Poesias sobre Reencontro

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Sobre o meu passado
Foi a base para eu alcançar.
Estou vivendo no futuro
Esperando o meu presente chegar

Do que adianta possuir a lâmpada mágica de Aladim, se você não sabe o que vai pedir.
(sobre a falta de clareza nas metas e objetivos)

Juntos novamente...

Talvez amanhã ou depois, a gente
Volte a conversar sobre nós dois,
Precisamos dar um tempo, e refletir
Tranquilamente sobre a gente.

Onde estará você neste momento
— Pensativa sobre o fato decadente,
Que levou a nossa separação, por
Pessoas de má índole inconsequentes.

Às vezes penso que estou ficando louco
Quando me pego conversando com você
De repente volto a realidade, olho pros
Lados e não consigo mais te ver.

Saio pra rua procurando em outros rostos
Pra ver se encontro um pouquinho de você,
Mas que tolice, são apenas rostos estranhos,
É mais um dia que eu passo sem te ver.

Sei que você está sozinha atualmente,
Uma fonte inteligente me informou,
Que está de volta e desta vez é pra ficar
Pois não consegue esquecer o que passou.

Chega de dar um tempo
Acabou o sofrimento,
Agora é só love, amor
O que já passou, passou
Enfim, juntos novamente.

Seus olhos.

Seus olhos cor de mel raro,
trouxe sobre mim um alto preço a pagar, amargo e caro.
Eu desconfiei do perigo atrás do seu astuto sorriso.
Senti pulsar forte e temeroso meu coração de menino.
Eu sabia que seria perigoso demais,
Que teu abraço me faria dormir em teus braços,
E que aquela madrugada me arrastaria a sua cama.
Seu cheiro ainda está em mim,
Os detalhes do teu corpo ainda estão como um quadro pintado nas paredes das minhas lembranças.
Sei que você está em algum lugar,
Sorrindo, conversando, cantando
Letras invertidas à sinfonia de um coração apaixonado.
Perdoa-me em não aceitar ter sido teu...
Pois meu corpo é de homem, mas meu coração é de menino.
Se o tempo me perdoasse,
E me desse uma única oportunidade de voltar,
Tomaria a mesma dose do nosso pecado só pra ter você novamente,
Na mesma paixão, no mesmo lugar.

Oração ao Cadáver desconhecido

“Ao curvar-te com a lâmina rija de teu bisturi sobre o cadáver desconhecido, lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos outros que partiram, acalentou um amanhã feliz e agora jaz na fria lousa, sem que por ele tivesse derramado uma lágrima sequer, sem que tivesse uma só prece. Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade que por ele passou indiferente. Tu que tivestes o teu corpo perturbado em seu repouso profundo pelas nossas mãos ávidas de saber, o nosso respeito e agradecimento.

Ignore o que vou dizer sobre o que ficou depois de tudo. Escrever é a única forma que encontro neste momento para externar essa dor que parece consumir cada pedaço que você não levou da minha alma partida. Tem noção do quanto isso dói?

Eu só queria lhe dizer, mesmo que não leia, que mesmo sem querer eu ainda penso em nós. Mas já esqueci a cor dos seus olhos castanhos e o jeito estranho como pisca quando fica confusa. Está tudo bem agora. Eu sei que é só uma questão de tempo até eu me acostumar com a sua ausência (mesmo que eu ainda não tenha me acostumado comigo mesma).

Embora eu ame madrugadas, foi em uma de insônia que você voltou a me atormentar. Fechei o livro que me contava como eram os finais felizes e desejei ter um, também. “Como esperar por finais felizes se eu nem sequer tenho começos?”, pensei e ri de mim mesma. Dormi pensando em você, em mim, nos laços, em nós. Quem foi que desatou a gente? Aí pensei em escrever e… Enfim. Não importa. Somos linhas paralelas. Obrigada por não ler, estou bem melhor agora.

