Prosa Poetica Vinicius de Moraes
Sou água viva observando cardumes em direção a rede. Entre estrelas e cavalos marinhos, procuro sentido na existência do ser que habita tudo que existe nestas águas tempestuosas necessitando de calma. Haveria um sentido a ser seguido, sentido este que tenho perseguido todos os dias da minha vida; já não vejo mais objetivo para à existência, a não ser: descobrir porque ela existe.
Rompi os limites do incompreensível. Administrei a vida sabiamente; me vi com o ego e ele na minha mão; olhei com os olhos de quem vê a verdade nas entrelinhas: de quem respira o sentimento de clareza, que se derrete no amor da tristeza. Frente a versos a beleza fria e quente de um tom rosado que mostra a beleza da natureza, o sol que toca a atmosfera nessa esfera solitária onde Deus habita no centro da alma.
Ouvi todas as orações do mundo. Me baseio em águas densas de sabor árduo, frente minha navegação crônica de fatos repassamos. Me mostrou que sei do valor do sentimento. Vivendo sempre livre. Pensamento que organiza a matéria. Criado da plebeia, referência da alcateia, resumo de uma vida. Só quem sofreu sabe. Relance ao alcance. Me liberto quando crio; vivo sobre meu domínio.
Respiro pensamento, me livro no momento rumo ao infinito descrevendo o que almejo. Resolvo todos os problemas, antes que aconteçam. Desci dos céus aos olhos de quem vê, de quem se mostra pelo que diz, fiz viagens por lugares jamais vistos no universo desconexo tudo isso engana minha mente, agora sei quem sou o próprio criador do que se movimenta a minha frente, quem sabe experimenta, ausente do que me acorrenta, moro nas palavras, destravo travas deste mundo, sábio e profundo, mergulho fundo na minha alma, vivo no sonho do amor, calor que corre com meu sangue por minhas veias, uma abelha da colmeia, vida é coisa é séria, existe algo além de mim e da plateia.
Sigo solto no espaço me encaixo no compasso desembaraço o complicado é desarmo as armadilhas fuga da jaula antes que chegue a guilhotina flutuando olhando pairando sobre todos os problemas, visões e dilemas ritmologia que reprograma o sistema bolando um tema fixo no objeto fácil o sódio nunca foi motivo pra ficar imóvel
Me encontro nas palavras todos os dias, assim vou curando velhas manias. Sou eu quem guia meu próprio destino. Vou respirando lembrando dos tempos de menino: a pureza, a beleza de viver com intensidade; agora é só vaidade, isso invade os centros da cidade, até a periferia. Escrevi com o coração pra entender qual minha intenção, cansei de me calar perante os maus; fiz da minha vida algo surreal, distinção do físico e astral. Desenvolvimento de um Ser que pensa no todo. Realidade criada, uns servem de escada, vida mal amada, alma desarmada.
Uso minha mente pra quebrar todas barreiras destruo limites e fronteira imaginação processo de criação olho minha volta a medusa se encontra na coxa de correios chega mais algumas contas transformo chumbo em ouro sou besouro deste formigueiro me vigio o tempo inteiro frequência de desabrochamento relaxamento perante o sofrimento variedades de sabores, cores e caloria liricismo prático tático didático pra quem sabe etimologia dente de sabre fisiologia representatividade atividade flexibilidade homenagem pra quem me observa fiz da minha ente minha vida a minha selva.
Pra voar não preciso de aeronave. Pra sair da atmosfera não preciso de espaçonave. Pra viajar no tempo não preciso de maquinário. Sou uma existência no tempo espaço ilimitado, atravessando dimensões do imaginário; ando pelo vocabulário; sou mais do que esperar por salário. Depois de certo tempo não faz sentido comemorar aniversário.
Vou escrever tudo que vejo, tudo que sei e que imagino: tudo isso vai virar um hino; vários sorrindo o tempo inteiro, tô sonhando além do travesseiro. Viver livre é ser você o tempo inteiro, sou arteiro dês dos tempos do recreio - veja no que creio - recriação de realidade, autenticação de releitura da verdade.
Tiro a venda dos olhos para ver a verdade. O Ser fica ofuscado em meio a inversão de valores. O amor foi posto como produto ou moeda de troca. Não existe mais o senso de humanidade. O homem perde todo o tempo de sua existência preso a seus extintos e paixões, se assemelhando aos animais, porém com menos habilidades e mais fragilidades.
O cérebro criou várias interpretações para definir a realidade. Se a verdadeira essência de tudo for o que os sentidos não podem captar: como saber se vivemos a vida real ou uma mera ilusão criada pela mente? Podemos constatar que a única evidência de realidade é o próprio pensamento, ou será que ele também pode ser uma ilusão?
