Por Voce eu Pegaria mil vezes
Eu só queria…
Eu só queria conhecer alguém
que me enxergasse além da superfície.
Que não se assustasse com as minhas feridas,
nem virasse o rosto para as minhas cicatrizes.
Alguém que visse beleza até nos meus defeitos,
e não apenas nas partes fáceis de amar.
Queria poder me despir da armadura,
sem medo, sem receio, sem esconder quem sou.
Mostrar minha intensidade, minha sensibilidade,
minha essência crua, sem filtros.
Sonho com o dia em que vou amar sem medo,
sem me perguntar se serei suficiente,
sem temer não ser correspondida.
Só amar.
Com entrega, verdade… e reciprocidade.
— Priscila De Arau
Um dia desses a dor bateu em minha porta...
Mas, forte do que antes...
Eu senti suas mãos em meu rosto...
Me segurando como se fosse escapar entre seus dedos...
Seu toque doia como facas em meu peito...
Na espera de um abraço...
Na espera de um toque de confirmação...
Eu a dei...
A dei a esperança que faltava...
Ela se acomodou em meu sofá...
E me olhou com seus belos olhos cansados...
No fundo, vi seu cansaço ao esperar tanto tempo por algum que não ia chegar...
A felicidade!.
Ela nunca desistiu...
Apenas deixou a tristeza dominar...
A escuridão por toda parte...
Eu apenas a vejo...
Tudo ao meu redor está vazio e escuro como uma noite ensolarada...
A sua existência me machuca, mas, me completa.
“Me chamou de estranho por eu ser incomum…
Mas o comum não me atrai.
O comum se encontra em qualquer esquina,
o incomum, esse sim é raro, é alma rara.
E eu nunca quis ser mais um.”
Priscila de Araújo
Eu simplesmente não consigo dormir. Não sei o que me aprisiona ou está ferindo a alma do meu ser, nas últimas semanas simplesmente não consigo colocar a cabeça no travesseiro e dormir, não tenho nenhuma dívida, nenhum processo, nenhum problema gigantesco. Mas tenho talvez o que está me atormentando, o medo do futuro de ser algo realmente humano.
O futuro me intriga, me da medo, aprisiona minha alma de viver, me entrega aos vícios e reclusão da sociedade assim que posso, não tenho nenhuma vontade que move de continuar viver nessa sociedade, rotina, que a realidade que vivo, e não é por nenhum motivo que me aparenta me atormentar realmente, mas no fundo da alma da essência do que sou, tenho sentindo que tudo que eu faço, e tento fazer sou um completo fracasso, não sou mais o aluno inteligente, no curso sou apenas farsa que fingem entender algo que realmente não entende, e no trabalho sou sisfo carregando uma carga que é meu serviço, e finjo que sou feliz usando um máscaras sociais para cada ambiente que vivo, eu nunca sou eu mesmo, eu acho que nem eu mesmo sei o que é ser, eu acho que ninguém no mundo vai entender o que sou eu, o que tento ser eu, minhas angústia, reflexões ficaram para mim. Mesmo sabendo que eu não sei o que eu sou, as vezes apenas sinto que sou um casca que usa máscaras sociais que a fingir algo que eu sou e a sociedade pensa que eu vou ser, mesmo sabendo que no interior da minha mente como ser, eu nunca vou realizar o que eu quero ser, e as escolhas que eu quero seguir, não sei, e desacredito em mim mesmo que tenho capacidade para realizar tal ato, eu sou tão medíocre e nojento como ser que não tenho a coragem e a essência que faz uma pessoa querer ser humano, eu acho que sou apena o resultado dos anseio de todas as pessoas a minha volta, que tem a expectativa que vou ser um sucesso, mas vou fracassar e fracassei como ser, e não sei se tenho tempo suficiente para mudar meu destino.
Lorenzo Kaefer Valim
"Meu Senhor, que neste dia eu possa ser grato pelas infinitas bênçãos que já chegaram e que chegarão na minha vida..."
