Por onde Passei Rasto Deixei
Moça bonita, pra onde tu vais?
Não corras pra longe,
não sumas no mundo...
Dá-me uma chance,
um olhar de relance,
talvez um sorriso
de canto
de lado
quiçá tua paz ...
Valnia Véras
Na beira do mistério, onde a morte espreita,
Descobri a simplicidade que a vida me deita.
Não mais me perco no labirinto do porvir,
Aqui e agora encontro razão para sorrir.
No limiar do desconhecido, renasço mais leve,
Deixo de lado o peso do que não se deve.
Otimismo brota como erva no chão,
Valorizando a existência em sua plenitude, então.
Não adio mais a felicidade, pois ela se insinua,
No murmúrio do vento, na luz da lua.
Cada instante é uma dádiva a celebrar,
Grato pelo prolongamento, pela chance de continuar.
Assim como o sol brilha no céu azul,
Eu me ergo, simples e sereno, a viver o meu sul.
Na poesia da vida, encontro meu refrão,
Amando cada momento, sem hesitar, sem não.
Prometemos
Queridos amigos e familiares, hoje é um dia especial,
Onde o amor se celebra de forma tão especial.
Juntos estamos aqui para testemunhar,
A união de duas almas que escolheram se amar.
Hoje, diante de todos, prometemos amor e lealdade,
Em uma jornada de cumplicidade e felicidade.
Compartilharemos risos, abraços e sonhos a conquistar,
E juntos enfrentaremos qualquer desafio a superar.
Como casal, prometemos respeito e compreensão,
Cultivando a paciência e a gratidão em nosso coração.
Nossa casa será um refúgio de amor e harmonia,
Onde construiremos memórias em nossa jornada tão bela e vazia.
Que o respeito mútuo seja a base da nossa relação,
E que a confiança nos guie em cada decisão.
Prometemos nutrir nosso amor com carinho e dedicação,
E ser o apoio mútuo em cada nova situação.
Agradeço a todos por estarem aqui para nos abençoar,
Com seus sorrisos, carinho e amor a nos ofertar.
Que este dia seja apenas o começo de uma história sem igual,
De um amor eterno que só crescerá a cada novo amanhecer especial.
quando acordo, vejo ilusão, olho ao meu lado, um vazio escuridão.. onde anda vceu já não sei, um amor eterno que não conseguiu aguentar mais uma vez. almas perdidas, sem coração, mais um amor navida foi em vão.
Eu vou chegar
Neste vendaval de desafios e incertezas, onde cada dia parece ser uma batalha, mantenho-me firme na certeza de que eu vou chegar. Não importa quão íngreme seja a montanha à minha frente, quão densa seja a escuridão que me cerca, ou quão árdua seja a jornada, eu vou chegar.
Luto contra as adversidades que o mundo lança sobre mim, enfrento as provações que surgem em meu caminho com coragem e determinação. Cada obstáculo superado é um passo mais próximo do meu objetivo final.
Mas o que me mantém perseverante, o que me impulsiona adiante, é a esperança na promessa de um lar verdadeiro. Um lar onde não haverá mais lágrimas, dor ou sofrimento. Um lugar onde finalmente encontrarei paz e plenitude.
Então, enquanto aguardo o retorno de Jesus, sigo em frente, com fé inabalável no meu coração. Cada desafio é uma oportunidade de crescimento, cada dificuldade é um teste da minha resiliência.
Porque, no final do dia, eu sei que não estou sozinho nesta jornada. Tenho a certeza de que, com a graça de Deus, eu vou chegar. E quando esse dia chegar, finalmente estarei em casa, onde pertenço.
Nós, comunistas, somos como sementes e as pessoas são como o solo. Onde quer que a gente vá, devemos nos unir às pessoas, criar raízes e florescer entre elas.
Qual é a utilidade de uma casa, se não há um planeta tolerável onde possamos colocá-la?
