Quando mais Precisei de Ti
De um modo geral nós nunca iremos vencer todos os OBSTÁCULOS da VIDA, quando vencemos um sempre haverá outros nos esperando e assim por diante.
Quando seus familiares começarem a se preocupar com você de uma hora para outra. Fique atento, devem estar querendo alguma coisa...
O que é o tempo?
Quando olho para a minha vida, percebo que o tempo é o senhor das decisões. É nele, e por ele, que a vida segue as suas circunstâncias, é nele que a orquestra da existência se manifesta como uma onda em constante transformação das coisas que aparecem em nossa vida.
O que sou eu para o tempo ou o que eu penso sobre o tempo?
O que sou eu para o tempo? Talvez, o simples elemento da mudança, o objeto da circunstância e ao mesmo tempo ser que é moldado pela temporalidade. Mas o que penso sobre o tempo? O tempo é uma instância que transforma meu ser.
O que é a vida diante do tempo?
A vida deve ser um respiro. Um farfalhar de uma borboleta que ao bater de suas asas em qualquer canto do mundo poderá provocar uma alteração em outra parte do planeta, como refletia T.S. Eliot ou que afirmava Heráclito de Éfeso, que dizia que a mudança era o ápice da vida, é nela que mergulhamos para o destino final.
Então, tempo e finitude vão depender de como nós encaramos a nossa própria existência, e é nela que vamos tecendo novas colchas de retalhos que germinará os frutos de uma série de descobertas para o “eu em si” e o “eu para si”.
A PLENITUDE DO AMOR
O que é o amor? Essa pergunta vai estar no decorrer do texto. O que amo quando te amo? O que sinto quando chega a mim o que quero? Por que é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade? Ou o que pergunta o Cassiano Ricardo: “Por que tenho saudade, no retrato, ainda que o mais recente?”
O que prolonga o encontro e aumenta a dor da despedida. Que se fortalece ainda mais no pensamento de Gabriel Chalita, no livro intitulado: “O pequeno filósofo”, uma espécie de viagem pela filosofia, sem citar filósofos. Ele pergunta: Onde está presente a dor, nos abraços da chegada ou na despedida?
É simples a resposta. O abraço da chegada é forte. É o abraço do conforto. Do encontro e superação da saudade. Porém, o coração vai ficando apertado, pois chega o grande momento. A hora de partir. A hora de voltar para casa. O momento de seguir em frente, de dar continuidade a vida.
O que existe de mais precioso no encontro?
Penso... Que é impossível uma definição, pois cada ser vai encará-lo de uma forma.
Mas quero tentar trilhar um caminho, partindo da ideia que o encontro é necessário para que os desencontros aconteçam também. E vivendo, a gente vai percebendo que o lugar do amor é o centro de nosso próprio universo, porém, vale lembrar que é um amor gratuito, integral, absoluto e humano, portanto, é o amor das imperfeições que estruturam o nosso ser.
E para que isso aconteça é preciso reavivar o que Octavio Paz diz sobre a meditação: “o objetivo da meditação oriental é o não pensar pensamentos sábios, mas sim parar de pensar”.
A felicidade está em não pensar. Parece uma contradição, porém, se você pensa demais os seus momentos, os acontecimentos triviais de sua existência começam a perder o sentido, pois o que tem que ser vivido muitas vezes não tem que ser pensado. Ora, em meio a uma coisa engraçada não irás pensar em rir ou não?
É preciso parar de pensar às vezes, para que a vida brote com mais leveza e menos acidez. “É preciso amar como se não houvesse amanhã. Porque se você parar para pensar, na verdade não há”, quem nunca ouviu essa canção linda da banda Legião Urbana? Mas temos que nos atermos a uma coisa. O fato de não ter o amanhã, não significa viver com irresponsabilidade o hoje. Não quero dizer que tenho que viver de qualquer jeito, somente, o que me resta é viver bem o que tenho para viver, no agora.
Como não resgatar a história de amor entre Aberlado e Heloisa em um tempo que o filósofo era celibatário. Ele a encontra para ensinar filosofia, em nome do tio dela que era muito rico. Eles se apaixonam perdidamente, e se encontram nesse amor. Aí, surge uma história linda de amor. Aberlado e Heloisa enfrentam todos os conflitos da época, fogem e se amam perdidamente.
O tio dela lhe cumpre uma promessa. Castra o Aberlado. E agora, o que fazer? Deixá-lo ou ficar com ele? Eles permanecerem juntos porque a separação dos corpos elevou à união dos corações. E inutilmente a ação de separação não permaneceu, diz a história que eles continuaram a se amar até o fim.
Nisso se confirma o que Milan Kundera exalta, “é preciso salvar o amor da tolice da sexualidade”.
Quando leio essa passagem no livro O Canto do pássaro encantado, do escritor mineiro Rubem Alves, lembro com bastante carinho do Fernando Pessoa que diz: “quando te vi amei-te muito antes”.
O amor não surge à primeira vista, mas está em Abelardo como uma ideia inata, concretizando a persistência do pensamento de René Descartes (racionalismo moderno) na vida do filósofo medieval.
Depois de ter sido castrado pelos marginais, Aberlado e Heloisa viveu um amor que se configura ainda nos pilares ideológicos e poéticos de Pessoa: “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Nessa história de amor não entra a dúvida agostiniana sobre o amor que se é amado, pois “o que amo quando amo”?
Aberlado e Heloisa se amaram porque viveram toda a dinâmica de um amor que não poderia dar certo. Volto a pensar como Fernando Pessoa, “tornei a achar-te quando te encontrei”.
