Por Voce eu Pegaria mil vezes
“Quando meu amigo e eu vemos alguém mimando quem gosta, sem saber que ela troca ideia com outro.”
Mac Jhogo
"Meu amigo e eu vendo alguém mimando quem gosta, sem saber que ela troca ideia com outro."
Mac Jhogo
Resgata o verbo até que eu entenda que as palavras ressuscitam a rima adormecida, mesmo no poema esquecido de um livro ultrapassado, onde tudo, ainda assim, se renova.
"Quando era criança, a vida me deu mamadeira de leite para eu crescer. Aos 3, recebi uma canequinha de plástico, e todo dia a vida a enchia para mim de água doce. Porém, por ser ansioso, acabava derrubando essa canequinha quase todo dia, mas ela, paciente, sempre a pegava e colocava em minhas pequenas mãos. Aos 7, recebi um copo de plástico, o qual era enchido diariamente de água sem gosto, porém refrescante. Ocasionalmente, eu derrubava o copo, mas, dessa vez, eu mesmo tinha que pegá-lo. Aos 12, recebi um copo de vidro, sendo preenchido diariamente como a vida sempre fez, mas, desta vez, por uma água levemente amarga; não era mais refrescante como antes. E, se o derrubasse, teria que juntar os cacos um por um e remendar para tê-lo novamente. Infelizmente, isso aconteceu várias vezes até a maioridade. Enquanto não juntava e remendava os cacos, não conseguia beber da água, mas consegui me virar. Aos 18, a água se tornou inteiramente amarga, não refrescando mais. De tanto remendar cacos, minhas mãos estavam machucadas, mas tentei. Aos 19, cansei. Perguntava-me se em algum momento teria minha canequinha e água doce novamente."
Eu não sou médico. Mas sou humano.
E é da minha humanidade que nasce essa dor silenciosa, essa indignação cravada no peito e essa tristeza que carrego como um eco de muitas experiências, minhas e de tantos outros.
Porque, na essência mais dura e real, a medicina tem se afastado do amor.
Nos corredores frios onde se deveria escutar a esperança, ecoa a pressa.
Em muitos olhares, vejo o cansaço… mas também a ausência. A ausência de presença.
Vejo decisões tomadas sem escuta, tratamentos aplicados sem preparo, protocolos cumpridos sem alma.
E a pergunta que grita dentro de mim é:
em que momento deixamos de enxergar o outro como ser humano?
Quantas vezes vi pessoas enfraquecidas, sem o mínimo de condições físicas, sendo submetidas a procedimentos agressivos, não por maldade, talvez, mas por automatismo, por insensibilidade, por uma confiança cega nos processos.
Quantas vezes observei diagnósticos mal conduzidos, ausências de investigação, condutas impessoais…
E tudo isso, por vezes, diante da total ausência de quem deveria olhar, ouvir, acolher e, principalmente, cuidar.
Mas essa culpa, não é só de quem executa.
É também minha.
E é também sua.
É de todos nós.
Culpo-me, sim.
Culpo-me pela falta de coragem em certos momentos, por não questionar, por não insistir, por não exigir o que era justo.
E todos nós, de alguma forma, deveríamos nos culpar também.
Pela omissão. Pela passividade. Pela falta de atitude diante do que sabíamos que não estava certo.
Deveríamos nos culpar por não nos aprofundarmos nos temas, por não buscarmos entender, por delegarmos tudo a quem, muitas vezes, sequer nos escutou.
Deveríamos nos culpar por termos nos acostumado a aceitar qualquer coisa sem lutar, sem perguntar, sem pedir ajuda.
Porque enquanto aceitarmos com silêncio, profissionais continuarão tratando a vida como plantão.
E plantões, por mais importantes que sejam, não podem ser apenas relógios a bater ponto.
Sinto, e profundamente, o que tudo isso tem causado:
Sinto a frustração de, muitas vezes, não ter voz num sistema que frequentemente se mostra cego.
Sinto o desconforto de saber que decisões são tomadas como se o fim já estivesse decretado.
Sinto a dor de quem ainda tem fé… e encontra frieza.
Sinto o vazio deixado por ausências, de presença, de escuta, de compaixão.
Sinto a indignação de testemunhar que, por trás de muitos jalecos, o cuidado virou função, e não mais missão.
Não é uma acusação cega.
É um chamado.
É um clamor por consciência.
Falhamos, sim, falhamos como sociedade quando permitimos que a vida seja tratada como um detalhe.
Falhamos quando deixamos que o sistema engula o indivíduo.
Falhamos quando banalizamos o sofrimento alheio, como se não pudesse ser o nosso amanhã.
Mas aqui faço uma pausa necessária:
não quero, de forma alguma, generalizar.
Existem, sim, profissionais incríveis, médicos e equipes que ainda preservam a essência do cuidado, que escutam com atenção, que sentem com o paciente, que tratam com humanidade e zelo.
