Praia
Saiu do mar sentindo uma satisfação imensa de ter desvencilhado-se das águas cujas ondas retrocediam.
O tempo parece brincar conosco de tão depressa que ele passa. Pois já é verão mais uma vez! (...) E lembre-se que para o sol não se olha, porque o sol a gente sente… Portanto, feche os olhos e deixe que o sol aqueça o seu coração.
Que o calor do verão aqueça nossos corações e os raios do sol iluminem nossos dias.
21 de dezembro
Início do Verão
Mesmo quando as flores caem,
e os caminhos do outono nos levam ao inverno,
ainda assim é uma beleza sem par,
ver o mar beijando a areia
e a lua beijando o mar!
O Sol é um devaneio,
Entre utopias e miragens,
Miragens e ilusões,
Ilusões e alucinações,
Alucinações desperdiçadas,
Ou adquiridas,
Ponto.
Vista?
O Sol,
O mar,
O delírio,
De quem delira,
Ao sentir a brisa,
Erroneamente esfria,
Esquenta,
O Sol,
A Brisa,
Desliza,
Corpo, Alma, Coração.
Mares
"Somos como os mares,
Uns tão cheios, mas tão impuro,
Outros aparentemente completos, mas nada passa por lá.
São como mares sem peixe, são como mares sem vida.
São apenas águas bonitas,
Pessoas entram e saem, sem deixar aviso prévio.
Eles fingem sentir.
Somos agitados, e nos perdemos no caminho.
Assim são os mares,
Quando chegam as noites as pessoas se vão,
Mas permanecemos vazios, em busca de algo que nos preencha."
Sentimentos ao vento...
Alma desnuda junto ao mar
as ondas vêm e vão
tal como os sentimentos
que sempre me inundam a alma
Silêncio...
apenas a linguagem das gaivotas e o som do mar,
E eu ali, completamente envolvida
deixando os meus medos, revoltas e angústias
saírem das entranhas da minha alma
e pedindo a Deus que com sorte alguns,
se afoguem, junto do turbilhão das ondas
e me libertem de vez, dando lugar
apenas e só à felicidade...
Amo o mar, a praia, e tudo o que o envolve
que fascínio é sentir paz...como se estivessemos noutro planeta
mas sabemos que ali bem perto
continuamos a ter um Mundo de gente
que não sente a beleza, apenas a ganância de TER e não de SER...
"Como senão bastasse o frio quase a zero de novo, agora com chuva que congela meus ossinhos.
Vaya dia que frio madre mia. Perdoname pero prefiero sudar como una vaca que congelarme como pinguino."
Frio fue echo pa dormir. Que venga el veranito ya. Parque de atracciones, Aquopolis, Playa, Pisci, Barbacoa, Rios, Bar de terrazitas... oleeee y oleee.
─By Coelhinha
De Pedra a Pedra
Toco na pedra, inicio a corrida com largas passadas. Tento enxergar meu objetivo, no final da praia, a outra pedra que à distância o meu toque espera. A bruma do mar e a atmosfera aquecida distorcem a visão. Não enxergo o final mas isso não importa pois a pedra me espera. O coração acelera, o corpo se prepara e me acostumo ao ritmo. Tenho para escolher o caminho onde a areia é dura ou fôfa, escolho a variação dos dois, conciliando a vontade do coração com a dos pés. À beira d'água, num vai e vem água fria refresca minhas pernas e me dá impressão de maior velocidade. Pequenos peixinhos cruzam meu caminho, me distraem, me divertem. Os pés começam a sentir a dureza do impacto, mudo o rumo procuro a areia fôfa. Os pés agradecem mas o coração reclama, encontro então um caminho não tão fofo que atende o coração. Mais afrente uma nova situação, o terreno inclinado submete a prova a minha coluna. Arrisco seguir na inclinação, mas a coluna berra pedindo atenção. Atendo o pedido, mudo a direção, parto para uma região plana, onde a areia muito fofa sacrifica o coração que novamente reclama, mas agora não dou atenção, sei que é valente e assim vou em frente. A água já não parece mais fria, sinto morna e gostosa, dá vontade de um mergulho. Penso na pedra que lá me espera e num mergulho de finalização onde a satisfação será tanto maior quanto maior for o meu cansaço. Decido esperar o final da corrida, para aí sim, curtir