E sobre a desigualdade social...
As pessoas que possuem mais são as que menos se interessam em ajudar o próximo, pouco importa se a mesa do vizinho é farta ou vazia, se o sapato que aperta seu pé vai calçar aquele morador de rua, se aquela roupa que já não está na moda poderia servir para aquela menina pobre que mora ali na esquina da sua casa! É inacreditável como existem pessoas mesquinhas e vazias, que agradecem a Deus pelo sapato novo, mas esquecem que o irmão muitas vezes não vai para a igreja porque não tem um sapato! Agradecem a Deus pela casa, pela comida, pela coberta, mas não se importam com aquele que, por ventura, não tem nada disso! Cuidado porque qualquer dia desses Deus pode bater aí na sua porta pedindo um prato de comida e você pode ignorar e dizer que não tem jantar! Vai perder a oportunidade de abençoar!

- Você tem se abstido de discussões. O que aconteceu? Não tem mais opinião sobre nada?
- Tenho, o motivo é que as discussões perderam o seu sentido mais puro. Há um, não tão discreto, jogo sujo para ver quem faz a sua opinião prevalecer sobre as outras. Não é mais em prol da evolução conjunta a respeito de um tema, mas sim na elevação do ego.

A discussão racional sobre a fé muitas vezes é uma distração atrelada mais a uma busca. Eu vejo isso em mim.
Discuto muito racionalmente a minha fé, eu convivo com muita duvida, mas as minhas duvidas não me impedem de crer...
Eu tenho tudo para ser ateu, mas simplesmente não consigo ser...
As mesmas angustias não me impedem de crer...
Eu acho que a experiência espiritual acontece. Mesmo quem nega a Deus, convive com ele o tempo inteiro, nem que seja pra nega-lo.

Mas...

E eu que achei que a lua não brilhasse
sobre os mortos no campo da guerrilha,
sobre a relva que encobre a armadilha
ou sobre o esconderijo da quadrilha,
mas brilha.

E achei que nenhum pássaro cantasse
se um lavrador não mais colhe o que planta,
se uma família vai dormir sem janta
com um soluço preso na garganta,
mas canta.

Também pensei que a chuva não regasse
a folha cujo leite queima e cega,
a carnívora flor que o inseto pega
ou o espinho oculto na macega,
mas rega.

Também pensei que o orvalho não beijasse
a venenosa cobra que rasteja
no silêncio da noite sertaneja, sobre as ruínas de esquecida igreja,
mas beija.

Imaginei que a água não lavasse
o chicote que em sangue se deprava
quando, de forma monstruosa e brava,
abre trilhas de dor na pele escrava,
mas lava.

Apostei que nenhuma borboleta
- por ser um vivo exemplo de esperança -
dançaria contente, leve e mansa
sobre o túmulo de uma criança,
mas dança.

E eu pensei que o sol não mais aquecesse
os campos que a guerra empobrece,
onde tomba do homem a própria espécie
e a sombra da dor enlouquece,
mas aquece.

Por isso achei que eu não mais fizesse
poema algum após tanto embaraço,
tanta decepção, tanto cansaço
e tanta espera, em vão, por teu abraço,
mas faço.

Entre o nevoeiro da madrugada fria, o barulho
Da solidão se encaixa sobre o sereno e o céu
Escuro e um imenso vazio, deparo me sobre um
Banquinho de madeira e uma casinha no quintal,
Onde a fumaça do meu cigarro toma conta ao
Meu redor e a minha única certeza, é que eu ainda
Estou aqui.

Sobre o Bem, o Mal e o Discernimento...

“Não há como obter “Evolução” se não conheceres o “Bem e o Mal”, o “Útil e o Desnecessário”, o “Justo e o Iníquo”...
Só assim obterás, certamente, o Discernimento para que se aproximes mais de “Deus”...!”

Sobre o Mal e a Cólera...