Ou se completa no farfalhar das palavras poetizadas por Tom Jobim e Vinicius de Moraes:
O nosso amor
Vai ser assim
Eu pra você
E você pra mim.
Mas uma vez me vem à mente Santo Agostinho com uma indagação: o que amo quando te amo? Essa célebre indagação não implica nenhuma revolta de Agostinho, pelo contrário, existe uma busca pelo verdadeiro sentido do amor.
Ao buscar uma explicação para isso, Rubem Alves utiliza o pensamento de Octavio Paz, que define essa procura com a palavra que segue: “teofania”, uma espécie de revelação do sagrado frente ao o humano, ou seja, o sagrado se torna visível.
A história de amor ente Aberlado e Heloísa direciona para outra história que me fascinou e que me encanta até hoje. Lembro que um velho feiticeiro se apaixonou por uma bela mulher e a queria totalmente para ele, porém, ela já amava profundamente um homem e ele a amava também.
O velho feiticeiro os transformou em dois amimais. A ele deu a noite como companhia: tornou-se lobo, e a ela o dia: transformando-a em falcão. Desde então, eles não se tocam como homem e mulher. Coube apenas a parceira diária para coexistir o amor.
E nisso brotou um desejo. A busca pelo encontro. Pelo toque que existiu com mais profundidade entre Aberlado e Heloisa depois da castração dele. O que eu amava quando te amava? Questionava Santo Agostinho de Hipona.
Foi sacralizado o amor nessas duas histórias. No feitiço de Áquila só restou para o casal “a vivência de uma noite sem dia e um dia sem noite”. Mas quando a magia se acabou o encontro aconteceu. Os corpos se abraçaram e o amor persistiu dentro de uma teofania sacralizada pelo amor das esperas.
Aí poderíamos fazer mais uma vez a velha pergunta: o que amo quando amo?
15/12/2015
A pior sensação que alguem pode sentir é de quando te encontras numa situação complexa e nada podes fazer alem de esperar o destino
Encontro x desencontro
Não me encontre em meu desencontro
Encontre-me apenas quando eu estiveres
a sua procura ou à procura de alguém.
Não deixe o seu olhar fitado no horizonte
concreto e muito menos nas inverdades do tempo.
Não me encontre em meu desalento,
pois farei descaso com o seu amor.
Mediante a tal situação me olho no espelho
e o que vejo é apenas o que quero e não o que sinto.
Deixa-me livre para sorrir ou para caminhar, pois o meu coração
não quer se aprisionar.
Deixe a minha vida,
o meu corpo,
o meu amar.
Não quero mais viver assim.
Quero apenas voar sem rumo,
sem direção,sem âncora...
Até me encontrar.
Para que tudo possas em enfim...
recomeçar com o célebre pensamento do poeta português
Ricardo Reis: "Antes de conhecer eu já te amava".
E tudo inicia-se sem dilemas.
Sem a penumbra das indecisões.
Porque amando-te.
Permito-me apenas ser.
17/02/2016
Avandelson Silva
Quando eu tiver que partir que seja sorrindo, não quero que minha ultima imagem na terra seja como um perdedor.
Procure fazer as coisas boas enquanto estiver vivo, para que, quando o seu espírito desencarnar e chegar no mundo espiritual, este mesmo Espírito não se arrependa.
"...sim comadre: formiga quando quer se perder cria asas"
Foi a frase que ouvi mamãe falar ao telefone.
Mais um, dos tais ditos populares.
Claro, crianças estão sempre antenadas!
Encerrada a conversa das comadres, era a hora da minha pergunta:
- Mamãe, por que uma formiga quando quer se perder cria asas?!
Resposta imediata:
"Filha, isso é apenas um ditado popular.
Significa que vivemos sob a tutela da família e então resolvemos alçar novos vôos, criando asas...
Esse ditado também é muito usado quando jovens que por sua imaturidade e rebeldia, acabam prejudicando-se por não escutarem seu pais.
O ser humano praticará o verdadeiro amor de Deus somente quando o seu ESPÍRITO estiver totalmente evoluído.
Sou católico e quando participava das missas percebi que havia muitas coisas erradas dentro da igreja. religiosas. Além de participar com a graça de Deus tinha tempo para ajudar o próximo. Nos dias atuais deixei de participar, mas não deixei de ajudar aqueles que precisam, melhor que muita gente que ainda participa e tem o prazer de virar as costas para o próximo.
Quando escrevo aqui, desejo que estas mensagens falem ao seu coração como falam ao meu! Que o Pai esteja conosco hoje e sempre.
Amor, uma palavra tão pequena mas com um significado tão sublime, palavra que quando usada verdadeiramente encanta e emociona porém quando é encenada machuca e destrói.
Saber quando ser evasivo
É como os cautelosos evitam as dificuldades. Com uma brincadeira elegante, conseguem escapar do labirinto mais complicado. Um sorriso e se esquivam do obstáculo.
Escrevo o que sinto ou o que quero sentir?
Pois quando penso, escrevo
E quando escrevo, choro
Já não sabendo se tenho ou imploro
Um sentimento existir
Bom dia irmão
Quando pensamos atentamente antes de falar, dificilmente emitimos conceitos negativos a respeito de outras pessoas.
Olhar para o passado só é ruim, quando você tenta revivê-lo, se for para melhorar o presente e o futuro, olhe quantas vezes for necessário, você só pode saber para onde vai, se saber como chegou até aqui.
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