FONTE E SEDE
Quando tua voz, mais suave que o vento da manhã, diz:
“Eu te amo”,
Minhas raízes, fundas na terra do teu ser, sussurram:
“E eu te amo mais.”
E quando eu declaro, como o sol declara ao dia:
"Amo-te mais”,
Teu sorriso, fonte que nunca seca, responde:
“Mas o meu amor é mar que bebe teu rio.”
Assim dançamos, amada,
Neste círculo sagrado de excesso,
Onde medir é perder-se,
E o único vencedor é o Amor,
Que cresce quando se dobra..., infinitamente.
"Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque Tu estás comigo...”
(Salmo 23:4)
Deus não se ausenta na dor. Ele se aproxima. Ele não apenas vê, Ele sente contigo.
Como fugir de mim mesmo? Como fugir dos meus próprios pensamentos? Para onde eu for, eu estarei lá, e esse é o problema.
- Priscila de Arau
O portal foi aberto
Sempre que a lua aparece um espanto repentino acontece, eu não sei dizer se é pelo retrato perfeito da lua ou se é pela imagem enigmática que ela representa,
em todos os dias eu busco aquele acaso que outrora me fez bem e é por isso que deixo por todas as noites a porta entreaberta na intenção de deixar os ventos e não somente os ventos entrar,
o tempo tem seus portais aonde podemos ultrapassar o que nos limita no nosso querer e pensar, alguns portais são conhecidos como os sonhos, ou olhar para a lua na madrugada silenciosa, eles existem no topo das montanhas, estão na floresta quando estamos sentados a noite meditando ou olhando para a fogueira e até se abrem quando observamos a neve cair nos seus dias terrivelmente frios,
mas, a os portais desconhecidos as pessoas comuns, estes jamais serão vistos a olho nu, pois eles percorrem a alma, são vigiados pelos corações puros, estes portais resistem de formas diferentes ao tempo, aos corpos, eles são raros e não oferecem passagem a quem não tenham luz vibrante, conexão em alta voltagem e aura autentificada no amor,
a lua subiu novamente, tudo em volta está mais bonito, as ondas estão se movimentando diferente, as estrelas querem falar mais são silenciadas pelo poder da lua, nesse paralelo um sensação de felicidade toma conta de mim, sinto-me abraçado, no olhar vejo respostas, nas lágrimas tenho a confirmação, um portal desconhecido se abre e está sendo vigiado pelo meu coração.
"Eu nunca vou conseguir tudo o que eu quero, então, eu tenho que querer muito, para que o que eu consiga seja o suficiente."
melancolia
Não há quem queira ouvir o que eu tenho pra falar.
Sob o céu cinza, as sombras que me acompanham, dançam silenciosamente à minha volta, ecoando a melodia triste da minha solidão.
As memórias desaparecem como folhas secas ao vento, deixando um vazio profundo no coração.
Entre choros e risos, o tempo me faz escrever saudades que soam como murmúrios melancólicos na alma, enquanto o crepúsculo se despede em tons alaranjados.
Na consciência, os ecos do passado ressurgem como fantasmas silenciosos. Sussurram lembranças entrelaçadas com tristeza.
As lágrimas, deslizam pelas linhas do rosto da criança interior, carregando consigo o peso das despedidas não ditas, dos abraços não aproveitados, dos beijos não dados.
Entretanto, a liberdade tece sua teia, envolvendo o coração em sombras de um lamento eterno.
Eu apenas sou uma pessoa que vive mais tempo no mundo da imaginação, e de vez em quando, trago algumas coisas para o mundo real.
Hoje eu me encontrei pensando e até demais. Foi quando eu resolvi pensar sobre a "dor".
Isso mesmo a dor.
Ela sempre vai estar com a gente independente do estado financeiro, emocional, físico, espiritual.
Ela faz parte de tudo sabe. Se você pensar em desistir ela vai estar lá . Se você tentar até conseguir ela também vai estar lá.
