Por Voce eu Pegaria mil vezes
"Nem todo silêncio é fraqueza. Às vezes, eu fico calado só pra escutar onde o inimigo pisa. Não sou mau, sou treinado. A dor me ensinou a não confiar na sorte, mas na estratégia. E quando parecer que tô perdendo, é só porque eu tô escolhendo a hora certa de atacar."
— Purificação
"O mundo inteiro é um teatro. E eu? Um personagem cansado, às vezes improvisando pra sobreviver à cena. Mas não erro falas: erro o timing do silêncio. Não desabo no final do ato. Desabo entre um corte de luz e outro. Trágico? Talvez. Mas até Macbeth caiu em pé. E eu ainda tô escrevendo minha última cena com a tinta da resistência."
— Purificação
Às vezes dá vontade
De ir embora
Desse mundo
Mas, eu lembro que vou encontrar
O vazio eterno da solidão
E ficando aqui
A vida me preenche
De tantos sentimentos,
Principalmente amor!
Eu, que tantas vezes me esqueci de mim, num espaço vazio, agora me abraço e aprendo a viver a alegria.
Se meus sentimentos falassem,
talvez aprendesse a me expressar,
pois muitas vezes eu tento, mas
não consigo expressar tudo o
que sinto. Sinto muito, vou ficar
devendo essa.
Mulher de muitas moradas
Às vezes eu tenho a sensação de que existem várias partes de mim dentro de mim mesma.
Quase ninguém conhece, mas eu conheço.
Eu moro dentro de mim!
Dentro de mim tem aquela que gosta do silêncio, que prefere quando não há barulho algum.
Tem aquela que gosta da solidão, mas também aquela que ama a multidão!
Tem aquela que gosta de ver gente, de sentar na calçada e ter aquela conversa boa, simples, que aquece a alma.
Dentro de mim mora aquela que escreve, aquela que lê.
Tem aquela que cala, mas também aquela que fala!
Existem tantas partes dentro de mim.
Tem aquela que quer reviver o passado, mas que, por algum motivo, apagou da memória.
E dentro de mim existe aquela que segura firme a caneta da própria história!
Nildinha Freitas
🌫️
Às vezes, nem sei se é saudade do lugar…
ou de quem eu era quando morava lá.
Só sei que, mesmo rodeada,
sinto falta de algo que ninguém vê.
Às vezes, eu só queria entender as pessoas. Estudo, me esforço, quero ajudar, fazer a diferença... mas aí olho ao redor e me pergunto: será que vale a pena? O mundo está cheio de ingratidão, egoísmo e gente que só pensa em se aproveitar dos outros. Dá vontade de desistir. Mas, no fundo, ainda acredito que ser bom vale a pena — mesmo que poucos reconheçam, mesmo que o mundo pareça não ligar.
Deus cuida de mim até nos detalhes que nem eu percebo. Mas às vezes Ele dá uma sumidinha (de propósito!) só pra eu lembrar que sem Ele eu me perco. E olha… ainda sonho em estar no céu um dia, cantando no coral com os anjos — desafinada, mas cheia de gratidão!
Querida vida,
Quantas vezes eu tentei te entender...
E quantas outras só consegui te sentir.
Você me ensinou que nem sempre as coisas fazem sentido de imediato, às vezes, o que dói, amanhã floresce. Às vezes, o que hoje parece fim, era só um desvio necessário para um começo que eu ainda não imaginava.
Aprendi que a vida não espera. Ela acontece. Com ou sem planos. Com ou sem garantias. Ela se derrama em momentos pequenos: no cheiro do café, no riso bobo, no abraço que salva sem a gente pedir socorro.
E mesmo com todas as perdas, com as pausas, com os silêncios... a vida ainda é feita de recomeços.
Recomeçar não é fraqueza, é coragem. É levantar do chão, mesmo com medo. É continuar amando, mesmo depois das decepções. É acreditar de novo, mesmo com o coração remendado.
Hoje, escrevo essa carta não com respostas, mas com aceitação.
A vida é isso: um constante aprender a ser. A cair, a levantar, a sentir, mesmo quando dói, mesmo quando brilha.
Se tem uma coisa que eu sei, é que estou tentando. E só isso já me torna forte o suficiente.
Com carinho,
O REENCONTRO
Às vezes, eu olho no espelho... e não sei quem está ali. É como se a imagem refletida fosse uma tentativa desesperada de parecer inteira, mas por dentro, tudo parece rachado. O corpo continua, a rotina segue, a fala até convence. Mas a alma... a alma está em silêncio. Um silêncio pesado, abafado, que ninguém escuta. E é nesse vazio que a gente se dá conta: não estamos tristes por causa dos outros... estamos tristes porque nos perdemos de nós mesmos. O sorriso ficou automático, as palavras viraram performance, e o peito, um cofre trancado cheio de vontades engolidas. Dói. Dói como se a alma gritasse por socorro, mas ninguém escutasse. Nem mesmo a gente.
