Poesias sobre Pássaros

Cerca de 5356 poesias sobre Pássaros

Era eu
Pássaro blindado do mundo
Ser oriundo do céu
de lá vim
pra lá voltei
marcado pela maldade cruel
transpassado pelo aço do rancor
maquiado, camuflando amor
peça de xadrez perdido na dama
fugi de mim, parti de quem me ama
fui antes do tempo
enfrentei o julgamento
por quem jamais será julgado
abreviei a história
caminhei para o outro lado

Metamorfose da vida

Então, deixei os momentos irem, como pássaros que voam livre no verão e se protegem no frio do inverno, deixei o passado cair como as folhas de uma árvore no outono, mas sei que em toda Primavera ele voltará, mas voltará como lembranças e só assim deixarei brotar o presente, assim como as flores, florescendo e espalhando o seu perfume, e enfim esperarei o futuro chegar assim como os pássaros esperam o verão para voarem livremente, as folhas de uma árvore que esperam o outono para caírem e as flores a Primavera para florescer e exalar o seu perfume. Assim somos feitos, como lagartas e borboletas, passamos pela metamorfose da vida, que é feita de passado, presente, futuro, momentos, lembranças, verão, invernos, primaveras, outonos.

LIBERDADE DE VIVER!

Incrível é viver intensamente...
Ver dias passarem e pássaros voarem...
Na imensidão do céu azul sem fronteiras...
As flores e as águas das cachoeiras.

Matas verdes e árvores robustas.
Passarinhos em seus ninhos que ao amanhecer piam.
A luz do sol sobre a trilha que nela brilha.
Que irradia luz, paz e alegria...

Amo o Criador da vida imensamente!
Liberdade que Nele se pressente.
O sol nascente no oceano.
Irradiando esperança a cada dia do ano.

Ao amanhecer deparo-me com imensa beleza!
E sinto-me como se fosse uma realeza.
Os rios seguindo seus cursos com destreza.
Como me fascina a natureza!

Deus em sua imensa sabedoria e bondade...
Criou todo o universo sem vaidade.
Terra, céu, e mar...
Para o homem desfrutar!

Porque em mim toca como flauta
Canta como pássaros
Vive feito flor
Porque em mim voa em folhas
Viaja em sonhos
Me abraça !
Porque em mim passeia nos olhos
Flutua na alma
Amo só e sozinha
Porque amar me basta.
Me beija em canções, palavras...
Em mim dança como borboletas
Naufraga em ondas de rios e mar
Em mim nasce todos os dias
Adormece !
Como lua prateia minhas noites
Estrelas brilham, faz festa.
Rodopia nas minhas lembranças
Vive na minha saudade.
É puro e belo
Homem, garoto, criança.

Ah, primavera antecipada, quase o verão!

Os pássaros,
As crianças,
As borboletas,

Os antúrios,
Os brincos de princesa,
As madressilvas,

As azaleias,
As orquídeas,
As gérberas,

Os girassóis,:
O jasmim,
O lírio,

A tulipa,
A violeta,
E eu!

Tchau inverno!

Eu escutei tanto, nem sempre cantos de pássaros, ou desabafos raivosos, mas escutava...
Tão surdo, eu nada sabia, porque escutava e não ouvia.
Olhava ao redor e me via ao centro, tão rico quanto a falta de idéias que via e não enxergava.
De tão forte levantei pesos, mas empurrei a solidão e não levantei o pobre caído na rua.
O que fiz ou o que deixei de fazer é um nada se o limite acabou de passar, e idealizar o futuro ao enxergar minha força ao aprender ouvir.

“Se um pássaro entra numa sala de espelhos, ele vê muitos reflexos de sua própria forma. Ele imagina que há uma infinidade de aves e elas são seus concorrentes. Então, ele continua colidindo contra os espelhos e eles se quebram em pedaços. Agora ele vê tantas aves quanto existem pedaços de espelhos. Quando os espelhos são todos quebrados em pequenos pedaços, nenhuma imagem é visível e o pássaro voa para longe. Este é um estado de ignorância. Pelo contrário, quando um homem de sabedoria entra no quarto, ele reconhece que estes são, todos, suas próprias imagens e se sente feliz. Da mesma forma, aquele que vê a si mesmo em todos os outros e contempla-os como as próprias imagens é um verdadeiro ser humano. O princípio manifesto que é visível no mundo externo é o mesmo que o que existe em um indivíduo. Nomes, formas e habilidades são percebidos como separados, mas estes são meros reflexos. O que você tenta ver em uma mesquita ou num templo está dentro de você. Todo sadhana é realizado para experimentar esta realidade interior. (Discurso Divino, 23 de novembro de 2000) ”

Sathya Sai Baba

Estou como um triste pássaro vivendo longe de ti, não tenho razões para voar
Mas voar é preciso pra contigo me encontrar e em seus braços me embriagar de você. Sentir o calor de tua alma e
Pra sempre, lado a lado viver .

Assim como os pássaros sobrevivem
às ventanias e alçam novos voos
a cada amanhecer ...
Assim são nossos sonhos
quando desprendidos de pesos e
partimos com ousadia em busca
de novos ventos .
Cais de calmaria .

