Professor Carlos Drumond de Andrade
SUELY DO ZITO
“Morrer, que me importa? (…) O diabo é deixar de viver.” M. Quintana
Meu pai:
Como o Senhor sabe, a Suely foi embora também. Pouco depois do pai. Ela não agüentou a “maldita”.
Tentamos de todas as maneiras deixá-la em pé. Valeu a presença dos médicos, dos pastores, das famílias…Mas não deu! O pai tinha razão, ela estava com os dias contados.
Uma vez eu disse pra Suely: “ O pai vai partir antes da mãe”. Acertei! Mas errei ao ignorar que ela iria, de imediato, acompanhar o pai.
Há um ano dei-lhe de presente um belo chapéu francês. A idéia era encobrir as marcas anti-estéticas do seu tratamento. Quando mais jovem ela era tão vaidosa!
Deixo gravadas as imagens de nós três: o apelido carinhoso de “Chó” que o pai lhe deu quando criança, as músicas que a gente tocava para ela e a “visita saideira” em sua casa, quando, sabiamente o senhor lhe disse “ Adeus”.
A exemplo do que fiz em relação ao pai, agradeço a Deus sua partida. Difícil estava sendo vê-la sofrer. A Suely em seu estágio final era o retrato da tristeza.
Agora, livre da dor, ela mora em nossa saudade, com as imagens mais bonitas da vida.
Nadir, Felipe, Taís e Aline, vamos inventar juntos, esperanças pra viver!…
Carlos Alberto Rodrigues Alves
JONAS DE ARAGUARI
Poetas, seresteiros, namorados...
Todos vós que assentais junto ao rio Jordão...
Vós todos que salmodiai na embaixada dos papagaios...
Peço-vos licença para algumas coisas:
Primeiramente, para pontear na viola um canto de paz pela vida. Acontece senhores, que nesse primeiro-de-ano que se aproxima, como ocorre há 75 janeiros, um homem-de- bem e que traz em seu nome o sentido da paz, verá mais uma vez seu povo congregado para celebrindar a vida-que-lhe-renasce-todos-os-dias. Por isso peço-vos que anuncieis nos sinos das catedrais que vai rolar a festa na casa da dona Waldete.
“O povo do gueto mandou avisar
Pode vir, pode chegar
Misturando o mundo inteiro
Vamos ver no que é que dá
Tem gente de toda cor
Tem raça de toda fé”
Peço-vos licença também , para registrar no cyberespaço que ele é meu amigo. E isto não por causa da cor da pele, não por causa do tempo que passamos jogando conversa fora e nem tampouco pelas nossas afinidades futebolísticas. Nossa amizade é coisa gratuita, coisa além do tempo e do espaço... A ele lhe cai bem o poema de Oscar Wilde:
“Não quero amigos adultos nem chatos.
Quero-os metade infância e outra metade velhice.
Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto
e velhos, para que nunca tenham pressa”.
Finalmente, peço-vos licença para agradecer a esse devoto-do-divino, os belos retratos de sua sagrada família, fotografados pelas suas lentes-do-amor na página do Orkut e sintetizadas na auto apresentação desse poeta-profeta:
“Jonas Alves da Silva, brasileiro, casado, advogado.
Tenho dois filhos casados, dois netos, uma neta e um bisneto.
Minha esposa há 50 anos e para sempre,
Waldete Tilmann Ribeiro da Silva
(Bodas de Ouro - 2 de maio)”
Isso é uma declaração de amor! E como diz seu conterrâneo Drumond, nas suas maravilhosas sem-razões do amor:
“Amor é dado de graça
com amor não se paga
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse...”
Por isso mesmo Marcão!... No descortinar da próxima quinta-feira, deixe um pouco de lado seu Vademecum! Marcinha!... Manda preparar os pãezinhos de queijo! Pedroca!... Aperte o agogô e afrouxe o afoxé! Você Guilherme!... Libere seus colares coloridos! Enfim... Poetas, seresteiros, namorados de Araguari:
“Esquentai vossos pandeiros
Iluminai os terreiros
que nós queremos sambar”
É chegada a hora de escrever e celebrar o ano novo que “cochila e espera sempre” no coração menino-e-valente do mestre Jonas.
Parabéns mano velho! Para você a benção dos celtas:
"Que a sorte das colinas te abrace.
