Pouco
"Um monte de mim está em exposição constante.
Um pouco de mim está eclipsado, em sigilo, mascarado...
Não sei ao certo se o que lerdes será do meu culto, do meu oculto ou mesmo do meu inculto. Saibas apenas que sou eu, consciente ou inconscientemente escrevendo a ti, prosas, cartas, canções, versos brancos, brandos, rimas e sentimentos singelos."
Hoje foi mais um dia comum, porém um pouco mais triste. Assim como amanhã também será. Os dias passam do mesmo jeito, só a minha tristeza que aumenta. Cheguei em casa, coloquei as coisas no lugar, tomei um banho e deitei. Eu tentei dormir, mas algo tirou meu sono, na verdade, alguém. Eu olhava para o teto branco e os olhos dela vinham no meu pensamento, eu praticamente conseguia vê-los desenhados lá. Todos os dias eu me pego comendo coisas que ela gostava e eu nem gosto, mas como pra lembrar dela. Mas sei que ela não faz nada disso por mim, pra lembrar de mim, pelo contrário, faz de tudo pra me esquecer. Um dia perguntaram pra nós qual foi a melhor experiência que já tivemos, ela respondeu que era ter ido pra uma festa e ter feito coisas loucas. Bom, eu desanimei e não respondi, mas meu coração falava baixinho “Ter a conhecido”. Ela era a coisa mais importante e especial que eu tinha, porém, eu não era a dela. Eu ainda espero uma mensagem de bom dia, um print de algo que ela viu e lembrou de mim, uma mensagem perguntando como foi meu dia. Ainda espero que ela volte, eu sei que é em vão, eu sei. Mas ela era tudo que eu tinha de precioso, era a pessoa que eu encontrava paz no fim do dia, era meu descanso para um dia cansativo. Agora, minha vida segue uma rotina, um padrão. Minha vida ficou cinza como um dia chuvoso, não tenho vontade de sair da cama, não tenho vontade de comer, não tenho vontade de nada. Só de ficar quieta, encolhida em um cantinho, sem que ninguém me veja e veja meu estado emocional. Eu não tenho mais nada pra oferecer a alguém, não tenho servido de lar nem para mim mesma, estou destroçada, está uma bagunça aqui. A última inquilina levou tudo que eu tinha e não deixou nada, só os cacos e rachaduras do chão ao teto. Como eu queria ser só um pouquinho especial ou suficiente o bastante pra ser importante pra ela. Mas eu sei que nunca vou ser mais que mais uma pessoa em sua lista de conquistas, afinal, quanto vale o amor perto dos diversos caras que ela sai? É ela que eu amo, a escolheria mil vezes se necessário, só é uma pena ela não me escolher também.
Ah, se a juventude que essa brisa canta
Ficasse aqui comigo mais um pouco
Eu poderia esquecer a dor
De ser tão só
Prá ser um sonho
E aí, então, quem sabe alguém chegasse
Buscando um sonho em forma de desejo
Felicidade então prá nós seria
E depois que a tarde nos trouxesse a lua
Se o amor chegasse eu não resistiria
E a madrugada acalentaria a nossa paz
Fica, oh, brisa fica, pois talvez quem sabe
O inesperado faça uma surpresa
E traga alguém que queira te escutar
E junto a mim queira ficar...
Temperança é o poder de se contentar com pouco. Mas não é o pouco que importa. É o poder. E o contentamento!
Eu queria que soubesse que eu te quero cada dia, um pouco mais...
Onde estarás, onde estarás?
Se depois de conhecer outros amores que passaram por tua vida, de repente tu percebes que era eu quem mais queria.
Se depois de tanto tempo, tu também me necessitas, eu queria que soubesse que te quero cada dia um pouco mais...
Onde estarás, onde estarás?
Responda por favor!
É mais que necessário aprofundar mais nos estudos sobre a filosofia anarquista, e fugir um pouco mais desse modelo de ensino em que nos querem impor!
Se levarmos a vida muito a sério ela perde graça, no viver se exige um pouco de serenidade, como também muita gargalhada
In, Fragmento do Novo Génese
Sinto raiva o tempo todo, todo ele é pouco e todo pouco é inútil. É inimaginável eu sem a raiva e eu sem o amor. A raiva eu nasci, o amor eu encontrei, da forma mais pura e mais exaltada. A raiva me completa, ou melhor, sou feito dela e completo por amor. É difícil ter controle sobre a mente que não se entende perfeitamente, se entende como louca e da loucura trás a reciprocidade eterna, de nunca viver para si mesma.
"Vida: como você é linda. E embora me assuste um pouco quando me olha assim, com esse desejo tanto, confesso: prefiro sua doce loucura a toda e qualquer apatia."
