Porque Existe Maldade no Mundo
Uma vida sem dificuldades e como um jogo sem missões não tem porque continuar sem ter um objetivo final.
TRAVESSIA
O Caminho fluía sereno, sem jamais fazer perguntas. Não porque temesse as respostas, mas simplesmente porque se bastava. Servia aos viajantes famintos, doando a sabedoria de quem é instrumento.
Alimentava-se da persistência dos passos ritmados e constantes. Aprendera desde cedo a identificar a certeza e a esperança, assim como também o medo e a covardia.
Muitos pereciam em seu leito, mas ninguém parava para compadecer-se. Então o Caminho se encarregava de absorvê-los e sepultá-los dentro de si.
Como todas as coisas necessitam morrer para nascer novamente, o Caminho também terminava a sua jornada. Sua morte, dava-se no encontro com um profundo charco, onde o Medo exalava soberania. Não havia vestígios da antiga beleza do lago, que fora invadido por plantas aquáticas, reproduzidas com tal voracidade, que haviam há muito, coberto o seu espelho.
Neste encontro fatídico previsto pela Vida, o Caminho entregava as criaturas á própria sorte. Algumas se sentavam, supondo que, tal qual acontecera com o Caminho, também haviam chegado ao seu destino. Mas a sensação de fome gritava que havia ainda um vazio por alimentar. Então, desesperançadas e aflitas, se lançavam no meio do lodo, sabendo não serem grandes o bastante para vencê-lo ou domá-lo.
A morte certa não entristecia, e, enquanto sentiam o corpo sendo corroído pela Impotência, nascia nelas o alívio. Era ali, neste instante, onde de famintos, transmutavam-se em alimento. Um ultimo olhar, lançado ao Caminho, era de gratidão.
Mas a conformidade não habitava o íntimo de todos, e, uma Criatura ergueu-se sobre sua rebeldia diante do destino há muito acertado e o renegou. Era o mesmo ser que, ao longo do Caminho, deixara atrás de si, doces cânticos de alegria.
O caos instalado pelo descompasso de seu grito agudo, enfureceu as forças regentes e com um urro escondido dentro de um sopro indignado, a tal Criatura foi lançada para dentro do lago morto.
Deveria, como acontecera com todas as outras, submergir e se entregar ao ocaso. Mas eis que a esperança contida no clamor dos que esperavam, fez a Criatura dobrar o seu tamanho. Com as pernas fortalecidas pela determinação, pôs-se a perscrutar e a medir o fundo do lago.
Estava pronta para prosseguir. Sabia que chegaria ao outro lado, onde vislumbrava o nascer de um novo caminho.
Quando ia começar sua nova jornada, ouviu o choro sentido dos que, fracos e perdidos, pela constatação da própria incapacidade, pediam ajuda.
Neste instante, uma cálida lágrima, sangrou na alma da Criatura e ela compreendeu a cilada que caíra: Não prosseguiria. Havia chegado ao seu lugar. E com passos mansos, aproximou-se da margem e doou seus ombros. De imediato a fragilidade neles se agarrou, e lentamente ela a carregou até o outro lado.
O ELO
A voz sempre tão vívida que nascia todos os dias na alma da Criatura, com o passar do tempo, emudeceu. A solidão profunda e cruel, com um golpe certeiro, desferido em seu coração, partiu a esperança e despedaçou seus sonhos.
A pobre criatura clamou por misericórdia. E foi ali, no limite da vida e a morte, que a resignação por fim, a encontrou. Embalada pelas vagas lembranças do que fora um dia, deixou-se ficar e parou de lutar. Cumpria as ordens das forças que tudo regem. Não mais vivia. Apenas existia.
As horas passavam lentamente e ela desejou morrer. Mas a grande legião de viajantes, que chegava todo dia, mantinham-na absorta e concentrada na tarefa de levá-los até o outro lado. Os seus ombros, antes altivos e imponentes, começaram a vergar ante o peso que carregavam. Alguns seres, ao chegar na outra margem, não desciam. Ficavam agarrados na Criatura, alimentando-se da força dela, e ela; absorvia as suas dores.
Deu-se conta então, de que não era necessário chamar pela morte. Esta já acontecera e se instalara.
Olhando para o alto, de seus olhos brotou uma prece. Queria renascer.
RESGATE
Movendo lentamente suas pernas dentro do lodo, aproximou-se da margem para buscar novos seres. Havia apenas um a espera. Convidou-o para seguir. O Ser recusou, e adentrou o lago morto.
O descompasso do coração da Criatura, deixou alertas os seus braços, para intervir caso aquele ser rebelde fosse afundar na lama.
Mas, para a sua surpresa, ele seguiu firme e altivo, cantarolando baixinho, e, olhando de soslaio para a Criatura, brindou-a com um sorriso. Que espanto! Aquele Ser era a cópia perfeita do que já fora um dia. E a saudade de um tempo distante assolou seu coração.
Ao chegarem no meio do lago, na exata linha que dividia o antes e o depois, onde ainda era possível a escolha entre retroceder ou prosseguir, o tal Ser parou. Segurando as mãos da Criatura, começou a cantar e a cantar suavemente. Cálidas notas de harmonia impar, fluíram da alma do Ser, bailando sobre o tempo mórbido e rígido, que respeitoso pela intensidade, calou-se e as doou ao Cosmos.