Todo mundo tem suas dores e lidam com elas da sua própria forma e você tem que aprender a lidar com as suas. Mas calma que dor não é uma coisa tão ruim.
A dor ela faz parte do processo. Uma borboleta antes de voar e mostrar toda sua beleza passa por um sofrido processo que todo mundo sabe. Dentro daquele casulo ela está sentindo dor por que é necessário. De uma lagarta verde e gosmenta e que todo mundo tem nojo pra uma linda borboleta que todos admiram.
Um herói pra virar herói precisou passar pela dor e foi a dor que fez ele se tornar um herói.
Não olhe pra dor como uma coisa ruim. É ela que vai te colocar lá em cima . É ela que vai te fazer conquistar. É ela que nos torna mais fortes pra suportar o peso da gloria que há de vir. É ela que nos torna capaz e que nos dá um tapa todos os dias e nos diz: Você consegue!
MONÓLOGO
“Eu Sou Tereza, Eu Sou Quilombo
Por Eli Odara Theodoro
(Para o Julho das Pretas)
:
Axé…
Axé, minhas irmãs!
Eu cheguei.
Julho chegou.
E com ele, eu me levanto.
Não sozinha — nunca sozinha.
Me levanto com Tereza.
Sim, Tereza de Benguela…
Mulher preta, mulher quilombola, mulher rainha.
Liderança. Inteligência. Força política e amor pelo povo.
No século XVIII, quando mataram seu companheiro,
ela não fugiu.
Ela ficou.
Assumiu o Quilombo do Quariterê.
Criou um governo, um parlamento, uma resistência com nome de liberdade.
Ela sabia…
Que resistir era também amar.
Que ser preta, mulher e viva
já era um ato revolucionário.
E eu…
Sou continuidade de Tereza.
Sou Eli Odara Theodoro .
Mulher preta. Quilombola.
Mãe. Viúva. Educadora.
Filha da terra e dos tambores.
Minha pele carrega o barro da luta,
minha voz carrega as palavras que tentaram calar.
Como diz Beatriz Nascimento:
“O quilombo é um lugar de liberdade possível.”
E eu sou esse lugar.
Meus passos são quilombo.
Minha fala é quilombo.
Minha sala de aula, meu terreiro, meus textos, minha lida — tudo é território de reexistência.
Sueli Carneiro grita comigo contra o apagamento.
Lélia Gonzalez me lembra que o mundo é racista e tenta nos empurrar pra margem.
Mas nós somos centro!
Centro da cura, do cuidado, da criação.
Conceição Evaristo sussurra aqui dentro:
“Escrevivência…”
E é isso que faço.
Eu escrevo com o corpo.
Escrevo com as dores e alegrias que a vida preta me deu.
IBGE diz: somos 28 milhões de mulheres negras no Brasil.
Mas isso é só número.
Nós somos mais!
Somos as que levantam antes do sol.
As que dançam pra Oxum e marcham contra o racismo.
Somos as que cuidam dos filhos dos outros enquanto sonham com futuro pros seus.
Djamila Ribeiro me lembra:
“Nosso lugar de fala não é favor.”
É luta.
É direito.
Nilma Lino Gomes grita comigo:
Educação quilombola é território de sabedoria viva!
Não tem sala de aula mais forte que o chão de nossas comunidades quilombolas.
E como diz bell hooks:
Amar também é ato político.
Eu escolho amar quem sou.
Escolho amar os meus.
Escolho amar as mulheres que vieram antes,
e aquelas que ainda virão.
Hoje…
Eu não só homenageio Tereza.
Eu a convoco.
Tereza está em mim.
Tereza está em nós.
Porque, como diz Conceição Evaristo:
“Nossos passos vêm de longe.”
E eu completo:
Vêm de longe…
E seguem firmes.
De cabeça erguida.
Pés fincados na terra.
E o coração batendo no ritmo da ancestralidade.
Axé, Tereza!
Axé, Mulheres Negras!
Axé, Julho das Pretas!
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