Que teus bolsos estejam pesados e teu coração leve.
Que a boa sorte te persiga,
e a cada dia e cada noite tenhas muros contra o vento,
um teto para a chuva, bebidas junto ao fogo,
risadas que consolem aqueles a quem amas,
e que teu coração se preencha com tudo o que desejas".
(Homenagem da família ao amigo nascido no mesmo ano em que nasceram Rubem Alves, Eva Wilma, Lourenço Diaféria e Garrincha)
SOBRE O ANO NOVO
Ano velho vai, ano novo vem... O eterno ciclo da natureza, fiel ao seu moto contínuo, mais uma vez deixa nos calendários a marca dos dias que já não existem mais.
E mais uma vez estamos a rodopiar, como um Bolero de Ravel, fazendo variações sobre o mesmo tema que nos é dado todo dia, a toda hora, a todo instante...
Por um instante sou tentado a pensar no tempo como uma cravejante navalha que sulcra e espalha, impiedosamente, marcas desalmadas pelo meu corpo. Mas depois, sou consolado de modo benfazejo, por um dos meus poetas favoritos:
“ Nossos dias são preciosos,
e com alegria os vemos passando
se no seu lugar encontramos
uma coisa mais preciosa crescendo:
uma planta rara e exótica,
deleite de um coração jardineiro,
uma criança que estamos ensinando
um livrinho que estamos escrevendo... ”
Depois me convenço que um ano novo só é novo se o dia que se chama HOJE for novo também. Arrisco, então, umas notas no meu pinho e peço ao Senhor do Tempo que todos possamos ter um feliz ano novo para veranear os invernos dos nossos outonos.
BOM PRINCÍPIO
Passei o “ bom princípio” no meio do mato, com o cheiro do capim-limão, nas barrancas do Paranapanema. Sem foguetórios, sem TV, sem comilança!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma bravata, um poético e silencioso protesto contra o inferno-nosso-de-cada-dia;
Passei o “ bom princípio”, no meio dos sapos, dos martins-pescadores e dos pirilampos. Sem músicas breganejas, sem novelas e sem arruaças!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma piequice, uma saudação à família, à natureza e à minha viola;
Passei o “ bom princípio” no meio do vale, com o sussurro das águas, envolto aos devaneios dos sacis-pererês. Sem relatórios piedosos, sem sacerdotes por perto, sem salamaleques!
Era-me necessário fazer, sem nenhuma igrejice, uma confissão-de-fé-diferente para o ano novo.
Por isso cantarolei, sob os acordes da viola caipira e com a alegria luxuosa dos compadres que conheci, meu salmo-caboclo, em altíssimo astral:
SARMO VINTE E TREIS
O sinhô é meu pastô e nada há de me fartá
Ele me faiz caminhá pelos verde capinzá
Ele tamém me leva pros córgos de águas carmas
Inda que eu tenha que andá
nos buraco assombrado
lá pelas encruzinhadas do capeta
não careço tê medo de nada
a-modo-de-quê Ele é mais forte que o “coisa-ruim”
Ele sempre nos aprepara uma boa bóia
na frente de tudo quanto é maracutaia
E é assim que um dia
quando a gente tivé mais-prá-lá-do-que-prá-cá
nóis vai morá no rancho do sinhô
pra inté nunca mais se acabá...
Êêêêêêtttttta sarmo bão sô!!!
Vi então que o sertão compreendeu e o ano novo amanheceu em paz...
SOBRE O ANJO DA MORTE QUE ME RONDOU
O filósofo-educador Edgar Morin, autor de "O homem e a morte", lembra que a ciência que pesou o sol, continuou como que intimidada e trêmula diante do outro sol, a morte.
Não é o meu caso! Tenho uma hiper-consciência de minha finitude. Por isso não tenho medo da morte! Aprendi isso com meu pai que, antes de morrer me pediu , enfaticamente: “ Meu filho, coloque no meu túmulo esta frase ‘ aqui jaz alguém muito a contra gosto’”.
Digo isso como prelúdio a uma informação a meus amigos. Fui visitado esta semana pelo anjo da morte. Não morri como prova esta página que estou escrevendo!
Mas estive quatro dias nos porões do Hades, na UTI. Suspeita de enfarto, angina, veia entupida, seja lá o que for, problema cardíaco enfim!
