Quando as Coisas Estao Ruins
As janelas da vida estão abertas para amores, decepções... Para pessoas que não sabemos se são certas na hora de amar, compreensivas na hora de ajudar,
sinceras na hora de conversar, verdadeiras na hora de desejar, aconchegantes como as noites de luar, firmes como o chão que queremos pisar, sensíveis como a melodia que insiste em nos tocar, inconstantes na hora de caminhar. Como saberemos então se as pessoas que encontramos são certas ou erradas?
Nunca saberemos... O essencial é amar, amar muito, amar sempre, e ver com os olhos da alma.
Se seus sonhos estiverem nas nuvens, não se preocupe, pois eles estão no lugar certo; agora construa os alicerces.
Acredito que somos reflexo daquilo que acreditamos, daquilo que sonhamos. Nossos valores estão escondidos dentro de nós e revelam tudo o que somos. O que pode ser lindo pra mim pode ser feio para você. O que pode ser grande pra mim pode ser pequeno para você. Aí, vem a pergunta, quem eu sou? Alguém que preza o amor, o respeito, a sinceridade, a amizade e a bondade. Desprezo tudo aquilo que pra mim não tem valor algum. E por isso sei que sou radical, fria e chata para alguns. Mas posso ser doce, linda e admirada por outros. Tudo depende dos valores os quais estão atrás dos olhos que me observam.
Afinal de contas, os computadores estão quebrados, pessoas morrem e relacionamentos acabam. O melhor que podemos fazer é respirar e reiniciar.
-Vocês estão vendo estas fotos meninos?
-Os jovens que estão nesses quadros, planejam revolucionar o mundo e transformar suas vidas em algo magnífico. Isso foi há 70 anos. Agora estão todos mortos. Quantos tiveram uma vida realmente feliz? Quantos realizaram seus sonhos? Aí o professor inclina para o grupo e murmura para que todos o ouçam:
- Aproveitem o seu dia. Vivam o presente.
Confiança é saber que somos limitados, que não podemos adivinhar o que está por vir que jamais controlaremos todas as “possibilidades” e que nossa única saída é viver intensamente a realidade, seja boa ou ruim.
preciso de fogo ,preciso da sua chama
estou olhando seus olhos
voce me chama e me pergunta
quando voce acha que vai poder me querer...
eu estou aqui amor veja minha luz
ela brilha por voce e te espera
quero tua boca em todas manhas
deixo todas as coisas e conheço tuas coisas
assim vejo voçe mostrando toda sua paz
estou aqui simples e sincero
eu chorei e voce me deixou
quantos motivos ainda tenho para sonhar
que voce tenha seu amor apagado
e possa te encher de amor
venha aqui e faço aquilo que voçe espera
meu amor, eu sou o seu amor
Sem querer
Vou dizer bem a verdade: eu já tinha aposentado a ideia de me apaixonar novamente. Até mesmo porque sempre parecia ser cedo demais. Não importa quanto tempo já havia passado desde a última vez. A dor causada fazia parecer tão recente… Por isso, eu abri mão dessa história de paixões e amores. Pelo menos por um (bom) tempo, não queria nada disso pra mim.
Meu coração estava “de férias”. Sem querer nada com nada. Sem preocupações. Sem hora. Sem compromissos. Sem dono. Aproveitando aquele período de liberdade e libertinagem. Vadio, solto e inconsequente. E, enquanto perambulava por aí, esbarrou no seu, igualmente perdido.
Não se viram, realmente, de primeira. Não se reconheceram como semelhantes. Não notaram que tinham cicatrizes causadas por motivos parecidos. E eu, que achava que tinha tudo sob controle, não vi mal algum nesse encontro. “Tá tudo bem. Não vai acontecer nada. Ainda é cedo para isso”. Ingênua, eu.
Achei que meu coração tivesse aprendido a lição junto comigo, mas o danado deve ter memória curta e se pôs a correr na minha frente. Foi se afundando na sua novidade. Nas descobertas de você e suas histórias. Foi sendo envolvido e, contra a minha vontade, se entregou.
É, eu não queria. Eu poderia estar por aí, curtindo os bares, as noites, os galanteios regados à cerveja. Eu poderia continuar na minha, assistir a um filme na minha própria companhia no domingo. Mas você apareceu para mudar os meus planos. Inverter a minha rota. Você apareceu sem eu querer, sem eu esperar. Sem eu sequer saber que você vinha, caso contrário teria me preparado. Chegou de mansinho para me levar com você por um caminho que eu nem imaginava.