Podem tentar impedir a palavra de seguir seu curso, mas ela é feito água que invade, gera vida, destrói e reconstrói; não há classificação, denominação ou sinônimo: a palavra é ativa, cativa, incentiva, desmotiva, é auto estima progressiva e regressiva; é uma linha reta que faz curva; é uma via de mão dupla que liga os polos, que pressupõe a condição da nossa vida em meio a interpretações do mundo.
Na campanha do outubro rosa, falta falarem a verdade sobre a origem do problema; o leite, por exemplo, aumenta 30% as chances de desenvolver o tumor na mama e na próstata. Mas isso eles não podem falar, porque recebem dinheiro da indústria milionária que sustenta as ONG’s e a mídia de mentira.
Quero viver tudo ao mesmo tempo com intensidade. Olhar de dentro da cidade toda vaidade, somos peças de um quebra cabeças enigmático, vivemos a vida prática, pragmática, pra escapar de tudo isso é preciso tática, esquema de defesa e ataque, sou senhor do meu destino vou do temporário ao infinito. Imaginar permito que o espírito escape do ego.
Você percebe que renasceu quando está amando. Tudo que quer ouvir é um eu te amo. Nas nuvens do sentimento oculto cultivo dos céus o alimento que alimenta meu ser. Me provo quando me renovo, me obedeço quando desobedeço, sou uma mistura de conteúdo e vazio, com o valor da alma me aqueço no frio, a vida passa como um sopro do vento correndo com as águas de um rio, semente que cresce diante da luz. Voz que conduz quem a ouve, de tudo que já fiz o que mais me alegrei ficou no ontem, eu quero fazer, eu faço, me desprendo do laço amarrado no pescoço. Agora é vida nova, tudo se renova como a fauna e a flora, a mente é uma escola quem não estuda reprova.
As vezes me desprendo das redes pra lembrar que a vida vai além. Retorno ao que era, necessito do erro pra lembrar das minhas fraquezas, construí fortalezas que prendem meus sentimentos, procuro em argumentos recuperar o que foi com o vento, me livro do tormento de viver pelo sentimento. A vida é jogo, ganha quem entende e está posicionado a frente, mente livre ê aquela que brilha, raciocínio retilíneo, metafísico, respiração transcendental, abolição espiritual, vida cotidiana prisão do astral,vivência de uma vida no mundo carnal, momento bibividos aonde vivência não passa de de lembranças, esperança na vida igual criança, todas as memórias se apagam, momentos se interrogam, vida que se renova, o tempo no mundo é curto e profundo, vivências do reino absoluto.
Pensamentos que me seguem, que me questionam; vida que me pertence, de ti tenho variadas sensações: lembranças que me fazem pensar que já tive uma vida, dilemas que me inserem na mente esquecida. Contei histórias das quais nunca vi; olhei pra dentro e senti aquilo que nunca falei, usei meu direito de me referir para me ferir - sou meu próprio carrasco - líquido de um frasco quase seco, rasgado igual pano de chão, sou a espuma mais a mola do colchão desgastadas pelo tempo, livre pensamento que desdobra momentos que viverei antes da morte me convidar para dançar.
Sou de interesse público, tudo que penso vem todo. Questões que tratei no passado, aqui agora tenho pensado, se a vida é esse instante, ele precisa ser sagrado. Se o passado é o que existe, escrevo páginas novas que trazem recados, peixe solto ou no cardume, tem que ser quem se alimente com estrume, fumo quando isso é necessário, dês de tempos, calendário após calendário Cronos tem se alimentado.
Fonte criadora, minha luz inspiradora: olha tudo que fizeste, olhe ao redor tudo aquilo que pensas-te, no corpo está contido o segredo. Olhares sem medo. Deslumbrar o amor a morte. Fragmentar a existência em ocorrências; movimento, pensamento articulado; sentimento, pensamento guardado que pelas brechas tem falado, comentando ano após ano. Tudo instantaneamente vai se apresentando. Dês da traição, Cronos vem se alimentando.
Falar tudo o que tem guardado, o coração rasga e pula do peito quando quem fala éo sentimento. Quem diz é o tempo: a vida seu maior alimento. Quando grito é porque tenho o meu direito. Quem é que me impossibilitará de Deus invocar? Ele se apresenta em cada ato o recado, um aviso a quem tem me observado, um aceno a quem tem se integrado. Olhares que escondem o vazio, a mente diz o que quer: com ela eu me esvazio. Calado, concentrado, lutando com o diabo, aquele que meu reflexo no espelho tem mostrado. Meus pensamentos em cacos; minha vida que se dissemina entre a existência. É tudo parte de um plano. Só quem é sabe. Só nos resta esperar. Talvez essa seja a cobrança, o chamado.
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