Poesias Tristes

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⁠Percebo que essa paixão é avassaladora
As noites ficam mais tristes e pretas
O coração bate lentamente
O sono tira féria nas horas
E o meu amor se esquece de dormir
Por sentir sua falta

⁠Figueiras Tristes -

Figueiras tristes que se arrastam p'los caminhos,
por estradas, caladas, só debruços,
por pedras, cardos, silvas ou espinhos,
falem entre espasmos e soluços!

Debruçadas, solitárias, sobre poços,
sobre escarpas, no vazio ou por abismos,
Figueiras de quem fogem tantos olhos
nem pássaros vos querem para os ninhos!

Porque nem a vossa lenha se aproveita?!
Porque vos odeia toda a gente? Triste dor!
E nem a vossa sombra nos dá paz e aconchega?!

Mas o fruto da Figueira todos querem!
Nasce da ramagem sem dar flor
como as lágrimas dos tristes qu'inda gemem!

⁠Nos olhos das pessoas vejo minha vida passar. Há cenas tristes esquecidas no chão… — Ninguém as vê.
Shihan Cícero Melo - Hosho Ryu Ninpo

⁠⁠Que cidade pálida!
As ruas chorando tão tristes. E os males: corrupção, ignorância, medo, egoísmo... Ainda imperando sob o véu da hipocrisia e do silêncio à submissão do seu povo.

⁠Escrevo

Meu sentimento se perdeu no vento.
Por isso escrevo.
Nos dias tristes, alegria canto... em cada verso, o riso leve descrevo.
O sonho lindamente sonhado...
No papel é cuidadosamente desenhado.
O medo é enfrentado.
O choro... consolado.
Escrevo e fim.
Não importa se toca em você ou apenas em mim.

⁠Já vivemos momentos preciosos
que pra nós, não têm preço
com histórias engraçadas e tristes,
risos, lágrimas e trocas de apreços
pra guardarmos na memória,
quero ter-te sempre por perto,
caso contrário, não será a mesma coisa,
que ainda tenhamos bastante tempo.

⁠Há dias tão felizes que você não aguenta de tanta felicidade e há dias tão tristes que você se tortura pela o fato de ainda existir.

A ansiedade e a depressão fazem com que você se sinta um perdedor mesmo que tenha sido um herói.

Não dá pra medir o tamanho da dor que vem de dentro e nem impedir que ela aconteça. Ela simplesmente vem e você se despedaça. Desmorona. Abri-se um buraco no chão e você só quer desaparecer dentro dele. Não que fosse a solução, mas nada parece dar certo.

Todos os dias você se esforça em ser uma pessoa melhor. Tenta dar o seu melhor sorriso; ajuda quem for necessário, mas esquece de sorrir pra si mesmo; esquece de ajudar-se.

Então, o fim parece chegar mais uma vez. O mundo vai acabar? Ou eu que estou me deteriorando?

Quem te ama não entende o que você sente e nem adianta tentar ficar com raiva disso, pois às vezes nem você mesmo entende o que está acontecendo( na maioria das vezes).

Ser uma pessoa sensível às coisas do mundo prejudica a sua saúde, a sua alma. Tudo parece estar doente. Você não sente mais prazer nas pequenas e importantes coisas da vida, não por sua culpa, mas devido ao mal que corrói a sua alma, não consegue prosseguir. Não consegue entender e lidar com frustrações.

Você se perde dentro de você mesmo e não há quem possa ajudar. Nem com palavras, orações ou simplesmente chamamentos.

Aí você se olha e se pergunta se aquela pessoa que tanto sorri é a mesma que tanto sofre.

Tinta com Validade

Na solidão que só em mim ecoa,
Pensamentos dançam, tristes, à toa.
Me perco no café quente, na caneta a traçar,
Um poeta incerto, a vida a decifrar.

Cada verso meu, uma lágrima que se solta,
Sensação de liberdade, a alma revolta.
Escravo de mim, o ego a corroer,
Sanidade perdida, o tormento a crescer.

Momentos de descanso, a mente anseia,
Mas o tempo não espera, sua dança alardeia.
A tinta tem prazo, a validade da arte,
Corro, na eterna corrida, para não perder parte.

Sou autor do meu destino, mas o destino é fugaz,
Na busca da expressão, na vida que se faz.
Cada palavra escrita, um grito de libertação,
Na dança do tempo, a minha eterna canção.

⁠Never More

I

Não te perdoo, não, meus tristes olhos
Não mais hei de fitar nos teus, sorrindo:
Jamais minh’alma sobre um mar de escolhos
Há de chamar por ti no anseio infindo.

Jamais, jamais, nos delicados folhos
Do coração como n’um ramo lindo,
Há de cantar teu nome entre os abrolhos
A ária gentil de meu sonhar já findo.

Não te perdoo, não! E em tardes claras,
Cheias de sonhos e delícias raras,
Quando eu passar à hora do Sol posto:

Não rias para mim que sofro e penso,
Deixa-me só neste deserto imenso...
Ah! se eu pudesse nunca ver teu rosto!

II

Ah! se eu pudesse nunca ver teu rosto!
E nem sequer o som de tua fala
Ouvir de manso à hora do Sol posto
Quando a Tristeza já do Céu resvala!

Talvez assim o fúnebre desgosto
Que eternamente a alma me avassala
Se transformasse n’um luar de Agosto,
Sonho perene que a Ventura embala.

