Profano
A energia divina está confiada a especialistas que a recolhem ao abrigo do profano; para entrar no templo coberto é necessário ser iniciado em determinados mistérios.
O mundo moderno é o produto de uma inversão, da vitória ao menos provisória do profano sobre o sagrado, ele surge de uma ruptura do laço que mantinha o homem unido ao além do homem, ao homem unido ao supra-humano, laço que humanizava e cujo o rompimento tem por consequência seu recuo aos níveis inferiores do ser e que assim cai em camadas mais densas de esquecimento de sua verdadeira natureza e também um sinal que a sociedade irá se esquecer dele, o homem moderno se encontra obstruido do divino, do fundamento do touro e ele se encontrar marginalizado, esquecido, traído, tratado como um boi no pasto que se orgulha da sua miséria,o mais delicioso ser para o abate.
Em meio à escuridão, profano eu canto,
Palavras impuras, quebrando o encanto,
Um poema escuro, sem rimas santas,
Desafiando os deuses e suas tantas.
Aqui, não há espaço para a santidade,
Nem para sermões, nem para moralidade,
Liberto-me das amarras do divino,
Para trilhar um caminho clandestino.
Versos ousados, cheios de pecado,
Na imundice da vida, meu ser é banhado,
Ergo meu olhar para as sombras sinistras,
Onde o prazer se esconde nas noites bruxas.
Desafio as normas, os dogmas, tabus,
Realço os desejos mais obscuros, nus,
Com letras impregnadas de luxúria,
Desperto a alma de práticas impuras.
O céu e o inferno são apenas fachada,
Na carne e na alma, a verdade é desvairada,
Transpiro exploração, transgressão,
Semeando o caos por toda a criação.
Então, venham, perdidos e condenados,
Acarinhem meus versos profanados,
Aninhem-se no abismo dos meus versos,
Onde o sagrado vira um mero inverso.
Neste poema profano, liberta-se o ser,
Desnudando a alma, sem medo de sofrer,
Pois na imundice, no impuro, no profundo,
Encontro a verdade que me faz fecundo.
-R.C.O
A ingenuidade da malícia
Era ele o malandrão, papava todas, muito mais engano, um sujeito profano, eu nem me importava o quanto o professor de religião cuidava da natureza essencial, mas a canetinha surrupiada era um mal, e aquela moedinha também não faria mal, pois bem a malandragem maliciosa que pensava ser poderosa, burlando os conceitos da ética e moral, despretensiosa juventude, que acompanhou por muito tempo, transformou se em lamento aquela tempestiva passagem, um carro sem engrenagem, um asno, quanta bobagem eu ria, mas virou pranto essa milícia a ingenuidade da malícia que machucou a própria dor, mas preencher o interior da sensata primícia, os céus, o culto, a missa.
Se fosse possível despir as palavras uma a uma,e em cada parágrafo o nu do texto não fosse profano,mas que o sagrado das linhas fosse mais que sentido. Não haveria de se preocupar com o vestir das palavras
Nossas mentes nos libertam do que o mais profano sistema criou, nenhuma prisão, nem calabouço desde o mais profundo que sejas, jamais poderá nos enclausurar, por mais nosso brilho ofuscar...
Nenhum ignorante, profano ou líder de pouca sabedoria deve ameaçar
um cristão fiel, justo e temente a Deus, porque o Senhor é fogo vingador e frustra as suas más intenções.
Coração Literário.
Jovial e insano, sagrado, mas profano, amor ou ódio, poetar as coisas bonitas, como fazer chorar em momentos inesperados surpresas que são certas e certezas inesperadamente absurdas, assim bate um coração literário e a cada curva do destino a mudança se torna indispensável, como as manhãs e o sol que brilha imponente.
Não tem como temer o amanhecer ou chorar sem saber por que, viver uma ilusão fantasista criada por alguém com tanta verdade que até parece à vida de outrem, a ilusão de sentir o verbo e tecer cada página torna-se um bem tão precioso quanto viajar sem motivo ou voar sem ter asas, num vôo magistral e mágico como flutuar no vazio ou tocar o imenso céu anil.
Tal arte de compor está no sangue e viaja pelo intelecto chegando até o coração que responde como uma ferramenta de sensações sem precedentes, levando emoção ao carente e fazendo-se amar o indiferente.
Sentir o amor na pele, viver ele e o ver florescer, ouvir a voz de uma dama ao menos por ilusão, sentir o suave bater do seu coração, as histórias acontecem assim, com começos meios e afins, uma viagem sem volta e muitas com retorno gratificante, como vencer um gigante ou sentir no emocional aquele mundo tão interessante, ter duas vidas e vivê-las com tanta intensidade, obter a chance de errar duas vezes, mas poder amar mais de uma vez.
Tomar uma vida para si, viver ela e odiar os covardes vilões, ouvir o grunhir dos canhões ou lutar contra imensos dragões, enganar, mentir e ainda sair são ou tornar-se vilão, sofrer, sorrir, chorar, sentir e amar, desejar tudo e nunca ter nada, vagar sozinho por toda a madrugada e não ver o sol nascer, sentir o amanhecer tão belo e as flores de setembro com perfume de primavera, lançar-se ao infinito e voltar a ser o que já era.
Assim vive um coração literário, ele busca, procura e anseia, sente medo, ama e odeia, mas também compartilha com seu mundo as coisas alheias, faz da amargura a ternura e da despedida o retorno e na presença faz saudade, no amor a castidade, sente aperto no coração, mas almeja um simples aperto de mão, a felicidade e o amor pela liberdade, como um pássaro escapando do alçapão.
Ah! Essa prosa poética sai do coração, conforta quem escreve sabendo que não devaneia só, pois não existe tal solidão que tenha participação ao menos do solitário que ao voltar uma página confortou-se em não entender tal raciocínio, infelizmente, a maioria assaz atrás do pão e outras diversões, menosprezam tais escritas, verdadeiros cultivos nos íntimos jardins, manifestações da alma.
PROFANO
Demétrio Sena, Magé - RJ.
Se não fosse pecado
para os olhos teus,
uma queda nos meus,
tua fé te poupasse
de qualquer vingança...
Meu amor desgarrado
teria um brinquedo,
um instante, um segredo,
uma doce lembrança.
A vida é exatamente assim,
essa mistura,
entre o SAGRADO e o PROFANO.
luz e escuridão
Amor e ódio
Medo e coragem
Emoção e razão
Somos feitos de contradições.
É preciso tomar cuidado com
os excessos…
Na medida certa, tudo fica
interessante !!
Cada dia mais jovens sem propósitos dão créditos à Satanás: namoro fácil e profano, tecnologia da interminável diversão e sem propósito e a falta de visão quanto ao futuro sofredor sem valor da vida no presente.
O justo que confia em Deus tem toda a proteção e segurança angelical e o pecador profano que o tocar está comprometido com a doença, o fracasso e a morte, caso não tenha se arrependido a tempo.
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