“Devemos Expurgar de Nossas Mentes toda e qualquer Manifestação de Cólera, por ser sem exceção um Sentimento Insano...
Só com Amor tratamos a Ira!...”

Diz pra mim O que eu já sei
Tenho tanta coisa nova pra contar de mim
Diz pra mim
Sobre você
Que é a hora certa pra recomeçar do fim

Sobre a Mentira...

“A Mentira é a Pior Enfermidade do Ser Humano...
É Viciante como a Droga...
Semelhante à Traição... Destrói Sonhos...
E assim como o Câncer... De Difícil Regeneração”

Sobre o “Amor Verdadeiro e Universal”...

“Quando te sentires muito triste e iludido por motivos passionais...
Lembre-te do “Mestre”, que só nos ofertou Amor Verdadeiro e Incondicional e mesmo assim foi Negado e Traído...
Verá assim, que o teu problema é muito menor do que lhe parece...
E assim será mais facilmente sanado!”

Sobre Caridade e Preces...

“ Orai em Silêncio, praticai a Caridade em Segredo e deixai que os Homens ignorem teus Bons Atos...
Porque o "Senhor" reconhece tanto os Puros de Coração, como também a Hipocrisia Velada”

As pessoas têm visões muito românticas sobre “começos”. Um recomeço… Vida nova… Milhões de possibilidades. Mas não importa o que estiver procurando… Você continua o mesmo. Você carrega a si mesmo em qualquer recomeço. Então qual é a diferença?
[…]
É o que todos querem, certo? Vida nova… Um recomeço? Como se fosse ser mais fácil. Pergunte ao cara empurrando a pedra colina acima. Não é fácil recomeçar. Não mesmo

Pascoa !
Tempo de refletirmos sobre o sacrifício feito por mim e por você naquela Cruz ! Os judeus já celebravam a pascoa antes mesmo de Jesus ter sido o sacrifício
Depois que o cordeiro foi sacrificado o véu que separa eu e você de Deus foi rasgado e hoje nós temos livre acesso ao coração do Pai! Era preciso que isso acontecesse para que os nossos pecados fossem perdoados,e foi assim que Jesus padeceu sob poncio pilatos,foi morto sepultado e ressuscitou ao terceiro dia subiu aos céus e está sentado a direita de Deus Pai todo poderoso donde há de vir julgar os vivos e os mortos! Por isso a importância de refletirmos sob tudo o que aconteceu, a Páscoa é o livramento de morte a salvação,a ressurreição de Jesus que morreu pra nos salvar! Porque a morte não pôde segurar o seu corpo e o inferno tremeu quando Jesus ressuscitou! Aleluia Glórias sejam dadas ao cordeiro que ressuscitou! Porque ele vive e eu posso crer no amanhã!
Ele vive e reina para sempre o cordeiro de Deus!

Toma-me

Toma-me. A tua boca de linho sobre a minha boca
Austera. Toma-me AGORA, ANTES
Antes que a carnadura se desfaça em sangue, antes
Da morte, amor, da minha morte, toma-me
Crava a tua mão, respira meu sopro, deglute
Em cadência minha escura agonia.

Tempo do corpo este tempo, da fome
Do de dentro. Corpo se conhecendo, lento,
Um sol de diamante alimentando o ventre,
O leite da tua carne, a minha
Fugidia.
E sobre nós este tempo futuro urdindo
Urdindo a grande teia. Sobre nós a vida
A vida se derramando. Cíclica. Escorrendo.

Te descobres vivo sob um jogo novo.
Te ordenas. E eu deliquescida: amor, amor,
Antes do muro, antes da terra, devo
Devo gritar a minha palavra, uma encantada
Ilharga
Na cálida textura de um rochedo. Devo gritar
Digo para mim mesma. Mas ao teu lado me estendo
Imensa. De púrpura. De prata. De delicadeza.

Hilda Hilst
Prelúdios-Intensos para os Desmemoriados do Amor

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