Poesias sobre o Corpo
Quero novamente
Quero novamente te acariciar,
explorar teu corpo...
Ouvir nossos gemidos, sussurros,
Nossos gritos...
Sentir sua boca tocando meus lábios,
nosso suor exalar todo calor,
todo esse desejo contido,
o entrelaçar das nossas línguas...
Que esse louco desejo nos leve
para o alto de uma montanha,
onde atingiremos algo delirante
e sem preconceito...
Aí retornaremos, devagar...
E todo esse desejo, essa atração fatal
nos mostrará que não existi nada concreto,
ou definitivo...
Que vivemos agora,
temos que respirar, nos alimentar,
nos nutrir de tudo que nos fortalece.
Que a paixão, o amor, amizade,
talvez não dure para sempre.
Mas, que a vida é agora e o importante é ir atrás daquilo que nos satisfaz,
nos realiza, sem hiproquisia.
Sermos leais com nós mesmo, sem ter que sacrificar ou ferir o próximo.
Alma ardente
Uma bebida quente
Um corpo frio
Uma alma ardente
Um coração vazio
Eis um dislumbre
Um corpo a passar
Uma língua que me lambe
E uma mulher a desejar
Noite cinzenta
De loucuras e sofrimentos
De um suor que esquenta
E instiga meus pensamentos.
Um coração Poluido
Uma mente em crise
Um corpo em guerra
Uma visão torpe
Se estamos assim o que dira nosso planeta.
QUANDO PENSO EM VOCÊ
Quando penso em você
Sinto o meu corpo transpirar
E o teu perfume no ar
Tras lembranças tão lindas de recordar.
O vento sopra
E é como se ouvisse tua voz a me dizer
Que me ama e sem mim não pode mais viver
Mas necessito mais do que simples palavras
Preciso do seu toque, do seu beijo,
da certeza que tudo é realidade
E não um simples sonho
Do qual um dia vou acordar
As ilusões invadem a minha mente
E nos meus sonhos me torno um adolescente
E faço loucuras inconscequentes
Só para estar com você
Pra demonstrar o que eu sinto
Mas quando acordo fico tão inseguro
Será isso muita loucura?
Te sinto tão loge e te queria tão perto
Queria que tudo fosse como nos meus sonhos
Tão lindo, tão mágico, tão eterno...
Meu corpo se contorce porque eu sinto à flor da pele o cortar da navalha que todos fingem não sentir
Eu não renego minha essência
Eu não vou rir mascarando as lamúrias, só porque um sábio mundano diz que o melhor é esconder, varrer pra baixo, tentar esquecer
Do poema "Dores de Minha Alma"
Ah teus olhos , teus olhos cor de mel , suaves como um vel.
Não lembro do seu rosto , do seu corpo ou de qualquer coisa que estivesse ao meu redor , apenas lembro de seus olhos e do que eu senti naquele momento , que foi o que de melhor eu pudera imaginar , me senti a melhor pessoa , a paz e a esperança me penetraram como uma espada;
Você olhou para mim e esse olhar me confundiu , mas disso eu me arrependo , talvez eu me arrependa pelo resto da minha vida de não ter parado e te abraçado , eu preferi continuar o meu destino inútil e monótono.
Mas eu admito , meu coração apertou , parecia que barras de ferro o apertavao , o trituravam e quando da minha vista você saiu , eu senti toda a chance de felicidade partindo junto.
Eu deixei a única possibilidade fugir da minhas mãos , mais eu acredito , que se você existir nesse planeta redondo que eu chamo de casa , meu coração a de te achar.
O amor é uma guerra constante entre o corpo e a alma
A alma clama
O corpo cama
A alma grita
O corpo evita
A alma chora
O corpo olha
A alma pede
O corpo mede
A alma implora
O corpo enrola
A alma sonha
O corpo apanha
A alma investe
O corpo veste
A alma atrai
O corpo trai
A alma traga
O corpo paga
A alma rende
O corpo prende
A alma é vida
O corpo é morte
Que importa meu rosto
Se é nas palavras
Que me encontras?
Que importa meu corpo
Se é nos versos
Que me revelo?
Decifra-me num Poema
E encontra-me por aí...
Doce Ilusão
Escuto a Morte me chamar...
O meu nome sempre a sussurrar.
De corpo e alma,
a Ela, quero me entregar.
Venha anjo, venha me matar!
Desejo a morte de minha carne.
Desejo o fim dessa maldição.
Que a ¨curandeira¨ venha com a foice em mãos.
Venha com o dom da morte, como única salvação.
Trazendo-me a cura para esta doce ilusão.
Vejo-a. Já posso sentir.
Sei que andas como sombra, a seguir meus passos.
