Quando a Gente Cresce Descobre Mario Quintana
Ouça o tic-tac antes de dormir:
Será que pensa nele ou será que pensa em mim?
Quando acordar será tarde.
As flores terão murchado e as palavras estarão perdidas entre o encanto e a mentira.
Não me peça para voltar, pois as minhas feridas ainda não pararam de sangrar...
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Sangria temporal II
As pessoas confundem gosto com preconceito. Um é fato, eu tenho quando algo me excita. O outro é suposição, quando julgo e marginaliso.
Não se engane ao ler minhas tristes palavras, elas não sugerem dor. Quando escrevo versos tão chorosos não é por tamanha tristeza, mas porque há sobras de amor, é tanto que me transbordo.
Sempre lembrarei daquele momento único, singular
quando no primeiro dia, ao meu lado ela veio se sentar
De repente ela sorriu, não me lembro o que falou
Mas foi o primeiro passo para uma amizade que marcou
Não falo de coleguinhas de sala, que logo se esquecem
falo de corações que batem juntos e permanecem
E a sintonia não foi da menores, um laço entre nós se firmou
ela me ouvia, me entedia e até mal dos homens a gente falou
Mas o destino mudou sua rota, ela anda por outro caminho,
mas mesmo que esteja longe, eu não me sinto sozinho
São tantas lembranças dessa amizade que deu certo
que basta fechar os olhos para que ela esteja aqui perto
Ela ama Melissa, um vicio que você não tem noção
Tem de todas as cores, ela fez uma coleção
Ela tem a azul, a rosa, a verde e até na cor de brasa
A loja fica sempre vazia, todos os pares ela leva sua casa
E como esquecer quem me chamou de gambiarra do coração
Só porque sou muito bonito, mas ando na contramão
São lembranças que marcaram de verdade
Não são apenas momentos, são marcas da amizade
E no coração de quem fica resta muita sinceridade
Cada dia longe eleva mais a saudade
Ela sempre será querida, uma amiga de valor
Ela merece de maneira divina todo meu amor
Para minha amada amiga Nayrane Luiza.
Algo só deixa de ser arte quando não é mais um sentimento ou lembrança e nem mesmo te projeta para dentro de um momento, seja ele passado ou futuro.
Arte não remete ao presente dos gostos e desgostos na vida de alguém, a arte não é singular. Ela é plural, é de todos, representa as questões e não as respostas.
Por que sociedade?
Por que quando um soldado morre ele estava cumprindo seu dever e quando um bandido morre ele é vítima do abuso de poder?
Por que o tiro do bandido é um grito de desespero e o do soldado é um ato de crueldade?
Por que sociedade?
Por que acham normal um soldado morrer em serviço deixando a família desamparada, enquanto o bandido dorme e come as custas de quem ele frequentemente rouba?
De que vale escrever nas nossas bandeiras a palavra liberdade se nessa terra precisamos de grades para nos proteger?
Quem realmente está preso? O bandido que tem tempo e energia suficientes para procurar um cidadão indefeso ou o trabalhador que muitas vezes enfrenta duas jornadas (sem tempo e esgotado)?
Até quando aceitaremos o silencioso toque de recolher? Não há gritos nem sirenes marcando a hora de ir para casa, mas nosso cotidiano é certo e quando anoitece, piora, ninguém está seguro. - Volta senhor Liberdade, para seguras e lindas grades de sua restrição, e torça, torça para não ser invadido!
Até quando sociedade?
Até quando vamos esquecer dos soldados que morrem nas guerras do outros?
Até quando vamos dar dignidade para quem rouba sonhos, tesouros e vidas alheias?
Vivemos em uma temporada de caça, mas nem todos os dia precisam ser do caçador!
Precisamos aprender a trocar as póstumas por odes aos heróis.
Acorda sociedade!
Amizade de verdade pode ter vários conceitos! Eu acredito que esse nível de amizade só existe quando há desejos confessados, interesses em comum e liberdade sem julgamento. O que une dois amigos pode ser o maior segredo entre eles e, talvez por isso, pelo simples fato de ser uma verdade única e íntima de ambos é que a amizade se torna uma parceria tão forte.
Falar de mudança quando não se pode cometer os erros não é mudança e sim falta de oportunidade. Quem muda de verdade não precisa fazer anúncio, transformações são notadas nas atitudes.
🌬 Quando leio uma chamada do tipo - Cientistas ACREDITAM que... - Eu não sei se fico feliz por céticos começarem a ter fé ou se fico preocupado pela ciência parar de questionar e exigir provas. #naviaautcaput
Com o romance do filme Titanic eu aprendi que quando você esquece o amor próprio por estar em uma relação é você quem afunda.
