Por onde Passei Rasto Deixei
A Bagagem Invisível
A Mente que Tudo Absorve
A mente não é apenas onde pensamos —
é onde tudo chega, entra e se instala.
Ela absorve o que o corpo vive,
mas também o que nunca aconteceu de verdade,
apenas foi sentido… ou imaginado.
Ela não distingue com precisão o que é memória, sonho ou trauma.
Guarda o que foi dito…
e o que apenas achamos que ouvimos.
Armazena não só os fatos,
mas também as suposições, as projeções, os medos, os desejos.
Tudo vira experiência — mesmo que só mental.
Um gesto mal interpretado.
Um silêncio carregado de expectativa.
Um olhar que julgamos de desprezo.
Nada disso talvez tenha existido fora de nós…
mas a mente vive como se fosse real.
E o corpo responde.
A ansiedade aparece.
A raiva se inflama.
O coração acelera por guerras que só aconteceram na imaginação.
Mas a dor é autêntica.
A mente, como solo fértil, não seleciona o que brota.
Ela acolhe tanto as sementes do que foi vivido,
quanto as ervas daninhas do que só foi sentido.
É por isso que muitos sofrem por histórias que nunca existiram,
por rejeições que nunca aconteceram,
por palavras que nunca foram ditas —
mas foram criadas dentro, moldadas pelas emoções.
A mente absorve não só o que lhe fazem,
mas também o que ela acredita que lhe fariam.
Ela é o espelho quebrado de todas as possibilidades:
o que foi, o que poderia ter sido, o que jamais será…
e o que insistimos em reviver.
A Morte: A Porta Que Se Fecha
A morte não é o fim.
É a abertura de uma porta.
Não uma porta comum…
Mas uma daquelas que, ao se fechar atrás de nós,
não se pode mais abrir para voltar.
Quando cruzamos essa soleira,
não levamos o corpo, nem os títulos, nem os pertences.
Levamos apenas o que acumulamos por dentro:
as intenções, os pesos, as culpas, os gestos, os silêncios, os afetos.
Lá, nesse novo espaço que não sabemos nomear,
seremos cercados por tudo o que deixamos de ver em vida:
as palavras que engolimos, os amores que negamos,
as escolhas que feriram, os sonhos que enterramos em nome do medo.
Nada se perde,
tudo nos espera do outro lado.
A morte é espelho.
É a projeção ampliada daquilo que evitamos encarar.
Lá, não há distrações.
Não há tempo.
Só presença nua…
e consciência crua.
Morremos com o que fomos — não com o que fingimos ser.
Talvez lá a dor não venha da morte em si,
mas do confronto com a vida que não vivemos.
Das chances desperdiçadas.
Da coragem adiada.
Do amor que sabíamos dar, mas recusamos por orgulho.
A porta se fecha.
E não se abre mais.
Mas não como punição…
como consequência.
Porque tudo o que era externo perde sentido —
e tudo o que era interno ganha voz.
Quando a Mente se Fecha e a Morte se Abre
A mente é um receptáculo.
Ela absorve tudo —
o que vivemos, o que inventamos,
o que sentimos, mesmo sem ter acontecido.
Carrega dores que ninguém nos causou,
traumas que nasceram apenas de ideias,
feridas abertas por suposições,
e amores que existiram só na imaginação.
Ela não julga o que é real,
ela apenas registra.
E enquanto estamos vivos,
continuamos alimentando esse cofre invisível —
feito de lembranças reais e fantasmas emocionais. Mas então… a morte chega.
E com ela, uma porta se abre.
E ao atravessá-la, não levamos o corpo,
nem as certezas que fingíamos ter.
Levamos apenas a bagagem mental:
nossos atos, nossos afetos,
nossas intenções escondidas e sentimentos silenciados.
A morte fecha a porta atrás de nós,
mas nos eterniza no conteúdo que deixamos.
Porque a mente — esse cofre que absorveu tudo —
se transforma agora em memória viva no mundo.
Nossos gestos passam a viver nos pensamentos de quem tocamos.
Nossas palavras ecoam no inconsciente de quem ouviu.
Nossas ausências se transformam em presença psicológica.