Onde está Deus? Deus está na irmandade, no acolhimento, no abraço, num colchão e numa manta quentinha, numa marmita saborosa feita por mãos abençoadas
Deus está onde não há rivalidades!
Nosso time hoje não é o Grêmio ou o Inter, nossa torcida é para o Rio Grande do Sul e que tudo isso passe logo.
Deus está ali no momento onde o Pastor abraça o Pai de santo e ambos são acolhidos no mesmo local, Deus está ali onde os partidos políticos se tornam em um só, não existe a esquerda ou a direita estamos todos no mesmo rumo
Deus está ali onde o Pescador foi ao resgate do empresário, onde o homem rico sustenta o mais afligido
Onde está Deus? Ele está nos olhos de quem chora, nos corações dos aflitos, na esperança que daremos a volta por cima
Deus está na força do povo gaúcho!
Porque ninguém conseguiria passar por tudo isso sem Deus
Cores
(a Cecília Burle)
Enquanto a gente é criança
Tem no seio um doce ninho
Onde vive um passarinho
Formoso como a Esperança.
E ele canta noite e dia
Porque se chama: Alegria.
Depois... vai-se a Primavera...
É o tempo em que a gente cresce...
O riso se muda em prece,
A alma não canta: espera!
E ao ninho do Coração
Desce outra ave: a Ilusão.
Mas esta, como a Alegria,
Nos foge... E fica deserto
O coração, na agonia
Do inverno que já vem perto.
Nas ruínas da Mocidade
É quando pousa a saudade...
Saga de Zé do Chapéu: Um Conto de Amor e Superação no Sertão
No sertão do Nordeste, onde o sol brilha forte,
Há um conto que se conta com amor e sorte.
Era uma vez um vaqueiro valente e audaz,
Chamado Zé do Chapéu, com seu jeito sagaz.
Zé do Chapéu montava seu cavalo alazão,
Percorrendo as caatingas, sem medo ou hesitação.
Com sua sanfona a tiracolo, soltava um cantar,
Enquanto os pássaros faziam coro a voar.
Ele era um verdadeiro matuto sertanejo,
Conhecia os segredos de cada riacho e brejo.
Seu coração era grande, cheio de compaixão,
Ajudava os mais pobres sem pedir contraprestação.
Certo dia, Zé do Chapéu ouviu um lamento,
Vindo de uma moça, com semblante sofrimento.
Era a bela Maria, a flor do sertão,
Com os olhos marejados e o coração em aflição.
Maria tinha um sonho de ver a chuva cair,
Para saciar a sede e o chão ressurgir.
Mas a seca castigava a terra impiedosamente,
E o desespero tomava conta de sua mente.
Zé do Chapéu, com sua bondade sem igual,
Decidiu ajudar Maria a realizar seu ideal.
Juntos, partiram em busca de um cangaceiro,
Conhecido como Lampião, o rei do cativeiro.
No caminho, enfrentaram perigos e desafios,
Cactos espinhosos e animais vadios.
Mas Zé do Chapéu, com seu jeito esperto,
Desviava dos perigos, sempre alerto.
Ao chegar ao esconderijo de Lampião,
Foram recebidos com desconfiança e indignação.
Mas Zé do Chapéu explicou sua missão,
Trazer a chuva para salvar a população.
Lampião, com seu olhar astuto e experiente,
Aceitou ajudar, movido pela causa urgente.
Reuniu seus cangaceiros, valentes e destemidos,
E juntos, partiram em uma missão de heróis intrépidos.
Com suas armas e coragem, enfrentaram o céu,
Atirando para o alto, buscando romper o véu.
E a chuva veio, como um milagre do sertão,
Lavando a terra seca e trazendo a renovação.
Maria sorriu, agradecida e emocionada,
A seca havia partido, a esperança estava restabelecida.
Zé do Chapéu, com sua valentia e compaixão,
Tornou-se o herói do sertão, amado por toda a nação.
