Disseram ao prisioneiro: "Vamos te casar
com uma moça muito bela e muito rica".
"Ótimo, respondeu ele, mas soltem-me primeiro".
"Caíste sozinho ou foi o camelo que te arremessou?"
"Tanto faz: o fato é que eu caí".
"Sim, meu príncipe, era mesmo uma pomba,
só que agora já voou..."
[É preciso aproveitar a ocasião. Este provérbio é o desfecho da conhecida história em que, numa caçada, o príncipe em vez de disparar logo sobre o objeto, enredou-se em longas discussões com seus acompanhantes sobre se se trataria de uma pomba ou de uma pedra, até que o objeto (era uma pomba mesmo) escapou voando...]
Não é por amor a Deus que o gato caça os ratos.
Quando disseram ao gato que o seu excremento era útil, ele começou a enterrá-lo.
A dor mais amarga é a dor presente.
"Meu amigo, meus olhos, luz da minha vida!,
mas... longe de minha bolsa!"
Em mil noras pode haver uma que ame a sogra; em duas mil sogras pode haver uma que ame a nora.
A sogra já foi nora, mas... esqueceu!
Homens são como tapetes; às vezes precisam ser sacudidos.
A avareza é a miséria no agora.
Nós o ensinamos a mendigar e agora ele corre às portas antes de nós.
Faze o bem e lança-o ao mar: tu o reencontrarás mesmo que muito tempo depois.
"Reconcilio-me com a minha mulher,
se ela romper com a vizinhança".
É a mulher que faz ou desfaz a casa.
É no comer que se mostra a afeição (pelo anfitrião).
Se queres arrumar briga, procure,
no final da tarde, quem estiver jejuando.
"Ó, verdureiro, o que é que você vende?"
(*) Diz-se em resposta a perguntas idiotas ou a truísmos.
O camelo riu uma vez na vida
e rasgou os lábios para sempre.
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