Professor Mestre
A professora que não mordia
Lá, numa pequena cidade no Sul do país, num minúsculo bairro, em uma escola miúda,com um pequeno número de professores, com pouquíssimos recursos, uma professora brava, sempre irritada; cansada de seu trabalho, desgastada pela carga que há anos lhe pesa sobre os ombros.
Por causa do desgaste ela sempre desconta a sua ira em alguém. Hoje a vítima foi a merendeira. Dona Nilda, como é chamada a professora, queria uma xícara para beber café.
Como já se sentia postergada quanto ao horário de ir à sala, proferiu seus impropérios, e, com palavras que não consigo escrever, porque estão todas no aumentativo, maltratou a coitadinha da Dirce. Depois pediu desculpas, disse que estava nervosa. Mas todos sabem que ela o faz rotineiramente. Ela sempre maltrata as pessoas e depois dá uma de vítima. Aí vem e pede desculpas, e age como se nada tivesse acontecido.
Hoje ela ultrapassou os limites. Sempre me dói muito observar a forma que ela trata aquele menino lá do outro canto da sala; ela grita muito com ele, de forma agressiva, embora seja muito quieto. Hoje ela perdeu toda a paciência, e, quando eu olhei para o menino, ele estava vermelho, parecia um pimentão, os cabelos arrepiados de tanto ele mesmo puxar. Os gritos da professora Nilda ecoavam por toda a escola, e, a cada grito eu sentia mais medo, imaginava-me no lugar daquele menino, que já tinha dificuldade quanto a assimilação, e
com os gritos, tenho certeza que os ecos não o permitem dormir. Na hora eu tremia todo, temia que um daqueles gritos passasse perto de mim, afinal, até agora tenho visto a impaciência da professora, e imagino que, caso eu erre, ela não pensará duas vezes antes de gritar perto dos meus ouvidos.
Eu nunca falei com ela, nunca ousei encará-la. Meu medo nunca permitiu. Na hora de ir ao banheiro, sempre espero por um descuido dela, saio de fininho, corro parecendo um fugitivo policial, fico em silêncio pelo corredor para não chamar a atenção de ninguém, infelizmente não tenho um amigo que me dê cobertura enquanto fujo. No retorno, venho em silêncio, espero por um novo descuido, e entro para o meu lugar, como se nada tivesse acontecido.
Nessa hora, geralmente ela está de costas. Ainda bem que não usa óculos. Não há riscos de me ver refletido nas lentes. Hoje ela está terrível, e eu, apertado. Os gritos dela não cessam. Em um momento de tensão ela deu um murro na mesa, e xingou alguém. Eu não sei a quem, mas ouvi, ela xingou!
Esperei o descuido, não aguentava mais. A necessidade de ir ao banheiro era muito grande. Então, preparei-me para fazer-me um ninja. E ela começou a escrever no quadro.
Chegou a hora de agir. Mas ao chegar na porta os braços dela, enormes, me alcançaram, me seguraram na altura dos cotovelos.
-Opa!!! Onde o senhor pensa que vai?- Ela perguntou olhando nos meus olhos, eu, pela primeira vez na vida olhei para ela.
-Vou ao banheiro. Respondi com voz quase inaudível. -Ao que ela me disse:
- Precisa pedir. Não há que ter medo. Dessa vez você vai, mas na próxima vez terá que falar comigo, eu não mordo...
Olhei bem, e pensei comigo:- Só falta morder agora; se está difícil aguentar os gritos, imagine uma mordida.
1990, uma escola em São Bernardo do Campo, e a minha primeira professora, Ester. Ela me deu um livro, "A loja da dona raposa". Tenho ainda o livro, e a dedicatória que ela escreveu. "Everton, só se aprende a ler, lendo, a escrever, escrevendo, e a amar, amando". O tempo passa e guardo as sabedorias que me ensinaram. Nem sei se ela ainda vive, se ainda é professora, mas sei que ela me ensinou algo relevante.