Que cenário dantesco vivenciei! De um lado um irmão canceroso, de outro lado um irmão aidético. Ambos terminais! Eu no meio, como Jesus na cruz.
Com uma diferença: O da minha esquerda e o da minha direita já estão no paraíso!
Depois de minha infernal-purgação no hospital, com aparelhos-de-alta-técnica-e-alta-violação-a-este-vil-pecador, com mapeamentos-invasores-de-todas-minhas-intimidades, com exercícios-hercúleos-a-moda-do-Sísifo, o referido anjo resolveu me poupar. E me passou algumas lições:
Primeira delas:
- Amor e humor acima de tudo!
Obrigado meu alegre anjo, mas você sabe que isso faço com sucesso. Que o digam minha família, meus amigos de fé, meus camaradas!
Até aí estou aprovado! Conforme orientação de meus médicos este foi um dos segredos deste brasileiro-estatura-mediana-rubro-negro-de-coração, ainda estar vivo e ativo no planeta terra!
Segunda lição:
- Já que a vida é curta, curta cada momento da vida!
Sabedoria de Hipócrates: “Breve é a vida, longa a arte! Fugidio é o momento, difícil a decisão, sábia a escolha”!
Também sei disso meu sábio anjo! Vivo isso como filosofia de vida. Até aqui tenho nota dez!
Terceira lição:
- Trabalhe menos! Você não vai ficar rico! Faça só o que você gosta!
Esta lição ainda não aprendi meu prudente anjo! Estou reprovado!
Há muito tempo que não quero ficar rico, mas preciso pagar o de ontem! Que fazer?
Devo evocar Vinícius de Moraes?
“Depois faço a loteca com a patroa
Quem sabe o nosso dia vai chegar
E rio porque rico ri à toa
Também não custa nada imaginar”
Ou devo procurar ajuda de meus irmãos-de-fé-camaradas-de-vida-boa-sem-stress-sem-conta-pra-pagar???
Oh! Meus-gnomos-meus-elfos-meus-emos-meus-alquimistas-devotos-de-Onã-o-bárbaro:
Marcão, Reginaldo, Edmar, Alessandro, Jaime, Dr. Luiz Antonio, Mânfio, queiram me dar a fórmula...
Acho que nem vocês vão me ajudar!
O jeito é continuar driblando a morte!
Por enquanto, estou tendo sucesso!
Enquanto ela não me encontra, vou zombando dela.
Quando ela chegar, com suas carrancas, lembrarei do Tagore:
"No dia em que a morte bater a tua porta que lhe oferecerás?
Porei diante de minha hóspede
o vaso cheio de minha vida.
Não a deixarei ir de mãos vazias...'”
Anjo da morte!
Fique tranquilo, ainda não é chegada a minha hora!
Quero viver mais 200 anos...
(Aos amigos que torceram para que eu ficasse por aqui mesmo)
SOBRE TEOLOGIA
“Teologia é o caminho mais longo para se chegar a Deus”. Mario Quintana
Sou visionário de um tempo em que as palavras sobre o indizível deixarão de se transformar em mortalhas para embalsamar Aquele cujo nome é impronunciável.
Até lá procuro tecer com outros irmãos, também exilados, uma rede de balanço onde as palavras se espalhem musicalmente pelo vento e anunciem aos quatro cantos da terra que o mundo ainda tem jeito apesar do que os donos da religião têm feito.
Sonho com um novo tempo em que a beleza, em suas multiculturais cores, substituirá as doutrinas-fossilizadas, os musicultos bregas e as pregações-burocráticas cada vez mais caducas de nossas comunidades.
Irei cantar e fazer parte do cordão do irmão-poeta-profeta Rubem Alves:
"Hoje faria tudo diferente.
Começaria por informar meus leitores de que teologia é uma brincadeira,
parecida com o jogo encantado das contas de vidro que Hermann Hesse descreveu,
algo que se faz por puro prazer,
sabendo que Deus está muito além de nossas tramas verbais.
Teologia não é rede que se teça para apanhar Deus em suas malhas,
porque Deus não é peixe, mas Vento que não se pode segurar...
Teologia é rede que tecemos para nós mesmos,
para nela deitar nosso corpo.
Ela não vale pela verdade que possa dizer sobre Deus
(seria necessário que fôssemos deuses para verificar tal verdade);
ela vale pelo bem que faz à nossa carne".
