Princípio da Negligência
O amor é o princípio de toda obra que permanece, porque ele imprime nas ações o traço da eternidade.
Se não voltarmos ao princípio, se não sujeitarmos a nós mesmos, se não despertarmos o ânimo da infância e não mirarmos a inocência. Então a vida não terá estima e em um só golpe perderá a sua veemência.
Reconhecer, ter a percepção daquilo que é, já é o princípio da sabedoria, o início da compreensão, que o liberta do tempo.
"No princípio, o teu beijo era cura — hoje é veneno que me consome em silêncio."
#Binilson Quissama*
A felicidade pode ser conquistada ou perdida, partindo do princípio de que cada deve cultivar e escolher como quer. onde e como plantar as as suas virtudes morais e espirituais.
"Gratidão, princípio maior da sabedoria. Ingratidão, princípio maior do charlatanismo."
Haredita Angel
18.02.11
Beatíssima Maria virgem
Amika Nostra
Mãe do espírito e de todo o princípio.
Origem do pequeno espelho do infinito
E parada central de estirpe deste mundo tão esquisito para o qual pariste o teu filho. Regadora da urtiga e do Nardo
Lírio da terra bivalente
Jardineira do quintal dos bardos,
Da poesia.
Está tudo morrendo
Conselheira dos agoniados,
Quem sou eu para vir novamente pedir perdão por todos os bardos?
Por essa raça sobranceira e enviesada
Que anda de luto pelos próprios excessos e à beira do teu cântaro gargareja, um duro lamento espúrio.
Que boceja um tédio estéreo a maneira de quem detesta o Absoluto.
E de tanto falar por Ele, acredita só no que usurpa.
Os que rabiscamos no espelho,
Nos mundos da estrutura, do nada, do vazio em pêlo.
Quem sou eu para pedir teu zelo por tantas pobres criaturas?
A mortalidade moral mata mais que faca e fuzil no território nacional.
De ponta a ponta ao meu país, cada dia mais infantil,
Mata a si mesmo com ardis,
Com imposturas num marasmo igual as diabruras e penduricalhos da pior africanização.
Como uma colcha de retalhos que não tapa mais nada
O chão de derrapantes assoalhos deste país sem direção é sacudido pela mão do entretenimento e do embuste.
Quando a noite, mais uma vez,
Com uma dissonância na acústica
Cai das alturas como um susto, um pesadelo a mais Talvez uma oportunidade,
E o que custa parar um minuto, dois, três e refletir e orar?
Ouvir, ver simplesmente o que fazemos da raça inteira De nós mesmos ?
Mas não, a cada anoitecer sacudimos pelos extremos a toalha em farrapos
Que demos pelas migalhas do Poder, ao banquete dos fratricidas,
Dos cambalachos,
Dos abortos.
O desfile nas avenidas, de machos eunucos e outros fantasiados pela vida
De cabeça para baixo na ida sem volta ao festival dos porcos
E enquanto isso morrem, Morrem filhos e mães, e irmãos no escuro
Órfãos de sonhos
E depois morrem o passado e o seu futuro
Morre tudo e ninguém socorre
A árvorezinha atrás do muro, ninguém colhe o fruto maduro
A mão do país que se afoga. Que Pantanal é esse nosso ?Em que é impossível dar um passo sem afundar?
Sem que a piroga vá desaparecendo no poço ?Num baldezinho cheio de ossos ?
Num vazio pendurado, à corda,
Num balanço de enforcamento.
Que multidão?
Que gente é essa ?
Seminua, com as mãos na cabeça
Ou no bolso alheio
Uma gente que estraçalha os filhos sem pressa
Num ritual de alinhamento Até que ninguém mais os conheça
Todos são teus filhos
E penso neste escuro dia, seguinte ao mais perfeito nascimento,
Penso no teu rosto sucinto, Que é a perfeição do pensamento
Amparado só do infinito,
Que contemplando cada berço.
Transforma o meu país Senhora da súbitas transfigurações.
Ó aparecida nos porões,
Em que torturam o homem à aurora,
Ó peregrina entre as visões,
Ó negra ó branca
Mediadora das grandes reaproximações,
Escuta-nos Mãe de Jesus Ora pro nobis
Vem a nós
Como estavas ao pé da cruz Na hora sombria
Um instante atrás,
Em que se ouviu aquela voz “porque Me abandonaste?”
A luz nos abandona.
Estamos sós
Terrivelmente,
Mas a culpa que temos todos
Do horror que fizemos de nós.