Eu tinha uma professora anônima, a Vida, e ela ficou escondida por muito tempo. Até que um dia começou a aparecer com frequência, e a trazer de suas lições, suas atividades, suas provas. Em uma dessas aulas, ela me trouxe você, e me ensinou a não mais conjugar verbos no singular; tudo em primeira pessoa do plural. Agora, já são anos, e em tudo, somos nós. Você é a alegria da casa, você é o barulho que não pode faltar, você é o amor que temos, e a felicidade que mora aqui. Feliz aniversário. Que o amor lhe seja um companheiro constante; que tua felicidade seja longeva, e o riso esteja sempre disponível ao teu rosto. Que em toda a poesia de tua vida, haja versos que tragam o amor, e todas as belezas que são frutos da vida. Amo você, do mesmo jeito que amo a mim.
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Estar sempre pronto a aprender valorizar o companheirismo e sempre seguir o exemplo do Mestre . ' .
Fluir as energias do amor, fruir das benesses da fé, observar os ensinos do Senhor, nosso Mestre Jesus de Nazaré.
"Os professores são o início de tudo. A falta de valorização na educação leva a um caminho único: da ignorância extrema."
O silêncio é meu professor mais novo, um velho cheio de rugas fundas duro e confuso, não responde perguntas, olha dentro de mim como se tudo que já tivesse uma resposta.
Meu paredão é dentro do mar
Mestre nunca me derrubou
Eu entrei no oceano nas asas de uma baleia
Mas eu fui no fundo da areia
Um boto foi que me levou
Quando a sereia cantou
Eu comecei a olhar
Mestre nunca me derrubou
Significado e Propósito
Se então eu sou o Pai, onde está minha honra? E se eu sou um Mestre, onde está minha reverência? - Malaquias 1: 6
Escritura de hoje : Malaquias 1: 1-8
Quando nossa filha tinha 3 anos de idade, eu e minha esposa a apresentamos à “arte de lavar louça”. Me diverte o fato de muitos pré-escolares quererem lavar a louça, mas os pais se recusam a deixá-los. Então, quando se tornam adolescentes e não desejam mais lavar pratos, os pais insistem que sim.
A questão real, é claro, não é lavar a louça. Pelo contrário, tem a ver com amar, honrar e obedecer a Deus. Quando os filhos amam, honram e obedecem aos pais (Efésios 6: 1-3), eles demonstram respeito por Deus. E quando o fazem, encontram significado e propósito em suas vidas.
Estamos vivendo em um mundo em que o suicídio de adolescentes é uma realidade perturbadora. Por que tanto desespero? Muitos jovens não encontraram uma razão para viver. Eles não conhecem a alegria de um relacionamento com Deus.
Em Malaquias 1: 6, Deus teve que lembrar ao Seu povo que Ele era seu Pai, porque o comportamento deles refletia que eles haviam esquecido seu relacionamento com Ele. Eles não apenas esqueceram que Deus era seu Pai, mas também que Ele era seu Mestre, e eles falharam em servi-Lo.
Todos nós podemos viver vidas significativas e intencionais. Quão? Conhecendo Deus como nosso Pai celestial e obedecendo a Ele como nosso Mestre e Senhor. —AL
Refletir e orar
Concede-nos, Pai, corações que Te amam,
Corações que Te servem dia após dia;
Ajude-nos a encontrar em você nosso objetivo
Para as coisas que fazemos e dizemos. - Fitzhugh
Conhecer Deus dá sentido à vida; obedecer a Deus dá propósito à vida. Albert Lee
Vivemos em uma grande teia, atraímos tudo que desejamos. Aquele que quer aprender atrai o mestre. O amor atraia o amor. Como também! O ódio atrai o ódio. Tenha responsabilidade pelo que estar atraindo para sua vida.
Um educador merece respeito, pois se dedica a ajudar no crescimento de futuros mestres. Então, quando chegar lá, lembre-se de quem o ajudou!
Muito além do ser ou estar!
A escola escolariza, mas podia mesmo era formar!
O professor ensina, mas precisaria mesmo era implantar!
O aluno talvez estuda, mas devia mesmo era assimilar!
A família às vezes cria, mas precisaria mesmo era educar!
Todos vivem o mesmo sonho e chegam até cogitar “será se um dia nessa era alguém irá se responsabilizar?”
Judas teve o melhor pastor o melhor mestre o melhor líder o melhor sábio mesmo assim ele fracassou o problema não é a liderança não importa que igreja você frequenta se o seu caráter não for transformado você será sempre a mesma pessoa