Poesias sobre o Frio
Quando este grande inverno chegar, todos de Westeros devem se posicionar. E se o mundo dos homens sobreviver, uma Targaryen deverá estar sentada no Trono de Ferro. Um rei ou uma rainha forte o suficiente para unir o Reino contra o frio e a escuridão.
E quando a noite chega e o sossego toma conta do vazio do quarto, o coração bate em um ritmo solitário e suave com o fluxo do ar frio comum em noite de chuva, não tem ninguém ao lado.
A vida se baseia no calor. Se partes da tristeza à alegria sentirás o calor da felicidade, se fores desta alegria para a tristeza enxergarás a eterna amargura do abismo gelado. O que queima dentro de você te mantém vivo nas tempestades frias da vida. O sentindo, nada mais então seria, do que o tipo de combustível e comburente que permites consumir.
Durante a madrugada, dois amigos vagueiam pelas praças e ruas, clima frio e chuva fraca que molhava lentamente os asfaltos, os detalhes das pequenas gotas tocando o chão ou cruzando a luz amarelada do poste, era admirada e atacada por elogio e comparações a sensações únicas de prazer em estar se sentindo vivo, a cada toque da gota ao chão um pensamento profundo na imensa solidão compartilhada que se vivia durante aquela madrugada. Sim! Durante aquela madrugada sombria que se assemelhava uma experiência fúnebre, era possível se sentir vivo ao toque da chuva.
Tu não amas. Finges! Pois o teu beijo agora é mais frio do que o Alasca. E o teu coração, inerte e rijo como uma esfinge. Tocas em mim e dentro do meu ser tudo vira nevasca... E petrifica minh'alma que antes ardia em chamas. A nossa cama tornou-se num imenso deserto. Olho e não vejo você por perto. Se fala comigo é somente com ironia. Somos dois ausentes vivendo juntos sem amor, sem alegria, sem assunto... Silêncio e distância torna a nossa casa ainda mais vazia. Estou indo embora! E quem sabe lá fora, em meio a desconhecida multidão, eu encontre algo que me deixe menos sozinho do que estou agora. Quem sabe um canto que me caiba? Mesmo que seja dentro do meu próprio mundo. Nessa areia movediça dentro do teu coração quanto mais eu corro mais eu me afundo. E mesmo assim eu te perdôo por tudo. Mas eu já não me iludo com mais ninguém em meu caminho. Às solas dos meus pés estão cheias de espinhos. Tanto andei descalço e sozinho... Várias vezes eu já morri. Ontem eu me perdi. Hoje eu vou me reencontrar! Por aí em qualquer lugar!... Muitas chances desperdicei. Agora tenho que me contentar com o que ficou. Tu Tinhas tudo e não se contentou e buscou coisas vazias que você mesmo inventou. Agora tu já não tens nem mesmo o que buscou! Você não me viu mas eu estava o tempo todo ao teu lado. Às vezes a gente vem e as pessoas vão como se não tivéssemos nem chegado. E o que é certo muitas vezes é visto como errado. Cuidado! O jogo não acabou. Você fica. Eu vou! Ontem, tudo. Hoje nada. Um dia o mundo, a estrada... Outro dia apenas o silêncio. E de repente tudo vira piada. - Mesmo que sem graça! Tudo passa. Mas eu nunca mais vou passar perto do teu coração. Vou rir da morte. Brincar com a sorte. Curar meus cortes. Aprendi a dizer não! E Agora que estou livre... Quero encontrar a paz na solidão!
Se um dia eu mudar e ficar frio com você, não me culpe, pois talvez já tenha perdido todo meu calor para tentar te aquecer.
Não existe um homem frio ao ponto de não amar alguém, e não existe um amor perfeito que não vá magoar ninguém.
Queria tanto que tu fosse o meu Chimarrão, pra me esquentar nos dias frios e me fazer companhia nos dias de solidão.
Certo de que seria uma dádiva se eu pudesse ser iluminado pelo brilho entusiasmado dos teus olhos e pelo refulgir intenso do teu sorriso, um momento simples seria grandioso, uma forma de perceber que eu teria ultrapassado a tua superfície e alcançado a profundidade da tua essência, saboreando uma emoção sublime, acolhido pela viveza do teu coração, um sol de verão nos meus dias nublados, um fogo que sobrevive ao frio, o privilégio de poder sonhar acordado, um amor que não estaria sozinho, sendo fortemente correspondido com os nossos caminhos entrelaçados, vívidos, não sei se um dia, isso tudo irá acontecer de fato, entretanto, no mínimo, agora, desfruto de um devaneio genuíno, deleite do meu imaginário.
Não questione um gélido coração se desconhece as razões que o fizeram assim. Aprenda, o mundo não parará para enxugar suas lágrimas.
Aqueça o lugar que lhe faz sentir frio, deixe o calor da vida fazer parte de ti, não rassure mais as linhas escrita de sua história,
Quando passar o vento, o frio vento, eu vou sorrir. O vento frio me traz lembranças que até a razão pode ter medo e chorar, mas eu não, eu vou sorrir. Lembranças é um ato de me apaixonar por mim a cada vento desses que me ocorrem em frio na espinha da alma, afinal, se tenho lembranças é unicamente por ter passado vivo por todas as experiências, e quando um dia a vida me levar para seu lado oposto e meus olhos forem fechados, então eu choro, por que serei a carne fria das minhas lembranças.
O frio é um estado de espírito. Uma atmosfera. Não tem agasalho que elimine o cinza, o vento gelado e a falta da luz solar de muitos dias.
Me desencaixo da minha época, escrevo com palavras e costas de um velho. Talvez a mente já está gasta. Ou é só um drama de mais um jovem achando que sofre demais. Ainda prefiro guardar minha história, talvez se eu contar isso se concretize. Hoje tá foda. Sol e frio, estou bem e não me sinto nada bem. Eu nem sei o porquê.
Por mais que o incolor pareça sombrio eu não o temo. Enfrento qualquer ambiente com a frieza de um lobo em frente ao oponente.
Se o frio que me lava nessa hora fosse lágrima sob a aurora, eu seria iceberg nos olhos de alguém que chora.
O dilema dos ouriços, por mais raso que possa ser, é que, quando a gente se fecha podemos machucar os outros, mas quando nos abrimos acabamos nos machucando.
A lei universal não nos isenta da dor, do frio, da fome e tampouco da morte a que todos estamos sujeitos. Mil preceitos ensinam o quão insignificantes são as genuflexões e as submissões. Um venturoso de um dia é o inconsolável do amanhã.
As pessoas não sentem o calor ou o frio, sentem a modificação que sofrem em si mesmas causadas pelo contato com o calor ou com o frio.
Eles me dizem que está frio: não sei o que é frio, porque não sinto frio. Do mesmo modo, não sei o que é solidão. Os ursos foram feitos para ficarem sozinhos.
