Porta Janela

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Quero o sol na minha varanda,
quero o mar na minha janela,
quero você no meu coração.

Turno à Janela do Apartamento

Silencioso cubo de treva:
um salto, e seria a morte.
Mas é apenas, sob o vento,
a integração da noite.
Nenhum pensamento de infância,
nem saudade nem vão propósito.
Somente a contemplação
de um mundo enorme e parado.
A soma da vida é nula.
Mas a vida tem tal poder:
na escuridão absoluta,
como líquido, circula.
Suicídio, riqueza ciência...
A alma severa se interroga
e logo se cala. E não sabe
se é noite, mar ou distância.
Triste farol da ilha rosa.

Sabe, eu não sei acabar com as coisas, fechar uma janela para abrir outras novas janelas, eu não consigo, não quero e não sei como deixar tudo que amo ir embora assim, eu insisto, persisto e pergunto mais uma vez antes de ir. Comigo são sempre aspas, virgulas, reticências e nunca um ponto final. Eu vou andando, vou cuidando, vou relevando, continuo amando, continuo revirando o livro, procurando aquela página e mais uma vez, me dôo, me entrego, e mais uma vez lá vem você.

Eu sento aqui sozinha, apenas olhando pela janela, e tentando entender o mundo lá fora. Eu sento sozinha, porque não tenho alguém para me fazer companhia. Eu tento entender o mundo, porque eu não consigo me entender.. e o mundo é mais fácil de se compreender. Quando a chuva chega, e o sol não vem mais, o vento bate a porta, e você não me enxerga, não me entende.. Eu não vou ficar aqui sozinha, esperando você voltar.. eu tenho sonhos para realizar.

Da minha janela preferida só se via o que era sereno, o que trazia paz e conforto. Vidraça translúcida e reluzente fazia questão de mostrar de um novo ângulo tudo o que se passava. De início, receio. Depois, confiança, respeito e até crença. Ensinava a virtude da calma, às vezes em silêncio absoluto, no qual se podia tudo. O tempo não era mais inimigo, era aliado, pois parava a cada reflexão, mesmo que inconclusiva. Tudo era motivo: sol, sorriso, chuva, estranhas dimensões... Dizia do jeito dela: "O chão está sujo, mas é simplesmente superfície e a roupa que se lave depois. Senta aqui sem pressa e vamos pensar na vida, conversar sem rumo, sem compromisso com o pertinente". Mostrava um ponto de vista estranho a mim até aquele momento, inovava e, aos poucos, me encantava. Não é que esquecesse o meu pensar, mas mesclava ao dela e assim me fazia sentir mais rica. Quanto mais olhava através daquela janela mais ela me absorvia e eu, a ela.

Abra a janela do teu coração e deixe a alma arejar!
Sabe aquele o cheiro de mofo de sonhos que envelheceu e você nem se deu conta?
Deixe que o vento leve para longe...
Livre-se também do ranço amargo de toda mágoa e do rancor, faça uma boa limpeza na vidraça da janela do coração, garanto que você enxergará melhor a vida lá fora...
Deixe a luz inundar tudo, apagar as marcas das decepções, as tristezas das derrotas, o vicio de sofrer por sofrer e acima de tudo, permita que o sol derreta o gelo da solidão...
Apaixone se por um sorriso e sorria junto, ilumine as janelinhas dos olhos, atraia Beija-Flores, Borboletas, Vaga-lumes, ame a pessoa que o espelho reflete todas as manhãs...
Escancare a janela dos desejos e esbanje sonhos, ninguém sonha em vão, e também não é verdade que os sonhos fogem, as pessoas é que desistem, e eles morrem...
Alicerce seus desejos com bases sólidas e construa dia a dia degraus para você chegar até a sua meta, depois se aplauda, porque você conseguiu! Nisso reside o prazer...
Não permita que nenhuma sombra pesada amortalhe o sol, que nenhuma parede aprisione o vento e cale o som da vida. Jamais se transforme em órfão da luz...
Desenhe um horizonte além da tua janela, exagere as cores e entremeie alegria entre folhas.
Floresça todos os campos que tua vista alcança e depois, vá além muito além...
Amplie a essência da ternura, semeia a brisa um gesto, uma frase doce ou um suspiro. Seguramente alguma alma comovida escutará e devolverá o eco da tua voz...
Desvia teu olhar das coisas tristes e infelizes, transforme em oásis toda aridez que aparecer, jorre venturas e aventuras em abundância, através da tua janela...
Refaça tuas crenças, redima equívocos, culpas, regenere erros e falhas, distribua perdão.
Espalhe poeira dourada de sonhos além da janela, plante flores, colha encantamento.
Permita que as sementes da felicidade se espalhem e contamine toda a terra...
Valorize o melhor de cada pessoa e principalmente o melhor que existe em você....
Abra a janela da vida e seja pleno em cada coisa ainda que pareça pequena.
Exponha na janela toda a alegria de viver, mostre ao mundo um rosto luminoso, uma face sem rugas de preocupações, prontinha para ser acariciada, admirada e beijada...
Viva na forma adulta de ser criança...
Debruce na janela e não olhe a vida passar através dela... Viva!

