Poético
As mães só são felizes,
Quando de tudo não tem informação,
Os pais felizes só são,
Enquanto fingem não prestarem atenção.
Meu amor, eu sei que demônios já foram anjos
Você foi como um diabo falando no meu ouvido, e até hoje eu não acredito que acreditei em tudo aquilo
São incríveis as máscaras, como podem ser feitas do mesmo material da verdade
como eu odeio o julgamento da sociedade
Toda vez que eu dizia que te amava, afirmava que me odiava
como poderia eu
amar alguém que me fizesse sentir tudo, menos eu mesma?
Como é difícil acordar na melhor parte do sonho, como é difícil acordar antes de dormir o suficiente para que ele vire um pesadelo.
A gente ensina conforme a experiência,
E se adapta com a convivência,
Deus dar o fardo pela resistência,
Ser poeta é uma coisa que nunca pensaria.
A mente pesa conforme a consciência,
E aprendemos com a referência,
Nunca julgue pela aparência,
Sempre aja com a sabedoria.
Então ja era segunda
E segunda se tornou em sexta
E sexta já era domingo, finalmente
Segunda novamente
E derrepente já era sábado
E o tempo ia
E retrocedia
E eu ficava parada
No meio do tempo
E o espaço
Indo e voltando.
Tudo dura, mesmo no seu milésimo
de segundo se torna infinito, porque
minutos são segundos dentro da eternidade.
Da sua face vejo minha ausência
perdestes a minha essência,
o cântico do outro lado te seduzistes
Não adormeça perante a vida
Serei breve,
mas enquanto o ar insistir
entrar em teus pulmões
abraça-me
pois disposta estou
em habitar-te
Me sinto instalada na velhice mesmo com um corpo tão jovem, eu tento me lembrar o tempo todo que só tenho 19.
''Uma estrela do céu pisca ao te ver,uma estrela do céu,sabe que a pessoa que está do outro lado é todo seu''.
Sempre que sua mente parecer cansada, embrumada demais, desapareça para se achar, pois é preciso apreciar as paisagens lindas de todo lugar.
Eu queria falar, mas já nem sei o'que transborda tanto
Eu queria voar, mas às asas já pesam tanto
Eu queria cantar, mas minha voz já se desgastou tanto
Eu leio, escrevo
Tanto
Uma mente perdida em meia à tantas referências
Proucurando seu próprio canto
Versão, visão
Quero tudo além de uma canção
Além de palavras que falam tanto, soando tão importante
Mas não o suficiente para essa mente tão insuficiente
Além de atitudes, que marcam tanto
Desejo morar nesse verso
Nesse silêncio que se torna tudo
Paz e poder
Sonhar e vencer -o que?- .
03:11
10 de fev de 2020
As noites que eu não dormi, serão futuramente as noites que descansarei
As lágrimas que chorei, serão os sorrisos que sorrirei
Os planos que eu falhei, serão as provas eu tentei
Sou como uma criança solitária em uma cidade grandiosa; livre! Porém, cativo pelas nuances das emoções.
Tímido ao ser abordado, mas radiante ao testemunhar a serenidade nas pessoas.
Sou como uma criança prodigiosa; porém, obscurecida na multidão. Que valor tem o conhecimento se não posso sequer vislumbrar dez passos à frente?
Inseguro e temeroso de não poder depositar confiança nas almas que cruzam meu caminho. Sinto que eu poderia ser grandioso se não me sentisse solitário.
Sou como uma luz! Uma luz, porém, translúcida; modesta em sua beleza, eu diria.
Mas afirmo com convicção, o coração de toda criança floresce em êxtase na presença de uma paixão.
Elo poético
Encontro de pensantes
poéticos...
Envolve todos em montantes
de sentimentos frenéticos.
Que espalham a essência do belo
numa variedade de tons fonéticos.
Aproximando todos a um emocionante elo.
Luz.
Carreira.
Mesa suja e cheia.
Jurídica justiça sem juz.
Injusta.
assusta.
Frusta.
Reproduz.
Palavra entre beco.
Rua sem saída.
desprovida.
Bico seco.
Boêmio e teco.
Malandragem.
Boteco.
Abordagem.
A vida enquadra.
De toca a ladra.
Se emboca.
Desbocada
Singela
Madrugada.
Em aquarela.
Água com churumi.
Temperada com chimi churry
Ilustre término impune.
