Professor Carlos Drumond de Andrade
Às vezes sou silêncio, às vezes barulho, sou sincero demais, desta forma, até eu me assusto, me faço de bobo, mas não se engane, observo tudo... Analiso pessoas e comportamentos, sei distinguir o que é bom e o que nos oferece tormento, poetizo um desconforto, mas é apenas para entender o outro sentimento... A vida nos oferece desafios, o universo conspira conforme seguimos, é Deus moldando a nossa particularidade, testando o nosso poder de superação, ainda estamos aprendendo e todos sabem que é verdade, pois estamos apenas caminhando sentido a eternidade... Por isso não importa quem você é, o que faz ou qual é a sua posição na sociedade, daqui a pouco não estaremos mais aqui, alguns irão mais cedo, outros um pouco mais tarde, mas se pudermos levar o bom sentimento com a gente, com certeza será maravilhosa a nossa passagem...
SEXTO SENTIDO:
Respeitando a família, as leis, as propriedades alheias e a Hierarquia, estaremos vivendo em uma sociedade civilizada.
Quem já teve a grata oportunidade de me ver sem paciência, sabe que não passo pano para gente folgada, não me comovo facilmente com vitimismo e não abaixo a cabeça para gente mal-amada...
Sei diferenciar o joio do trigo, conheço as particularidades de quem é falso, mas também reconheço o valor de um verdadeiro amigo.
Sei observar o que há em cada olhar, consigo ver quem quer e almeja me derrubar, é um dom divino, que prezo e estimo, pois através dele já escapei de muitas armadilhas disfarçadas de destino, é um sexto sentido, algo inusitado, mas que tenho comigo.
Por isso compartilho contigo, pois quem já presenciou a minha falta de paciência um dia, sabe e tem certeza que sempre foi com quem realmente merecia...
Talvez seja porque já conheci muita gente, de culturas e hábitos diferentes, pessoas com grandes posses e outras com miséria aparente...
Enfim, pessoas boas e ruins, cada um com o seu particular pensamento, mas que seguem vivendo, desta forma, aqui vai um oportuno ensinamento:
"Seja bom o tempo todo, o tempo todo seja bom, mas não seja o bondoso útil, aquele que para o oportunista, será apenas um simples instrumento."
A folha
A natureza são duas.
Uma,
tal qual se sabe a si mesma.
Outra, a que vemos. Mas vemos?
Ou a ilusão das coisas?
Quem sou eu para sentir
o leque de uma palmeira?
Quem sou, para ser senhor
de uma fechada, sagrada
arca de vidas autônomas?
A pretensão de ser homem
e não coisa ou caracol
esfacela-me em frente folha
que cai, depois de viver
intensa, caladamente,
e por ordem do Prefeito
vai sumir na varredura
mas continua em outra folha
alheia a meu privilégio
de ser mais forte que as folhas.
Não morres satisfeito.
A vida te viveu
Sem que vivesses nela.
E não te convenceu
Nem deu qualquer motivo
Para haver o ser vivo.
A vida te venceu
Em luta desigual.
Era todo o passado
Presente presidente
Na polpa do futuro
Acuando-te no beco.
Se morres derrotado,
Não morres conformado.
Nem morres informado
Dos termos da sentença
Da tua morte, lida
Antes de redigida.
Deram-te um defensor
Cego surdo estrangeiro
Que ora metia medo
Ora extorquia amor.
Nem sabes se és culpado
De não ter culpa. Sabes
Que morre todo o tempo
No ensaiar errado
Que vai a cada instante
Desensinado a morte
Quanto mais a soletras,
Sem que, nascido, mores
Onde, vivendo, morres.
Evocação
À sombra da usina, teu jardim
Era mínimo, sem flores.
Plantas nasciam, renasciam
para não serem olhadas.
Meros projetos de existência,
desligavam-se de sol e água,
mesmo daquela secreção
que em teus olhos se represava.
Ninguém te viu quando, curvada,
removias o caracol
da via estreita das formigas,
nem sequer se ouviu teu chamado.
Pois chamaste (já era tarde)
e a voz da usina amorteceu
tua fuga para o sem-país
e o sem tempo. Mas te recordo
e te alcanço viva, menina,
a planejar tão cedo o jardim
onde estás, eu sei, clausurada,
sem que ninguém, ninguém te adivinhe.
Ou talvez seja eu próprio que me despreze a seus olhos.
Mas foi pintando sujeira
O patamo estava sempre na jogada
Porque o cheiro era bom
E ali sempre estava uma rapaziada
Nossas alucinações são alegorias da realidade!
Mulher Brasileira
Caminhando pela praia lá vem ela com seu corpo perfeito e cabelos longos que voam contra o vento, vejo chegar naquele momento, no meio de muitas, a mais bela.
Com uma beleza sem igual desfilando com graça se fazendo presente, mostrando seu lindo rosto em formato angelical.
Com passos de ternura caminhando pela areia lá vem ela a linda mulher brasileira, maravilhosa,provocante e normal em nossa cultura.
Caminhando e se fazendo admirar, passando por todos que com a face congelada nada podem fazer, somente suspirar.
Caminhando na areia sem com o mundo se importar, lá vem ela sempre bela sendo observada até mesmo pelo mar.
No momento em que na água ela entra, todos ficam paralisados esperando somente para vê-la mergulhar.
Parece uma sereia cortando as ondas que suaves de encontro ao seu corpo também vêm tocar.
Com a pele molhada em um momento sexy de ser, seduzindo meninos e homens sendo que apaixonados já estavam, sem que pudessem perceber.
Saindo das águas com a aparência de uma sereia caminhando e desfilando em direção á areia, estendendo sua toalha,curtindo um belo sol,lá está ela , a linda e maravilhosa mulher brasileira.
Sendo Loira ou morena, causa impacto por onde passa com sua figura sedutora e serena.
Para nós isto já é um fato normal, saber que as mulheres aqui no Brasil são mais lindas, é a herança de um país tropical.
O mundo todo se rende á este fato e confirmam que a história é verdadeira, a mulher mais linda e sexy do mundo, sem sombra de dúvida, é mesmo a mulher brasileira.
A Linda Mulher Brasileira!
Enquanto alguns atacam o Papa, ele próprio viaja o mundo propagando palavras de amor, tentando com a sua humildade pessoal, que se tenha paz entre as nações.
Entre as desesperanças da hora, e à falta de melhores notícias, venho informar-lhes que nasceu uma orquídea...
O difícil, o extraordinário, não é fazer mil gols, como Pelé. É fazer um gol como Pelé. Aquele gol que gostaríamos tanto de fazer, que nos sentimos maduros para fazer, mas que, diabolicamente, não se deixa fazer. O gol.
Amar é privilégio de maduros. (...) Amor começa tarde.
Todas as palavras são conhecidas, mas renascem com a criança.
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