Um dia, quando a chuva passar
Sol e pássaros irão cantar
Na imensidão da vida
Duas almas irão se encontrar

Um dia, para onde o destino levar
Pessoas e medos irão se calar
Nas lágrimas que um dia escorreu
Um coração acelerado bateu

Um dia, quando a coragem chamar
A solidão saberá descansar
Na angustia de quem já viveu
Um grande amor nunca morreu

E quando eu tinha você
Me sentia leve a ponto de querer voar
Eramos dois pássaros em uma só direção
Mas aí você se deu conta, de que voar acompanhada nao te agradava mais
E hoje
Voar è só mais uma coisa pra se fazer sem você

Senti cheiro de bolo
ouvi vozes de pássaros
olhei,
rede armada no alpendre
bule de café
galinha caipira no fogo
cuscuz,
um rádio na janela
a música tocou:
" feliz aniversário "
paz, saúde e muito, muito, muito amor
de repente um abraço
um beijo rolou...
felicidades,
fim de tarde, sol se pondo
luar chegando
sertão em festa !,

O canto dos pássaros anuncia:
É o dia que clareia
É a brisa da manhã
Que chega de mansinho
Trazendo consigo
Todo o brilho do dia
Toda a emoção
De cada raio do sol
Na manhã de inverno...

Eu olho o horizonte
e vejo uma imensidão de coisas:
são pessoas,
são pássaros,
são coisas da natureza,
são céus azuis,
são estrelas brilhantes,
são sol escaldantes,
são luas clariantes...
São coisas belas
e bonitas de se apreciar
que só o dom da vida
pode te dar.

Então por que não aproveitar cada cantinho das belezas naturais que a vida me dar?

Estou escutando os pássaros cantarem em meu jardim...
Vou ali fazer companhia a eles...
Olhar de perto um pequenino milagre da natureza!
Doce canto, suavidade e leveza...
É presença de Deus, com certeza!

Joelma Siqueira

Olha, a rosa estremece ao sopro do vento;

um pássaro entoa um hino; uma nuvem paira.

Bebe, e esquece que o vento vai ressecar a rosa,

levar a nuvem refrescante e o canto do rouxinol.

Parando de soluçar o pássaro começou a repetir uma palavra que Will não compreendeu.
- "Runa". Seria isso mesmo? Não. Era Karuna. Não havia a menor dúvida.
Levantando a mão trêmula, Will apontou para as frutas na cesta redonda. Mangas, bananas... Sua boca seca se encheu d'água.

Hoje um pássarinho me contou que voou sozinho e que estava cansado de voltar pro ninho, sem uma pássarinha pra pássarinhar e depois cantar pela manhã. ele cantou suavemente nos meus ouvidos que esse amor de passarinho jamais ira passar. porque pássarinhos voam livres e voltam firmes para onde querem estar.

B.

*Os pássaros


Hoje, logo bem cedo acordei ouvindo os pássaros há cantar. Eles cantavam por liberdade, demonstrando sentir saudade, daquele verde que viviam , da natureza que exploram e do espaço que voavam. E a mim o que restava, era solta-los. Mas eu nem poderia, eles não me pertenciam. Fiquei ali ouvindo o canto, e sem poder ajudar me veio a dor e o pranto. Me retirei, mas não me contentei. Porque naquele momento os justos estavam presos e os injustos ilesos. Isso não ficará assim, porque dentro de mim existe bondade, e se todos fossem assim, seriamos mais feliz e os pássaros cantariam alegremente, sem ferida celebrando a liberdade e a vida

Brasiiiiiiillllll
Todos os peixes e pássaros
Dançam iluminando meus olhos

As corujas da noite
Os abutres com asas ávidas
Os galinheiros produzindo em série
Fartam a mesa de estrangeiros
E os meus olhos iluminam um cotidiano do avesso

As misérias
As favelas
O menino encardido
As mãos pedintes
Turvam a minha visão com sangue

A mulher caótica
Noite à dentro
Desfia filhos quatro por quatro
O lixo publicado
O arroz com feijão sem prato
A casa sem esgoto
Diante destes meus olhos impudentes

A raiz antiga
Digerindo a mesma ambição
Do rico cada vez mais rico
E do pobre iludido
Cavando a terra que não lhe acolherá
Nem o redimirá do sofrimento
Com olhos da indiferença

A palavra vendida como remissão
O pouco caso
A víscera exposta no ensino
O sino
O sino sem destino
Das religiões enganadoras
Sem olhos que as condenem

O serviço mal remunerado
A educação enfastiada
A violência estimulada
No breu
De olhos indiferentes

Esses focos de encenação
Congressual
Judicial
Invertem o homem que quer pão
E só recebe pão
Pão/pão seco
Sem remédios para curar seus olhos em chagas

À vista das lavouras do entretenimento
Os privilégios enganam
O peão sente-se também dono
Nas novelas
E encolhido vê o filho morrer de tiro

Os ovos
As asas
As pessoas
São miragens sem sentido
Distribuídas ao arbítrio desses poucos
Que conseguem enxergar o mundo cor de rosa

Sem amanhã meus olhos estão fechados

Não respiro
Não amo
O veio foi coberto
O mistério é incompreendido:
Quem pode viver sem estar vivo?
Postado por milton às 08:32