Uma tempestade se formou na alma da Criatura, e o céu, compreensivo também se coloriu de negro. E enquanto a chuva torrencial caia sobre a Terra, lágrimas mornas limpavam o coração dela. E então o milagre se fez. A Criatura começou a cantar. A princípio, com voz banhada pela insegurança, que foi vencida pela alegria e esperança.
O canto se tornou movimento, e a chuva encharcou de vida, o lago morto, que, libertado de seu leito, pôs-se a andar ligeiro, transmutando-se em rio. Num repente de benevolência, a Vida desobrigou a Criatura de sua tarefa, e os seres nela ainda instalados, seguiram a vida que fluía generosa.
O Ser e a Criatura,de mãos dadas, namorando o Caminho novo que lhes acenava, se deixaram levar, sem pressa e sem dor
Ontem me perguntaram o porquê de escrever textos tristes.
"Por que de tantas lágrimas?"
Respondi:
É poesia, meu amigo...
À noite, sozinha, abracei meu travesseiro e percebi que estava molhado.
Algumas lágrimas são tão nossas que nem notamos que as derramamos.
Continuo com essa mania de viver em constante alegria, porque felicidade não simplesmente acontece, ela já nasce com a gente.
Porque mesmo depois de todo esse tempo eu ainda me pergunto
Por que não posso seguir em frente
Do jeito que você fez tão facilmente
“O Mentiroso é convencido pelos seus pensamentos que é honesto porque não tem vergonha ao afirmar a verdade.”
“Um dia vou descobrir porque desejei tantas coisas passageiras, fiz tantas coisas inúteis, e escutei tantos papos-furados.”
Algumas pessoas nunca irão gostar de você porque o Espírito Santo que habita em ti, irrita o demônio que vive nelas.
"Quando um homem diz que você merece coisa melhor ... é porque " VOCÊ MERECE MESMO!!! ".
☆Haredita Angel
Pessoas e coisas inúteis, eu descarto!
- Sei que pessoas não são coisas, porque existem coisas que têm bem mais valor...
Tudo que se faz aos outros se faz a si mesmo porque estamos todos "conectados" ao Todo.
Todos os dias a Terra gira e a gente sente na própria pele as ações boas ou más!
Porque eu tanto te quero,
Não sei como explicar,
Simplesmente me desespero,
Sem ter você por perto para amar.
Você é o indecifrável,
A luz brilhante na escuridão,
A beleza imensurável,
A loucura de uma paixão.
A grandeza de um diamante,
Não se compara com teu ser,
O universo de estrelas brilhantes,
Se apagam ao te ver.
Você é simples e bem focada,
A beleza do entardecer,
A minha doce namorada,
Foi maravilhoso lhe conhecer.
Você é o fogo,
Um calor que me aquece,
Teu jeito me deixa louco,
A doçura que jamais se esquece.
Você é a grandeza do infinito,
A força motriz de um grande motor,
Tu és maior do que meu grito,
A beleza singular de uma flor.
Da colméia tu és o mel,
A linda escrita de um papel,
O puro azul de um lindo céu,
Muito mais nobre que Rapunzel.
Dos jardins,uma linda flor,
Da aquarela,a mais viva cor,
De todos os beijos, o que tem mais sabor,
Dos sentimentos, o mais puro amor.
Com todo o meu ser, te amo,
Com todas as minhas forças te chamo,
Ao teu lado, de prazer eu inflamo,
Sem você, da vida eu reclamo.
Porque te amo tanto assim,
Porque me desespero sem a tua presença,
Porque és tão parecida com um jasmim,
Porque me encanto com a sua inocência.
Porque à acho tão linda assim,
Mais bela do que o entardecer,
Maravilhosa como anjos e querubins
Deslumbrante como a criação de um novo ser,
Mais valiosa do que diamante,
Teu cheiro, uma doce viagem,
Fico imóvel com teus olhos brilhantes,
Às vezes os teus beijos, uma louca miragem.
Tenho tristeza se não te vejo,
Fico louco com esse vazio,
Eu me perco com esse desejo,
Sou um náufrago de um navio.
O destino é um caminho,
Traçado por um grande mestre,
Há pedras de tropeço e muitos espinhos,
Antes do final,tem que passar pelo teste.
Amo aquele mágico momento,
Em que nossas vidas se cruzaram.
Criou-se um jardim de sentimentos,
Corações sofridos, que se entrelaçaram.
E a partir de então,
Começou a infinita beleza,
De um bobo e velho ermitão,
Apaixonar-se pela princesa.
O início desse ciclo hipnotizante,
Que chamamos na íntegra,de amor,
Nos faz ser namorados e amantes,
Se perdendo na essência de uma flor.
O seu doce e insaciável beijo,
Me faz suspirar e delirar,
O meu louco e único desejo,
Te amar,te amar e te amar.
Não é porque o príncipe encantado, em seu cavalo branco, esqueceu de me fazer uma visita, que deixarei de acreditar em contos de fadas, em histórias de amor verdadeiro, em romances arrebatadores. Desconfio, que bem dentro do meu coração, o 'foram felizes para sempre', não é clichê, é real, é pra valer. Creio que tudo pode acontecer, que posso ser o que eu quiser. O que posso fazer, se tenho alma de menina, romântica, das antigas e apaixonada, revestida por essa capa de mulher?
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