois em priscas eras não havia serviço de esgoto. Atualmente sente-se apenas o cheiro de maresia, mas antes...
A chamada cidade nova, tem tudo o que se pode encontrar em cidades voltadas ao turismo, ou seja, pousadas e mais pousadas, hotéis, shopping, etc... Mas o verdadeiro comércio de Paraty está nas lojinhas da cidade histórica, sendo aquele algo mais que atrai os turistas, sempre os chamando para visitas constantes apesar do desconforto de se andar por lá. São centenas de pequenas lojas, com tudo que se possa comprar, ou quase tudo.
Paraty não dispõe de praias para banhos de mar. Para tanto, será necessário o “sacrifício” de procurar as praias das muitas ilhas que existem por lá. Com praias verdadeiramente paradisíacas. Será preciso uma estadia muito longa, ou muitas estadias pequenas, para conhecer a todas.
A Natureza exige um capítulo à parte. Não apenas a beleza que rodeia o lugar, e é visível sem sair da cidade. O sol dá um show especial, corroborado por sua amante eterna, a lua, que não lhe fica atrás em beleza. Mas isso, pode-se dizer que pode ser visto em outros locais. Mas Paraty tem um certo clima que nos envolve numa aura de romantismo.
Mas o passeio de barco, que leva o dia todo, com delicioso almoço a bordo, é algo inesquecível. Não apenas pelo passeio em si, que agrada até mesmo a quem tem medo do mar, pois as águas da baía são super calmas. Até demais para meu gosto, pois sempre prefiro sentir o balanço do mar, mas nem todos pensam da mesma maneira. Mergulhar naquelas águas plácidas e frias, dá um prazer enorme, pois faz quase que uma lavagem em nossos problemas. Ficar boiando, apreciando o céu de um azul incrível, pássaros voando, e de vez em quando um mergulho para visitar os peixinhos, é bom demais. E mergulhar ao lado de incontáveis peixinhos multicores que chegam a mordiscar nossa perna em busca de alimento, é verdadeiramente inenarrável. Há que faze-lo.
O visual das ilhas é um encanto para os olhos. E as histórias e estórias que as envolvem, são um deleite para os ouvidos e para a imaginação. A maioria delas é de propriedade de pobres milionários, que as adquiriram em operações (consta que em sua maioria produtos do famoso Caixa 2) envolvendo milhões de dólares, e construíram casas que são autenticas fortalezas, e sempre no meio das ilhas, para melhor defesa do território, e para fugir da curiosidade popular. A visitação é proibida, pois fazem questão de manter sua privacidade, o que não se pode discutir. Qualquer um faria o mesmo. Até a famosa “Ilha de Caras” só permite acesso com credenciamento.
Essa é a Paraty que vi. Deixo de citar detalhes históricos, quase sempre enfadonhos, pois podem ser encontrados seja na leitura dos folhetos, distribuídos à vontade, seja em sites da Internet.
Pretendo voltar por lá, para ter novamente aquele LINDO DIA, que desejo a todos... Estive lá em 11/2004, quando escrevi esta cronica, e ainda pretendo voltar... Quem sabe um dia... Mas agora, não dá... O bom senso recomenda não viajar, por causa de um certo bichinho que já está famoso...
“Quando uma pessoa vai comprar algo, ela pergunta “qual o preço”, e este é seu maior erro, pois o correto seria “qual o valor”, pois qual importância aquele produto trará a sua vida?! Temos por tanto uma Sociedade de quinquilharias e desperdícios, e que desconhece o valor do dinheiro”.
Quando quiser escrever uma nova história, lembre-se que eu tenho páginas em branco esperando para serem escritas.
Trago uma doce lembrança que ainda éramos crianças, quando eu conheci você. Nunca vou esquecer, eu olhava para você, você olhava para mim, mas por ti me apaixonei quando um dia te beijei lá no meio do jardim.
...e, lidamos com as mãos, quando escrevemos à caneta
ou nas teclas as dores, que como meros fingidores,
as sentimos, deveras...
Pare de pensar no que as pessoas vão achar antes de você tentar, pois quando você morrer, eles mesmos vão te esquecer mais rápido do que uma leve brisa.
Pensamento de criança.
Quando eu éra criança ficava imaginando quando eu crescer quero ter carro, emprego e assim ser feliz.
E hoje tenho tudo que planejei e almejei, mas aprendi que não precisamos de nada para ser feliz.
A felicidade ela e construída pela simples coisas e simples momentos.
Não precisa de nada e de ninguém para ser e sim estar bem consigo mesmo.
Seja feliz por você, com você e pra você.
Quando alguém te ama de verdade, nenhum obstáculo é empecilho.
Quando se ama de verdade não é a roupa, aparência ou forte físico que irá ditar o rumo, a história, e a convivência de um e do outro.
É a sua forma de amar.
O quanto se doa e demonstra amar. Não é o tempo que irá dizer e não são os erros ou defeitos que vão dizer até onde irá chegar, mas sim, o quanto você está disposto a amar?
Quando me ajoelho diante das raízes dos meus erros e me coloco a refletir sobre suas causas, minhas aflições diminuem e me dão espaço para a compreensão de minhas necessidades rumo a minha reconstrução e possibilidade de acertos futuros.
Somos criaturas sociais e a importância disso fica clara quando comparamos a satisfação que as pessoas sentem nos relacionamentos com sua satisfação geral com a vida.
Quando nos deparamos com uma “verdade” previamente estabelecida, ponderá-la ou apresentar argumentos se mostra totalmente improdutivo, pois que já está decidido em que se quer que acreditemos. E é quando o bom-senso nos recomenda poupar tempo e energia!
Quando eu voltar quero ser uma pessoa de bem com a vida, porque eu não gosto de pessoas que gostam de reclamar; Dá uma sensação de insatisfação e isso não é legal. O bom mesmo é estar de bem com a vida.
O JARDIM NO CENTRO DO BOSQUE ...
Existe um jardim no centro do bosque, eu estou lá quando quero me encontrar, quando posso ser eu por alguns minutos no café da manhã.
Na maioria do tempo estou em qualquer lugar menos naquele jardim, e me sinto perdida, me sinto novamente invisível como se ninguém pudesse notar e a solidão toma conta.
Naquele jardim eu estou sozinha, mas não é solitário, é aconchegante e tem o calor de um abraço apertado.
Na maior parte do tempo me sinto sufocada, sem ar, como se me faltasse oxigênio nos pulmões e o meu corpo todo entrasse em colapso.
No jardim, eu finalmente consigo sentir o ar, é fácil, leve e sinto de novo meu diafragma inflar.
Quase que o tempo todo, me sinto como um espetáculo sem plateia, um show sem espectadores.
No jardim que há o bosque, as flores, os pássaros e todos os seres cantam pra mim a mais bela canção que meus ouvidos já puderam escutar.
NAQUELE JARDIM HÁ LIBERDADE!
Escrever já não é mais suficiente, a vontade toma conta quando os fatos se comprovam.
Vejo imagens na minha cabeça onde rasgo meu pescoço. Eu preciso ser dilacerada como um porco. Rasgada.
Alguém precisa me partir ao meio, pois sou covarde.
16/05/2021
Graça de Deus pode ser comparada com a misericórdia e a fraternidade, que quando praticada com equidade e baseada nos princípios de santidade Deus, quer nos revelar que o amor é o princípio da sabedoria e vincículo perfeito com ela.
Você só começará a ser feliz de fato, quando descobri que o verdadeiro tesouro está dentro de sí mesmo!!
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