Poeta Viver Sozinho Solidao
Talvez é melhor que não aconteça
Que o suspiro da paixão desapareça
Que a solidão amadureça
E que se transforme uma nova canção...
...viver a nova e encantadora vida
Ame a si, aprenda a conviver consigo mesmo
Não espere pelas felicidades externas
A fonte jorra dentro de ti
O caminho é você que escolhe.
Não culpe ninguém, reflita, adentre pra dentro de si
e vera um mundo novo a ser descoberto.
A solidão não se condiz em estar só...
Não se alimente de frases de destruição
Se afaste de pessoas que te minem as energias
Dê um suspiro e um passo e verá
O quanto é bom poder viver nessa estrada
Quem te ama te quer bem e não espera de ti nada em troca
O peito doí, arde de saudade de você,
a distância sufoca e traz a solidão,
fazendo com que as lágrimas se tornem visíveis aos olhos da alma.
"Não é a felicidade que une duas pessoas, mas o triste sentimento de solidão que nos faz buscar alguém que nos faça feliz; desejando assim a felicidade do outro tendo nossa felicidade."
"Reflexões" Resende, 27 de Janeiro de 2016.
Você é para mim, uma companhia sem fim, é quem me traz inspiração, nas noites frias de solidão, eu vou te amar de verão a verão!
Quando em seu olhar navego,
vejo ondas de um mar revolto
Em uma contundente solidão...
Mas um inebriante desejo
de navegar pelo meu corpo
e possuir-me com paixão.
Em se chegando a solidão, encontre a companhia de Deus, falando com Ele e agradecendo pelos benefícios da guarda de Seus anjos, pela presença do Espírito Santo conquistas realizadas na vida cristã.
me afoguei em solidão, e pelos erros minha vida se perdia o encanto.
tinha pesadelos pelas tristezas,essas tristezas me fez apagar minha excencia.
mais tive bons sonhos, por todas as lagrimas que disciparam.
acreditei na luz! que na minha mente todo escuro me fez voltar enchergar.
acordei com um sorriso, e meu primeiro passo, me fez perceber.
minha casa não era mais a mesma pois o ambiente era mais claro.
levantei minha cabeça, e enxuguei todas minha lágrimas e disse!!! glória ao nome do senhor.
pois minha vida, não vivo pelo meu agrado, e sim para ao agrado de deus.
Básico são os outros
Básico é copo d'água sem gelo e uísque Cowboy sem emoção
é solidão abundante e tristeza falseada nas mesas dos bares
básico são os olhares chorosos das pessoas
escondidos por detrás de largos sorrisos de desespero
e o desesperado soluço engasgado no peito
na iminência de rasgar as entranhas de dentro para fora
e transbordar feito fazem os vulcões em cólera.
Básico é o levante furioso dos insetos
disputando os melhores lugares em sua parede favorita
carregando e entremeando os restos mortos de carne
que se encontram caídos no chão
levando-os para as fendas e buracos abertos pelos pregos sujos
que sustentam os engordurados quadros com propagandas
de conhaque, cerveja e cachaça.
Básico é uma pitada de raios dourados de meia lua na retina
e uma noite inteira cheia de estrelas num céu à sua escolha.
Básico é não querer ser o que não se é
e sendo, não ser o que se pode.
Básico é sentir a poesia entrando pelas narinas
queimando a pele, alterando a pulsação
feito o vento frio que maltrata o corpo em uma bucólica manhã de inverno.
Básico é não morrer de véspera, por antecipação
ou viver a vida numa pressa desmedida
embalado por um repetitivo e antiquado refrão.
Básico é embriaguez no mês de dezembro
- às vésperas do natal -
sem pessoas nos pontos de ônibus
cães ladrando pelas ruas
e larápios espreitando a melhor ocasião.
Básicos são os tombos que se cai no caminho de volta pra casa
com a gravata retorcida no colarinho da camisa
e a cara amassada de tanto sono.
Básico é a chave da porta da sala
que insiste em não abrir a fechadura do portão
e o movimento do lápis desembestado na folha
e o da borracha, desgovernada na contramão.