Valores da Vida!

Cada novo dia é uma nova janela que se abre
Cabe a nós decifrar os desígnios que nos é ofertado.

A morte.

Olho para a janela, um anjo vem me visitar.
Não sei se estou sonhando, ou é somente minha imaginação.
Ele sorri e acena.
Estou confuso. Ele me chama...e eu vou.
Ele é uma criança pura e cheia de energia e eu sou apenas um adulto, sem tempo.
Saio da minha prisão, pego em suas mãos e caminhamos juntos até as estrelas.
Ele não diz nenhuma palavra, mas o sorriso dele já me diz tudo.
Sei que vou ficar bem, e com o tempo as pessoas também ficaram bem sem mim.

Ser idoso…
Ser idoso não é olhar o tempo passar pela janela sem esperança do amanhã.

Não é ficar tricotando no sofá ou olhando os netos parecendo que isso é a única coisa que ainda resta a fazer na vida.

Ser idoso não é ter muitos anos de vida de tal forma a se achar que o único recurso é pensar no passado.

Ser idoso é mais…

É merecer respeito…

É receber amor…

É ter reconhecimento de tudo quanto fez e plantou ao longo de sua jornada…

É saber que ainda há tempo para aprender e ensinar…

É olhar para o céu e saber que o amanhã existe e será bem melhor do que o hoje foi…

É saber que existe sempre um motivo para sorrir…

Ser idoso é ser como é e lutar por um único objetivo, a felicidade. E a felicidade é algo que todos independentemente da idade tem o direito a usufruir.

Então aprenda a ser feliz, ainda que seja idoso…

Lá fora o sol esta brilhando, os raios entra pela minha janela, e insiste em me acordar...
Ele me fez lembrar de seu sorriso e seu doce olhar , que entrou sem avisar e invadiu meu ser...

Essa sensação de fracasso, que me faz fracassar.
Olho na janela e vejo imensidão mas não sei por onde caminhar.
Parei no tempo, não sei continuar. Só penso, penso e penso o tempo todo no tempo.
E em meio a um mar de palavras que guardo, não sei expressar. Nesse desalento de coisas que acumulo, carrego para o fim de minha vida e me afasto cada vez mais.
Por isso sou um fracassado, um enorme fracasso como pessoa. É a razão de eu estar perdido.

Bom dia, olhe pela janela e contemple a magia de cada amanhecer na sua vida.

Aquele momento onde a rotina vai virando a cada segundo apenas lembrança. Pela janela do ônibus meus olhos fotografam cada milímetro das ruas, cada placa meio desbotada na esquina, afim de não esquecer aquilo que não se queria deixar.
Aquele momento onde a razão deve partir, mas a emoção quer ficar.

Sol na janela, sinal de um dia alegre! Entusiasmo na alma, paz no coração! Hora de viver, fazer-se feliz. Bom dia!

Majestosa araucária
Janela para a alma era te ver assim
Soberana
Arranhando os céus
Mas o progresso não para araucária velha
A cidade quer ser vertical

Majestosa araucária velha
Não mais majestosa
no meu horizonte de brisa fresca
Não mais soberana entre o dourado céu
Destronada, súdita e vencida
Teu destino breve e inevitavelmente será horizontal.

