Próximo
O cego perde na manifestação dos amigos, o mudo na arte da comunicação do próximo e o surdo, na apreciação dos relacionamentos. Perdem muito mais os perfeitos, com todos os sentidos, que não valorizam os benefícios e a dádiva da própria vida.
Quem não perdoa não conhece nada para ensinar sobre a compaixão pelo próximo e, muito menos, não entende nada sobre a química do envenenamento do coração pelo ódio, cujo laboratório da vida tem um prazo de validade.
Pare para ouvir os corações frágeis, pois eles podem se revoltar contra o próximo, graças às atitudes infames daqueles que os desprezam diante de suas necessidades.
Por falta de humildade para com o próximo muitas almas criam campos da indignação e do desprezo pelos mais educados da sociedade, onde sua presença recusa ou escapa dos mais necessitados entre os homens, os pobres de espírito.
Muitos acusam o próximo com suas grosserias e seus julgamentos; mas, nunca denunciam a si mesmos qual foi a resposta e a reação deles ao terem sido afrontados.
Nada do que o homem ajunta e não compartilha com o próximo têm importância ou valor para Deus, pois o avarento, o egoísta e o idólatra vão responder pelo desperdício de seu tempo, pela falta de propósito e pela pobreza da sua alma.
Homem algum tem o direito de tirar a vida do próximo, senão dar a ele o seu amor para que pense no valor da vida.
A ausência de guerras contra o próximo é sinal da presença do amor de Deus no coração em prol daquele que o ama.
Atender às necessidades do próximo e dos nossos irmãos restaura o bom andamento das relações sociais e familiares, onde um dia pode acontecer o mesmo conosco e nos sentiremos felizes e agradecidos.
Governe bem seus pensamentos como você governa bem o seu veículo para não prejudicar o próximo nem a si mesmo.
Minta para o homem e quando ele aprender a mentir para o próximo será igual ao primeiro mentiroso do mundo, o Pai da mentira.
Fuja das práticas insanas dos fofoqueiros, delatores do mal e juízes do próximo, pois a linguagem tríplice do diabo, composta de maledicência, acusação e julgamento, é fazer que seus praticantes paguem um preço amargo pelas suas más escolhas e se tornem vítimas sofredoras dos seus intentos.