Acho que algumas coisas devem ser assim: contra a nossa razão e vividas no mais bonito dos impulsos. Eu poderia dar meia volta. Mas, agora, eu vejo que eu fico bem melhor ao seu lado e aprendi que assim, juntinho, fico mais forte. Talvez eu lhe deva algum crédito, afinal. Foi sem querer, mas foi certo. E meu coração, que eu considerava não ter noção de nada, até que sabe o que faz.
Você ainda não sabe, mas… Bom, vou falar sem rodeio: Eu ainda te carrego na mochila. É, é, eu sei que deveria ter te devolvido por inteiro, mas não deu. Desculpa! Eu simplesmente não consegui abrir mão desses seus pequenos fragmentos.
Não uso sempre, só em casos de emergência. Diferente do que fiz quando o tinha por completo, não desperdiço essas pequenas porções. São tudo o que me resta de você: Um pouco do seu jeito de falar, aquela gíria que você usava sempre, a sua mania de morder o dedo quando o sinal está fechado e um gosto inexplicável por aquela banda alemã.
Te carrego seguro. Não quero perder essas doses, até porque não sei quanto tempo elas irão durar. Dias atrás, ainda tinha uma porção de “ordem correta para lavar a louça”. Quando percebi, não comecei pelos talheres – o que era totalmente contra a sua regra. Aquele montante acabou.
Ah, e já que estou aqui confessando, tem mais uma coisa…
Aquele nosso sonho também ficou comigo. Está no fundo, para eu não correr o risco de usá-lo na primeira oportunidade, num desespero momentâneo. Ele é único e, portanto, devo ter cautela. Pensar bem antes de tirá-lo do fundo da mochila e trazê-lo à tona.
Desculpa se fiquei com coisas demais e devolvi de menos. Mas, você também ficou com partes de mim. E, na real? Pode ficar, não as quero de volta. Mas também peço que não me desperdice. Não me use mal. Não me use sempre, porque até o pra sempre termina. O nosso acabou… E só nos sobraram pedaços do que, um dia, foi eterno.
Só queria que você soubesse que continuo aceitando te namorar. Todos os dias. Todas as vezes que seguro a sua mão. Na minha cabeça, romântica que só ela, nossos encontros sempre serão aquele instante depois da meia noite. E eu sempre vou dizer sim.
Sinais
Diz que eu não tô ficando maluca. Diz que aquele olhar que te permitiu ver minha alma não foi fruto da minha imaginação. Diz que eu vejo esses sinais porque eles existem, e não porque eu quero que estejam lá. Me diz alguma coisa, porque não sei mais se dá pra confiar na minha cabeça. Eu tô no escuro.
Eu tive a impressão de que vi um sorriso seu quando me olhou. Mas foi rápido e tenho medo de estar fantasiando. E, por favor, esclareça se aquilo foi uma piscadinha ou se foi um bicho no seu olho. Se você não disser, verei significados em absolutamente tudo que você faz e isso pode não dar certo.
Não queria fazer de cada minúsculo detalhe um grande feito. Por isso quero me desfazer logo dessa bobagem. Mas, para isso, eu preciso que você fale, em alto e bom tom, que estes sinais não existem. Se nada disso for real, me fala (e logo, por favor). Não me deixe ir adiante.
Mas, ó… Conta com jeitinho que nada disso é verdade, porque eu já cansei de voltar ao mundo real e me arrebentar no pouso. Deixa a tristeza ser bonita desta vez ao invés de torná-la apenas destruidora. Eu já tenho uma imensidão dentro de mim, não preciso que ela fique mais intensa. Deixa só a saudade, sem aquela dor sufocante. Não sei como você vai fazer isso, mas é só o que eu te peço.
Eu vi muito. Vi demais e me permiti partir em devaneios baseados nessas visões. Em todos eles, estávamos felizes. Por isso é tão fácil me apegar a esses pensamentos. Gosto da sensação de que eu te completo, ainda que seja num universo paralelo.
Seria bom se tudo isso se tornasse real. Mas não me deixe sonhar com isso. Me acorde com carinho e vai embora antes que eu esteja completamente desperta. Não deixe carta de despedida nem vestígios de que esteve aqui. Que você seja só aquela lembrança de sonho bom que vamos esquecendo conforme o dia.