Quando estiver próximo este tempo se cumprirá a profecia do Apocalipse:
"E não vi ali templo, porque o seu templo é o Senhor Deus Todo-Poderoso".
A PORTEIRA DO SÍTIO DO ANGELIM
“ O real da vida se dá, nem no princípio e nem no final. Ele se dispõe para a gente é no meio da travessia” . Guimarães Rosa
Prezado compadre Angelim:
Quem chegar ao teu sítio verá, deslumbrado, que ali existe uma porteira que esconde segredos aos olhos normais. Impossível tentar comprendê-la apenas pelas leis da física.
O poeta que a fotografou , emoldurou-a numa pintura em-preto-e-branco! Posso entender suas razões! Uma foto colorida é muito explícita , não dá a quem olha a possibilidade de fazer voar o pensamento. Já um retrato preto e branco sugere coisas, estimula a criatividade e dá asas à imaginação. É mais que uma cópia do original.
“ O essencial é invisível aos olhos”, dizia “ 'Zé Perri'”! Somente quem possui a arte de ver com a alma é que pode usufruir da magia de ver além-das-coisas. Para Drumond, uma pedra no caminho é mais que uma pedra. Para Neruda, uma cebola é uma catedral.
Assim também quem tiver olhos-além-das-leis-físicas, verá que a porteira que dá identidade ao teu recanto sagrado , tem uma mística, um ar transcendental, um feitiço que somente poetas-cantadores-do-sertão poderão entender. Parece tão fechada que por ela é impossível passar os burocratas, os teóricos racionalistas, os religiosos fundamentalistas. Parece tão mansa que é um convite escancarado para quem quiser adentrar a um universo habitado por coisas-de-outro-mundo.
Dizem que a gente vê o que a gente é. Talvez isso explique o porquê deste singelo-aprendiz-de-violeiro ter sido seduzido pela magia que adorna a paisagem bela e bucólica do teu sítio. Eu pelo menos, toda vez que fico visualizando a onírica porteira , vejo nela satíricos sacis fazendo algazarras, fantasmagóricas almas-penadas fazendo ranger suas enferrujadas dobradiças, além de amantes-de-veredas-tortuosas vindo ali em noites-de-lua para reafirmar seus votos ou chorar suas despedidas. Tudo isso ao som de violeiros ponteando variações sobre a vida-e-a-morte. Fantástico retrato pintado com o tom dos personagens místicos do Guimarães Rosa, sempre inspirados por “um vaga-lume lanterneiro que riscou um psiu de luz”!
A quem estiver lendo minha carta endereçada ao compadre Angelim, e quiser certificar se tudo o que estou dizendo é verdade, basta apear no endereço http://www.angelim.mus.br/. Fique olhando a porteira! Quem conseguir ver outros mil personagens dali saindo, não pense que está ficando doido. É apenas um sinal de que está adquirindo olhos de um poeta-violeiro.
Agora, quem adentrar propriamente no sítio do meu compadre, com certeza , não vai querer mais voltar para o lado de cá. Mas isso já é outra história...
Viva Miguelim!
Abraço do compadre
Carlos Alberto
OCHELCIS AGUIAR LAUREANO
Foi na nossa igrejinha de tantas histórias...Meados dos anos 80.
Lembro-me que era uma noite bem curitibana. Quarta-feira , chuva fina e fria. Pouquíssimas pessoas a ouvir minha mensagem pastoral.
Ao final do culto, quando os abraços da despedida sacramentavam a beleza da amizade, pedi ao único visitante para ficar em pé e se apresentar.
Um senhor de cabelos prateados, extremamente simpático, levanta-se do último banco, caminha até o pequeno púlpito, me abraça e diz:
- “Seu pastor, que bom ouvir o senhor! A gente quanto mais velho mais vai aprendendo coisas”.
Os fiéis, atentos àquele irmão estradeiro, passa então a ouvir algumas saudações carinhosas que culminam com sua auto apresentação em tom de "barítono-alegro-com-brio":
- “Sou um estudioso do folclore brasileiro. Digamos...um poeta sertanejo! Fui aluno e amigo de Villa-Lobos. Mas o que eu gosto mesmo é de gente alegre!”