um mergulho como um prêmio perfeito. Já avisto a pedra com maior clareza, vou tocá-la, alcançando-a sem esmorecer, nem mesmo quando próxima. Consumo o tempo com cada passada, me aproximo de todos os objetivos de minha vida e isso é fato, pois tudo que nela alcançarei dependerá do consumo desse tempo. Sigo ofegante e as dores se destacam, a areia abrasiva arranha meus pés, os calcanhares sentem o piso duro, o caminho fôfo sobrecarrega as panturrilhas que sentem pequenas pontadas sinalizando a exaustão muscular. Percebo que estou no momento que será definido se sou fraco ou forte. Isso é muito forte, então o ritmo não esmoreço e até aumento, por breve tempo, mostrando a mim mesmo do que sou capaz, volto ao ritmo, sigo em frente. Agora a pedra está próxima, preciso chegar, a exaustão me consome, penso na física, sou engenheiro, otimizo os movimentos, não desperdiço energia. Agora não há como falhar, a pedra está muito próxima, aperto ritmo, penso no toque sem o qual parecerá que nada terá sido feito, um simples toque, mas não um raspado, como se tudo na vida fosse alcançado, já penso no prêmio, vou conseguir, faltam cerca de sete metros, já fiz isso em um só pulo quando atleta....ora! como penso nisso agora? Estou chegando... chegando...toquei...cheguei!!!!!! Grito ofegante e parto para o prêmio. De pedra a pedra, vivo assim.
Roberto Morand
Deixa a chuva cair sobre o jardim,
As flores desabrocharem, as pedras se assentarem
Deixa o orvalho da noite cair,
A bruma envolver os arbustos
Deixa o sol queimar o asfalto,
As botas batendo seus saltos
Deixa o frio envolver as montanhas,
As encostas, as praias, as folhas
Com as mãos na areia, recolhe as conchas
Faz uma caixa com todos seus conselhos
As palavras, os carinhos, os abraços
No final, continuarás sendo o que tu és
Com mais força, com mais brilho,
Num caminho sem volta
Recolhendo os frutos, a sabedoria por fim
chegou verão. sorvetes se derretem .corpos se bronzeiam .óculos saem das gavetas .pessoas ocupam as areias
O movimento é forte e constante
Carros congestionam as rodovias,
os edifícios são montados no ar,
construções tomam conta do pântano
pessoas chegam de todos lugares
sotaques, idiomas e interesses diferentes
vão somando sem da descanso,
A cidade cresce
pendurada na geografia de um deserto esquecido.
tronou-se um destino desejado para muitos, movida pelos ventos que balança as palmeiras e coqueiros um sol que bronzeiam os corpos sobre a areia ,lanchas, patins e bicicletas completam um cenário magnifico de muitas cores, cores que dão vida aos drinks e letreiros luminosos no cair da noite
tudo se mistura nesse paraíso latino-americano chamado Miami
Aproximei-me do ar salgado, que respiram as gaivotas
um gato brincando com novelos de ondas
Sou novamente eu no lago oceano
na areia da praia e nos balaustres da baía
Olhando os alvos barcos de papel
Marinheiros tocam bandolim
Nunca longe, levo minha casa para salas de concerto e teatro
mar esquivo... eu finalmente encontrei os olhos
Já penso em trocar uma noite
De festa,de jantar caro,luzes de velas e música ambiente
Por uma fogueira na beira da praia com marchimelos
Sobre o brilho da lua e a decoração das estrelas refletindo na água ao som das ondas
A onda passa , ou você aprende a surfar ou sai do mar...
Já comprei a minha prancha ! E ai vai vc ficar só deitado na areia ?
Hoje queria ouvir o mar Pensar longe, no horizonte do lar Sentir aquele vento que refresca a brisa Onda que deságua na areia lisa Uma atrás de outra no mesmo som Um movimento simétrico tom a tom Despertar um amor de longe Uma fé inabalável de monge Caminhar sem certo destino Um desapego da época de menino Morar numa casa na praia Pode ser Meirelles , Calhau ou Atalaia A vida em puro respiro A métrica por um suspiro A rima rica por ousadia Um poema contando cada dia!