Somos arquivados no subconsciente alheio.
Nos tornamos lembrança.
Presença mental.
Símbolo.
A morte eterna não apaga.
Ela espalha.
Não somos mais vistos, mas continuamos sendo acessados.
Não respiramos, mas seguimos influenciando.
A mente que um dia absorveu o mundo,
agora é o mundo que absorve a mente que partiu.
Somos lembrança viva nos que ficaram.
E isso… é uma outra forma de eternidade.
Cheguei ao fundo do poço,
pensando ser o fim,
onde tudo parecia condenado,
sem cor, sem rumo, sem fim.
Foi então que desenharam palavras,
mas palavras enganam
quem não tem exemplo,
quem segue qualquer vento, qualquer chama.
O fundo do poço não destrói,
não paralisa, nem cala.
Quem o conhece de verdade,
renasce com nova alma.
Porque o fundo do poço,
não é morte nem prisão,
é chão firme de recomeço,
onde se ergue o coração.
Quero estar onde você habita, mesmo que só na vertigem dos meus sonhos — uma utopia voraz, sem rumo, que só encontra sentido quando te alcança.
Encontrar o amor de quem sabe onde está não é tarefa fácil. É melhor contemplar a alma livre e permitir-se descobrir novos horizontes.
Não vou repetir o que você já sabe, nem explicar o que aconteceu onde não houve clareza de entendimento.
As amarras prendem aqueles que preferem permanecer amordaçados, mesmo conhecendo e vivendo a verdade.
Por esse sacrifício de indecisão, ou por compactuar com o vai ou não vai, não carregarei nenhum fardo que possa atrasar a espera por mim mesmo.
💼 TEU CHEFE PODE SER BOELO, PATETA… 😂😂 Mas se tu não saíres da corporação onde ele é o chefe, adivinha? Ele vai continuar sendo o teu chefe! 😂😂 Depois de um tempo… já pensou em que tipo de time vais estar? 👉 O time do “aguenta e reclama” ou o time do “muda e cresce”?
Onde te habita não define quem tu és, nem pode escrever tua nobreza. Mas por onde tu andas, se revela o brilho do teu verdadeiro sucesso.
Fomos tão seduzidos pelo universo digital, ao ponto de romantizar um mundo onde políticos influencers — eleitos por nós — brincam de governá-lo.
Essa constatação medonha é um convite a pensar sobre a profunda transformação que a política sofreu na era digital.
Hoje, a figura do político tradicional se mistura com a do influencer, aquele que domina a arte da comunicação rápida, do espetáculo e da conexão emocional imediata.
Mas, ao transferirmos nossa confiança e votos para essas figuras, muitas vezes mais preocupadas com a imagem do que com o conteúdo, acabamos por trivializar o exercício do poder.
Quando políticos se tornam influencers, a política vira palco para likes e compartilhamentos, onde o debate se perde para a viralização.
A “brincadeira de governar” — expressão que revela a leveza e a superficialidade com que algumas lideranças assumem responsabilidades sérias — coloca em risco a qualidade da democracia e o futuro da sociedade.
Nós, eleitores e cidadãos, também somos parte desse processo: somos os que elegem, os que curtem, os que compartilham.
Cabe exercitarmos um olhar crítico, exigir transparência, responsabilidade e compromisso real.
Sem isso, continuaremos reféns de uma política de aparência, onde a profundidade das ideias e a seriedade das ações ficam em segundo plano, diante do espetáculo digital.
O desafio está lançado: usar o poder do universo digital para fortalecer a democracia, não para reduzi-la a um jogo de imagens e seguidores.
Encontrar o amor de quem sabe onde está não é simples. É mais sábio contemplar a alma livre e permitir-se explorar novos horizontes.
No fundo, o que você descreve é o caminho da espiritualidade direta — onde a pessoa se reconhece como templo vivo e busca alinhar sua vida com a luz, a verdade e a justiça, sem precisar de muletas externas.
Isso é libertador… mas também perigoso para sistemas que dependem da fé centralizada para existir.5
Pode voar livre, sem amarras.
Vá desbravar novos lugares e encantos.
