Ponto final
O que sinto por você não necessita de vírgula, não se separa e nunca terá um ponto final, é simplesmente assim tudo junto mesmo. "EUTEAMOMUITO" (...)
Um dos momentos mais difíceis da minha vida é colocar um ponto final em algo que gostaria que fosse para sempre. É preciso encarar a realidade e deixar o passado no seu lugar. Aprendi com isso que devo me importar com aquilo que vale a pena...
AVESSO
Às vezes me apanha à deriva o peito.
Sinto-me náufrago querendo porto;
um ponto final buscando recomeço.
Às vezes não me entendo direito.
Somente me entendo quando torto,
ou quando vasculho meu avesso.
Parapeito
Falar sem aspas, amar sem interrogação, sonhar com reticências e viver sem ponto final.
Enquanto você sonha, estará fazendo rascunhos de seu futuro. Você nunca encontrará o arco-íris se estiver olhando para baixo, pensamos muito e sentimos muito pouco, sendo assim, a vida é uma tragédia quando vista de perto, mas se torna uma comédia, quando se vista ao longe.
Não acredito que exista um ponto final para o amor, talvez um ponto e vírgula, más logo ele recomeça na outra linha.
31 de dezembro de qualquer ano é sempre uma data nostálgica por remeter um ponto final de retrospectivas. No entanto, o que desejamos é um plano de futuro que está atrelado a nós diariamente porque sempre queremos conquistar nossos sonhos. Então que hoje seja mais um dia de sonhar, projetar e realizar bons sentimentos.
Há um ponto final para as funções terrenas (Eclesiastes 3.1,2), mas a vida com Deus é eterna (João 11.25,26).
Ponto final.
Nosso ponto final
depois de tantos
pontos fracassados,
virgulas, tempo e espaço
Se tornou apenas um ponto.
A cruz ✝️ não é ponto final, é reticência cheia de promessas. É o começo da esperança para quem escolhe acreditar no amor que venceu o impossível.
A promessa e o ponto final
No começo,
o mundo era um sim.
Um sim com emojis,
respostas rápidas
e uma sede de futuro
tão doce que até o tempo queria parar pra assistir.
Vendia-se o amor a prazo,
com entrada emocional e juros de reciprocidade.
Falava-se em planos,
como quem monta uma casa
antes de saber se o terreno é firme.
E eu, ingênuo comprador de ilusões,
assinei com o coração.
Mas veio o silêncio.
Não o poético, o denso,
mas o silêncio burocrático das desculpas,
dos "hoje não",
dos "tá corrido",
dos "não posso nem no primeiro encontro".
E eu pensei:
como é possível construir castelos
sem ao menos visitar o terreno?
Era indisponível.
Mas isso,
só depois.
Depois da propaganda afetiva,
de um trailer bonito de nós dois
que nunca virou filme.
Fiquei com os créditos
e nenhuma história.
No fim,
não houve começo.
Houve só vontade vendida
sem entrega.
E eu aprendi:
há quem diga "vamos",
mas vive parado no "não posso".
Ângela, você não existe e ponto final.
Perfeito! Quando nada parecer muito certo ou até que alguém proponha mudança.
A chuva estava fina, findando, não parecia incomodar muito quando ela apenas protegia seu cabelo enquanto caminhava por uma estrada, desobrigada, descomprometida. Tudo podia, mas era além de uma transgressão, imoralidade ou do êxtase. Não havia ridículo na hora marcada para o café da manha, nem a alma sabia daquilo que cara a cara a cabeça pudesse disparar. Jeito de sonho que não passasse de ilusão momentânea. Vive tentando encontrar a felicidade sem ver o preço das coisas noutro alguém, Ângela não dizer o que é amor.
A vida de Ângela não parece ser tão doce apenas porque tem meiguice e um estado leve na balança. Não havia um jeito para compreender a realidade sem ignorar a existência de uma obsessão descontrolada em achar que está no lugar errado às vezes. Se pudesse usaria um método científico para explicar com o coração e não brincaria com os sentimentos dela mesma. Seria Deus o criador de Ângela? Parecia tão desprotegida, de carne mortal que logo já era como um cigarro de palha. Já não é mais inverno e ela nem começou aquilo que poderia dar certo, pressentia um ser alienado pelas coisas do cotidiano com um coração na mão torcia para que acontecesse um novo dia, e, acordar com a frieza do relógio as sete. Segue guardando um pedacinho de si, aspirando à perfeição num dia de outono entre tantos devaneios e promessas de dias melhores. Às vezes encontra-se num pedacinho de poesia um coração noturno que lhe possa proporcionar um novo dia de sol. Difícil transgredir a fortaleza dos seus sonhos pelas condições herdadas e não se enganar.
Ângela poderia ter inocência enquanto preparava a escada para subir ao céu e criar coisas para apreciar o clarão da lua, imaginar um santo pisando em seu altar. Tão generosa comporta-se sem mediocridade e não corrompe as formas regradas quando brinca de rir como criança. Genial como criança, na sua altivez se arruma e defende sua gloria dizendo verdades despidas de moralidade. Mulher que se fez, escolhe seus sapatos e anda como gosta, já descobriu até a depressão e o desprezo, mas encontrou roupas que pudesse enaltecer-se e corromper os valores da justiça. Se ela tivesse contrato iria perceber a diferença entre liberdade e compromisso. Entre moral e transgressão. “Ângela você não existe e ponto final”.
Não há relato de ter havido alguém, que tenha colocado um ponto final em uma história de um amor verdadeiro.
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