Poetas Brasileiros

Cerca de 4256 frases e pensamentos: Poetas Brasileiros

⁠Ora essa, sou uma mulher simples e um pouquinho sofisticada. Misto de camponesa e de estrela no céu.

Clarice Lispector
Para não esquecer. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

⁠Rainha egípcia? Não, sou eu, eu toda ornada como as mulheres bíblicas.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O ritual.

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Inserida por pensador

⁠Bonita? Nem um pouco, mas mulher.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica O ritual.

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Inserida por pensador

⁠Mulher jamais corta os cabelos, porque nos cabelos longos é que está a sua feminilidade.

Clarice Lispector
A descoberta do mundo. Rio de Janeiro: Rocco, 1999.

Nota: Trecho da crônica Gostos arcaicos.

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Inserida por pensador

Quantas toneladas exportamos
De ferro?
Quantas lágrimas disfarçamos
Sem berro?

Carlos Drummond de Andrade

Nota: Trecho do poema Lira Itabirana, publicada no jornal Cometa Itabirano, em 1984.

Inserida por KodaAkinori

⁠Escrever, e falo de escrever de verdade, é completamente mágico.

Clarice Lispector
Outros escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Literatura e magia.

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Inserida por pensador

⁠As palavras vêm de lugares tão distantes dentro de mim que parecem ter sido pensadas por desconhecidos, e não por mim mesma.

Clarice Lispector
Outros escritos. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.

Nota: Trecho da crônica Literatura e magia.

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Inserida por pensador

⁠O tempo passava, o tempo passava, o tempo passava, e indefinível amadurecia-se o futuro.

Clarice Lispector
A maçã no escuro. Rio de Janeiro: Rocco, 2015.
Inserida por pensador

⁠O Brasil ainda não está feito, como pátria completa. Como fazê-lo? Dar-lhe novas gerações de homens fortes e conscientes, dando-lhe estas duas necessidades, primordiais, básicas da defesa: o trabalho e a instrução.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

Sem o pão e o livro, sem a riqueza e o ensino, não pode ter saúde, nem alegria, nem dignidade, nem alma,quem tem fome e não pode pensar.⁠

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Reconheçamos que o Brasil é um dos países mais pobres e menos instruídos do mundo. Reconheçamos isto, para que enfrentemos com denodo o mal que nos acabrunha.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Levanto a minha taça em honra de uma grande Mãe: a Pátria Brasileira!

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Quando se trate de defender a família e a pátria, a fraqueza é um crime e o descuido é uma desonra.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠As pátrias fazem grandes homens, quando já estão definitivamente constituídas.

Olavo Bilac
Últimas conferências e discursos (1924).
Inserida por pensador

⁠Quando um sujeito se mete sinceramente a querer salvar a pátria, perde-se ele e perde a pátria.

Olavo Bilac
Bilac: crônicas. São Paulo: Edusp, 2006.
Inserida por pensador

⁠Aqui em casa pousou uma esperança. Não a clássica que tantas vezes verifica-se ser ilusória, embora mesmo assim nos sustente sempre. Mas a outra, bem concreta e verde: o inseto.

Clarice Lispector
Felicidade clandestina. Rio de Janeiro: Editora Rocco, 1998.

Nota: Trecho do conto Uma esperança.

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Inserida por pensador

⁠Passo os dias procurando enganar minha angústia e procurando não fazer horror a mim mesma.

Clarice Lispector
Todas as cartas. Rio de Janeiro: Rocco, 2020.

Nota: Trecho de carta para Fernando Sabino, escrita em 27 de julho de 1946.

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Inserida por pensador

⁠Naquele tempo eu não sabia
Que viver pressupunha um fim
E que sempre haveria
Uma sombra olhando pra mim

Inserida por joaomayamarcelo

⁠Esse teu corpo é um fardo.
É uma grande montanha abafando-te.
Não te deixando sentir o vento livre
Do Infinito.
Quebra o teu corpo em cavernas
Para dentro de ti rugir
A força livre do ar.
Destrói mais essa prisão de pedra.
Faze-te recesso.
Âmbito.
Espaço.
Amplia-te.
Sê o grande sopro
que circula...

Cecília Meireles
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Inserida por IntoSense

⁠Os teus ouvidos estão enganados.
E os teus olhos.
E as tuas mãos.
E a tua boca anda mentindo
Enganada pelos sentidos.
Faze silêncio no teu corpo.
E escuta-te.
Há uma verdade silenciosa dentro de ti.
A verdade sem palavras.
Que procuras inutilmente,
Há tanto tempo,
Pelo teu corpo, que enlouqueceu.

Cecília Meireles
Poesia completa. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001.
Inserida por IntoSense