Tão próxima de mim, que tenho às vezes sentido o chocar de teus ossos e a leve plumagem de tua asa
os meus lábios roçar. Viestes me buscar!
Feliz estou agora
pois chegou a minha hora.
Aguardo a espera do final.
Que a foice me mate
com a paz imortal.
A vida é feita de tentativas, muitos vão em frente com o corpo coberto por seus retalhos. Mas não eu, ao menos tento.
Sou frágil porém não fraca. Tenho medo de barata mas enfrento dragões.Ontem Cinderela, hoje borralheira.Aprendendo a colher as tantas numerosas lições.
Estamos todos no mesmo barco, nessa forja evolutiva com a certeza de que os degraus para cima configuram a estrada da evolução. Querer subi-la é uma opção sua e de mais ninguém
Meu corpo mantém o movimento frenético dos dias, reuniões, decisões, exaustão.
Mas o coração se mantém intacto, caminha tranquilo de braços dados com a serenidade
como se eu fosse feita de aço e de flor.
Não pode ser cristão quem pretende aderir
tão somente a Jesus Cristo, menosprezando
o Corpo de Cristo que é a Igreja.
UM CORPO SÓ
Eu tentei, mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de tentar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
Eu tentei mas não deu pra ficar
Sem você enjoei de esperar
Me cansei de querer encontrar
Um amor pra assumir seu lugar
É muito pouco,
Venha alegrar o meu mundo que anda vazio, vazio
Me deixa louca
É só beijar tua boca que eu me arrepio,
Arrepio, arrepio
E o pior
É que você não sabe que eu
Sempre te amei
Pra falar a verdade eu também
Nem sei
Quantas vezes eu sonhei juntar
Teu corpo, meu corpo
Num corpo só
Vem!
Se tiver acompanhado, esquece e vem
Se tiver hora marcada, esquece e vem
Vem!
Venha ver a madrugada e o sol que vem
Que uma noite não é nada, meu bem
Se tu queres amar,
procura logo o mar.
Ali enlaça o corpo
salgado noutro corpo.
Tenta imitar a teia
das ondas e marés.
Dança na branca areia
Outro serás quem és.
ATAVISMO DE ROMEU E JULIETA
O cemitério em que teu corpo hoje descansa,
não é mais aconchegante que meus braços,
que em noites de ardentes orgias
te envolveram em um manto de mórbidos prazeres.
O doce gosto do teu sangue,
ainda permanece na minha boca que seca,
procura em outras bocas o doce
ópio que só teu corpo produzia.
Hoje levas contigo para dentro desse túmulo,
o que em outras eras, distantes eras,
Eras de noites de ébrios desejos
o que fora nosso mais nefasto segredo.
E é nessa seara de mórbidos segredos,
que para todo o sempre permanecerá,
e guardará contigo e os vermes
que agora te devoram o coração, o nosso infausto amor.
meu corpo em tuas mãos
se torna argila umida
pronta para ser moldada
contornada,acariciada...
mas a cada toque,
eu me derreto, me espalho...
e voce,modelador amante
recomeça o amoroso trabalho
que e' me dar forma...vida!
Os prantos desfizeram teu corpo ao luar.
As dunas numa de ser praia ao teu queixo beijou,
naquela areia de maia azul.
Se pudesse seria seus cílios... Defensor perene de seus olhos tão seus...
Se pudesse seria teus olhos protegido perene de teus cílios tão seus.
Obra prima pura
Deixo você arrepiada
calores intensos
invadem teu corpo
vontades incontroláveis
Linda...
bela...
obra prima da natureza
humana e divina
que ao passar
deixa um perfume doce
de fêmea carente
que hipnotiza
e encanta onde passa
és mulher
és menina
rosto belo
adornado com lindos olhos
lábios carnudos.
Teu cheiro exala
um desejo impactante
de Deusa...
Teus cabelos cacheados
volumosos
cobrem teus ombros
escondendo alguns segredos
que homem algum já viu.
Só me resta contemplar
tuas costas desnudas
adornada por uma linda tatuagem
que te transforma numa gata selvagem
pura e de sensualidade sem igual
enche meus olhos
curvas...
saliência visivelmente perfeitas
grande parte escondidas
dos meus olhos maliciosos
mas que nos meus pensamentos
desvendados muito antes.
(Fouquet, maio 2010)
Cartão Postal
.
Meu corpo se transformou
Em um grande caldeirão,
Onde transbordou todos
Os sentimentos e emoções.
.
Todos os meus medos, anseios,
Meus risos, toda minha saudade e
Desejos, como mágica, escapolem
Pegando carona com este cartão,
Para chegar até você.
.
Morte
Onde o corpo findou a história,
fez a alma viva na memória.
Laços em nó na saudade,
ao consolo divino.
Lembrança de um amor ainda vivo.