As vezes minha alma,tem vontade de sair,se libertar nem que seja pela janela.

Confissões de passageira

Cá estou, na janela do avião,
Admirando a luz energizante deste sol que nos ilumina,
Analisando os prós e os contras de manter-te em minha sina,
Comparando-te a esta imensa vastidão (de ambos, conheço tão pouco!)

Longe de ti, o mundo parece vago,
Vivemos um romance nunca escrito,
Mas, ah que autor maldito!
Mantém-te longe de tudo que trago.

Até meu cigarro tornou-se morno
Quero tua boca, o gosto do teu corpo,
Descobrir em ti caminhos, desses que conheço pouco.
Devolva-me o o prazer de uma vida sem você!

Como um sopro de epifania traduzo tuas línguas,
Minhas mãos leem-te como braile,
Te acariciam de um jeito que bem sabes,
Ainda que não digas.

Hora quero-te perto,
Noutra, mais ainda
É loucura que não se finda,
Muito fogo pra pouca palha,
Seja meu pecado incerto.

Difícil é saber o que queres,
Mais difícil saber como podes brincar com meu pensamento
Logo eu, tão frígida no assunto sentimento...
Já não sei mais a que santo rogo para atender minhas preces

Teu corpo atrai,
Tuas curvas enlouquecem,
Conheço-te por completo sem nunca ter-te tocado.
Trago-te comigo, em minha pele gravado.
Tuas palavras me aquecem
Meus lábios de ti não saem.

És minha contradição favorita,
Anseio-te de cabelos assanhados
Nossos corpos suados, colados,
És o paraíso que mais me excita

Quem tem sentimentos sabe que vive a perecer...
Sou louca por ti, mas imploro,
Me ame, me use, me tenha,
Só não faça-me enlouquecer!


Thaylla Ferreira Cavalcante (Sou nós)

É primavera.
Deixa a janela da alma aberta.
Permita-se florir...

Levanta! Abre a janela! Deixa o sol te dar bom dia... Deixa ele beijar teu rosto, e te renovar! Levanta e segue, porque hoje é dia de ser feliz... Vai lá, corre pro horizonte onde estão teus sonhos,e que seja doce!