Clima tenso nunca mais viela.
Carta para N.S.L.
A verdade é que nunca houve amor entre nós. Não de sua parte, pelo menos. Você não me amou quando cruzamos fronteiras e paisagens juntos, nem quando arriscamos construir um lar compartilhado. Você não me amou quando o caos engolia o mundo, nem quando dividimos o mesmo teto. Eu nunca fui sua âncora, nunca sua família. Para você, eu não passava de uma distração conveniente, uma relação transitória para curar feridas de outro tempo. Você amou outros, mas a mim... a mim você apenas utilizou. Sugou-me, sobretudo, emocionalmente, como quem busca tapar o vazio deixado pela ausência de um pai, como quem tenta desesperadamente preencher buracos de uma autoestima quebrada. Talvez, no máximo, você tenha amado o reflexo do que eu te oferecia: minha dedicação, minha ternura, meu zelo. Mas amar a mim, ao meu eu mais genuíno, isso você nunca fez.
Eu, ao contrário, amei você em sua inteireza. Amei até as rachaduras da sua personalidade, os seus muitos defeitos, as suas sombras. Agora, olhando para trás com o olhar frio da razão, percebo que deveria ter encerrado essa história muito antes. Deveria ter abandonado tudo naquela fatídica tarde na estação de trem em Veneza, quando você despejou sua amargura em mim. Ou nos momentos em que você, sem motivo, se recolhia à sua frieza cortante. Ou, quem sabe, nos anos em que eu não podia expressar nem um pensamento sem que você revelasse seu lado mais cruel, mais insuportável. No fundo, eu sabia. Naquele dia em que a verdade queimou como um grito preso na garganta, eu me perguntei — e a resposta agora é cristalina — sim, você é um monstro. Um monstro não apenas em alma, mas um ser cuja maldade se reflete agora em sua face, corroendo-a lentamente.
Você viveu atormentada pelas dúvidas sobre seu propósito, mas devo admitir: encontrou sua vocação. Você é uma mentirosa extraordinária. Uma ilusionista perfeita. O que você fez comigo, transformando amor em ruína, é prova disso.
Não desejo sua queda, mas tampouco desejo sua ascensão. Para você, não guardo nem o menor vestígio de querer — nem bem, nem mal, nem absolutamente nada. Esta carta é apenas um exorcismo, um ato de purgar as memórias pútridas que você deixou impregnadas em mim, uma tentativa de varrer sua sombra de minha mente.
Dedico estas palavras em memória de alguém que um dia foi meu porto seguro, um amigo que confiava sem reservas, brutalmente traído por quem mais deveria protegê-lo. Descanse, querido amigo, embora seu legado seja agora enterrado junto com a mágoa de sua partida.
*13/04/2019
+13/06/2024
É uma ironia que chega a doer como faca: você partiu no mesmo dia em que chegou ao mundo, ambos marcados por um número que pareceu persegui-lo como uma maldição. Que o número 13, tão presente em sua história, não cruze mais meu caminho como cruzou o seu.
Que o destino leve para longe sua lembrança, e que o vazio que você deixou, ainda que enegrecido, seja minha liberdade.
Ecos do Infinito
A vida é um sopro que dança no tempo
É vento que sussurra segredos antigos
Rio que escorre sem olhar para trás
Estrela que brilha sem pergunta o por quê
Efêmera. Inconstante. Radiante.
A vida é um sopro que dança no tempo
É lagrima que rega jardins invisíveis
Eco de risos em tardes douradas
Silêncio que fala ao coração desperto
Profunda. Intensa. Misteriosa.
A vida é um sopro que dança no tempo
É a pagina em branco e a tinta correndo
Sonho que insiste mesmo ao despertar
Abraço que fica quando tudo se vai
Infinita. Persistente. Acolhedora.
A vida é um sopro que dança no tempo
E quem aprende dançar com ela
Descobre que o eterno se vive no instante
Sábia. Livre. Atemporal.
Pode ser feio, bonito
Sem cor, preto e branco.
Sem som, barulhento.
Cansativo, frenético.
Pode ser maldoso, inocente.
Poético, ordinário
Marcante, passageiro […]
O mundo pode ser todas as coisas.
Só basta mesmo, pra qual delas
Você se inclinará mais a viver.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp- Relacionados
- Texto Poético
- Homem Poético