Assim, o conto nordestino chega ao seu fim,
Com Zé do Chapéu e Maria, em um abraço enfim.
A força do sertanejo, a resiliência sem igual,
Marcando uma história de amor e superação no local.
Eu começo hoje sem ao certo saber onde decorrer minhas lamúrias, preciso de apenas 1 minuto sem pensar em nada que me faça não dormir, me sinto estranho e impotente, e para min sempre é problemático o fato de eu não conseguir controlar o mundo.
O mais estranho, porem, é o fato de eu ter o entendimento de que as pessoas são responsáveis pelas próprias decisões, mesmo tendo essa noção ainda tem a sensação de que poderia ajudar em algo, mas minha pouca empatia ou sei lá o que eu tenho de errado me impede disso, acho que meu medo de ser inconveniente.
Penso eu que ser um eco na mente de alguém, é o mesmo que colocar uma maldição nesse alguém, enfim, é algo que eu não quero que aconteça.
Um ponto final onde deveria existir uma vírgula....
A noite refletia as dores e esclarecia a confusão que estava em meu coração, "perdida" essa é a palavra chave, perdida em um mundo provisório cercada de indecisões cuja a ideia principal é procurar refúgio ou será um esconderijo, não quero decidir agora, más se não for agora quando? Eis a indecisão! Não posso ignorar o que eu acumulei dentro de mim não sei como acabar com isso, talvez por ironia os sentimentos sejam dores disfarçadas de alegria, momentos são apenas acontecimentos felizes e momentâneos que te assombram e te destroem, doi sentir tudo o que um dia eu jurei não usufruir mais! Porque é tão fácil fingir está bem com um sorriso e difícil esconder com os olhos ? talvez seja a janela da alma Ou apenas um observador de pessoas! Perdida em lembranças ... Perdia em tuas palavras... Perdida em um ponto final que não coloca-te ... Perdia..perdia... E sem sinal de ser encontrada!
Nos dias nublados onde as redes neurais dos pensamentos não reagem e as suas emoções soterram sua visão é necessário lutar e combater com o que temos. Volte ao início, o passado as vezes serve de analogia para entendermos os dias atuais.
Riquezas do meu Sertãozinho
Sou de um lugar onde a simplicidade e a riqueza está num simples convite para tomar um pequeno e soltar uma boa prosa.Sentado de baixo de um alpendre,ao olhar o gado magro,a pasta e que só de lembrar que está geração logo vai se acabar,bate um aperto no peito, falta de ar e lágrimas escorrendo. Enquanto me perco em devaneios,recordo da feirinha onde de tudo era possível achar, nela a caminhar e só de olhar lá estava potes de barro,sandálias de couro e até mesmo pomadas milagrosas. Daqui a alguns anos, temo que nada mais disso exista com o avanço da tecnologia.e se vivo eu ainda estiver,sei que vou chora ao ver o meu sertão se acabar.
Minha terra já teve palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
As aves, que aqui gorjeiam
Não são mais vistas por lá
Nosso céu já teve estrelas
Que não conseguia nem contar
Mas hoje é apenas cinza
Que enxergo em meu lar
Nossas várzeas já morreram
Há desmatamento em todo lugar
Nossos bosques se tornaram prédios
Repleto de vidas que moram por lá
Mas já não existe amor
Todos perderam a fé naquele lugar
Em cismar, sozinho, à noite
Hoje sinto medo de nas ruas andar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
Mas hoje o pobre Sabiá
Não tem nem um ninho para morar
Minha terra tem primores
No quais exporto para cá
Não permita Deus que eu morra
Sem que eu possa ver lá melhorar
Sem que eu desfrute do mínimo
Que o salario já não é capaz de comprar
Em cismar, sozinho, a noite
Vejo pobreza e tristeza por todo lugar
Minha terra não tem mais palmeiras
Onde já cantou o Sabiá
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