Procuro em Amor que ainda Nao Encontrei
Alguma vez na vida você já colocou todos os seus planos e desejos nas mãos de alguém. E não há nada de errado nisso, mas o “depois” pode ser um desastre. Se esse alguém que possui tudo de você se vai levando tudo que recebeu consigo, conseqüentemente, não te sobra nada. Sua vida fica vazia, seu futuro incerto, a estrada sem direção. Com o tempo, é claro, a própria estrada reencontra seu caminho ou, na maioria das vezes, encontra um novo caminho. As cores e o calor vão voltando aos poucos e você já é quase o mesmo. Mas, aquele pedaço que foi levado um dia, não volta jamais. Você pode entregar um novo pedaço desse coração reconstruído para um outro alguém (ou para a mesma pessoa, porque os rumos que a vida toma são incertos), entretanto, mesmo que inconscientemente, vai restar o medo de ser “roubado” novamente. Medo. Quantas coisas deixamos de fazer por medo? Quantos abraços deixaram de ser dados, quantos beijos apaixonados foram esquecidos sem terem acontecido, quanto pó se acumulou sobre sentimentos lindos que ficaram deixados nos subterrâneos do coração, tudo por medo? O medo é um instinto humano para proteção. Só não se deixe paralisar por esse desejo de proteção. Se você estiver sempre protegido dos perigos, significa que também está protegido dos sentimentos de conquista, de realização e, pode-se até dizer, do amor. E quem é que quer se proteger disso? Os sentimentos são contraditórios, o medo aflige e amar, o melhor presente. Não se proteja disso.
Loucura! Não tente entender. Passei muitas vezes por cima do meu orgulho por te amar. Por uma razão muito simples: é amor. E esse amor é maior que qualquer medo, orgulho ou receio que eu possa sentir. É amor! E não se explica ou entende. É a água mais limpa que Deus fez em mim, minha capacidade de amar. Amar alguém que não merece o meu amor, e mesmo assim eu amo, com tudo de mim. É o que eu tenho de mais puro. Mas é paixão, e pra essas coisas de paixão não tem explicação, parei de entender e procurar motivos. Não me importa parecer idiota ou ridícula, sabe? Ou loucura, ou o nome que quiserem. O amor me enriquece, porque cada vez que eu amo eu fico grande, eu fico maior a cada vez que amo. Um covarde é incapaz de demostrar amor. Isso é privilégio dos fortes! E eu que sempre acreditei na sua força. E que sempre soube que vencer significa não ter medo de perder. Um tempo atrás eu pensei que seria diferente. Hoje eu tenho medo das palavras e de atitudes falsas. É que eu acredito muito na força das palavras e pra mim uma promessa feita é uma dívida não paga. Prometemos conforme as esperanças e agimos conforme os medos. Entendo. Pois cuide dos seus medos! E depois do erro corra atrás de refazer o seu acerto. Viver das expectativas dos outros é suicídio, meu bem!
Quando um certo alguém...
desperta o sentimento
É melhor não resistir
e se entregar...
acho que é
bobagem
a mania de fingir
negando a intenção...
[Um Certo Alguém]
PERDI A GRAÇA
Agora não tenho graça
Perdi os sorrisos já faz tempo
As gargalhadas me deram adeus
Meus lábios faleceram sem sentido
E eu fico aqui emudecida
Pensando que eu perdi
Pensando que eu me perdi
E que agora não há mais volta
E que talvez não quero volta
E que com certeza já quero ir
Meus sorrisos, meus escudos
Meus lábios, minha alma
E a alegria foi toda a minha busca
E agora já não tenho vontade
Já não há mais necessidade
Tudo se perdeu
Tudo se foi
A minha mente esvaziou
E a alegria que eu tanto busquei
Nunca, nem um pouquinho, eu encontrei.
Todos temos a capacidade de absorver do mundo
o que nos é conveniente e ignorar o que não nos convém.
