Pouco
Pouco a pouco, a vida nos motra o que/quem tem verdadeiro valor. A vida se encarrega de editar as filmagens da experiência, os retratos da maturidade e, ainda assim, os quadros da velhice tão temida. Seja cordial, seja humilde, seja bom. Agradeça pelos dias, pela saúde e tenha moral. Nada melhor como o respeito, para ajeitar as relações diárias.
O tempo não me deu tempo suficiente para dizer tudo o que sinto por você, mas no pouco tempo que o tempo me deu ainda resto tempo para dizer: AMO-TE!!!
A vida e importante demais
pra ser levada tão a sério,
um pouco de loucura é necessário,
ela é quem nos dá a certeza
de que estamos vivos.
Ontem eu era um.
Agora a pouco já era outro.
Agora já mudei.
Amanhã, de novo, novo serei...
02/03/12
a pampa é pop
o país é pobre
é pobre a pampa
(o PIB é pouco)
o povo pena mas não pára
(poesia é um porre)
o poder
o pudor
VÁRIAS VARIÁVEIS
o pão
o peão
GRANA, ENGRENAGENS
a pátria
à flor da pele
pede passagem...PQP
Se você acha todo político ruim, vote no menos ruim: é melhor mudar o Brasil nem que seja um pouco, que não mudar nada.
" Pouco dinheiro pode comprar um pão, muito dinheiro pode abrir um negócio que empregue vários pais de família, a fim de que muitas crianças tenham pão à mesa. E não somente pão, mas também frutas, verduras e uns docinhos extras."
Veio docê.
Todo o amor que habita em mim, veio de você, percorreu um caminho tranquilo e pouco tortuoso.
O caminho em si, demorou para encontrar, mas agora você prefere não voltar.
É bom.
Eu gosto que não volte, eu gosto da ideia de ficar, permanecer, pertencer, eternizar.
Eu gosto do incondicional.
Gosto de tudo que se sente, de tudo o que faz voltar um sorriso, um brilho no olhar.
Gosto do que o sentimento faz com o sentimental.
Gosto do efeito surreal que nos rodeia.
Gosto dessa nuvem de fantasia, que faz com que cada vez seja a primeira, com que cada vez seja só alegria.
B.
''Não faço questão de muito ou de pouco. Faço questão do que é verdadeiro. Pois o verdadeiro é valioso.''
Vai passar, como tudo passa... dói um pouco o impacto do não, mas a maturidade é boa nessa hora, amar demais só a si mesma, assim, qualquer outro amor, paixão ou ilusão, passa sem maiores cicatrizes, deixando no máximo uns arranhões e o entendimento que não era para ser, e quando é assim, simplesmente não é.
Sinto que ainda permanece aqui, um pouco da mariposa perdida no caminho que fui… eu fui. Segui a pé a estrada da nossa despedida, sem lenço no bolso, sem nenhum vento para soprar a direção. Passando por todo o espinho que insistiu em me açoitar, com a mala tão pesada que me exprimia a coluna, com a vida tão frágil que sem ver, meus pés se molhavam com minhas próprias lágrimas. Virei estátua de sal, parei só pra olhar em teus olhos uma vez mais, um sonho a mais. Permaneci, intacta, como a mariposa que não consegue mais bater as asas, tão maleável, tão diminuída a nada, uma poeira… que a gente varre e deixa longe, tão longe…
Permaneci, com o retrato de nossa história, com as fotos empoeiradas, preta e brancas agora, com o som de um martírio não mais dividido, com o adeus. Só o adeus. Permaneci, com o retrato do que você era, só olhando, como se eu pudesse resgatar o teu sorriso, o teu olhar caído encima de mim, você. Esperando só um pio de respiração que viesse da sua alma, mas perdi.
Eu fui, estátua de sal, que espira teu sorriso em troca do amor, que congela a vida pra viver em outra hora, que congela o tempo porque, às vezes, ele é triste demais… perdido demais. Fui, o desenrolo de toda a canção que os poetas um dia, escreveram, só pra mostrar com outros olhos a vida que passava atrás da porta, lá fora, o dia que se abre por trás do sol, porque viver é mais. Maior que toda a obrigação que esfregam no nosso rosto, maior que todo o bater de pés, maior que todo o cansaço, que todo o tempo congelado, que todo o estrago, que todo o abismo que vive dentro de nós. É maior do que a vontade de parar, e se tacar no buraco e esperar a chuva para morrer afogado. É maior que ser uma mariposa e perder as asas. A vida, amor, sempre foi maior que eu. E sempre será maior que nós.
Porque a saudade nunca te fará reviver o passado, nunca me fez, nunca me restou nada do que eu tanto amei, senão lembranças. E nenhuma delas totalmente intactas. Pois a verdade de toda essas horas em que nos desesperamos, é que perdemos. Perdemos, essas tais lembranças de que falei, perdemos, alguns laços em torno dos dias, perdemos a nós mesmos em certas épocas, ou pra toda a vida. E nunca mais achamos, nunca mais conseguimos encontrar o verdadeiro eu que se escondeu em algumas das inúmeras estradas que trilhamos. Perdemos… o caminho e a força, hora ou outra, a coragem. Só pra mostrar que somos grãos de areia, cinza… etceteras.
E no fim, só a alma sabe o quanto permaneci, com minhas asinhas quebradas, com meu amontoado de malas. E mesmo com as horas sufocantes tentando catar pedaços de mim perdidos pelo caminho, eu ainda, mantive a respiração. Pois você sabe, quantas coisas a gente perde no meio do caminho… dentre elas, o coração.
Às vezes, só para irritar a mamãe um pouco mais, ele também levava o instrumento para a cozinha e tocava até o fim do café-da-manhã.
O pão com geleia de papai ficava meio comido em seu prato, enrolado no formato das dentadas, e a música olhava de frente para Liesel. Sei que soa estranho, mas era assim que ela a sentia. A mão direita de papai passeava pelas teclas cor de dente. A esquerda apertava os botões. (A menina gostava especialmente de vê-lo apertar o botão prateado cintilante - o dó maior.) O exterior do preto acordeão, arranhado, mas reluzente, ia para um lado e para o outro, enquanto os braços de Hans apertavam os foles empoeirados, fazendo-os sugar o ar e tornar a expeli-lo. Na cozinha, nessas manhãs, papai dava vida ao acordeão. Acho que isso faz sentido, quando a gente realmente pára para pensar.
Como é que a gente sabe se uma coisa está viva?
Virifica a respiração.
Pensei por pouco tempo nos clichês, sobre como você devia ver sua vida passar diante dos olhos. Eu tinha muito mais sorte. Quem afinal queria ver uma reprise? Foi ele que eu vi, e não tive vontade de lutar.
Ser feliz é condição, ou você é, ou você não é, ninguém pode ser meio feliz, ou pouco feliz. Nada adiantaria ao homem ter tudo, e por apenas ter tudo não ter nada. Esse nada é a falta da felicidade. Se quero ter tudo, sim, quero ter tudo que for felicidade, e tudo que me jogue em felicidade. A felicidade é uma constância inteligente de se viver, é o cair da chuva e molhar da melhor roupa, é a marca vermelha do sol na maçã do rosto, é o suor na testa do árduo trabalho, é a simplicidade de um obrigado por tudo. Felicidade é um 'ufa', terminei o dever. Felicidade é dever de se fazer, se fazer feliz é ter a você mesmo em sua melhor essência, a essência do amor mais próprio que há dentro de você.