Sinta a liberdade longe, onde ninguém possa te controlar.
Mas não vá tão distante a ponto de esquecer o caminho de volta.
Pois, quando voltar, já não será o mesmo — e a tua ida terá mudado a volta para sempre.
O mundo te impõe uma regra, onde a real felicidade te custará muito.
Uma felicidade difícil de ser alcançada, é o que esperam que você veja.
Onde na realidade, a felicidade te acompanha em cada paso. Em cada esquina. Em cada imagem e palavra ouvida.
Que seja tão simples como balançar..
Respirar.
..
A felicidade te custa uma única tarefa, viver.
E viver, em um mundo onde só sobrevivem.
Não é uma escolha difícil, mas sim a mais sábia a ser tomada.
Ser grato a Deus é perceber sua presença até nos pequenos detalhes, onde muitos passam sem notar, mas o coração atento reconhece.
Quero ser forte
O que é ser forte?
Onde habita a força?
Por que quero ser forte?
Vagando como fera pela força,
nada me conhecia — nem meu desejo.
Mas o que desejo afinal?
Desejo força.
Pela força seguirei o caminho do poder,
até que tudo seja nada perante meu poder.
Cego na jornada, perdi a mim.
Encontrei poder e força,
mas não eram verdadeiros.
Perdi a mim e a batalha.
Derrotado, a gentileza me fez amado.
Na derrota, pude ver:
O que é ser forte?
Ser gentil.
Na gentileza houve um recomeço.
Mas qual caminho começo?
Caminharei até achar meu caminho…
E o caminho me encontrou:
O caminho da espada.
Mas onde está minha espada?
Está na alma.
Este é o caminho da espada sem espada:
Afiando minha alma.
Minha alma é a espada.
A espada é minha alma.
Na forja está a espada.
Na forja, Deus forja minha alma.
Ao som de marteladas, molda-se a espada.
Do calor, fortalece-se a alma.
Na água, esfria-se a espada.
E nesse ciclo, forja-se a espada da alma.
Na forja da alma, ouvi.
O que ouvi?
Os aspectos de mim que desconheço.
“Por que desejas ser forte?”, foi o que ouvi.
A cada martelada, a pergunta me sussurrava:
“O que te move?”
Na cega lâmina, a dúvida era visível.
Movido pela dúvida, a lâmina foi refinada.
Quero ser forte para ser amado.
Quero minha família formar.
Quero poder, para poder ser.
Ser o quê?
O que sou?
O que busco ser?
O que fui?
Fui odioso.
Fui rancoroso.
Fui frio.
Fui apático.
Fui perverso.
Imerso em vastos inimigos,
em um ciclo negativo,
do lado errado
ou de nenhum lado.
Fui uma alma vazia.
Alma que não via se podia viver.
Uma alma quebrada,
uma alma com saudades do horizonte.
Eu sou questionador.
Eu tenho o tempo —
Tempo para o abismo me visitar.
O abismo me mostrou o que fui,
assim como quem sou.
O abismo me mostrou a verdade,
e a verdade me libertou.
Desejo ser melhor.
Desejo amar e ser amado.
Desejo ser paz e estar em paz.
Desejo ser gentil.
Desejo ver a verdade.
Desejo honrar a verdade.
Desejo honrar a fé que há em mim.
Que o perdão transborde de mim.
Eu posso viver.
Não vivi apenas dor.
Não vivi apenas felicidade.
E essa vida me formou.
Nessa forja, minha vida se fez.
Não mais tenho inimigos:
Eu tenho irmãos.
Irmãos que, como eu,
buscam se encontrar.
Poética e profunda
Eternizo olhares e sentimentos onde o tempo se dobra.
Minhas fotografias são a ponte entre o instante e a eternidade;
minhas palavras, a voz que rompe o silêncio da alma.
Aqui, cada imagem e texto revelam a essência invisível do ser.
Nada soma, nada multiplica no grande vazio; e o vazio sem vida não acrescenta vida vivida onde não a vida.
Teus passos não deixaram marcas por onde passaste, mas as flores alegraram os olhos cansados — e teus passos permaneceram na memória.
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