E continuou serenamente:
- “Talvez pelo meu nome os senhores não me conheçam. Mas tenho certeza que já cantaram minha música! É uma das canções mais conhecidas no Brasil! Posso dizer que abaixo de nosso Senhor, que me deu inspiração, vivo dela! Eu sou Ochelcis Aguiar”!
Nossos fiéis ficaram na mesma! Ouvi o forte silêncio do suspense que só foi quebrado depois que ele completou !
- "Sou Ochelcis Aguiar, mais conhecido como Laureano, e mais conhecido ainda, como o autor da música “Marvada Pinga”.
Depois dos risos e muitas palmas , eu e meus fiéis, até então preparados para ir embora, pegamos pelo braço esse gigante da nossa cultura e o levamos para o salão social da Igreja.
Ninguém quis lhe dar sermão pela controvertida e imortalizada letra. Ao contrário! Uma improvisada noite lítero-musical foi até mais tarde, com os fiéis sobriamente-embriagados.
E assim saudamos a cultura do nosso chão preto, chão menino, chão do coração...E assim saudamos o compadre Laureano.
Quem quiser saber mais sobre o saudoso Laureano, há muita coisa por aí...
Sobre essa história que vivenciei... só aqui!
A ele, portanto, um brinde com sabor de sassafraz...!
Carlos Alberto
Será que a vida é tão longa para fazermos tudo o que queremos,ou a vida é curta e passa voando e não da tempo de fazer oque podemos. A coisa mais difícil na vida e viver do jeito que queremos
O justo, em sua caminhada, encontrará sempre uma moringa de água depois da curva, nunca alguém a espreita.
SOBRE DARWIN E OS FUNDAMENTALISTAS
No dia em que Darwin faria 200 anos:
Os fundamentalistas continuam perdendo a oportunidade de se conscientizar que toda a verdade vem de Deus, independende de quem a pronuncia. A eles o princípio sempre evolutivo do Evangelho “ Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”.
No dia em que Darwin faria 200 anos:
Os fundamentalistas continuam perdendo a oportunidade de acreditar na Bíblia como um livro vivo-inacabado-e-sempre-aberto-para-a-vida, para fazer dela o papa-de-papel. Para eles a canção que canta a evolução e revolução da história:
“A História é um carro alegre
cheio de um povo contente
que atropela indiferente todo aquele que a negue
É um trem riscando trilhos abrindo novos espaços
Acenando muitos braços balançando nossos filhos”
No dia em que Darwin faria 200 anos:
Os fundamentalistas continuam perdendo a a oportunidade de estabelecer um diálogo profícuo entre fé e ciência. A eles o pensamento evolucionista do cientista Pasteur "Um pouco de ciência nos afasta de Deus. Muito, nos aproxima."
No dia em que Darwin faria 200 anos:
Os fundamentalistas continuam acreditando na literalidade do relato de Adão e Eva, e portanto, continuam perdendo a oportunidade de entender que este texto sagrado tem por finalidade formar e não informar o ser humano. A eles a essência da beleza presente no Gênesis, que sempre deve evoluir no ser humano:
Homem,
cuida-te muito em não fazer chorar uma mulher,
pois Deus conta-lhes suas lágrimas.
A mulher foi feita do lado do homem,
não dos pés para ser pisoteada,
nem da cabeça para ser superior
mas, sim, do lado para ser igual....
debaixo do braço para ser protegida
e do lado do coração para ser amada".
A todos que sabem que fé e ciência podem e devem andar de mãos dadas, meu profundo respeito e a certeza de que Fernando Pessoa está correto quando escreve:
"Sou contra os tres maiores inimigos da humanidade: a ignorância, a pobreza e a intolerância".
VIDA NOVA COM JESUS – COLOSSENSES 1.12-14, 23
Quando perguntamos às pessoas se desejam aceitar a Jesus, muitos respondem, admiradas: ‘Oh já o aceitei”, no entanto, quando de fato aceitamos a Jesus como nosso Senhor e Salvador, Ele entra em nossa vida e muda tudo, dando-nos novo tipo de vida!
Quando a pessoa se submete a uma grande cirurgia, por mais que queira nega-la, não pode por causa da cicatriz! Da mesma maneira, quando Jesus opera, fica a marca.
