Poetisa
Da lembrança nada
apaga as memórias
nem tão românticas,
nas linhas atlânticas
tenho me distraído
porque sei que tudo
na vida pode mudar.
Com a esperança
convivo com o quê
insiste em caçar
as minhas utopias,
a fé e a leal crença
de que não se deve
perder a essência
de tudo o quê me
fez resistir até aqui.
Da temperança nada
e ninguém me tira,
do desejo de ter você
comigo além desta
Lua Cheia de abril
plantada como rosa
no jardim sidéreo:
do destino és mistério.
Longe de quem insiste
em furtar no mundo
a misericórdia, o sorriso
e a bondade da gente;
resolvi quebrar a corrente
com o quê faz respirar
para o coração continuar
como um refrão de amor
para você me encontrar.
Das reprovações
que nascem
do teu casto amor,
nenhuma delas
me aborrecem,
e sim enternecem.
Tal como a Lua
aguarda pelo Sol,
te quero com todo
o calor do amor;
você é o meu feito
mais enlouquecedor.
Teus olhos feitos
de Via Láctea
são o meu pendor,
você é o quê há
de mais provocador,
e mel doce de amor.
Do sutil destino
das quatro fortalezas,
nunca irá sossegar
se não alcançar;
teu lugar de amar
é comigo e não
há mais como negar.
Sobre as estrelas,
tantos segredos
e ritos interiores,
as pétalas de flores
viraram poemas
nestas correntezas
porque do teu amor
jamais me perderei.
No teu pensamento
as pétalas da tulipa
levadas pelo vento.
Na memória a duna
ondulante no deserto
em noite profunda.
No céu de açúcar
a Lua que foi partida
e em silêncio ensina.
Há pessoas íntimas
que viram estranhas
pelas artes e poesias.
No teu peito a chama
repleta de fortaleza
e com cartas na mesa.
Há pessoas estranhas
que viram íntimas
pelas poesias e danças.
No teu peito a chaga
aberta que não fecha
e o tempo que não volta.
No Forte Marechal Luz
a visão do Pavilhão Nacional,
da pedra fundamental
e no coração o teu país.
Muito distante
de ser uma ilha
segundo o poeta
de Timboema
busquei por ti
para falar tudo
o quê eu senti
sobre o quê vi.
Desta vez foi
muito diferente
para nós dois,
não sei se foi
a Lua ou o quê
aconteceu,
(só sei que você
não saiu mais
da minha mente).
Transformaste
a tranquilidade
em inquietação,
meu precioso
(olhar de azeviche
e doçura insana
que me incendiou
de ciúme e gana).
Desta vez para
nós foi diferente,
pois não saí de ti
simplesmente;
a solidão não
é e nem nunca
foi feita para gente,
(você não tem
saído da mente).
Tornada a tua
Eta Aquarídeas,
a tal dançarina
em celebração,
divindade elegida,
no teu Universo
(não passageira,
ocupação sensorial,
romântica e etérea).
Você me chama
e só o tempo dirá
se de mãos dadas,
almas aninhadas
e idéias alinhadas
em tempo aberto
(abraçados e ternos
na Fortaleza de Santa
Cruz de Anhatomirim).
O cometa Halley
está passando,
um mistério que
anda brincando
com os anseios.
Da constelação
de Aquário a Lua
anda mais perto
o ano inteiro,
um sonho de amor
íntegro e secreto.
Sem você comigo
não ando tendo
nenhum segundo
sequer de sossego,
por nós não arredo.
Estar do teu lado
agora é o meu
desejo discreto,
a Eta Aquáridas
riscando estão
o véu do Universo.
Do mesmo jeito
que me deseja
é o meu desejo
intenso além
da noite de poder,
ninguém jamais
fará eu esquecer.
Não há mais jeito,
bem ali no Forte
de Naufragados
seremos náufragos
a salvo de tudo
pelos nossos beijos.
Viver um romance requer muito mais de nós, mas oferta muito mais do que um relacionamento temporal embalado por qualquer motivo. Um romance realmente preenche de sentido a existência humana.
Poética de última
consequência,
carrego o mundo
na ponta da minha
pluma flertando
com o perigo,
e na corda bamba
me equilibrando.
Paira tremenda
a Lua Minguante,
desta tragédia
o ar cortante
pesa nos pulmões,
o peso da notícia
furta a atmosfera
e ambos me
põem em vigília.
Há uma guerra
que se avizinha,
e outra de alta
intensidade prevista,
não vou fingir
que não é comigo:
este poema é
o prévio castigo.
Os tiranos se
esqueceram
que nós ainda
não superamos
a pandemia,
só de pensar
tem dado agonia.
Para cada ato
de guerra assinado
ou não, deveria
haver uma lei
que levasse o seu
tirano de estimação
a cumprir uma
preventiva prisão.
No Universo onde
se reúnem a Lua,
Júpiter e Saturno,
e Marte a galope:
o desejo não some.
Na vida há quem
se precipite em
querer fazer parte
da nossa história
e da nossa poesia.
Querer nada a mais
do que distância
de quem no peito
jamais fará estância,
nunca será demais.
Não aceito que
se metam naquilo
que me mantém
distraída enquanto
o destino não vem.
De nós não divido
nenhum verso
ou dedo de rima,
a tua grã espera
faz parte da minha.