Ó mística
Ó rosa rústica
Ó penhor da salvação
À hora a última
Advoga em que o Senhor Venha a nós
Fala-nos
Que acústica da velha Catedral em ruínas e outra Vez com teu nome tua voz. Que os Farrapos do homem, que se devora e não termina o horrendo banquete da fome
Se reúnam em ti, mãe menina de todos nós
Os que mal somos
Os leprosos mal agradecidos Que não retornaram ao teu Filho depois de curados Perdidos desviados e maltrapilhos.
Retorna a nós como do exílio,
Velhos bondes em busca dos trilhos
Voltamos tantos iludidos
Nós, os mutantes
Nós os idólatras
Nas lucobrações orgulhosas Do encolhido intelecto,
Esse alcoólatra,
Que sim,
Se embebedou de paródias.
Atua inteligência da morte é o único modelo da nossa.
O mais, é a miragem do apóstata.
Só pelo simples fato de nascer desde o princípio eu sempre estive certo de acordo com a lei do universo, bom as coisas no mundo são muito complexas mais ainda existem coisas que são simples, só basta olhar em sua volta e tudo está sendo vivenciado por você, viver as vezes parece estranho e difícil mais eu olho pra minha parte interna e externa ai eu vejo que o problema e a solução estão em tudo o que existe de mais consciente possível em minha vida, isso é tudo, existir é uma pontencia única de contemplação pois nois seres vivos estamos em estado de sobrevivêncial e isso pode gerar consequências positivas ou negativas. O universo não está nem aí para o que fazemos aqui na materia e isso é um fato, tudo no universo já está configurado a ser construído e destruído, apenas os seres humanos com suas consciências se importam com a realidade material
Bom, guerreiro, filho de Ogum e Iansã. Atento com as minorias por índole, finalidade e princípio. Qualquer um, tendo levado as pancadas que levou, no momento em que levou, poderia entrar em desespero ou se entregaria, vencido, a uma depressão que nenhum analista daria jeito. Ele preferiu lutar e reagir. Fez da vida e do trabalho uma luta constante. Acreditou. Passou, quando pôde, prova constante e convincente do que exigiram dele. Criança, gostava de recitar Fagundes Varela; talvez porque o sobrenome lembrava aquarela, que também lembrava uma maleta cheia de lápis de cor e hidrocor. Não carrega nada diluído no sangue por herança de família, traz na ascendência os Silvas que admira por aí. No que escreve sim, mostra que há algo de genético. A ideia que nos dá é de uma nova versão de um filme já visto, com enredo de um discurso comentado. Guerreiro de boas ideias, jamais se considerou derrotado. Pode ter perdido uma batalha, mas acossa o inimigo na certeza de que a vitória, ao fim da guerra, chegará. Espoliado no seu maior tesouro sentimental, a esperança; ao invés de procurar refúgio no castelo do conformismo, preferiu atacar os ladrões em campo aberto, não lhes dando trégua, encarando-os de frente e lutando com a única arma de que dispunha; a palavra, no libelo contundente e na busca da liberdade de pensamento e da tolerância zero para o que não é correto. Esse, perdedor da última batalha, muso da reação, ativista, aparentemente alguma coisa, sugestivo de coisas impublicáveis, mas que minou, à sorrelfa, o terreno lamacento onde pisam os indiferentes. A incoerência de tudo está nos olhos que sempre deveriam ver tudo azul.
Segundo o novo estudo da noética nenhuma associação, ordem ou fraternidade, que tem como princípios básicos o livre pensamento e a prática da tolerância e da moralidade, persistirá no mundo contemporâneo se não tiver, uma forte e solida fundamentação e prática com a espiritualidade espacial e multidimensional.
A nova sexualidade no vigésimo primeiro século da Era Comum é regida pelo princípio da autonomia da vontade, não mais cabendo o intervir da personalidade. Existe enfim a liberdade das escolhas, acima da anatomia de gênero no que se refere à pressuposta identidade adotada imaturamente ou baseada comumente de forma simples na educação seguida por seus genitais, suas respostas psicológicas ou seu formal papel imposto pela célula familiar na sociedade onde cresceu.
Um dia me desenharam de maneira pérfida. A princípio, aquela imagem me atravessou. Recolhi-me a fim de proteger a minha realidade e permitir aquilo que só o tempo curou. Passou. Mas, até hoje, o desenho está nas mãos do autor.