Esses profissionais existem, e a eles, minha profunda admiração.
Mas o que relato aqui nasce das experiências que tenho vivido e presenciado e, talvez, eu esteja enganado, mas os bons profissionais da área de saúde parecem estar se tornando raros.
Espécies em extinção.
E esse texto não é um ataque, mas um pedido urgente para que essas exceções voltem a ser a regra.
Podemos fazer diferente.
E é isso que peço:
Que cada um de nós volte a exigir.
Que cada um de nós volte a se importar.
Que cada um de nós volte a cuidar, inclusive de quem deveria cuidar de nós.
Só assim forjaremos uma nova geração de profissionais.
Profissionais que amam o que fazem.
Que estudam além do óbvio.
Que escutam o que não está no prontuário.
Que reconhecem, em cada paciente, uma alma e não apenas um caso.
E talvez, só então, a medicina volte a ser o que nasceu para ser:
uma extensão do amor.
E que esse amor nos cure, a todos.
As dores do amadurecimento é inevitável, queria poder falar com meu eu mais jovem, talvez ele não desejasse crescer tão rápido.
Minhas mãos tocam o vento...
Mas eu queria que fosse o seu cabelo.
Meus olhos vêem o escuro...
Mas eu queria que fosse a claridade dos teus olhos.
Meu ouvidos ouvem o vento soprar e os bichos cantarem...
Mas eu queria que fosse a sua voz.
Meus narizes sentem o ar abafado da noite...
Mas eu queria que fosse o seu cheiro.
Eu queria...
Quero...
E vou querer eternamente...
♡
♡
Pessoas fortes nunca desistem.
Desistem sim!
Eu sou forte feito aço e nem me lembro quantas vezes eu tive de desistir.
Não devemos desistir do que é bom, do que nos faz bem, mas do que não presta, largamos de mão sim.
De às costas e saia andando, simples assim...
Eu via tanto e tudo em ti. Eras luz para mim... até ao momento em que fui obrigado a conviver com as sombras que, afinal, tens.
Agias sempre com total indiferença, como se eu fosse uma pessoa comum que cruzou a tua vida por acaso, como se eu não tivesse feito por ti tudo o que nunca ninguém fez.
Quando se tem um pai como eu tive é pra lembrar por toda a vida. Tinha um jeito quieto, mas quando se juntava com amigos e familiares era só risada. Bem-humorado, preocupado com o meu bem-estar, com a minha vida e minhas atitudes. Sempre confiou em mim e me dava créditos, eu na sua opinião era capaz, responsável e saberia me defender quando ele já não estivesse por aqui. Agora deixo essa homenagem a esse ser humano lindo, meu Pai.
Vou te amar por toda a minha vida.
Eu conheci um sábio!
Mas só dei valor quando ele morreu...
Sua filosofia era caótica
E por muitas vezes eu só queria que ele se silenciasse...
Mas quando a morte o silenciou,
Percebi que o caos de suas falas eram ouro em meio ao silêncio...
Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu...
Nós discutíamos muito...
Mas só quando eu o aguentava
E se não tivesse a discussão... Caótica,
Havia violência, por parte do ignorante que não via a genialidade na filosofia!
Hoje, na solidão do caos filosófico,
percebo que estar só, não é assim tão definitivo
Pois compreendi que ao não ser ouvido pela ignorância alheia,
Estou repetindo aquela filosofia caótica de um sábio... que um dia conheci
Eu conheci um sábio!!!
Mas só dei valor quando ele morreu.
Me tira uma dúvida porém eu sei e tenho a minha resposta, porque as religiões não falam para os seguidores que o criador de tudo é luz a interior, simples nós somos templos do criador, onde a luz interior habita em luz em justiça em verdade, com este entendimento ninguém precisa de religião, e sim, da Luz interior o próprio criador de tudo que habita em nós que somos o verdadeiro templo de Deus.
Que eu possa ser capaz de me amar por inteiro;
Mesmo as imperfeições que me rodeiam tem suas peculiaridades
E no final tornam única a existência!
Sou bastante criticado por ser sério, calado e observador.
É que eu aprendi que o sorriso e as palavras enganam,
O olhar não.
Alguns relutam com a escuridão, mas eu não. É nas sombras que espreito melhor.
(Tio Chico)
"Eu entendo por que algumas pessoas são rasas. Afinal de contas, 'só quem está disposto a ir para o fundo do mar pode se afogar'.
Mas como é que você vai apreciar a beleza da profundidade se não está disposto a mergulhar?
Ri de felicidade ao saber que havia quem se preocupasse comigo. Sofriam por imaginar que eu estava só — que tolice! Não estou só, nem disputo espaço com ninguém. Meu mundo é repleto de felicidade, enquanto outros vivem um vazio silencioso dentro de sua própria utopia.
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