Tudo está ligado, como o sangue que une uma família.
Todas as coisas estão ligadas.
O que acontece a Terra recai sobre os filhos da Terra.
Não foi o homem que teceu a trama da vida.
Ele é só um fio dentro dela.
Tudo o que fizer à teia, estará fazendo a si mesmo.
Porque, às vezes, acontecem coisas com as pessoas com as quais elas não estão preparadas para lidar.
As pessoas estão sempre encorajando-se mutualmente a fazer coisas que a outra pessoa não fará. E depois,levam o maior susto quando a pessoa realmente faz.
Todas as coisas estão envelhecendo. O mundo está envelhecendo. Nós mesmos estamos envelhecendo. Mais alguns invernos, mais alguns verões, mais algumas enfermidades, mais algumas aflições, mais alguns casamentos, mais alguns falecimentos, e... o que acontecerá? A grama crescerá sobre os nossos túmulos!
Há quem chame de coincidência, acaso, destino; há quem diga que certas coisas estão escritas, que o que tem que acontecer, querendo ou não, acontece. Prefiro dizer que, não importa se foi um motivo de força maior, superior, divina, se foi uma mãozinha de Deus, Buda, Alá meu bom Alá ou um empurrão das estrelas, cometas, alienígenas, gnomos, fadas, anjos, o que importa é que o encontro aconteceu. Não um encontro de olhos, mãos, bocas, braços, mas um encontro de corações cansados. De procurar sem achar, de achar só o que era descartavelmente vulgar.
Existia também o medo. Medo de se jogar de precipícios, o amor é renúncia. É preciso dar um tchau para a vida antiga, reciclar emoções, quem sabe rasgar velhos padrões de comportamento e pensamento. Medo de ser bom, pois somos burros, temos medo de fazer dar certo, de riscar a palavra sofrimento, desencantamento, desilusão do nosso dicionário sentimental. Medo de não ser quem o outro quer que sejamos, pois o mundo, meu amigo, é feito de máscaras, imagens, maquiagens, escovas, chapinhas e sou-bonita-assim-quando-acordo-que-nem-as-atrizes-da-novela-da-Globo. Medo de amar, pois o amor é uma incógnita, é preciso que ele entre e se instale para que você realmente perceba e sinta a presença dele. Medo de que tudo não passe de uma grande mentira, pois o mundo hoje em dia é repleto de gente enganadora, cínica e sem-vergonha na alma.
A menina de pele branca se transformou em uma mulher sardenta, que teve todos os seus medos arremessados pela janela pelo menino de olhos verdes, que se transformou em um barbudo de cílios compridos e olhar cheio de sorrisos e pureza. Uma pureza de criança, uma sinceridade que ultrapassa a barreira da mesmice e do tenho-medo-de-dizer.
Faz algumas horas que meus olhos se encheram de lágrimas, não aquela lágrima amarga, mas uma lágrima diferente, quente, feliz. Li o texto lindo que você me escreveu, no mínimo, vinte e três vezes. Meu nariz ficou vermelho e, você sabe, chorei na quietude solitária, porém adocicada pelo calor que o que nós temos provoca lá dentro do coração. Não aquele calor passageiro, mas o calor que é silenciosamente acolhedor. Já que a data permite a pieguice excessiva, farei bom uso dela: há exatos oitenta e um dias eu tive a sorte de te encontrar - e, de alguma forma, me parabenizo por isso. Se o medo tivesse sido mais forte do que eu talvez nós não estivéssemos aqui, agora, juntos, unidos, felizes, achados, encontrados e perdidos no meio de um sentimento que, até então, eu desconhecia. E, que bom, eu fui valente. E, que bom, a tua valentia deu um chega pra lá nos pseudoreceios que foram surgindo e desaparecendo pelo meio do caminho. E, que bom, te amar faz com que você se ame mais. E, que bom, o teu amor faz com que eu me ame mais. Há quem diga que no-começo-é-tudo-lindo-assim, mas isso não importa: quem sabe da gente é a gente. E eu duvido que algum dia deixe de ser lindo, pois a nossa criatividade ultrapassa a barreira da beleza do início - seja lá o que isso queira dizer, ainda assim, eu digo que duvido.
Oitenta e uma vidas. Até que nada nos separe.
Feliz dia dos namorados.
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