E nessa confusão toda, vamos nos moldando para agradar. Queremos caber na régua da igreja, da família, das redes sociais. Queremos ser aceitos, entendidos, desejados. Mas quanto mais tentamos ser tudo para todo mundo… menos somos para nós. E aí, nos desvalorizam, ignoram, invalidam e a gente acredita. E deixa um pedaço para trás. Como se dissesse: “essa parte de mim não serve mais”. E sem perceber, vamos nos abandonando. Parte por parte. Capítulo por capítulo. Há lugares dentro de nós que não podem ser destruídos. Só esquecidos. Mas continuam lá… esperando.
E então, um dia, sem aviso, acontece. Você pisa de volta nesse território esquecido. Não por escolha racional, mas porque algo dentro de você não aguentou mais a ausência. E é como abrir a porta de um quarto antigo, onde tudo ficou exatamente como estava. O chão de madeira ainda range, o cheiro da infância ainda paira no ar, os desenhos nas paredes continuam firmes, como quem resistiu ao tempo. E no meio desse cenário… ela está lá. A criança que você foi. Sozinha. Mas inteira. Com os olhos brilhando como quem te esperava há anos. Você se aproxima com medo, mas também com saudade. E quando os olhares se encontram, o tempo congela. O abraço que acontece ali não é físico, é espiritual. É como se duas partes da mesma alma se reconhecessem depois de uma guerra. E nesse abraço silencioso, sem nenhuma palavra, algo se reconstrói. Uma ponte. Um vínculo. Uma verdade que nunca deixou de ser sua.
Eu não vivi esse reencontro ainda, mas sonho com ele todos os dias. Sonho com o dia em que vou me acolher sem vergonha, me ouvir sem medo e me abraçar com amor. Talvez esse texto não seja um relato, mas um desejo íntimo de alguém que cansou de fugir de si. E se você também cansou de fugir, talvez seja hora de voltar.
Eu tatuei a sua imagem na minha memória. Para que eu jamais a esqueça.
E gravei, um milhão de vezes, o seu nome aqui dentro.
Te entregaria minha alma, se assim, me pedisse. Eu já era todo seu mesmo.
Será que o nosso tempo veio e se foi antes que pudéssemos perceber?
Que caminho louco eu percorri, eu já sabia que não existia contos de fadas mas por várias vezes eu me vi iludido pelas coisas maravilhosas que me aconteceram. Não sou aquele falso profeta que fica com a Bíblia embaixo do braço, que só saem merd... quer dizer bagaços. Mas mesmo assim fui movido pela fé, acho que o meu maior orgulho é dizer que não acredito, mas sempre acreditei, até porque... como estou aqui, se não foi por Deus? Difícil é acreditar que Deus tem um propósito pra mim, um plano... ou projeto pra mim. Aí vem a arrogância de reclamar, pô, Deus, fala comigo... Conheço pastores e simples pessoas como eu que dizem por aí que receberam sua mensagem, que o senhor é loiro e lindo, com olhos azuis, não acredito nessas palavras e acho que pecam usando o nome do Senhor em vão. Aparece pra mim e fala comigo, meu filho, eu quero você, como o senhor fez com os seus apóstolos. Creio no Senhor, mas queria sentir sua presença, tenho certeza que naquele era o senhor. Só assim acreditaria que eu mereço tudo o que senhor sempre ofereceu.
Às vezes me pego pensando em como seria minha vida se eu tivesse tomado outra decisão oito anos atrás. Tem muitas coisas que acontecem na nossa vida que não conseguimos entender e o que nos basta é o questionamento. E começa o verdadeiro dilema do que poderia ter sido evitado, de qual forma eu deveria ter agido e assim segue por anos na minha cabeça. São tantas perguntas sem respostas, tantos sonhos deixados para trás. Passaram-se oito anos e ainda sigo com isto na mente, seria um arrependimento? Acho que não. Enfim, minha vida é uma loucura
A estranheza entre o eu de agora,
E o eu de antes, é tanta, que às vezes acho que
Nunca fui eu mesma.
Cada dia que se passa, eu me sinto mais distante de quem eu era, ou quem achei que fosse.
Seria eu a errada de te amar como mulher ama homem?
Eu te amo mesmo que as vezes não perceba e te odeio em meu secreto; mas desta vil couraça meus olhos partem para algo mais claro e que pareça justo.
Te escrevo linhas que não entenderia. Sobre essa abrasadora paixão porém antiquíssima e madura, te deixei meu coração, que deveria fazer? Perder aquilo que amo por um mero instinto — que se bem analisado, não é certo ser descrito como tão pacato e indiferente — de certeza, parece-me verdade, mas quando é que foi que esta se tornou tão incerta e inflexível — critico à mim mesma por pensar assim. Divido então, amor e razão. Razão essa qual não me é sólida, que força-me a olhar tudo que não pedi para ver, como te deixar ir com um embolo de mil linhas no estômago, os olhos lacrimejando, os passos como em uma melodia dramática trançando e o peito ardendo em pranto.
Às vezes, o silêncio é mais forte do que qualquer palavra.
Eu sei do que vi, do que senti, do que vivi... e, ainda assim, escolho calar. Não por falta de coragem, mas por excesso de dignidade.
Enquanto você dorme em paz acreditando que sua imagem está intacta, lembre-se: sou eu quem guarda, no peito, um oceano de verdades que poderiam afundar o seu nome.
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