Não permito que
se metam naquilo
que nos mantém
acesa a chama
e a calma ilesa.
No inevitável tempo
de amor você vem,
com tudo o aquilo
o coração contém
e a paixão mantém.
Algumas vezes a inspiração da minha poesia eu encontro no momento e nas histórias dos amores dos outros.
O meu gênero abraçado está na fronteira do lirismo com o romantismo e possui toques de simbolismo.
De tudo aquilo que escrevo o quê realmente me representa poeticamente são todos os poemas que dedico para o amor que virá.
Os poemas de validade emocional são aqueles que escrevo mesmo para mim e para o amor que virá.
O amor que virá realmente é o quê me importa. O amor que virá é a fonte de inspiração. Ele vai cruzar as mais altas, duras e distantes fronteiras pelo nosso romance.
As únicas críticas que acolho com bondade são as críticas referentes ao uso da norma culta e quando eu erro na digitação.
Se os símbolos e a escrita que uso nos meus poemas não agradam, qualquer crítica mesquinha será respondida em salto e altura, porque não sou generosa com quem não merece.
Escrevo não para 'aparecer', mas para esclarecer porque não gosto de escândalo e nem de confusão. Eu sou uma pessoa literalmente de boa paz, não importa o ambiente que eu me encontre no mundo real ou virtual.
Diante dos efusivos capítulos da cena política do nosso país, sinto a necessidade de esclarecer de que ando vendo militantes políticos reproduzindo as minhas frases e poemas nas redes sociais e isso anda me preocupando porque pode dar uma idéia equivocada a meu respeito nesta época que as pessoas fazem questão de não ter conhecimento e nem limite.
Nesta Era onde se cobra (lado) ideologia e tem transformado simples cidadãos em escravos de ideologias que sequer têm conhecimento e militantes em tempo integral, eu optei ser transcendentalista e nacionalista romântica.
Eu respeito todo mundo e pedir o mesmo respeito não é demais.
Descobri a chave do porquê a qualidade da cultura no Brasil caiu muitíssimo: uma considerável parte da sociedade é incapaz de prestigiar para dar estímulo aos amigos e pessoas do convívio que praticam alguma modalidade cultural, e isso resulta em gente muito boa sem chance de visibilidade e na perda total de inspiração para fazer qualquer coisa pela cultura do país até de maneira voluntária.
Infelizmente muitos dos nossos não valorizam os nossos. A arte que muitos consideram ruim no fundo é resultado de uma atitude social ruim que rejeita por despeito qualquer pessoa que com seu dom oferece algo de bom para fazer a vida mais alegre, afetuosa e leve.
Como quem sopra um
dente-de-leão gentil,
soprei cada beijo
na direção do tempo,
para que do meu amor
você não tenha receio.
Quem sabe ser a Lua
platinada que corteja
os ciprestes e cedros
da tua planície fértil,
também nasceu
para ser a tua estrela.
No teu céu noturno
dançam as pétalas
das acácias porque
sou o sonho da época
de menino e não sou
nem próxima de lenda.
Quem no íntimo céu
é dele sutil habitante,
teu fascínio bem sabe
que mesmo que resista
não há nenhum escape
do meu aroma de estepe.
Do destino sou a resposta
trazida pela tua oração
a ocupar sedutora, devagar,
e constante o coração:
o sublime bálsamo de amor
que o tempo não há de negar.
O teu coração que
nunca reclamou
por uma ausência,
agora sabe o quanto
é capaz do dia todo
te fazer ocupado:
ele está enfeitiçado.
Invencíveis mesmo
são os meus olhos
que feitos da cor
de oceano profundo,
mantém pleno o teu
coração capturado
e todo enamorado.
O teu coração que
por muitos antes
era comparado com
uma rede resistente,
anda apaixonado por
mim constantemente:
capturei a tua mente.
O conjunto da obra
explica o porquê
você optou em se
desviar dos olhos
mais sedutores,
me atiçando com
olhos inventados...,
O teu coração que
para escapar cria
sem parar lutas
porque está sempre
mais preso pelas
amorosas ternuras,
suspirando por sinais
e mãos bem feitas
como laços de seda,
que pregam peças
e votos renovados:
De provocar você
a agir como Saturno
em alinhamento diário
e todo descuidado
dando pra Lua sempre
um novo anel de noivado.
Um momento dedicado ao que é razoável, a dignidade humana e a trégua entre adversários tem a capacidade de iluminar a Humanidade inteira. Ser adversário não é sinônimo de inimigo.
Não sei mesmo
nem quais
são as canções
que embalam
as tuas emoções,
e sem dominar
a mim mesma
vejo querendo
tudo com você.
Sem nada saber
os teus olhos
são meu único
o refúgio do mundo
onde deixaram
o sonho se perder.
Como rito interior
de paixão e amor
ouço músicas que
me tragam perto
do teu Universo,
e imagino qual é
o destino certo
que leve até você.
Nem mesmo o céu
fechado ou quando
o Sol tem se posto
me impedem de ir
rumo ao teu encontro
do lado de dentro.
A nossa distância
tem sido oceânica,
para quem nasceu
Lua de porcelana
em plena noite fria
nesta torre erguida
por minhas mãos.
Venho sendo a poeta
da carinhosa janela
onde se enamoram
pelos romances
que vivo inventando
sempre a tua espera.
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