Porta Janela
"Poema: Canção de verão em Primavera
Era uma tarde de domingo na janela, e um menino espiava uma donzela - o nome dele: Verão, e o dela- linda princesa Primavera!
Verão por dentro trovejou de amor por ela - e a menina acenando da janela disse: -adeus Verão, pois já findou minha estação.
De onde vem este cantar tão só?
É de Verão que se apaixonou pela linda princesa Primavera!
Chora, chora, chora de dor! Lembra Primavera que partiu!
E no seu pranto brotou uma flor, lembrando primavera que partiu!
Canta, canta de amor!
Pois da Primavera, só restou uma flor! "
(Marcos Müzel- readaptado- festival de MPB Unesp-Ilha Solteira - 1998 )
Hoje decidi:
vou deixar de te amar.
Pensei em jogar meu sentimento pela janela,
entregá-lo ao vento,
afundá-lo nas águas do mar...
Pensei até
no coração
fazer um corte radical
dar um golpe mortal.
Mas não é assim que se muda um hábito
não é assim que se mata um amor.
É preciso ir passo a passo,
descer degrau por degrau,
partir devagarinho,
cortar pedacinho por pedacinho,
acordar, dormir,
dormir, acordar
chorar de mansinho
chorar até não ter mais lágrimas pra derramar...
Aí você deixa de amar.
Flores azuis na janela...
a imensidão do azul do mar,
o céu no mar a se espelhar...
ele por ela a esperar.
E passa um dia e passa outro
o sol nasce...
depois se põe em outro lugar...
nuvens brancas no céu azul a passear...
e ele por ela a esperar.
Ela vai chegar...
sua certeza é tão certa
como aquele barquinho que do mar viu voltar...
na hora certa...
ela vai chegar.
... e ele continua a esperar.
A esperança é uma coisa louca.
Madruguei...
Abri os olhos o mais devagar possível...
Olhei pela janela que me vi ontem:
uma nítida imagem do mais possível impossível.
Assim, você perto de mim!
Não tão assim... você longe de mim...
A imagem do possível: esse amor tão secreto... tão (in)visível... amor invencível...
Incrível...
... essa minha imagem sempre tão poética ❤️
Fechei a janela... fechei meus olhos não tão devagar...
... vou continuar a sonhar
Meus sentimentos
Acordo sobressaltada.
É madrugada fria...
Deixei a janela aberta
A friagem torna-me desperta.
Meus fantasmas já não me apavoram mais.
Meus medos, deixei-os pra trás.
Eles que vão outros endereços aterrorizar...
Outras casas têm eles de assombrar.
Minhas emoções a mim reveladas
agora só as uso para aprendizado...
Cada uma delas uma lição.
Meus sentimentos, já nem lembro mais de por eles sofrer... estão tão esquecidos que acabaram por se enferrujar
Olá, dia comum
Com você o Sol chegou... ou foi você que com o Sol chegou?
Abro a janela... tudo tão igual a ontem, a anteontem... a trasanteontem...
Esvoaça a cortina... o perfume das rosas do jardim... o canto dos pássaros... tudo tão ordinário... tão banal... tão usual.
O passante solitário...
O barulho da água do chuveiro... do café o cheiro.
A porta que se abre... o rangido do portão... a multidão. O corre-corre diário... as batidas... tum-tum... tum-tum... do coração.
Dia comum: o Sol nasce e se põe quase sempre no mesmo horário... uma rotina tão rotineira...
... diariamente, dia comum, você acontece: aparece e desaparece... sempre da mesma maneira.
Tudo tão trivial... nada de especial... só mais um dia no meio de tantos outros dias... nada fora do comum... nada incomum... nada insólito... tudo tão corriqueiro... tudo tão normal... natural.
Viver sua chegada... viver sua saída: eterna lida.
“Dia comum, deixe-me perceber o tesouro que você é. Deixe-me aprender com você, amá-lo, abençoá-lo, antes da sua partida.” (Mary Jean Iron)
Dia comum, deixe-me perceber que você é excepcional.
Sem cores
Grossas gotas de chuva batem na janela.
A terra está encharcada.
As raízes apodrecem.
As águas dos rios crescem.
E com força extrema vão carregando tudo o que veem pela frente.
Sem dó.
Mundo dolorido.
Mundo sofrido.
Um mundo quase em agonia...
Chove o dia todo... todo dia.
Ouço falar de tristeza.
Ouço falar que se foi junto com as águas toda a beleza.
Queria ouvir falar de flores...
Mas...
O que mais ouço é falar de dores...
De um mundo sombrio, sem cores.
Pela manhã
Gorete Salvador
O sol ilumina por uma fresta da janela...
Mas eu não quero levantar...
Alias...
Eu nem dormi...
Mas o sol insiste...
Fica mais forte...
Vou à janela...
Sinto tua presença (amor)
Entendo o chamado...do sol
Mas não quero prestar atenção...
Volto pra cama...
Tentando aquietar meu coração...
04/03/08
Flores no outono
Gorete Salvador
No outono não tem tantas flores...
Mas da janela do 1º andar
Vejo flores...
O céu azul...o sol brilhando
Não importa se o inverno esta chegando...
Vejo flores...
Folhas no chão a rolar...
Pássaros a cantar... é outono...
Mas vejo flores...
Recanto das letras
Lembranças do banco da praça
O banco da praça quando se é criança
É de madeira tipo lápis de cor...
Quando crescemos um pouco
O banco da praça é branco
Escrevemos nele nomes, corações, flores
Quando adolescentes...