Jesus faz a mudança de vida
1. Liberta do império das trevas - v.13 // Lc 23:42-43
2. Dá a remissão dos pecados pelo Seu sangue - v.14 // Ef. 1:7
3. Transporta para o Reino da Luz - v.13 // Cl. 1:27
4. Torna idôneo para participar da Sua herança - v.12 // Fl. 3:20
O homem tem que participar
1. Arrependendo-se dos pecados - Mt 4:17 // II Co 7:10
2. Convertendo-se (mudando) - At 3:19 // II Co. 5:17
3. Retornando para Deus (..., e irei ter com meu Pai) - Lc. 15:18
4. Permanecendo firme na fé do evangelho - v.23 // 2 Pe 2.21-22
CONCLUSÃO:
A nossa salvação nos foi concedida graciosamente, mas, é necessário a decisão pessoal de cada um de nós. O ser humano precisa participar com a sua decisão pessoal – Rm 10.9-10.
Não uso palavras...
Veja, é tão simples perceber...
Meu corpo fala...
Fala dormindo,sorrindo,
E quando te vê...
Quer entender o porquê.
Por que os meus olhos sentem,meu nariz te beija,
Minha boca te cheira e meus ouvidos te vê?
entao pintei de azul meus sapatos
por nao poder pintar as ruas
depois vesti meus gestos insensatos
e colori minhas mãos e as tuas
Amor é...
Amor é simplesmente o centimento bom + forte q uma pessoa posa sentir por outra.
Amar é uma coisa tao forte q as veses é difisil d demontrar para a pessoa q vc ama.
Amar é poder ser diferente, sem presisar ser igual a todos, por vc poder
Amar vc ja tem o poder de mudar ( mudar é ser diferente ) mais quando o
Amor e verdadeiro é muito + gostoso pois a pessoa q vc ama sente o mesmo....
Falow isso pq eu gosto de amar pq gosto de ser diferente, bom eu sigo minha estrela
E acho q todos deverian seguir suas estrelas pois ser diferente e um don q ninguen pode tirar de vc...
DE PAI PARA PAI
Deus quando te colocou em minha existência deve ter me confundido com o mais fiéis dos servos.
Certamente se esmerava no doce sabor da criação e um pormenor passou despercebido.
A dádiva, o sonho, o esplendor, faltam palavras formosas para ser possível expressar um sentimento tão grande.
Agradeço a ele e somente a ele poder ter te conhecido e estar a seu lado, conhecer um pouco de uma grande mulher, batalhadora, sonhadora e que vai atrás das realidades, quisera eu ter o dom de te conquistar, não, agradeço somente a ele.
Pensando bem, tenho que pensar em triplicidade, depois de ti, o senhor mandou dois anjos que colocam o sabor em minha...Em nossas vidas, anjos de sorriso ingênuo, de palavras um tanto quanto, anjos iluminados que apenas faz mais felizes o dia a dia de simples mortais como eu, você nem tão simples, porém mortal e especial.
Podem passar minutos, horas, meses, anos, séculos talvez e vocês serão a eterna razão de minha existência.
Obrigado por você existir, por ter me permitido ser o pai de nossas flores e obrigado ao Senhor por ter me dado os anjos mais lindos que havia no céu!
LOUCO? SÓ PELA VIDA!
Loucuras? O que fazem delas tal?
Loucos? Quem teve a ousadia de os rotular como sendo?
O que é a loucura?
Viver sonhando? Em busca da felicidade, em busca da perfeição...ou nem tão perfeito, porém que encante e preencha o espaço da prosperidade.
É buscar por toda a vida proporcionar ao semelhante o prazer de viver? Ou é ser o semelhante que vive do prazer proporcionado por outrem?
O que é o devaneio senão a busca incansável para chegar à realidade?
A perfeição de realidade, que encontrada pode ser cruel, a ponto de trazer saudades de tempos em que o real era apenas fantasia?
O que é a realidade senão existir a vontade ou necessidade de viver de ilusões, de anseios e ter que afrontar de frente os fatos como lhe são postos?
Loucos, loucuras, delírios, quem somos nós para qualificar? A baliza que deixa transgredir o ilusório do autêntico é tão tênue que o cabível é que nos conformemos em apenas nos curvar diante da existência e praticá-la da forma mais prazerosa, inócua, livre, ousada, sonhando, cometendo loucuras, porém acordado e estando bem desperto a ponto de distinguir o delírio do deleite, com a insanidade da demência!
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