O quarto apagado, a chuva caindo lá fora e o vento cantando na janela. O edredom me aquece, o que clareia meu quarto é a luz do poste lá fora e o notebook. Não quero ouvir música. Meu dia não foi dos melhores. Parte boa? Eu andei uma hora sem rumo e mesmo assim não encontrei meu lugar, isso é bom? Pensei em ligar pra várias pessoas, pensei em correr pro colo de alguém, pensei em sentar num canto da cidade e ver o dia indo embora, ali, quieta. Queria o colo que ninguém podia me dar, mas, tudo bem. Vaguei um bom tempo, comprei suspiros, mal olhei nos olhos de quem cruzava na rua comigo, e vim pra casa.
Agora, eis-me aqui, com alguma coisa presa na garganta que, há tempos, não quer sair. Sempre tive uma vida toda pra dentro, lendo, escrevendo e ouvindo música. Poucos os que me conhecem tão bem para notar quando eu choro pelo telefone, para saber que por trás de uma risada existe é uma vontade imensa de deitar num ombro e pensar em nada. E, quando a gente vive pra dentro, certos dias a alma pede um pouco mais de espaço, aí, eu fico assim.
Na verdade, eu queria mesmo era caminhar na beira do mar, ver a lua se esconder nas nuvens, deixar a chuva molhar meu rosto e deixar que meus olhos se perdessem no horizonte. Queria esquecer da hora, esquecer dos compromissos e responsabilidades, viver como na época que eu achava que era adulta mas vivia como criança, dando uma aula de técnica vocal ali, outra aqui, mas vivendo a vida do meu jeito, sem ter que prestar contas, cumprir horários... Eu saía e caminhava na areia, na companhia de quem eu queria, falando sobre tudo. Queria a tranqüilidade de deitar no chão da varanda e ver o céu passar devagar, ter ainda aquele fio de esperança que eu veria uma estrela cadente; sonhar acordada.
Lembro dos dias que eu passava a tarde escrevendo com cuidado e decorando cada linha importante que eu escrevia no meu diário, hoje, solto uma frase aqui, outra ali... Mas não escrevo como antes.
A criança teve que virar adulto e, sinceramente, tô querendo pedir as contas.
Eu tinha tanto amor guardado aqui dentro de mim, hoje, restou uma coisa seca, sem graça. Não sei se era amor, até porque, eu nunca tive preparo algum para dar nomes às emoções, nem mesmo para entendê-las. Mas, confesso que, essa coisa seca que restou dentro de mim foi a coisa mais verdadeira que eu pude conhecer, e é a minha essência.
Eu tenho andado pensativa. A gente nunca prevê aquilo que pode acontecer, a gente nunca sabe em que estação o trem vai parar, se alguém vai ficar por ali e quem vai embarcar. Nos últimos tempos, as pessoas desembarcaram sem se despedir, foram saindo, o trem esvaziando e, o meu vagão ficou sozinho. Eu e mais uns poucos que precisam continuar a busca de algum vazio que preenche. Todos foram saindo, deixando gravado em mim cada detalhe da viagem... Foram, sem se despedir. E eu conheço bem esse tipo de partida, não há volta.
E, eu fiquei. Fiquei e seguro nas mãos dos que ficaram comigo, de alguns que embarcaram e de outros que estão avisando que precisam ir embora e seguir viagem em outro trem. Meu coração vai ficando espremido, como se nem existisse mais aqui dentro de mim. Vez ou outra eu sinto o seu pulsar, é a esperança de dias bem melhores, de sorrisos verdadeiros, de lágrimas de felicidade, de abraços sinceros e apertados.
Confesso que, como qualquer humano, eu penso em desistir, em deixar que o vento leve tudo, mesmo sabendo que o vento nunca trás nada de volta exatamente como era antes. Mas, não se preocupe, eu não vou desistir. Tem coisa mais autodestrutiva que insistir sem fé nenhuma? Mas, eu continuo insistindo naquele vazio que preenche, no amor sem explicação, naquele tipo de drama que foge dos clichês.
O plano não era ficarmos bem? Entonces..!
Eu sempre fico bem... Sempre.
Lendo aqui, sozinha, vi um trecho de um texto que dizia que seria muito bom que as pessoas não tivessem emoções e se relacionassem sem esperar nada um do outro. E, eu pensei “Que tipo de relação é essa?” Exatamente por esperarmos algo do outro que somos chamados de seres RACIONAIS. Esperamos e sei que nem sempre somos correspondidos, mas esperamos e, todo mundo, em algum momento, é surpreendido e recebe mais do que aquilo que esperava.
Como já dizia Caio Fernando Abreu:
“Quando você não tem amor, você ainda tem as estradas.”
Aqui dentro, o que não quer sair e nem descer, como se fosse um espinho preso na garganta. Na verdade é uma pressa, uma urgência, uma compulsão horrível de querer quebrar imediatamente qualquer relação bonita que mal comece a acontecer. Destruir tudo, antes que cresça e tome uma proporção tão grande que não caiba dentro de mim e, aí, eu sei que estarei perdida, que tudo sairá do meu controle, que eu não conseguirei domar meus sentimentos e irei destruir toda a confiança e cumplicidade que nossas conversas, nossos olhares e o nosso amor parcial construíram tão lentamente dentro da gente. Uma vontade de sair correndo, de negar que no fundo eu sei que as histórias que eu considero clichês são as melhores para serem vividas, vontade de tirar com a mão tudo o que possa me fazer sofrer.
Aqui dentro, aquele medo daquele vazio que preenche e transborda, daquele sentimento confuso e certo demais, daquela coragem repentina que nos faz tomar decisões que jamais pensávamos tomar. Medo do fantasma do passado. Aqui dentro, uma vontade de me enfiar em livros e escrever vários outros livros, ocupar a cabeça com tudo o que não me faça pensar que eu sou um ser humano como qualquer outro e tenho um coração capaz de amar também, assim como qualquer outro. Vontade de enterrar as probabilidades de me apaixonar.

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