O banco da praça e em forma de coração...
Nele beijamos a pessoa mais importante...
No momento...(o namoradinho)...
Que eternamente será lembrado como:
“Primeiro amor”
Quando adultos...
Não temos tempo de ir ao banco da praça...
Mas se tiver um tempo olhe um banco da praça
Verás que ele não mudou...
Continua da forma que sua idade...”olhar”....
25/04/08
Flores no outono
Gorete Salvador
No outono não tem tantas flores...
Mas da janela do 1º andar
Vejo flores...
O céu azul...o sol brilhando
Não importa se o inverno esta chegando...
Vejo flores...
Folhas no chão a rolar...
Pássaros a cantar... é outono...
Mas vejo flores...
04/05/08
A janela para a vida abriu-se de uma vez por todas.
E está sobre ela a paisagem que brilha e resplandece de tanto fazer-se presente.
Sim, é ela, a paisagem verdejante mostrando toda a beleza da natureza.
É este o seu modo de se fazer presente em cada pessoa que a vê.
De forma presente e forte. Incontestável!
Definida como quem quem parte.
É nesta hora que o instante é maior que todas as coisas palpáveis.
Pleno em sua forma de ser.
Majestoso e milagroso instante, de continuar a ver esta mesma natureza, agora expresso em si mesmo e em nós.
A natureza tem das suas coisas…
Tem o seu ar de presença de quem deseja o que há de melhor para si mesmo.
Tem a seu favor o silêncio habitual de uma paisagem que diz com o que mostra, sem precisar de palavras.
Luiza Ricotta
Eu Te Amo
Diga com os olhos. Os olhos são a janela da alma e muitas vezes as palavras não dizem tanto. Um "eu te amo" dito reciprocamente e implicitamente através de olhares que se cruzam é um dos mais lindos "eu te amo".
IRÔNICA LIBERDADE
Preso à janela do trem,
Observo uma paisagem.
Estranha para mim.
Chamo-a, natureza,
Chamamos-la, Deusa.
Entre tanto primitivismo,
Descobri um pouco de vida
Nas pequenas plantas
Que margeiam a estrada,
Por onde passa esse trem.
Há no campo, lá distante
Uma pequena e rústica casa.
Rústica como o que a cerca.
Porém, os ventos sopram,
Carregando um imenso amor,
O amor do mundo todo, para lá...seu lugar
Como eu gostaria de poder ficar...me deixar ficar.
Ficar como ?
Sou um homem da cidade,
Transbordando direitos e deveres,
Imerso em obrigações engravatadas,
Com códigos e posturas...para ir ao banheiro
E ainda chamam-me de livre.
08/03/1975
Grande é meu coração e meu amor por você a janela dos meus sentimentos espera a brisa de sua beleza sua paz é tão grande que cabe na cama e em um colchão de amor e seus lábios tem o infinito, carinho em um curto espaço de um beijo...
Senhores do vento
ó senhores do vento
A minha janela tão florida
Não esta mais...
Você passou e as pétalas!
Caíram as terras
Deixando o perfume
Tenho saudade das pétalas juntas,
Olho aterra e as vejo separadas
Ó senhores do vento.
Não estou reclamando,
Só sinto muito
Eu gosto do perfume
Que elas deixaram
Mas tenho tanta saudade...
Dos vasos na janela.
Você fez as malas de manhã
Eu apenas fiquei na janela
E lutei para ter algo a dizer
Quando você se foi na chuva sem fechar a porta
Mas eu não fiquei em seu caminho
Agora eu sinto a sua falta mais do que eu
Senti antes
E agora, onde eu encontrarei conforto, só Deus sabe
Porque você me deixou bem quando eu mais precisava de você
Você me deixou – bem quando eu precisava de você
Agora por quase toda manhã eu fico na janela
E imagino onde você pode estar
Escrevi novas cartas que gostaria de enviar
Se você simplesmente me enviasse uma
Porque eu preciso de você mais do que precisei antes
E agora, onde encontrarei conforto, só Deus sabe
Porque você me deixou quando eu mais precisava de você
É, você me deixou justamente quando eu mais precisava de você
[Você... quando eu mais precisei de você]
Você fez as malas de manhã
Eu apenas fiquei na janela
E lutei para ter algo a dizer
Quando você se foi na chuva sem fechar a porta
Mas eu não fiquei em seu caminho
Agora eu te amo mais do que amei antes
E agora, onde encontrarei conforto, só Deus sabe
Porque você me deixou bem quando eu precisei de você
Você me deixou bem quando eu precisei de você
Oh oh oh, você me deixou bem quando eu precisei de você
Meu amor
Meu bem volte, volte
Se você voltar e o sol bater numa janela
Se você voltar e as sombras forem embora
Haverá sempre um claro de você
Volte eu espero
Ainda há lugar pro nosso amor
Ainda encontro em nossas mãos
E luz intensa de brilhar pelos caminhos
Volte, volte eu espero
Iremos a praia
E até a areia escreverá seu nome
E não diremos nada nem nada
O mar é grande e bom
E o meu amor maior
Mil noites frias estivemos sós
Você distante e eu perto de mim
Mil anos juntos amaremos
Sei que o céu que nos mandou as vidas
Pediram a mim um bom beijo seu
Volte eu espero
Vamos embora, embora em busca de nós
Vamos sair para o nosso amor
E quando ele chegar só Deus coisa melhor a de nos dar
Meu amor,
Meu bem volte, volte , volte...
Eu espero...
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