“Ahh mas homem é homem, mulher é mulher”, “PECADO”. Vocês usam a mesma resposta mesmo quando as perguntas são diferentes. Vocês dizem tanto sobre fé, mas só observam a carne. Não falamos sobre como nos vestimos, nós representamos o que sentimos! Vocês julgam nossos corpos, mas não escutam nossas almas.
Refúgio não é erguer muros, só estamos verdadeiramente protegidos quando aprendemos a mergulhar em nosso interior em busca de autoconhecimento.
Quando dois homens firmam uma relação, seja ela duradoura ou breve, nenhuma das partes abre mão dos seus propósitos, pureza, convicções e tão pouco abandonam sua masculinidade. Esses lobos solitários que se unem, em tese, são até mais corajosos que muito alfa superestimado que conheço. Estes gabam-se de uma força viril que nunca foi provada. Já nós pela própria divergência somos provados dia após dia, trocamos nossos uivos por silêncio. Nossa força não vem dos barulhos intimidadores e sim de nossa resistência. Vivemos prazeres para produzir satisfação pessoal, não para atender condutas sociais preestabelecidos.
Dos muitos desejos que tenho, pouco deles eu manifesto.
Sinto-me restrito, quando meu affair está por perto.
E mesmo que o anseio do meu corpo seja como um vulcão.
Sinto mil coisas que anulam minha lógica e percepção.
Fico anestesiado, minha atitude se algema em um mundo incerto.
Por isso transcrevo minhas intenções, pois no discurso eu nunca acerto.
Quando o verbo se torna tinta eu me transformo, me liberto.
Já me chamaram de poeta, mas isso é só uma ilusão.
Eu faço da escrita minha grande expressão.
Só escrevo meus desejos e talvez você foi a inspiração.
Se busca uma resposta lógica ou minha sincera confissão.
Leia os rascunhos que grafei enquanto você segurava minha mão.
Desprezamos nossos sentimentos até mesmo quando eles ardem no peito. Somos covardes munidos de silenciadores. Aprendemos que é mais fácil anestesiar a dor da dúvida, pois ela aceita pequenas conquistas. Um brinquedo, uma viagem, um carro, uma promoção... Aprendemos a sentar e a fingir de morto para ganhar míseros biscoitinhos. Aceitamos a mediocridade nas relações porque tememos que a dor da entrega seja aguda. Seria incrível ter coragem para sair dessa entorpecida vida de extintor, séria mágico permitir que aquela pequena faísca durasse tempo suficiente para incendiar nossa alma. Aprendemos a querer demais e a nos doar cada vez menos. Não é difícil andar de mãos dadas, difícil é caminhar na mesma direção.
Quando você decide assumir sua própria identidade, deve arrancar a sombra que criou sobre sua individualidade. Às vezes a nossa carapaça, a que criamos para nos proteger, é grossa e moldada tão íntima a pele que sangra ao tirar e por isso a dor é inevitável e sempre ficam tatuadas como grandes cicatrizes. Se sorrimos é mais por força (consciência de nossa superação) do que por felicidade propriamente dita, já que abandonamos, em boa parte da nossa vida, os mínimos prazeres para atender as expectativas de quem nunca teve que lutar para validar o que ama. Por isso a gente se rebela, levanta bandeira e mergulha de cabeça, já perdemos tempo demais tentando caber em pequenos mundos. Somos exploradores e não digo isso por considerar uma novidade da espécie, uma modinha ou um capricho. Somos exploradores de nossa própria essência, pois o comum não nos define. Ser igual, fabricado e serie não justifica nosso papel no universo. Somos mais fortes do que vocês jamais serão. Começamos a lutar enquanto vocês ainda choram por não ter ganhado um presentinho no natal. Ao invés de brigar por coisas inúteis nós travamos os uma guerra sem fim com nós mesmos. Vocês sempre atacam em bando e nós sempre resistimos sozinhos. Somos os vilões nas regras que vocês criam deliberadamente, mas também somos os únicos que sangram nessas histórias e também os únicos que morrerem. Porém, essa caçada nos fortaleceu a ponto um ter a força de todos, cada vez que derrubam um de nós são dois que se levantam e vamos continuar aqui, pois nossa causa é verdadeira e um sonho particular, nossa identidade não é o rascunho dos outros é nosso próprio diário.
O maior erro da sociedade foi vulgarizar o humor. Era interessante quando ele era uma arte, um entretenimento. Atualmente, fazemos memes de tudo e não levamos nada a sério. Por consequência, vivemos agora em uma sociedade onde as pessoas não suportam a verdade, quando há uma divergência intelectual partem para a pirraça, violência, enfim, para o palco. Acho admirável que ainda se julguem animais racionais, a única coisa maior que a tolice de vocês é, sem sombra de dúvidas, o ego.
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