Pra mim Um Verdadeiro Amigo não é aquele que sempre concorda comigo nem aquele que sempre discorda e sim é aquele que me corrige quando estou errado e me elogia quando estou certo e que sempre me ajuda quando preciso
Lá está ela, mais uma vez. Não sei, não vou saber, não dá pra entender como ela não se cansa disso. Sabe que tudo acontece como um jogo, se é de azar ou se sorte, não dá pra prever. Ou melhor, até se pode prever, mas ela dispensa. [...]E se ela se afogar, se recupera. [...]E assim, aos poucos, ela se esquece dos socos, pontapés, golpes baixos que a vida lhe deu, lhe dará. A moça - que não era Capitu, mas também tem olhos de ressaca - levanta e segue em frente.
Prefiro ouvir o pastor. - Filho meu, não inveje o homem violento e nem siga nenhum de seus caminhos.
Não vou te procurar
Vou deixar você me esquecer
Para encontrar a pessoa mais certa
Que possa lhe amar longe de mim
E eu te pergunto: por quê?
Espelho meu desiste dessa cara.
Se eu não empunhar a
espada , eu não
posso te proteger
E se eu continuar
empunhando
a espada , eu não
posso te abraçar.
Não perca a melhor oportunidade da sua vida achando que é pouco pra você. Por ficar esperando algo melhor, muitos terminaram de mãos vazias.
Não enfrentes monstros sob pena de te tornares um deles. Se contemplas o abismo, a ti o abismo também contempla.
Estou aqui Anjo, pertinho de você!!!! Não me vê? Procure atentamente dentro da emoção, me encontrarás olhando pra você!
Vamos combinar que muitas vezes não há segredo algum, inimigo algum, interrogação alguma, nenhuma entidade obsessora além da nossa autosabotagem. A gente sabe que esticar a corda costuma encolher o coração, mas a gente estica. A gente sabe que nos trechos de inverno é necessário se agasalhar, mas a gente se expõe à friagem. A gente sabe que não pode mudar ninguém, que só podemos promover mudanças na nossa própria vida, mas a gente age como se esquecesse completamente dessa percepção tão sincera. A gente lembra os lugares de dor mais aguda onde já esteve e como foi difícil sair deles, mas, diante de circunstâncias de cheiro familiar, a gente teima em não aceitar o óbvio, em não se render ao fluxo, em não respeitar o próprio cansaço.
Eu pensava em todas essas armadilhas enquanto caminhava na Lagoa, um dia de céu de cara amarrada, um tiquinho de sol muito lá longe, tudo bem parecido comigo naquela manhã. Eu me perguntei por que quando mais precisamos de nós mesmos, geralmente mais nos faltamos. Que estranha escolha é essa que faz a gente alimentar os abismos quando mais precisa valorizar as próprias asas. Como conseguimos gostar tanto dos outros e tão pouco de nós. Eu me perguntei quando, depois de tanto tempo na escola, eu realmente conseguirei aprender, na prática, que o amor começa em casa. Por que, tantas vezes, quando estou mais perto de mim, mais eu me afasto. Eu me perguntei se viver precisa, de fato, ser tão trabalhoso assim ou se é a gente que complica, e muito. Como conseguimos ser tão vulneráveis, ao mesmo tempo que tão fortes. Somos humanos, é claro, mas ser humano é ser divino também.
Eu não tenho muitas respostas e as que tenho são impermanentes, como os invernos, os dias de céu de cara amarrada, os lugares de dor, os abismos todos, o bom uso das asas, os fios desencapados, as medidas e as desmedidas. Tudo passa, o que queremos e o que não queremos que passe, a tristeza e o alívio coabitam no espaço desta certeza. Eu não tenho muitas respostas. O que eu tenho é fé. A lembrança de que as perguntas mudam. Um modo de acreditar que os tiquinhos de sol possam sorrir o suficiente para desarmar a sisudez nublada de alguns céus. E uma vontade bonita, toda minha, de crescer.