Talvez o riso me voltasse à boca
E se extinguisse essa amargura louca
De tanta dor que a minha vida junca…

E, então, os dias de prazer voltassem
E nunca mais os olhos meus chorassem...
Ah! se eu pudesse nunca ver-te, nunca!

Auta de Souza
Horto. Rio Grande do Norte: Editora Auta de Souza, 2000.

⁠Eu desejei tanto, que acabei perdida.
O que me restou é esse olhar cheio, de histórias tristes e um sorriso confuso.
Havia aquela pintura antiga, com tons em cinza e verde.
Mas levaram tudo de mim!
Tem essa luz que já brilhou, mas agora que está escuro. Não posso, não consigo mais achar o caminho.

⁠Você timidamente me visualiza.
Escuto os seus suspiros tristes
Me chamando no silêncio do seu olhar.

Na vida, pessoas tristes tem 4 opções:
Uma lâmina para cortar;
Um amor para amar;
Um sonho para seguir;
e Amigos para conversar.
Então, qual você escolhe?

Era um belo homem, os seus olhos eram tristes, eram olhos verdes tristes... Era o que os dois tinham em comuns: olhos tristes.


Ana

Livro -As Mulheres Invisíveis

Deus, o deserto e a esperança -

Há momentos de solidão na vida que vivemos,
Horas tristes, tristes horas onde nada nos é dado
Que até parece que do amor nada sabemos
Como nada saberemos da cor do nosso fado!

São desertos dolorosos que atravessamos
Que as vezes nos são tão dificeis de passar!
E onde estão aqueles em quem confiamos?!
Todos nos abandonam, à deriva a penar ...

O que nos resta é dor, cansaço e solidão ...
Virar p'ra Deus nossos olhos cheios de nada
Porque de nada está cheio o nosso coração
Num percurso solitário pela estrada.

Mas quando tudo está perdido vem a luz
Renasce em cada um uma nova confiança
Entrega-te nos braços divinos de Jesus
E vive esse Deus, o deserto e a esperança!

Nesta noite escrevi...
Os versos mais tristes...
Escrevi seu nome...
Nas chamas...
Escrevi seu sobrenome...
Nas cinzas...
Escrevi seu número de telefone...
Nos cacos de Vidro...
Escrevi seu endereço...
No nó da corda...
Mas seu "te amo"
Esse escrevi no ponto final.

Poeta Solitário

Eu tenho
uma teoria do
porque
nos sentimos
tristes,
quando mais
entendemos como
o mundo funciona,
como as pessoas
agem,
e como
as coisas
e as
relações
no final
não passam
de um nada,
mais nos
sentimos tristes
em relação a
tudo isso.

Ah! Tristes olhos
Por que chora em silêncio a dor que ninguém ver?
Por que deposita tuas lágrimas no oculto do teu vazio?
Por que corre?
Por que foge?
Por que se esconde?
Por que se disfaça?
Quando escuridão cobrir teus olhos e não enxergar mais nada, porque não volta seus olhos ao criador?


Nos dias tristes busco o brilho dos teus olhos .
Nos dias inquietante busco refúgio nos teus olhos
Nos dias mais felizes busco a felicidades nos teus olhos .
A verdade é que não importa qual fase estou. pois assim como a lua ,sempre busca o calor do sol
pois assim como a lua ,sempre busca o calor do sol
mesmo que seja no horário crepuscular.
Eu irei te buscar .

Por que não posso escrever versos tristes?
É bom descrever o amor, mas como dizia o poeta:
__Todo grande amor só é grande se for triste.
O sofrer faz parte do nosso viver, sofremos, e assim
Valorizamos os momentos de alegria e prazer.
Por que um poema triste tem que ser autobiográfico?
Evidente que alguns de nós já teve desilusões, já derramou
Lágrimas copiosas pelo fim de um amor, ou pela
Perda de um ente querido, pela nostálgica e infeliz saudade.
Escrever sobre amor é descrever o som das águas que
Caem vertiginosamente de uma cachoeira virgem, salpicando
Filetes de luz colorido para extasiar os olhos de quem ver.
É falar do calor de um abraço apaixonado, ou de um
Beijo molhado de paixão, onde duas pessoas sentem
Fascinação, se querem, se amam....
Posso descrever que a brisa que vem do norte traz o
Cheiro do amado de alguém, que com esse cheiro relembra
Noites de louca e inebriante paixão que faz a alma sorrir.
Posso escrever sobre o orvalho que brilha aos primeiros raios de sol,
Como posso escrever sobre esse mesmo orvalho que embasa o vidro da
Janela e faz a menina chora desenhando no vidro um coração partido
Pela dor da angustiante saudade.
Posso também escrever sobre velas que enfeitam a banheira
Para um prazeroso banho a dois, como também posso
Falar do tremular das chamas dessas mesmas velas a zelar
Por um corpo que sem alma, pálido pelo o frio mórbido da morte.
Enfim... Posso escrever o que quiser sem que seja necessariamente sobre
A minha pessoa, o que não implica que já não escrevi derramando lágrimas
De dor... De saudade... De uma paixão que se foi do nada.
Luly Diniz.
04/04/18.

Eu não te queria ver chorar,
Mas choro eu por desejar
Que as tristes lágrimas que eu chorei
Também desçam do teu lindo olhar!

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