Básico são os outros, nós não.
Troquei as doses de vodca por doses de solidão e consegui relaxar bem mais porque eu não encontrei só paz, encontrei solução.
O inferno é a solidão
Nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia
Era uma vez um homem que a dada altura da sua vida se descobriu sozinho. Sem compreender, sentiu-se num lugar remoto, onde não há estradas, onde ninguém mais está... nem vai chegar...
Ao início tomou esta angústia como algo passageiro que se desapareceria da mesma forma como tinha aparecido, mas, depois, sentiu que o desespero se estava a instalar de forma decidida e definitiva, que se alimentava das raízes do que nele havia de bom... e que, se nada fosse feito, em breve, nada restaria do que era.
... até que chegou a um ponto onde a cada noite se confrontava com o abandono absoluto. Deitado na cama, sentia o corpo carente de um calor qualquer... mas nada... temia e tremia... e era assim que, de espírito quase esgotado, se entregava ao sono.
Cada acordar era um despertar para o pesadelo... um nascer cru e cruel num mundo feito de brumas e cinzas... como se uma espécie de injustiça bruta o obrigasse a erguer-se para cima de uns carris que lhe predestinavam tempos, lugares e gestos... e se repetiam até à náusea. O corpo cedo nos trai. É o primeiro que cede aos ataques do inimigo.
Assim que o sol se punha e se confirmava que mais um dia havia passado sem que nenhuma esperança tivesse chegado perto... entristecia-se mais. Com cada noite chegava-lhe mais fome e mais frio...
O pior de tudo era não conseguir compreender a razão de tanto absurdo. A desproporção de tanta dor.
Chegou a pensar a própria fé como uma maldição, algo que lhe prendia o espírito a um estado de coma qualquer... e o mantinha em sofrimento. Uma esperança má que apenas serve para fazer sofrer quem nela se ilude...
Sentia-se só. Precisava de alguém... mas nunca quis ser um peso a quem lhe podia dar a mão, estragar a vida a quem podia, talvez longe dos olhares do mundo, estar também a lutar contra a angústia.
Sentia-se metade de qualquer coisa... do amor só tinha a saudade... que apenas punha a nu a tremenda carência... em que se estava a tornar... um buraco negro...
Numa noite muito fria compreendeu que, mais do que viver com os outros, o inferno é um deserto infinito onde não há nada, onde todos os medos se resumem apenas a um: ficar para sempre só.
Mas quem tem por quem chorar, vive com sentido. Apesar de todo o sofrimento.
Havia que travar uma luta pela vontade de acreditar no bem, uma guerra íntima, ali onde cada homem apenas se tem a si mesmo... é que a grandeza de cada um se pode avaliar também pela profundidade e paciência com que luta contra o mal.
As dores mais profundas resultam, não dos golpes feitos de súbito mas dos que, numa interminável persistência, se cravam de forma lenta e decidida na carne, uma tortura silenciosa, um trabalho persistente. Do mal no bem e do bem no mal...
Chamava-se João.
Quando a morte lhe chegou, apresentou-se a ela com o mesmo medo com que todas as noites enfrentou o nada... talvez com mais fome e frio que nunca...
Acordou numa manhã quente, tranquila e familiar... sorriu, mesmo sem compreender...
Nunca mais ia ficar sozinho."
Na solidão da noite te procurei e não te encontrei
O meu coração solitário clamava por ti, esperando te ouvir.
Os meus pés descalços apressavam a te encontrar em qualquer lugar.
Os meus olhos atentos buscavam os seus que se perdeu.
O meu corpo suado desejava o seu que um dia foi meu.
Procurava te encontrar por todas as cidades e além mar.
Vaguei por toda direção, mas te encontrei dentro do meu coração.
Fora de cena
Saio de cena
fecho a cortina
Aplaudo meu eu.
Preciso calar
Solidão é meu palco
Saudade minha peça
Monólogo ensaiado
Desvairado
Metade gritando
A outra amando
Fátima Lima
